Quando as crianças NÃO TÊM PAIS, mas apenas progenitores incapazes de as EDUCAR para o Bem, para o Bom e para o Belo, a sociedade tem o DEVER de interferir e denunciar esta barbaridade, em DEFESA destas inocentes e indefesas crianças.
E as AUTORIDADES têm a obrigação e o dever de as DEFENDER, fazendo cumprir as LEIS, que estão a ser VIOLADAS.
Não será impunemente que gente com mentes deformadas formarão os psicopatas e sádicos do futuro.
Atentem nas imagens e digam também de vossa justiça. Deixarei mais abaixo os contactos, para fazerem as vossas denúncias.
Se não vivermos num país sem rei nem roque, estas crianças serão poupadas a imagens vionetas e degradantes, indignas de seres humanos.
O DESESPERRO é tal, a falta de público é tal, que, sem terem a noção do que fazem, violam as leis dos homens e a LEI NATURAL, pois é da ANORMALIDADE tudo o que vemos e lemos nestes cartazes.
Fonte da imagem:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1050553299109995&id=425211521644179
Exmas. Autoridades,
Este cartaz da Arena d’ Évora, além de constituir uma contra-ordenação punível com multa de 5 a 30 mil euros, constitui um crime de lesa-infância, por expor e incentivar crianças à crueldade, à violência e à tortura infligidas a animais sencientes.
Sendo verdade que as crianças podem entrar com os progenitores, também é verdade que não é pelo facto de os progenitores estarem presentes, que a tortura de Touros será mais suavizada: a crueldade e a violência estarão lá, com toda sua CRUEZA.
A idade recomendada para a proibição de assistir a touradas é até aos 16 anos (neste momento) e deve constar em todos os cartazes, sendo expressamente proibido incentivar crianças a assistir a estas práticas bárbaras e extremamente cruéis.
Os 90% da sociedade portuguesa que abominam esta prática bárbara, espera que as AUTORIDADES façam CUMPRIR A LEI, e que DEFENDAM estas crianças, que não têm culpa de terem nascido no seio de famílias dotadas de mentes completamente deformadas.
Aguardando que a LEGALIDADE seja imposta, e mais do que a legalidade, a SAÚDE MENTAL das crianças seja acautelada, e esperando que as LEIS de Protecção de MEENORES sejam cumpridas, envio os meus melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
ASSUNTO: Denúncia de Cartaz de exposição e incentivo de menores à crueldade e violência tauromáquicas, na Arena d'Évora
PARA:
igacgeral@igac.pt, sepna@gnr.pt,
gabinete.pm@pm.gov.pt
gab.ministro@medu.gov.pt
gabinete.ministro@mc.gov.pt
canal.parlamento@ar.parlamento.pt
gp_ps@ps.parlamento.pt
gp_psd@psd.parlamento.pt
gp_pp@pp.parlamento.pt
bloco.esquerda@be.parlamento.pt
gp_pcp@pcp.parlamento.pt
pev.correio@pev.parlamento.pt
Pan.correio@pan.parlamento.pt
gabinete@ch.parlamento.pt
Gabinete@il.parlamento.pt
gabinetejkm@ar.parlamento.pt
cristina.rodrigues@ar.parlamento.pt
gab.presidente@cm-lisboa.pt
correiopgr@pgr.pt
correio@sg.mj.pt
cnpdpcj.presidencia@cnpdpcj.pt
agencialusa@lusa.pt
Isto aconteceu em Portugal, no mês passado, quando as touradas estavam proibidas.
Quantas mais se realizariam, por aí, ilegalmente, longe dos olhares dos Portugueses, mas do conhecimento das autoridades?
Vamos pedir explicações. Eu escrevi para:
marinhenses.antitouradas@gmail.com
Escrevam também.
Isabel A. Ferreira
Exmas. autoridades,
No passado dia 12/07/2021, decorreu, na praça de touros da Póvoa de São Miguel, um evento no qual foram lidados 6 touros. De acordo com um site tauromáquico, que divulgou as imagens do evento, este “mais pareceu uma corrida de toiros”, o que, de resto, se pode comprovar observando tais imagens aqui: https://parartemplarmandar.com/noticia/5913
Na minha qualidade de cidadã portuguesa, dotada de espírito crítico e de cidadania e que nasceu no século XX depois de Cristo, solicito que me informem se a Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) autorizou a realização deste evento, e se a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), em articulação com a IGAC, assegurou o cumprimento das regras previstas no Regulamento do (dito) “espectáculo” tauromáquico (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 89/2014, de 11 de Junho) em matéria de bem-estar animal.
Caso as respostas às minhas duas questões (que ficarei a aguardar, por legítimo direito a elas) sejam negativas, agradeço que considerem, desde já, esta minha mensagem como uma denúncia da situação, que infligiu maus-tratos e sofrimento injustificados a animais sencientes, o que me obriga, em nome da Ética, da Evolução, da Civilização e da Legalidade, a enviar esta mensagem, não só para a IGAC e para a DGAV, como também para o Gabinete de Acção Jurídica do PAN, e para a Provedora Nacional do Animal, solicitando à Provedora Nacional do Animal que, por favor, lhe encaminhe esta mensagem.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Enviar apelo para:
geral@bvbenedita.pt, cmalcobaca@cm-alcobaca.pt, gcrp@cm-alcobaca.pt, secretariado.gap@cm-alcobaca.pt, juntabenedita@mail.telepac.pt, geral@cister.fm, geral@beneditafm.pt, alcobaca@creditoagricola.pt, fenacam.direccao@creditoagricola.pt, geral@benecar.pt, bomcar@bomcar.pt, usados@bomcar.pt, solancis@solancis.com, geral.ms@interfer.pt, linolopesaluminios@sapo.pt, mlpbarreiro@gmail.com, geral@profiserv.pt, marco_95.slb@hotmail.com, geral@ajbvserralharia.com, marketing@fvlaluminios.com.pt, marketing@dl-publicidade.com, ivocutelarias@ivocutelarias.com, comercial.vw@tecauto.pt, geral@adrianobandeira.pt, geral@sepsancho.com, geral@vitorinos.pt
Cc.:
marinhenses.antitouradas@gmail.com
Exmos. Srs.,
É do domínio público que os “Bombeiros” Voluntários da Benedita organizam touradas desde 2002 e que a próxima está marcada para o dia 4 de Junho.
Também é do domínio público que, apesar de todos os apelos à lucidez e ao conhecimento que o mundo tem destas actividades selváticas e maléficas, os BVB continuam a optar pela selvajaria e pela mais cavernosa ignorância.
Daí que venha, uma vez mais, apelar para a racionalidade, e solicitar aos BVB que cancelem a referida tourada e que nunca mais organizem e/ou sejam beneficiários de eventos em que se maltratem animais.
Aqui deixo também aos restantes destinatários desta mensagem o meu apelo para que não apoiem este tipo de práticas mediavalescas que desprestigiam a Humanidade e a alegada acção humanitária de “bombeiros” que se dedicam à tortura de indefesos animais sencientes.
Com fé e esperança no triunfo da lucidez,
Isabel A. Ferreira
Isto vem a propósito das propostas apresentadas pelo PAN, chumbadas na Assembleia Municipal de Lisboa e condenadas pela citada plataforma que, efectivamente, não defende os animais não-humanos, mas tão-só interesses obscuros de quem usa e abusa deles para actividades lucrativas, dela fazendo parte, por exemplo, a Federação Portuguesa de Caça e a Federação Portuguesa de Tauromaquia.
Será preciso dizer mais alguma coisa?
Num artigo publicado no passado dia 21 de Junho, no blogue da plataforma Sociedade e Animais, António Paula Soares, presidente dessa plataforma, escreveu esta barbaridade: «Definitivamente, não são estas as políticas que a esmagadora maioria dos Portugueses pretende para a sua relação com os animais na sociedade Portuguesa».
Como disse, senhor António Paula Soares?
Que monstruosa MENTIRA! Então não sabemos que a maioria dos políticos que os portugueses elegem, depois de eleitos, deixam de representar as políticas que interessam à sociedade Portuguesa, para representarem unicamente os interesses dos lobbies instalados nas Assembleias Municipais e na Assembleia da República?
Então não sabemos disto?
As propostas do PAN representam EVOLUÇÃO.
Mas os "políticos" que as chumbam preferem ficar onde sempre estiveram especados: num tempo pertencente à pré-história, recusando-se definitivamente a evoluír.
***
O PAN, representando a evolução, e a implantação de um discurso novo numa Assembleia cheia de gente que já nasceu velha e se recusa a evoluir, apresentou à Assembleia Municipal da Câmara Municipal de Lisboa um Regulamento Municipal do Animal com propostas evolucionistas, revolucionárias e futuristas que, os retrógrados representantes das federações que usam, abusam, maltratam, torturam e assassinam animais sencientes, apenas com o intuito de se divertirem e encherem os bolsos à custa do sofrimento deles, consideram “radicais” e “fundamentalistas”, porque estes termos não rimam nada com evolução, que é algo que absolutamente desconhecem.
Vejamos algumas das medidas, que o PAN propôs em nome da evolução e do futuro:
- Proibição de uso de animais domésticos por mendigos
- Proibir a criação de animais para fins de caça ou pesca
- Proibir a apresentação de animais com idade inferior a 1 ano em exposições (por exemplo, cães, gatos e cavalos)
- Proibir o uso de aves de rapina para fins de controlo de segurança no aeroporto ou, por exemplo, a utilização da águia do Benfica no Estádio da Luz
- Proibir a criação de qualquer animal de raça em Lisboa
- Proibir técnicas de inseminação artificial em Lisboa
- Todos os estabelecimentos privados que não queiram a presença de animais nas suas instalações, terão que colocar dísticos para o efeito, ou procederem à colocação de cercas para impedirem a entrada de animais errantes
- Proibir o uso de coches e atrelagens em Lisboa
- Proibir o uso de jaulas para cães e gatos (por exemplo: jaulas para exposições de beleza ou jaulas de transporte)
- Controlo de populações de pombos apenas pode ser feito através de pombais contraceptivos (proibindo a sua captura e abate)
- Proíbem “números com animais”, ou seja, as actividades nas quais um ou mais animais exibam comportamentos que resultem do seu manuseamento e treino (exemplo: qualquer espectáculo com cavalos ou cães, golfinhos no jardim zoológico, etc.)
- Obriga a autorização camarária para actividade de criação de animais, com ou sem fins lucrativos
- Obriga a que os animais de criação vendidos ou doados sejam esterilizados
- Colocam várias restrições para a realização de espectáculos tauromáquicos em Lisboa
Estas foram algumas das propostas que o PAN submeteu à Assembleia Municipal de Lisboa, e que a maioria dos deputados chumbou, simplesmente porque estas medidas vão contra os interesses dos lobbies que exploram os animais, e que estão representados em todas as assembleias, pelo nosso País fora.
Para que se conste, a votação fez-se do seguinte modo:
Votos a favor: PAN, PEV e uma deputada do PS; abstenção: BE e votos contra: CDS, MPT, PSD, PS, PNPN, INS e PCP.
Esta votação é muito esclarecedora.
Sabemos que o CDS, o MPT, o PSD, o PS, o PNPN, o INS e o PCP pugnam por políticas da direita e normalmente fazem o frete aos lobbies dos carrascos dos animais.
O Bloco de Esquerda, na Câmara de Lisboa, estranhamente, tende para se unir à direita, nestas matérias. A abstenção aqui equivale a um não.
Posto isto, e analisada a questão, o presidente da plataforma «Sociedade e Animais», António Paula Soares, escreveu esta coisa espantosa:
«Em democracia, quando a larga maioria dos deputados eleitos pelos cidadãos, transmite por duas vezes, num curto espaço de tempo, a um recente partido político a sua reprovação perante tentativas de imposição de uma ideologia radical à maioria da população, é expectável que esse mesmo partido perceba de uma vez por todas que quem representa os Portugueses, e neste caso os Lisboetas, não compactua com este tipo de política. Definitivamente, não são estas as políticas que a esmagadora maioria dos Portugueses pretende para a sua relação com os animais na sociedade Portuguesa.»
Pois, isto até poderia acontecer, SE os deputados eleitos pelos cidadãos, depois de eleitos, cumprissem o dever de defender os interesses dos cidadãos que os elegeram.
Mas não é isto que acontece. Os portugueses são enganados pelas promessas mentirosas dos candidatos a esses cargos.
Esses deputados não evoluem, nem deixam evoluir, e colocam-se sempre ao lado dos lobbies de quem são paus-mandados.
As medidas preconizadas pelo PAN são futuristas.
E o que esses deputados que as chumbam defendem é a permanência de Portugal num tempo antigo, mofoso, primitivo, atrasado, para que uns poucos trogloditas continuem a encher os bolsos à custa do sofrimento de seres sencientes.
***
Pedro Ribeiro de Castro escreveu algo bastante interessante a este respeito:
«Os valores morais da sociedade contemporânea estão decididamente trocados. Quem quer promover o bem-estar dos animais e se manifesta contra a sua exploração, qualquer ela que seja, é intitulado de radical e fundamentalista.
Pelo contrário, quem explora animais, com o intuito de obter deles vantagens patrimoniais, de entretenimento, de simples gozo, ou outras de simples futilidade autodenominam-se de seus defensores, querendo fazer crer o seu amor por eles.
Sucede é que este sentimento é interesseiro e pressupõe, na sua maioria dos casos, contrapartidas financeiras para esses grupos. O amor e a compaixão não conhece contrapartidas, é um sentimento desinteressado, pelo que se houver resquícios de uma tentativa de auto-satisfação oportunista já não é amor, mas antes um comportamento tendencialmente interesseiro sem qualquer preocupação ética. E não se pense que este tipo de apropriação ilegítima dos animais fica circunscrita somente a este círculo.
Obviamente que não. Estes grupos são, comummente, constituídos por pessoas que agem de igual forma com o seu semelhante, explorando-o, sempre com o intuito de satisfazer o seu conforto e daí retirar vantagens pessoais. Este "pisoteio" social, infelizmente, é cada vez mais vulgar. O egoísmo humano não tem limites. Tudo que não nos diz respeito pessoalmente é ignorado. Tornamo-nos cada vez mais indiferentes ao sofrimento alheio. Achamo-nos no centro do mundo, exigindo obediência a todas as outras espécies animais. De cariz antropocêntrico esta mentalidade em nada mudou, mantendo-se ainda na época renascentista.
Para terminar, aconselho-vos a ir consultar a lista das associações que integram esta plataforma da sociedade animal. Todas elas organizações, que de uma maneira ou outra, encontram na exploração animal o seu "status quo".»
***
Para poupar tempo aos leitores, aqui deixo as associações que fazem parte desta plataforma que se atreve a criticar quem é pela evolução, e pela DEFESA dos animais não-humanos.
ALCAC | Associação Lusa dos Criadores das Aves de Capoeira; ANPC | Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade; APF | Associação Portuguesa de Falcoaria; APMCM | Associação Portuguesa de Matilhas de Caça Maior; APSL | Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano; CAP | Confederação dos Agricultores de Portugal; CMN | Clube Monteiros do Norte; CNCP | Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses; CPC | Clube Português de Canicultura; CPF | Clube Português de Felinicultura; CPM | Clube Português de Monteiros; FPC | Federação Portuguesa de Columbofilia; FPPD | Federação Portuguesa de Pesca Desportiva; FPT | Federação Portuguesa de Tauromaquia; APCRS | Associação Portuguesa de Criadores de Raças Selectas; FENCAÇA | Federação Portuguesa de Caça; APCORIF | Associação Portuguesa dos Criadores de Ovinos da Raça Ile-de-France; APCCA | Associação Portuguesa de Criadores de Cavalos Árabes; FONP | Federação Ornitológica Nacional Portuguesa.
Enquanto “gente” desta estiver infiltrada nas assembleias, Portugal não evoluirá.
Força, PAN, porque as mentalidades estão a mudar.
Apesar da publicidade na RTP-Açores, na RDP- Açores e no canal Azores TV (*) a tourada cujo lucro estava previsto ser doado à Liga Portuguesa Contra o Cancro foi um fracasso que os seus organizadores não assumiram por completo.
Dinheiro (pouco) de tortura animal para divertir um punhado de sádicos serviu para fazer caridadezinha para o Hospital de Angra do Heroísmo. O objectivo deles foi cumprido: divertiram-se às custas do sofrimento e morte de animais sencientes indefesos.
O porta-voz dos adeptos da tortura, o jornal Diário Insular limitou-se a publicar, no dia 31 de Maio, um texto intitulado “Objectivo Cumprido”, o que, diga-se em abono da verdade, espelha o pretendido pelos organizadores, isto é, divertir-se com o sofrimento e a morte desnecessária de animais.
De acordo com o texto referido, o balanço do evento foi o seguinte: os espectadores nem encheram metade da praça, segundo o autor, devido ao estado do tempo que “não ajudou a que os indecisos de última hora rumassem à Monumental de Angra”, um forcado, Carlos Vieira, ficou lesionado e “os valores apurados, sendo muito ou pouco, serão sempre reconhecidos”.
Face ao exposto, as seguintes hipóteses poderão ser levantadas:
1 - Os ditos espectáculos de cravar ferros em animais, fazendo-os sangrar antes de serem mortos depois dos mesmos, já não têm os adeptos que tinham;
2 - As pessoas que pretendem colaborar acham que o podem fazer ajudando directamente as instituições, considerando que a solidariedade faz-se sem torturar animais;
3 - Os contribuintes consideram que apoiar a entidade escolhida seria o mesmo que pagar mais um imposto, pois tratava-se de um serviço de um hospital público e que o governo já cobra impostos mais do que suficientes para financiar todos os serviços sob a sua responsabilidade.
(*)Vídeo promocional:
https://www.youtube.com/watch?v=OqsGyyi7NWQ&feature=youtu.be
Vídeo da tourada:
José da Agualva
Na sequência de um artigo publicado no meu Bogue, neste link
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/governo-portugues-pare-imediatamente-a-635082
sobre a petição de Stephanie Christie, dirigida ao governo português, solicitando que este pare medianamente a exportação de cães e gatos para os referidos países, e na qual Portugal é posto de rastos, devido às notícias saídas a público, a este respeito, recebi o Ofício nº 704/2016, oriundo do Director-geral da DGAV (Direcção-geral de Alimentação e Veterinária), Álvaro Pegado Mendonça, que passo a transcrever:
Nova petição: Portuguese Government, stop immediately the export of dogs and cats to SouthKorea and Philippines / Governo português parar imediatamente exportação de cães e gatos para a Coreia do Sul e Filipinas
«Exmos.(as) Senhores(as),
A DGAV, estranha o teor da petição pública em apreço e rejeita liminarmente o conteúdo da mesma, por não corresponder à verdade.
Na origem desta situação estarão as declarações do ex-Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar, quando falava aos média relativamente ao intenso trabalho realizado no âmbito da internacionalização.
Neste âmbito, aludiu ao trabalho difícil de negociação das questões sanitárias e fitossanitárias com países terceiros, com vista à exportação quer com fins comerciais quer com fins não comerciais.
Ainda neste contexto global da internacionalização apontou os mercados, produtos e ainda os animais vivos exportados, onde se inserem os animais de companhia, o que terá levado a interpretação errónea por parte do leitor, induzido pelo título do artigo que remetia as declarações para os produtos agro-alimentares.
Como é do conhecimento geral, a DGAV, entidade responsável pelos requisitos à exportação é igualmente o garante da saúde e bem-estar animal, estando comprometida com estes objectivos a nível interno e externo, pelo que é um dos Estados Membros que ratificou a Convenção Europeia para a Protecção dos Animais de Companhia.
Factualmente ainda acrescentamos que os animais, nomeadamente os de companhia, só viajam para países terceiros acompanhados de certificados sanitários registados e emitidos pela entidade competente, a DGAV, o que nos permite afirmar que só foram emitidos durante os anos de 2014 e 2015, 31 certificados sem fim comercial e com o objectivo de os animais acompanharem os seus donos até ao local de destino.
Com os melhores cumprimentos,
Álvaro Pegado Mendonça
Director-geral
CVO Portugal»
***
(AVISO: uma vez que a aplicação do AO/90 é ilegal, não estando efectivamente em vigor em Portugal, o texto acima foi reproduzido para Língua Portuguesa, via corrector automático).
***
Eis a minha resposta a este Ofício que, devo confessar, me desiludiu.
Exmo Senhor,
Agradeço a gentileza da resposta.
Porém, devo acrescentar o seguinte:
1 – A petição aqui referida (e esta outra que publico hoje) é da autoria de activistas estrangeiros, que se basearam em notícias que correm o mundo, sobre a venda de cães e gatos por Portugal, às Filipinas e Coreia do Sul, países que utilizam animais (ditos de estimação, no Ocidente) para os COMEREM.
2 – O que aqui está em causa (e chamo a atenção precisamente para as notícias que circulam no estrangeiro, e não partiram de nós, portugueses, que nos batemos pelo bem-estar de TODOS os animais não humanos, e não só cães e gatos, como a Lei de Protecção Animal n.º 69/2014, de 29 de Agosto, apenas prevê) é a exportação dos nossos animais (que até podem ir com todos os certificados sanitários em dia) para países que os COMEM, e que para os comer sacrificam-nos de uma forma bárbara.
Pensamos que esta não é uma política correcta, até porque também sabemos que as entidades portuguesas que deveriam ser mais cuidadosas nestas matérias, nem sempre abrem os olhos ao que se passa, por exemplo, nos bastidores das touradas, quando os touros moribundos são retirados da arena; nem nas “festas” de matança de porcos em público, para divertir um povo inculto; nem nos canis municipais onde os cães passam fome, morrem de doenças, sem qualquer apoio veterinário, e muitos deles são mortos à paulada; e nem sequer nos matadouros, onde os animais são abatidos de uma forma monstruosa.
Portanto, tudo o que se relaciona com os animais não humanos em Portugal, incluindo os ditos "animais de companhia ou de estimação", que na sua maioria nem são uma coisa nem outra, porque continuam a ser maltratados, apesar das denúncias, e quem os maltrata não é punido, apesar da Lei, não estão devidamente protegidos, até porque existem bastantes lacunas nessa Lei, onde a maioria dos animais não humanos nem sequer são considerados animais, estando dela excluídos: o caso dos Touros, dos Cavalos, dos Cães utilizados em corridas ou em lutas (que continuam a existir por aí, e ninguém faz nada); o tiro os pombos, os animais utilizados nos circos e zoológicos, enfim… apenas os cães e gatos (e mesmos estes, nem todos) são considerados animais.
É raro, muito raro (e a mim até nunca aconteceu) que as denúncias que fazemos de maus-tratos a animais ditos de estimação e de companhia (cães e gatos) tenham uma resposta positiva por parte das autoridades que nunca vêem o que nós vemos.
Porque nós, os que nos batemos pelo bem-estar de TODOS os animais não humanos, não precisamos de leis para sabermos que TODOS os animais são seres sencientes, logo, merecedores de uma protecção igual à que se dá aos animais humanos.
E se os humanos fossem realmente seres humanos, nem sequer precisariam de leis para os “orientarem” no sentido de que, como animais que também são, não devem fazer aos outros (animais) o que não gostariam que lhes fizessem a eles. Este é um princípio básico adoptado por todos os grandes pensadores, há milhares de séculos…
Mas infelizmente, o mundo em que vivermos tornou-se imperfeito depois do aparecimento do homem. Apenas alguns tiveram a ousadia genética de evoluírem, e instintivamente compreenderem que o homem não é a medida de todas as coisas, mas apenas mais um animal entre muitos, com a responsabilidade acrescida de zelar pelo Planeta e por todos os outros seres, simplesmente porque é ele que está com o queijo e a faca na mão, ou seja, é ele que tem um completo domínio sobre o mundo (infelizmente).
É uma vergonha para a espécie humana a existência de “homens” que se comportam mais irracionalmente do que aqueles que eles rotulam de irracionais.
Portanto, Exmo. Senhor Álvaro Pegado Mendonça, a resposta que eu gostaria de ter recebido era outra.
Gostaria que me dissesse que Portugal não mais exportaria cães e gatos portugueses, para os países que os sacrificam antes de os comerem.
Infelizmente, Portugal está muito longe de ser um país evoluído no que respeita ao respeito a ter pelas outras espécies que com ele partilham o mesmo Planeta, o mesmo meio ambiente, o mesmo Sol, a mesma Lua, o mesmo Universo…
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Petição ao novo Governo de Portugal
Considerando que:
1- Os mais recentes estudos científicos comprovam, inequívoca e cabalmente, que os animais de várias espécies, incluindo Touros e Cavalos são seres sencientes capazes de sentir prazer, dor e sofrimento, físicos e psicológicos, e experimentar sentimentos de alegria, medo e angústia;
2 - Os Touros e os Cavalos experimentam um sofrimento atroz, físico e psicológico, antes, durante e depois das touradas, como atestam estudos da Universidade Complutense de Madrid e vários médicos veterinários subscrevem;
3 - A legislação portuguesa reconhece a necessidade de protecção dos animais («São proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal»), mantendo uma inexplicável excepção para a tauromaquia;
4 - A tauromaquia é uma prática cruel e obsoleta que tem suscitado enorme repúdio e indignação na sociedade civil portuguesa e mundial. Massacrar animais gratuitamente para entretenimento não é próprio de sociedades evoluídas e envergonha muitos portugueses face a uma Europa que se distancia cada vez mais de práticas bárbaras e que causam sofrimento a seres sencientes;
5 - A tauromaquia é ainda uma prática perigosa para os animais humanos, a comprová-lo estão os incontáveis casos de lesões graves e muitos danos fatais entre os seus intervenientes;
6 - Estudos comprovam que a violência para com animais predispõe à violência para com humanos, sendo que no historial de muitos criminosos constam inicialmente episódios de maus-tratos persistentes a animais;
7 - A tauromaquia está em franco declínio e só subsiste nos dias de hoje graças a apoios mais ou menos explícitos por parte do Estado, quer através do poder central, quer através das autarquias, algumas endividadas e com populações em situação de carências várias em áreas vitais como a saúde, a educação, os apoios sociais;
8 - As autarquias, por se encontrarem numa situação vantajosa de proximidade das populações, têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais civilizada, evoluída e distante de práticas que deveriam ter ficado no passado e os executivos municipais têm por obrigação associar-se a eventos que promovam a evolução das pessoas e das regiões, ligando o seu nome a práticas positivas e construtivas de avanço civilizacional que o século XXI impõe;
Considerando que a ignomínia não pode ser exemplo para as crianças e os jovens portugueses, em nome do mundo humanizado, civilizado, culto e evoluído venho solicitar ao Governo de Portugal a ABOLIÇÃO, em todo o território português, de todas as práticas tauromáquicas, que causam sofrimentos indizíveis e desnecessários a animais sencientes como nós.
Isabel A. Ferreira
***
(Texto da petição inspirado no conteúdo desta outra petição que todos devem assinar:)
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT79975
Assim estamos mal. Muito mal.
Aqui fica a primeira “Estrela de Ferro” atribuída a uma empresa que apoia a selvajaria tauromáquica
Na sequência do seguinte texto enviado aos CTT
PEDIMOS AOS CTT PARA NÃO VENDEREM BILHETES PARA TOURADAS
(ver este link)
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/pedimos-aos-ctt-para-nao-venderem-522608
recebi a seguinte mensagem:
«Exma. Senhora
Isabel Ferreira,
Gostaríamos, desde já, de agradecer o seu contacto, que mereceu a nossa melhor atenção.
No seguimento do seu contato, informamos que os CTT vendem bilhetes para espectáculos de Tauromaquia como para qualquer outro espectáculo como concertos de música, dança, circo, entradas para museus e KidZania entre outros.
Lembramos que, para qualquer informação ou esclarecimentos mais detalhados, poderá consultar o nosso site www.ctt.pt ou ligar para a Linha CTT, disponível dias úteis e sábados das 8h às 22h, através do 707 26 26 26.
Com os melhores cumprimentos,
Jeanine Estrela»
***
Surpreendeu-me bastante o facto de os CTT confundirem Cultura com selvajaria, e enviei-lhes a seguinte nota:
Exma. Senhora D. Jeanine Estrela,
Agradeço a gentileza da sua resposta.
Mas gostaria de acrescentar que ao vender bilhetes para concertos de música e dança, e entradas para museus, os CTT estão a contribuir para a Cultura Culta, o que é de louvar.
Porém, ao vender bilhetes para touradas e circos, onde seres vivos são usados e abusados e torturados, para divertir sádicos, os CTT estão a contribuir para o alastramento da violência e da crueldade contra animais sencientes escravizados, indefesos, inocentes e inofensivos, e para a divulgação da cultura dos broncos, o que nada dignifica essa empresa.
Os CTT, ao serem cúmplices da barbárie, não servem um País que se quer civilizado e evoluído.
Sinto muito ter de vos colocar no rol dos que pugnam pelo atraso de vida implantado em Portugal, como uma praga.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
«Não há qualquer justificação moral para se causar qualquer sofrimento a um animal para fins de entretenimento»
Ou quaisquer outros fins…
A Cultura e a Educação, dependendo dos governantes, mais ou menos cultos que o país tiver, ainda se conseguem alcançar através de políticas desenvolvidas nas escolas básicas, secundárias e superiores.
O carácter, porém, é algo que vem do berço. Está no ADN, e por muitas escolas que se frequente, a falta de carácter nunca poderá ser adquirida fora da própria criatura.
É por isso que encontramos tantos “senhores doutores” e tantas “senhoras doutoras” com uma tão baixa índole.
Nasceram com “maus fígados” morrerão secos como uma palha.
Fonte: