Será que o touro é um animal selvagem? Este touro foi criado como um animal de estimação e o resultado está à vista.
Palavras para quê? Este vídeo deita por terra os argumentos usados pelos defensores da barbárie tauromáquica, que dizem que os Touros são "bravos". São bravos no sentido de VALENTES quando enfrentam, ainda que debilitados pelos maus-tratos pré-lide, os ataques dos COBARDES tauricidas que os torturam barbaramente.
O Touro não só pode ser o melhor amigo do homem, tal como o é um cão, como é muito mais DIGNO do que o bicho-homem-predador, que o tortura por prazer.
Estamos a falar de BOVINOS, herbívoros, animais sencientes, meigos e mansos.
Vão estudar BIOLOGIA.
A nova Lei de Protecção dos Animais será uma INUTILIDADE?
Desde que este Gato tenha água e comida, para os legisladores BASTA, porque são apenas "coisas".
Havia de estar eles (os legisladores) amarrados a uma casota, apenas com água e comida durante uns tempos, e talvez legislassem de um outro modo… mais racional.
Isto acontece em Lisboa, numa transversal à Rua Gomes Freire muito perto do hospital Júlio de Matos (zona da Estefânia/Paço da Rainha), na Rua Cruz da Carreira 62 r/c.
O animal está nas condições que se vê, sujeito ao frio, ao calor... sozinho. Mia e incomoda os vizinhos. Não se vê água...
Se as “pessoas” não têm condições de ter um animal, ou não sabem o que é um animal de estimação ou de companhia, ou não querem que o animal partilhe a vida da casa, simplesmente não o tenham.
Ninguém é obrigado a ter um Gato (ou um Cão) em casa. Não há lei nenhuma que o obrigue. Então por que ter Gatos e Cães nestas condições desumanas?
Então por que fazem questão de serem carrascos de animais de estimação e de companhia, indefesos, inofensivos e inocentes?
A dona deste infeliz GATO pode dá-lo a alguém que goste, estime e tenha condições de o acolher, e, sobretudo, a alguém que saiba o que é um GATO.
Qual a intenção desta dona, ao manter deste modo um GATO?
É que um Gato é um ser quase divino… quase humano…
Saibam o que é um GATO neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-gato-e-a-espiritualidade-506595
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Soubemos que uma associação de defesa animal está a contactar as autoridades, uma vez que as negociações, ao telefone, com a dona do GATO se revelaram infrutíferas.
A dona não compreende a privação a que está a sujeitar o animal e responde convicta de que o animal é a sua "coisa" e que nas "coisas" dela manda ela.
Esta "coisificação" dos animais leva à incapacidade de entender as necessidades de bem-estar físico e psicológico deles.
Enquanto a Lei não deixar de considerar os animais não-humanos “coisas”, estas cenas macabras repetir-se-ão por todo o lado.
É que a ignorância vem de cima.
E quando os donos da "coisa" não entendem que aquela "coisa" é um ser vivo, com necessidades também psicológicas, temos nós de actuar.
Não podemos pactuar com isto.
Fonte:
http://margaridaeosanimais.blogspot.pt/2015/05/gato-vive-amarrado-casota-em-lisboa-e.html
Últimas informações
Já falaram com a dona, já lá foi o SEPNA e este considerou que o animal estava bem acomodado
Agora digam de vossa justiça.
Chegou-me também a notícia de que os miados do gato já não se ouvem.
O que lhe terá acontecido?
Isabel A. Ferreira
Um magnífico texto a propósito do programa da RTP «Prós e Contras» sobre touradas, publicado no Blog Anima Sentiens, um lugar onde se respira sensibilidade, bom senso e fina ironia, da autoria de Filomena Marta.
Por Filomena Marta
Uma redução, em termos culinários, é algo que se deixa ferver até que a humidade evapore e fiquem os ingredientes reduzidos e concentrados. Foi precisamente isto que se passou no programa “Prós e Contras” sobre a “Festa Brava”, que passou a 12 de Maio na RTP1. O sofrimento a que um animal é sujeito foi reduzido. Mas ao sê-lo foi também concentrado.
Um debate triste de tristes figuras. Fugiu-se do tema “sofrimento” como o diabo da cruz e até se vestiu o touro como um super-herói.
Desculpem, é mentira. Estou a faltar à verdade. Falou-se de sofrimento sim, do sofrimento comovente e tocante daquelas pobres famílias, dizem que são umas cinco mil, que quase de lágrima ao canto do olho contam a grande beleza, a estética e a ética que a tourada tem. A ética ninguém nunca lhes explicou o que significa e é usada abusivamente, agora a estética é uma coisa discutível: aqueles riquíssimos e caríssimos fatos são francamente bonitos… o sangue a escorrer nas costas do boi é que já me deixa dúvidas.
A teoria dos toureiros, dos aficionados e de uma coisa vagamente parecida com um veterinário é a de que o touro não sente dor. Ficamos a saber que o touro não faz parte dos mamíferos, classe a que o ser humano também pertence, não tem uma anatomia e morfologia comum a todos os mamíferos e é uma espécie de ser supra-terrestre que tem a capacidade de ter um ferro enterrado no lombo sem sentir dor. Pressupomos também que é um mestre em efeitos especiais e que aquela coisa vermelha que lhe escorre pelo lombo não é sangue, mas uma qualquer espécie de molho de tomate apenas para dar emoção aos aficionados.
Na sequência de afirmações supremamente científicas como estas temos, obrigatoriamente, de ir mais longe. Existe uma outra classe de seres no planeta à margem dos vulgares mamíferos. São seres especiais e também eles não sentem dor. É perfeitamente aceitável que no recinto de brincadeira, festa e confraternização onde se encontram para jantaradas touros e toureiros haja umas picardias mais atrevidas e ora agora te enfio eu um ferro, ora agora te enterro eu um corno. Tudo bons amigos e que ninguém se preocupe nem com uns, nem com outros, porque são ambos seres especiais. Nem o touro sente dor, nem o toureiro sofre com a cornada. É tudo a fingir.
Pois a verdade é que até ontem não se tinha a certeza que há quatro divisões diferentes no reino animal: os Homens, os Animais, os Touros e os Toureiros. Ah, mil perdões, esqueci-me de uma quinta divisão! Aquela divisão referida por uma toureira ao dizer “os meus cavalos divertem-se”.
Óbvio! Mas existem dúvidas que seja divertido ter uma criatura montada no lombo, a bater com esporas na barriga e a fazer avançar contra o perigo?! Nenhumas! É de rir até às lágrimas de tanto prazer e alegria.
Portanto está estabelecido: os touros não sentem dor, os cavalos divertem-se, os toureiros são um ramo paralelo dos humanos com capacidades especiais e os outros todos, gente e bichos, são umas aberrações que por aqui andam neste mundo a sentir dor, medo e a ter sentimentos.
Mas uma coisa é certa, ainda bem que os tauromáquicos não precisam de ajuda para denegrir a sua imagem, porque se os touros dependessem dos “amigos dos animais” estavam francamente “feitos ao bife”. Houve três intervenções com substrato, a de Rita Silva, a de uma veterinária e a de uma jurista. Mas isso nem sequer se tornou importante, porque um rufia sentado no painel encarregou-se de enterrar a Festa Brava com bravura e dar um belo exemplo do que é realmente um aficionado… mas eu, se fosse aficionada, não tinha gostado nada daquela representação. A menos que gostem de ser conotados com expressões pouco simpáticas.
Houve duas alturas muito interessantes no debate:
1. Um toureiro acesamente defendia a sua liberdade. Porque a liberdade dos abolicionistas terminava onde começava a dele… pois é, tal como a dele termina onde começa a dos abolicionistas. Mas ó criaturas!!!! E onde fica a liberdade do touro?!
2. Aquela coisa vagamente parecida com um veterinário, um senhor de ar “grave” e idade suficiente para pensar antes de falar, entre muitas outras pérolas de sabedoria arrancou um “os animais não têm direitos, porque não têm deveres”. Ora bem, como é que se escreve uma gargalhada…? É que já cansa ter de explicar que uma criança de dois anos também não tem deveres e tem direitos… mas como isto tem matéria para uma crónica inteira, passando pelos trabalhos forçados de todos os animais ao “serviço” do Homem, terá de ficar para outra altura.
Mas ver homens feitos a dizer disparates como “o touro não sente dor” e a queixarem-se de ser coitadinhos porque não os deixam fazer a sua “Festa” e os chamam de “assassinos” seria bastante triste, se não fosse primeiramente ridículo.
Depois há a tradição. Ah… a tradição! Um toureiro, aquele que defendia a sua liberdade, mostrou-se chocado com a comparação feita com a escravatura e a menção ao filme “12 anos escravo”. Um choque incompreensível, de facto, pois tratava-se de tradição. O negro não era considerado sequer um ser humano, não sentia dor como os seres humanos e não tinha alma. E era uma tradição. Tal como era tradição o circo romano, os gladiadores (geralmente escravos) e os cristãos na arena com os leões. Como é ainda hoje tradição a mutilação genital feminina, a lapidação e o casamento infantil.
As outras “tradições” inevitavelmente terminaram e duvido que houvesse alguém naquele programa, tauromáquicos incluídos, que defendesse a tradição da lapidação e da mutilação e do casamento infantil.
O ser humano tem evoluído. Nem sempre no bom sentido, também a maldade tem ganhado requinte, mas sem evolução ainda viveríamos em cavernas. Se calhar… ainda há quem viva, num plano mental e civilizacional. Mas estes são perigosos, pois andam por aí disfarçados de “gente moderna” e muitos até têm “cursos superiores”. O que nunca ninguém lhes disse é que na Faculdade não se ensina nem se aprende carácter, sensibilidade, humanidade ou sensatez.
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Fadgen era um touro de lide até Christophe Thomas, um activista anti-touradas, o salvar. Fadgen era um touro de lide, até se tornar um animal de estimação. Todos os seres vivos têm direito a uma vida sem tortura e sem sofrimento, o touro não é uma excepção.