Macaquinhos e humanos foram utilizados em testes de emissões de escapes de carros…
Os humanos estariam lá por vontade própria, por dinheiro... talvez!
Os macaquinhos foram levados à força, cobardemente... É como se tivessem lá posto crianças humanas de três anos de idade... Um acto inqualificável, nos tempos que correm... Os energúmenos que praticaram tal acto deviam ser devidamente punidos, por crime cometido contra a Vida de outrem. E não importa quem é esse "outrem".
Quanta cobardia!!!!
Volkswagen, Daimler e BMW financiaram estudo que testou os efeitos nocivos das emissões de gases de motores a gasóleo em humanos e macacos.
«Caso é denunciado no documentário "Dirty Money" da Netflix. Imagem: Netflix
Três dos principais fabricantes de automóveis alemães - Volkswagen, Daimler (empresa dona da Mercedes-Benz) e BMW - financiaram um estudo que testou os efeitos das emissões dos escapes de veículos a gasóleo em humanos e macacos.
O governo alemão já denunciou as experiências, afirmando que a exposição de humanos e macacos a fumos tóxicos "é inaceitável". A ministra alemã do Ambiente, Barbara Hendricks, classificou os testes como "abomináveis".
"Os testes em macacos ou até mesmo humanos não podem ser justificados de maneira ética", afirmou o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert.
Estas experiências são "absurdas e abomináveis", criticou o político social-democrata Stephan Weil, que é também membro do conselho de supervisão da Volkswagen. "O lóbi não pode ser uma desculpa para tais testes", disse Weil citado pela BBC.
Os políticos alemães referiam-se às experiências que sujeitaram humanos e macacos à exposição de gases do escape de veículos a gasóleo com o objectivo de mostrar que a nova tecnologia deste tipo de motores era mais limpa e menos nociva.
A notícia foi avançada pelo jornal "The New York Times" na semana passada e foi também retratada no documentário "Dirty Money", que começou a ser emitido na plataforma de "streaming" Netflix na sexta-feira.
O estudo foi encomendado ao Grupo Europeu de Pesquisa sobre Meio Ambiente e Saúde no Sector dos Transportes (conhecido pela sigla EUGT, o acrónimo em alemão) e financiado pelas três marcas alemãs. A investigação terá sido projectada após a denúncia de que os gases do escape deste tipo de combustível eram cancerígenos.
A pesquisa tinha por objectivo mostrar que a mais recente tecnologia dos veículos a gasóleo tinha resolvido o problema do excesso de emissões associadas a uma série de doenças pulmonares e culpado por dezenas de milhares de mortes prematuras, dados que constam de um relatório da Comissão Europeia.
Testes com humanos na Alemanha, com macacos nos EUA
As experiências dos testes de emissões de gases de escape de carros com motores a gasóleo decorreram durante um mês, num laboratório em Aachen, no oeste da Alemanha, segundo o jornal "Stuttgarter Zeitung".
Durante os testes, 19 homens e seis mulheres foram expostos a diferentes concentrações de emissões de dióxido de nitrogénio (um gás extremamente tóxico e irritante). Os testes com humanos terão acontecido em 2016.
A experiência com macacos foi levada a cabo num laboratório em Albuquerque, no Novo México, nos Estados Unidos, em 2014, segundo o "New York Times".
Dez macacos foram colocados em câmaras herméticas a ver desenhos animados enquanto inalavam os fumos do escape, primeiro, de uma carrinha Ford (modelo de 1999) e, depois, de um Volkswagen Beetle a gasóleo (modelo de 2012), fornecido pela marca. Os fabricantes queriam usar os resultados da experiência para provar que a nova tecnologia "diesel" era mais limpa e menos maligna que a anterior.
O carro usado na experiência foi um dos muitos veículos cujo "software" foi manipulado para dar resultados de emissões mais baixos do que eram na realidade, um escândalo revelado em 2015.
Os testes de emissões feitos com macacos foram agora revelados na sequência de um dos muitos processos legais contra a Volkswagen que decorrem nos tribunais dos Estados Unidos.
Novo capítulo no escândalo das emissões poluentes
As três construtoras alemãs já vieram a público condenar a realização do estudo, que, apesar de ter sido levado a cabo nos Estados Unidos, foi pedido pelo centro de investigação europeu (e financiado pelos três fabricantes alemães).
Organizações de defesa dos direitos dos animais, como a PETA, não poupam nas críticas à experiência com os macacos e pedem à Volkswagen o fim imediato dos testes com animais.
Ainda não foi possível apurar se os três fabricantes alemães tinham ou não conhecimento da utilização de humanos e macacos para a realização dos testes, segundo a agência Reuters.
As três marcas já comunicaram que está em curso uma investigação aprofundada aos estudos realizados pelo gabinete europeu que fechou portas no final do ano passado.
O grupo Volkswagen afirma, em comunicado, que "os testes feitos em animais contradizem os princípios éticos" da marca.
Na mesma linha, a Daimler afirmou também que "condena veementemente a experiência", que "viola os valores e princípios da marca".
Por seu lado, o grupo BMW "condena os estudos levados a cabo pelo EUGT" e reforça que "não realiza testes em animais".
Fonte:
http://rr.sapo.pt/noticia/104208/humanos-usados-em-testes-de-emissoes-de-carros
O que se passou ontem na Assembleia da República foi uma autêntica vergonha e falta de patriotismo. Falta de senso de responsabilidade.
Porque...
Porque o que interessa aos senhores deputados não é a situação do país, mas sim o Poder.
Fiquei chocada (e eu posso falar à vontade porque nenhum governante a nível local e nacional está sentado na cadeira do poder com o meu voto, pois votei em branco, como forma de protesto), fiquei chocada com o desinteresse pelos interesses nacionais, que os deputados da nação demonstraram ontem.
O maior partido da oposição não aprovou o PEC IV simplesmente porque está com o “olho” no Poder. Isso dá para ver à distância. Querem porque querem ser eles a governar. De outro modo, teriam apresentado alternativas e talvez se pudesse ter chegado ao consenso necessário para levantar Portugal do chão.
As vozes menores dos outros partidos não chegaram ao outro lado da bancada da Assembleia. E tudo foi por água abaixo. O Governo caiu. E com ele caiu Portugal num buraco que já era fundo, e agora ficou ainda mais fundo.
O que esteve em causa ontem, na Assembleia da República, não foi o interesse de Portugal, mas
tão-somente derrubar o Governo, por derrubar, pela ânsia do Poder, para se empoleirarem nele outros galos, que não farão melhor, porque já tiveram oportunidade para isso e foi o que se viu: um autêntico desastre.
Entretanto, o presidente da República decidiu ficar cego, surdo e mudo ao que se passava à sua volta, ocupado que esteve... com quê? Vá-se lá saber. Não teve tempo para se debruçar sobre o assunto.
Agora aguarda-se que aceite ou não (ainda há esta possibilidade) a demissão do primeiro-ministro.
Entretanto ontem, os comentários que se fizeram logo a seguir à demissão de José Sócrates foi pura propaganda política, já a pensar nas eleições. Ainda o corpo do morto está quente e já pensam como dividir a “herança”. E isso é o que importa. Portugal que se lixe!
Conclusão: o nosso País se já não estava bem visto lá fora, agora ficou ainda mais mal visto. Pudera! Com os pseudo-políticos que tem...!
A Senhora Angela Merkel já brindou o Parlamento português com uma crítica severa.
Vamos ter eleições antecipadas.
Vamos gastar dinheiro que não temos, sem necessidade.
Os candidatos serão exactamente os mesmos.
Aqueles que nada fizeram para evitar uma crise política neste momento pensam que já têm as próximas eleições no “papo”...
Não tendo eu competência alguma como comentadora política, nem saiba grande coisa dessa “coisa” da politiquice que para aí vai, (uma vez que a verdadeira Política é uma arte que não está ao alcance dos nossos pretendentes a governantes) prevejo que houve todo este rebuliço para nada.
Passos Coelho, que só falou, falou, mas não disse nada, nem sequer teve a hombridade de apresentar a tal alternativa que pudesse ser negociada (e hoje já vem dizer que se ganhar as eleições aumenta o IVA para 25%), perdeu a oportunidade de se sentar na cadeira de José Sócrates, que vai com certeza voltar a sentar-se nela.
E querem saber?
Era muito bem feito, para os nossos governantezinhos e para o Presidente da República, que não é de todos os Portugueses, pois ganhou por uma percentagenzinha mínima. É só fazer as contas: somem a abstenção, mais os votos nulos, mais os votos brancos, mais os votos nos outros candidatos, e acrescentem-lhe aqueles portugueses que não puderam votar devido ao problema do Cartão de Cidadão, e vejam quantos Portugueses o elegeram.
Vira o disco e toca o mesmo.
A República Portuguesa, entre outros motivos, foi implantada em Portugal para acabar com o sistema de alternância entre dois partidos no poder: os progressistas e os regeneradores.
Passados cem anos, continuamos com o sistema de alternância entre dois partidos no poder: o PS e o PSD.
Afinal o que mudou? O que lucrou Portugal? Que posição ocupa no Mundo?
É preciso implantar um outro regime político para acabar também com esta alternância, que não nos tem trazido a evolução de que Portugal tanto necessita.
É preciso uma mudança radical.
E essa mudança está inteiramente nas mãos do Povo que vai votar.
Não gostam, não gostam, mas votam sempre nos mesmos, e nem sequer sabem que podem votar em branco, para protestarem e obrigarem a colocar lá outras caras.
A mim, a consciência não me dói. Nem sinto culpa. Não votei em nenhum, nem votarei enquanto não houver gente nova.
Como pode haver políticas novas com os velhos políticos?...
Isabel A. Ferreira