O novo delírio dos desesperados "prótoiros".
Isabel A. Ferreira
«A “Prótoiro” É Perita em Dar Tiros nos Pés»
«O ano mal começou e os aficionados já andam às turras. Tudo porque a federação da treta gastou uma pipa de massa num outdoor posicionado em frente da Assembleia da República com a foto de António Costa e André Silva com a afirmação “Já conheces os novos pais dos teus filhos? “
A provocaçãozinha tem a ver com o facto da eventual proibição de menores de 18 anos assistirem ou participarem em espectáculos bárbaros vulgo touradas.
A “prótoiro” achou que a ideia era genial, no entanto, esqueceu-se que quem os alimenta poderia não gostar.
E a prova é que o gestor do Campo Pequeno veio a terreno chamar-lhes idiotas porque abusaram da imagem do Primeiro-Ministro considerando que a tauromaquia não tem a ver com política e que devido a tal facto a empresa que o mesmo gere deixa de fazer parte da APET-Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos.
Uma vez mais se prova que a “prótoiro” é uma anedota que só existe para sugar dinheiro aos aficionados.
Pela nossa parte só podemos dizer que os abolicionistas agradecem à “prótoiro” a publicidade dada ao PAN!
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Fonte: https://protouro.wordpress.com/2021/01/07/a-protoiro-e-perita-em-dar-tiros-nos-pes/
Origem da imagem: Internet
O Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza acaba de apresentar um projecto de lei para aprovar o regime jurídico aplicável à doação de géneros alimentares para fins de solidariedade social e medidas tendentes ao combate ao desperdício alimentar. De acordo com a Greenpeace, esta medida permite assegurar cerca de 100 mil toneladas de comida por ano para a população em situação de carência económica.
Esta iniciativa pretende que as grandes superfícies e todas as cantinas públicas passem a ter o dever legal de doar os géneros alimentares que tenham perdido a sua condição de comercialização, mas que continuem em condições de serem consumidos, desde que existam entidades do sector social disponíveis para a sua recepção. O projecto de lei tem também como objectivo conceder benefícios fiscais em sede de IRC às empresas que adoptem medidas para reduzir do desperdício, e visa ainda assegurar que o Governo crie incentivos para que as empresas do sector agro-alimentar realizem doações dos seus excedentes alimentares (por exemplo, disponibilização gratuita de embalagens 100 % biodegradáveis).
O projecto de lei inclui uma componente de educação para a sustentabilidade e para a necessidade de erradicar do desperdício alimentar nos programas escolares, e também propõe que os Municípios passem a ter planos municipais de combate ao desperdício alimentar, seguindo o bom exemplo do município de Lisboa que conseguiu, entre 2014 e 2017, evitar por ano que 5 milhões de refeições fossem desperdiçadas e deste modo apoiar cerca de 6.500 famílias.
“Para além de todas as questões sociais associadas à desigualdade no acesso e na distribuição de bens alimentares (7,9% da população portuguesa não tem recursos que lhe permitam comer uma refeição de qualidade), não nos podemos esquecer que os impactos ambientais associados ao desperdício alimentar custam à União Europeia 143 biliões de euros e a Portugal 1.625 mil milhões de euros. É urgente criar um enquadramento jurídico das doações de bens alimentares e envolver o sector agro-alimentar no combate ao desperdício”, afirma André Silva, porta-voz do PAN.
De relembrar que as medidas para reduzir o desperdício alimentar são uma forma de assegurar que Portugal cumpre as metas internacionais com que se comprometeu a nível internacional no quadro da ONU e da União Europeu, e estabelecem que deveremos reduzir o desperdício alimentar em 30% até 2025 e em 50% até 2030.
Em resposta à questão de André Silva, deputado do PAN - Pessoas - Ambiente - Animais, o primeiro-ministro António Costa, deixou claro que o Governo não tenciona dar nenhum apoio extraordinário à tauromaquia, apesar das tentativas infrutíferas desta indústria e das reuniões secretas com o Presidente da República! 🙌
Todos nós, que pugnamos por uma sociedade mais humana, mais culta, mais civilizada, onde a violência e a crueldade contra animais não-humanos não tenham lugar, ficaremos atentos, esperando que o nosso primeiro-ministro mantenha a palavra. E, já agora, não basta não dar apoios extraordinários (até porque os ordinários continuam a ser dados) é preciso abolir, definitivamente, esta prática onde a brutalidade impera, para que não se continue a violentar os bovinos, privadamente, como a seguir se contará.
(Ver, mais abaixo, o vídeo onde André Silva questiona António Costa).
Tentas ilegais privadas
Pedimos desculpa pela imagem, mas há ainda quem pense que os touros têm uma vida de luxo no campo, o que não é verdade. Esta imagem foi captada numa "tenta" realizada na Herdade Monte Cadema no passado dia 30 de Maio de 2020, onde vários animais foram sujeitos às agressões de bandarilhas e da vara dos picadores. Todos os anos, à porta fechada, os criadores de touros de lide fazem este tipo de práticas na ilegalidade e longe dos olhares do público. A isto juntam-se os treinos dos cavaleiros [montadores de cavalos] tauromáquicos, bandarilheiros e forcados.
É mentira que estes animais sejam muito bem tratados no campo como nos tentam fazer crer.
Uma vergonha para Portugal e para o mundo. (Plataforma BASTA)
(fonte: Farpas blogue)
https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/3251608991536551/?type=3&theater
Para complementar a informação, sugere-se a consulta deste link, onde o médico-veterinário, Dr. Vasco Reis, conta os horrores desta prática bárbara:
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/a-tourada-vista-por-um-medico-814909
Esta é "fresquinha":
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=3266240090076828&set=p.3266240090076828&type=3&theater
Estado de alerta: Dia da Terra
Uma mensagem importante de André Silva (PAN).
Clicar no link para ouvir o vídeo
https://www.facebook.com/PANpartido/videos/255126838962267/
«Enquanto seres humanos, cada vez mais invadimos ecossistemas intocáveis, convivemos cada vez mais com espécies selvagens que deveriam estar preservadas nos seus ecossistemas e passamos assim também a ser hospedeiros de um novo vírus, com o qual não sabemos lidar e que causou esta grave crise sanitária e a paragem destas actividades económicas.
Sabemos, diz-nos a história, que a seguir a uma grave crise económica há sempre uma emergência desenvolvimentista, uma emergência produtivista de recuperação e de retoma urgente da economia, com a criação de riqueza, de postos de trabalho. Sabemos também, diz-nos a história, que as principais preocupações são apenas e só económico-financeiras, com impactos enormes ao nível daquilo que são os direitos laborais e ambientais, na medida em que esta retoma é feita grandemente à custa da exploração infinita de recursos que são finitos.
E é importante não esquecer que nós vivemos uma crise climática enorme, profunda, que está a seguir o seu curso e que impõe que nós não regressemos ao modelo socioeconómico pré-covid, de exploração desmedida e consumo de recursos e que adoptemos uma economia climática neutra, que não deixe ninguém para trás, que seja justa socialmente e que seja ambientalmente sustentável.
É por aí que o PAN vai apostar e desenvolver um pacote de medidas que visem precisamente dar resposta a esta crise económica que vivemos, mas não regressando ao anterior modelo socioeconómico.»
Amanhã, dia 3 de Março, assinala-se o Dia Internacional da Vida Selvagem, e o Grupo Parlamentar do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) pretende exigir ao Governo a plena implementação do Plano de Acção para a Conservação do Lobo Ibérico (PACLobo), uma espécie considerada “em perigo” desde 1990 em Portugal. Este é um dos temas que o PAN leva amanhã a discussão na Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território que reúne a partir das 15h00.
Em comunicado, o PAN refere as várias medidas contidas no PACLobo que precisam urgentemente de sair do papel, de modo a que seja assegurada a sustentabilidade da ocorrência desta espécie em Portugal. Para tal, enumera o porta-voz e deputado do PAN, André Silva, “é fundamental que o Governo assegure a concretização dos objectivos operacionais que se encontram definidos no plano de acção, e que, de resto, deveriam ter sido apresentados até Novembro de 2019, com destaque, por exemplo, para os Planos Globais de Gestão (PGG) para cada núcleo populacional de lobo”.
O PAN exige ainda ao Governo que, através do Ministério do Ambiente e Acção Climática, liderado por João Pedro Matos Fernandes, a quem cabe a tutela da Conservação da Natureza, os PGG venham a integrar, por sua vez, a obrigatoriedade de zonas de refúgio de presas silvestres (como o corço, veado, cabra-montês e javali) sem actividade cinegética, em cada núcleo populacional do lobo-ibérico.
“Tão ou mais prioritário é ainda a elaboração de um novo diagnóstico da situação do lobo ibérico no nosso país, mediante a realização de um censo populacional, porque só com a actualização dos dados disponíveis que datam de 2002-3 podem, por um lado actualizar o mapa de distribuição da espécie e estimar o número e distribuição dos grupos familiares existentes, e, por outro, desenvolver medidas de conservação adequadas”, defende André Silva. Complementarmente, defende ainda, é também premente a constituição de um plano de monitorização de espécies cinegéticas com o sentido de determinar o estado das populações de presas silvestres.
O PAN avança ainda com a proposta de um conjunto de outras medidas que incluem a realização de um relatório com as medidas e áreas para fomento de cada espécie de presa silvestre; de um mapa de risco de mortalidade ilegal; de um manual de actuação em casos de suspeita de ocorrências de envenenamento, captura e abate ilegal de lobo; ou de protocolo de recuperação de lobos acidentados com vista à sua devolução à natureza.
Estima-se que a principal causa de morte dos lobos ibéricos se mantém maioritariamente relacionada com a perseguição ilegal por humanos, tendo por referência o Sistema de Monitorização de Lobos Mortos, a cargo do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas desde 1999. Contudo, apenas se conhece um relatório referente ao período de 1999-2008, havendo assim uma lacuna de informação relativa à monitorização de lobos mortos entre o período de 2008 e 2020.
Naturalmente isto é para rir, até porque todos sabemos que os partidos políticos defensores de touradas baixaram consideravelmente no escrutínio dos Portugueses. E se os Portugueses não estivessem tão desencantados com a política pobre praticada em Portugal, e tivessem ido votar, como era do seu dever, as percentagens seriam ainda muito mais baixas.
Fonte do enunciado de André Silva:
https://www.facebook.com/andresilvaPAN/posts/2482568481981082
É preciso que os portugueses saibam separar o trigo do joio, e discernir entre o que é verdade e o que é falso.
De acordo coma Plataforma BASTA anda a circular por aí uma notícia que, com base num alegado "estudo" da Eurosondagem, indica que "67% dos inquiridos não votariam num partido que acabasse com as touradas".
Acontece que a pergunta formulada, logo à partida, induz em erro os inquiridos, por não ser clara, nem objectiva: «Votaria num partido que tomasse medidas proibitivas contra actividade cultural contra touradas ou largadas de toiros?» O que é isto?
Isto é nitidamente uma manipulação da opinião pública, objectivando tentar travar a aprovação de medidas que prejudiquem a manutenção da actividade tauromáquica em Portugal, nomeadamente, o aumento do IVA das touradas, para 23%.
Todos sabemos, até pela amostra das arenas vazias, que são já pouquíssimos os “baluartes” da barbárie tauromáquica, no país, e os tauricidas, vendo o chão a fugir-lhes, apegam-se a mentiras, tentando acreditar nelas, para poderem respirar.
Contudo, os tempos estão a mudar, e as touradas têm os dias contados. E os Partidos Políticos que as defendem, se não evoluírem, também terão os seus dias contados.
Fonte da notícia BASTA:
https://www.facebook.com/Basta.pt/photos/a.472890756075069/2965327200164733/?type=3&theater&ifg=1
«André Silva deputado do PAN esteve no programa do RAP na TVI “Gente que não sabe estar” e bateu o humorista aos pontos.
A prestação do André foi hilariante e defendeu com inteligência todas as medidas do PAN que têm sido deturpadas pelos supostos jornalistas e fazedores de opinião deste país.»
Fonte do texto: Blogue Prótouro
https://protouro.wordpress.com/2019/09/23/gente-que-sabe-estar-parabens-andre/
Para quem quiser ver o vídeo clicar AQUI
Na SIC Marques Mendes teve a distinta lata de afirmar que tirando as coisas dos animais e do ambiente o André Silva é um susto.
Nós por acaso até sabemos quem é o susto e não, não é o André mas sim o caga-tacos que tem a mania que é comentador.
Esta gente ainda não percebeu que quanto mais batem no PAN mais força lhe dão e no dia 6 de Outubro verão o resultado.
Prótouro
Pelos touros em liberdade
A ver vamos como se comportam os deputados da Nação!
Os portugueses sabem que para o PS, o PSD, o PCP e CDS/PP o bem-estar animal não tem lugar no Parlamento. Talvez por isso, e cada vez mais, esses partidos sejam candidatos a também não terem lugar no Parlamento. Algo que será contabilizado, e tido em conta, nas próximas eleições.
A ver vamos se os Galgos são ou não são CÃES, para os deputados dos partidos referidos!
Indústria das corridas de galgos continua a matar milhares de animais
Origem da foto, onde pode ler-se um texto sobre a maldição que caiu sobre estes nobres cães:
Intervenção de André Silva
«Apesar do reconhecimento de um novo estatuto para os animais em geral, e de protecção penal para os cães em particular, tem-se verificado que continuam a aparecer actividades, como a corrida de galgos, com motivações puramente lucrativas, que perpetuam a exploração dos animais, que os sujeitam a treinos particularmente difíceis, que sujeitam ao abandono e a condições de vida indignas.
Os animais são sujeitos a treinos violentos, doping e são utilizadas coleiras electrificadas. Também é comum o recurso a esteróides para que se verifique aumento de massa muscular e mais energia durante as corridas.
Quando o "espectáculo" acaba, os animais que já não suportam mais as corridas ou não são suficientemente bons devido às mazelas provocadas pelas brutalidades da actividade, são muitas vezes abandonados ou mortos.
E nesta actividade, nem sequer têm a desculpa esfarrapada da tradição.
"A tendência mundial é, portanto, para se ir proibindo este tipo de actividades. Tendência essa a que Portugal não deve ficar alheio, especialmente porque esta nem sequer é uma actividade que se diga fortemente implementada em Portugal nem tão pouco que seja uma actividade tradicional", defende André Silva.
O diploma do PAN que determina a proibição das corridas de cães mais conhecidas por corridas de galgos, será votado esta sexta-feira.
O diploma pode ser consultado aqui: https://bit.ly/325zUkC
A Assembleia da República vai discutir, no dia 2 de Julho, dois projectos de lei apresentados pelo Bloco de Esquerda e pelo PAN (Pessoas-Animai- Natureza), com o objectivo de proibir as corridas de cães, prevendo pena de prisão e multa para quem o fizer.
É assim que acabam os Galgos depois de não servirem mais para corridas. Imagem: Internet
O projecto do deputado único do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) quer proibir as corridas de cães “em todo o território nacional, independentemente da sua raça” e prevê sanções para quem promova, divulgue, venda ingressos, forneça instalações, preste auxílio material ou “qualquer outra actividade dirigida à sua realização”.
Quem o fizer, poderá ser “punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa” e quem “participar, por qualquer forma, com animais em corridas é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa”, refere o texto que será debatido no dia 02 de Julho, e que acrescenta que também as tentativas de levar a cabo um evento destes são puníveis.
No texto, André Silva salienta que “a dignidade dos animais não humanos, designadamente do seu direito à vida e à integridade física, psicológica e mental, constitui um facto incontestável e tem vindo a ser reconhecida de forma transversal na sociedade” e que esse reconhecimento “implica a criação de um quadro jurídico adaptado às suas especificidades e, em particular, à necessidade de medidas vocacionadas para a sua protecção”.
“Apesar do reconhecimento deste novo estatuto para os animais em geral, e de protecção penal para os cães em particular, tem-se verificado que continuam a aparecer ou a persistir actividades, como a corrida de galgos, que perpetuam a exploração dos animais, que os sujeitam a treinos particularmente difíceis, que sujeitam ao abandono e a condições de vida indignas”, acrescenta.
O PAN explica que estes eventos costumam ter um isco vivo, como por exemplo, lebres e os incluem a administração de ‘doping’ aos cães, com “substâncias como efedrina, arsénico, estricnina e, às vezes, cocaína”, podendo levar ao abandono ou morte dos animais.
O partido refere também que as corridas de cães ainda são práticas “em 28 países em todo o mundo”, existindo pistas profissionais e pistas amadoras, como é o caso de Portugal, e que a tendência mundial é “para se ir proibindo este tipo de actividades”.
Na óptica de André Silva, essa é uma tendência à qual “Portugal não deve ficar alheio, especialmente porque esta nem sequer é uma actividade que se diga fortemente implementada em Portugal nem tão pouco que seja uma actividade tradicional”.
Também o BE lembra que as corridas de galgos “existem em vários países”, envolvem inclusivamente apostas, e são acompanhadas de “treinos violentos”.
“Em vários casos, as corridas de galgos decorrem sem qualquer licença e sem as mínimas estruturas de apoio à assistência e aos animais”, aponta o partido.
Por isso, os bloquistas querem “proibir as corridas de galgos e outros cães”, considerando “que são necessárias políticas de protecção do bem-estar animal, para garantir a não promoção de apostas ilegais, para a limitação de actividades que ligadas abandono animal decorrente de lesões e desadequação às corridas e dado que as corridas decorrem sem qualquer enquadramento, nomeadamente de protecção dos animais”.
Apesar de proibir “a realização de corridas de galgos e outros cães”, o projecto de Lei do Bloco de Esquerda não antecipa punições para quem o fizer, ao contrário do documento do PAN.
No dia 02 será também apreciada uma petição, que reuniu mais de 4.500 assinaturas, e que pede ao parlamento a “criação de legislação para proibir as corridas de galgos em Portugal”.
Fonte:
Uma análise centralizada no essencial do que se passou nestas Eleições Europeias.
Enquanto na restante Europa o Povo saiu à rua e foi votar, Portugal, uma vez mais, ficou na cauda da Europa, e decidiu-se pela abstenção, uma das mais altas, no espaço europeu.
Alguma coisa vai mal nesta "democracia", em Portugal.
O Povo mostrou um cartão vermelho aos partidos políticos que andaram a brincar às campanhazinhas, e não lhe passaram uma mensagem objectiva, e, por isso, não foi votar.
Os apoiantes dos partidos vencedores, PAN (Pessoas - Animais - Natureza) e Bloco de Esquerda, foram votar, porque é assim que se vive em Democracia.
André Silva (PAN) disse, e muito bem, que «a elevada abstenção representa uma derrota da Democracia». E que derrota! Até porque a democracia portuguesa é uma falácia.
O Povo está farto do mais do mesmo, das mentiras e de campanhas eleitorais cheias de nada.
Os que passaram a mensagem venceram. Os outros perderam. E o Partido Socialista, valeu-se da gente dele.
A surpresa (pela negativa) foi a CDU, cujo candidato, João Ferreira, até se portou muito bem durante a campanha, passou a sua mensagem com rectidão, mas seria penalizado devido à "geringonça"? Os apoiantes do PCP não foram nesta cantiga, e decidiram não votar. Eu também não votaria.
A outra grande surpresa (pela positiva) que não foi assim tão surpresa (havia indicadores bem concretos de que tal poderia acontecer) foi a ascensão do PAN, que tem vindo a subir vertiginosamente, desde as últimas eleições legislativas, e a tendência é para continuar a subir, porque tem um discurso directo, avançado e global, porque nem só de dinheiro no bolso vive a Humanidade.
O Bloco de Esquerda beneficiou do não-voto da CDU e ultrapassou-a, e foi a terceira força política mais votada. Nenhum bloquista ficou em casa.
Em relação ao PSD e CDS/PP, os grandes derrotados, não surpreenderam. Fizeram uma campanha fraquinha, fraquinha, portaram-se mal no caso dos professores (deixassem o Costa demitir-se), e os seus apoiantes decidiram mostrar-lhes o cartão vermelho, não indo votar.
Quanto ao PS, foi mais do mesmo, e a vitória do PS significa apenas isso mesmo: mais do mesmo. E nada mais, até porque estiveram muito mal durante todo este mandato. Em relação às europeias de 2014, o PS, desta vez, subiu ligeiramente, e conseguiu meter mais um deputado, beneficiando do revés da CDU e do PSD. Ontem, os socialistas não foram à praia…
Origem da imagem: https://www.rtp.pt/programa/tv/p37299
E agora?
Agora vamos esperar para ver o que acontece no Parlamento Europeu. Porque em Portugal, as próximas eleições legislativas trarão ainda maiores surpresas.
Isabel A. Ferreira