«...e se o apelido de um político contra quem se manifestam for "HOMEM", também penduram o cadáver de um ser humano? NÃO !! porque aí os "bons costumes" e a lei não o permitiriam !! E é isso que me revolta. Não ser permitido com um ser humano e nada fazerem por se tratar de um animal.
Estou 100% de acordo com o texto deste artigo !! (Carlos Ricardo)»
Também estou completamente de acordo com o conteúdo deste texto e com o comentário do Carlos Ricardo. E acrescento mais: as gentes do nosso país precisam de levar uma injecção de Humanidade e de Educação para a VIDA, porque o que vemos nesta foto é uma ABERRAÇÃO.
ESTE COMUNICADO NADA TEM A VER COM POLÍTICA
«Aliás, o PAN para quem não sabe, é constituído por pessoas da sociedade, e por isso somos pessoas iguais a todos vós.
Este caso concreto, que não é o primeiro, torna-se alarmante pelo facto de as pessoas, por mais que tenham o direito de manifestarem a sua indignação e de terem direito à sua liberdade, não devem cometer excessos nem actos como estes ou piores.
Vejamos: um animal à luz da legislação portuguesa é um objecto. Por mais que já estivesse morto, não sabemos em que circunstâncias a morte aconteceu, ou se foi sacrificado apenas para o acto da manifestação, o que não invalida outros factores.
Era um ser vivo e como tal, merece ser respeitado, bem como as pessoas que zelam pelos direitos dos animais e que não são especicistas, também não têm que estar a olhar para o cadáver do animal a ser “usado” para aquela finalidade.
A situação é alarmante porque havendo um vazio legal, nada impede que em futuras manifestações possam ocorrer mais episódios destes, ou com coelhos, alusivo ao sobrenome do primeiro-ministro, ou caso o futuro ou futuros primeiros-ministros tenham como sobrenome cão, gato, cavalo, ou seja o que for da espécie animal, o Homem (entenda-se qualquer membro da sociedade que tenha uma atitude como esta), volte a repetir o acto.
No caso de falta de legislação aplicável para o efeito, ou é a Assembleia da República que legisla, ou então são os casos em que apresentada a queixa, são os tribunais que melhor decidem e daí cria-se uma base legal depois usada para futuras situações semelhantes.
Não cabe ao PAN educar o senhor em causa, mas sim junto das autoridades e dos organismos competentes, apresentar mecanismos de defesa dos direitos dos animais e de educação da sociedade, trabalho que temos vindo a desenvolver.
O PAN é um Partido Político e rege-se por estatutos e por princípios.
O PAN apoiou esta manifestação nacional, tendo estado presente em todas as cidades, e conhecendo muito bem todos os objectivos do movimento “ Que se Lixe a Troika”.
O PAN partilha dos sentimentos de frustração, revolta e desespero em que a população se encontra e por isso se mantém como opção ao actual modelo político existente, mas não pode de forma alguma compactuar com estas formas de manifestações “particulares”.»
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