Enquanto houver trogloditas no Parlamento, o que se vê nos vídeos mais abaixo reproduzidos, continuará a acontecer. Para vergonha de Portugal e dos Portugueses que já evoluíram.
E levo com isto, logo que regresso de férias!
Isabel A. Ferreira
Haja vinho, haja festa!
Ficamos sem palavras para descrever pessoas que se divertem com a exploração, abuso e humilhação destes magníficos Touros.
Até quando vamos permitir esta barbaridade?
Os Touros são retirados do campo várias horas antes, são transportados em camionetes, ficam horas fechados nos curros improvisados, expostos ao calor e sem acesso a água.
São obrigados a percorrer as ruas, durante horas para "divertir" os energúmenos, depois esperarem, nem sabemos quantas horas, para regressarem ao campo.
Segundo informação dos Bombeiros, há registo de cerca de 30 colhidas/feridos.
*Há pelo menos uma vítima mortal e 3 colhidas graves que foram transportados para o hospital.
Fonte: Grupo Alcochete antes & depois
**Não há, até agora registo de vídeos das colhidas graves.
***Estes vídeos são das largadas da 1.30h-4.30h da madrugada.
Há pelo menos uma vítima mortal e 3 colhidas graves que foram transportados para o hospital.
Fonte: Grupo Alcochete antes & depois
**Não há, até agora registo de vídeos das colhidas graves.
***Estes vídeos são das largadas da 1.30h-4.30h da madrugada.
"Haja vinho, haja festa"
***
Ver os vídeos clicando nos links:
https://www.facebook.com/100064649624274/videos/pcb.914540430710936/531108116111366
https://www.facebook.com/100064649624274/videos/pcb.914540430710936/1934778660377390
https://www.facebook.com/100064649624274/videos/pcb.914540430710936/1574271433186909
https://www.facebook.com/100064649624274/videos/pcb.914540430710936/1540868006814950
É inadmissível que isto esteja a acontecer em Portugal.
Isto é algo surreal.
Isto é algo absolutamente abominável.
Isto é algo condenável.
Isto seria um crime em qualquer outro país do mundo civilizado, mas em Portugal, incentivam as crianças de tenra idade a ODIAR os animais não-humanos, ao ponto de os poderem matar para se divertirem.
Isto é algo que revolve as entranhas de qualquer ser que seja humano.
Isto é algo que me faz NÃO ter o dever de respeitar as pseudo-autoridades portuguesas, que NÃO respeitam as crianças portuguesas, desde o Chefe de Estado, ao governo português, e às CPCJ - Comissões de Protecção de Crianças e Jovens que se definem como instituições oficiais não judiciárias, com autonomia funcional, que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral, as quais, com o seu silêncio, indiferença e cumplicidade, contribuem para situações que afectam profundamente a segurança, a saúde física e mental, a formação, a educação e o desenvolvimento integral das crianças, filhas de aficionados e não só, porque é de supor que nestes jardins de infância estejam crianças cujos pais não são aficionados.
Pela enésima vez, com total REPUGNÂNCIA, pelos actos bárbaros cometidos pelos jardins de infância de Alcochete e Moita, e uma profunda INDIGNAÇÃO, pela INACÇÃO das pseudo-autoridades portuguesas, aqui fica a denúncia destes casos escabrosos, com a expectativa de que, desta vez, estes actos sejam penalizados, porque está em causa a saúde mental destas crianças, que crescem com a ideia de que os animais não-humanos, nomeadamente os bovinos, são bichos que podem ser espetados com espadas e ser mortos, servindo de diversão.
E não venha Marcelo Rebelo de Sousa dizer, nos seus discursos que Portugal é o melhor país do mundo!!!!!
«O que esperar de um país onde se ensina às crianças como matar?»
[Imagem: Clube Taurino de Alcochete, Portugal]
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=385178310499124&set=a.299348355748787
«Em Alcochete
A "arte" de insensibilizar as crianças para a violência contra os animais. Em Alcochete, o Clube Taurino (com apoio da Câmara Municipal) realizou este ano várias actividades (*) para crianças pequenas, que violam claramente a Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas. Fundos públicos utilizados para normalizar a violência e a crueldade com os animais. Criaram até um "colégio" de tortura de animais e levaram as crianças às instalações do clube taurino onde exibem cabeças de animais que sofreram e foram mortos na arena. Imagens tristes, de um país atrasado que já não deviam existir em 2023.
É tempo de incutir nas nossas crianças, valores humanistas, de empatia e de respeito pelos animais. Concordas?
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=717973790376815&set=pcb.717975207043340
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=724456443059264&set=a.379416094229969
Esta é a imagem HORROROSA de um país TRISTE, de um país sem rei nem roque, onde se ensinam as crianças a TORTURAR e a MATAR animais tão sencientes, inocentes, inofensivos e indefesos quanto elas.
Uma imagem que correrá mundo, e talvez a ONU goste de saber que a Convenção dos Direitos da Criança, adoptada na sua Assembleia Geral em 20 de Novembro de 1989, não está a ser cumprida, em Portugal.
***
***
O que se segue nada tem a ver com os Jardins de infância de Alcochete e Moita, mas com a negligência e indiferença das autoridades (in)competentes portuguesas, que têm o DEVER de proteger as crianças e os animais não-humanos, os seres mais indefesos da sociedade, e nada fazem.
Portugal: um país com uma deficiente protecção de crianças e animais.
Quem tiver um pingo de sensibilidade, horrorizar-se-á com o que se vê neste vídeo:
https://www.facebook.com/reel/706577584222398
Numa carta dirigida ao presidente da Assembleia da República, o PAN – Pessoas – Animais - Natureza questionou o contrato de aquisição de serviços celebrado entre a Câmara Municipal de Alcochete e a empresa “Toiros & Tauromaquia, Lda.” no valor de 12.200€ + IVA, designado “Aquisição do Serviço de Eventos Tauromáquicos, no âmbito do PRR Componente 3-OIL Alcochete-Bairro do Passil-Eixo da Saúde”.
Alcochete: Touro, desesperado, tenta fugir dos seus carrascos...
Origem desta e de mais imagens:
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/em-alcochete-17-de-outubro-de-2021-um-1099775
O contrato não refere quais os eventos tauromáquicos que serão promovidos, mas a empresa tauromáquica que beneficia deste apoio é a mesma empresa que nos últimos anos tem promovido as corridas de touros na praça de touros de Alcochete, pelo que se presume que o financiamento se destine a apoiar a realização de touradas naquele recinto.
Nesta carta, o PAN estranha a sua inclusão do apoio no eixo da saúde e no âmbito de um projecto - bairro do Passil - que não tem qualquer relação com a actividade tauromáquica.
Segundo informação divulgada pelo Município de Alcochete na sua página web, “o Bairro do Passil vai beneficiar da concretização de quatro projectos de intervenção social que representam um investimento que ultrapassa os 150 mil euros” no âmbito do Plano de Acção da Operação Integrada Local (OIL) Alcochete – Bairro do Passil.
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é um programa que visa implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado, após a pandemia, reforçando o objectivo de convergência com a Europa, ao longo da próxima década. O PRR está alinhado com os seis pilares relevantes da estratégia europeia 2030, nomeadamente, a transição verde; transformação digital; o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, incluindo coesão económica, emprego, produtividade, competitividade, investigação, desenvolvimento e inovação, bem como um Mercado Único em bom funcionamento com pequenas e médias empresas (PME) fortes; a coesão social e territorial; a saúde e resiliência económica, social e institucional, inclusive com vista ao aumento da capacidade de reacção e preparação para crises; Políticas para a próxima geração, crianças e jovens, incluindo educação e competências.
Neste contexto, parece evidente que a promoção de espectáculos violentos e que incluem maus-tratos a animais, não se pode incluir nestes objectivos.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, a Deputada Única representante do partido PESSOAS-ANIMAIS-NATUREZA, Inês de Sousa Real, por intermédio do presidente da Assembleia da República, e nos termos e fundamentos que antecedem, solicitou à Senhora Ministra da Presidência as seguintes informações:
Isto é o que a deputada do PAN quer saber, mas também todos os que, em Portugal, lutam pela abolição das touradas e dos maus-tratos aos animais, sem excepção de nenhum (Isabel A. Ferreira)
E há quem considere esta história muito normal, e que não belisca em nada as nossas Forças Armadas. Esta e outras histórias vergonhosas, que desonram Portugal e criam um clima de desconfiança no Povo pensante português, que sente vergonha da vergonhosa corrupção ao mais alto nível, que por aí grassa.
Em que organismo estatal e governamental o Povo português pensante pode acreditar?
Pela parte que me toca, em NENHUM. Nenhum merece o meu crédito. Absolutamente NENHUM.
Fonte da imagem (leia-se o que consta no link, e se quiserem saber mais é só clicar):
O Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza questionou o Governo sobre a alegada prática de caçadas ilegais em instalações das Forças Armadas, como é o caso da reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete, sob tutela do Estado Maior da Força Aérea. Local onde estarão a ser realizadas caçadas, geralmente ao fim-de-semana e que contarão com a participação de caçadores convidados pelas altas patentes militares e vários empresários que terão negócios com o Estado.
O caso já terá motivado a abertura de um processo de investigação pelo Ministério Público em articulação com Polícia Judiciária Militar, podendo estar em causa eventuais crimes de corrupção, favorecimento pessoal e recebimento indevido de vantagem, com suspeitas de contrapartidas financeiras para os responsáveis militares.
Num documento dirigido ao presidente da Assembleia da República, sob o título «Caçadas ilegais nas Forças Armadas» (no qual me baseio) o PAN pretende que o Ministério do Ambiente e Acção Climática e o Ministério da Defesa Nacional venham esclarecer esta situação com a máxima urgência.
É que a notícia caiu como uma bomba: realizaram-se caçadas ilegais na reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete, sob a tutela do Estado Maior da Força Aérea, geralmente aos fins-de-semana, numa zona junto às reservas naturais dos estuários do Tejo e do Sado, que se acredita serem “antigas e recorrentes” e que contará com a participação de caçadores convidados pelas altas patentes militares.
Ainda de acordo com as notícias, nestas caçadas participaram altas patentes das Forças Armadas e vários empresários que terão negócios com o Estado, o que motivou a abertura de um processo de investigação pelo Ministério Público articulado pela Polícia Judiciária Militar.
Segundo a CNN Portugal que denunciou o caso, poderão estar em causa eventuais crimes de corrupção, favorecimento pessoal e recebimento indevido de vantagem, com suspeitas de contrapartidas financeiras para os responsáveis militares, tendo em conta que os empresários convidados para as caçadas gerem empresas que têm contratos públicos celebrados com as Forças Armadas.
As mesmas notícias afirmam que o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) confirmou que foram solicitadas autorizações para controlar a presença de javalis na área e que, alegadamente, terá dado autorização para a realização de acções de correcção de densidade naquela zona. As informações tornadas públicas indicam que terão sido realizadas acções de caça ilegais, que não foram autorizadas nem comunicadas às entidades com competência nesta matéria.
É frequentemente visível a presença de veados no interior de algumas unidades das Forças Armadas, pelo que ao PAN importa saber se tais animais foram igualmente mortos no âmbito de tais caçadas ilegais.
Além disso, é referido que as caçadas terminavam com almoços de caça com os participantes e distribuição de peças de caça por diferentes unidades da Força Aérea “como gesto de simpatia e de manutenção de bom ambiente”.
Numa reportagem exibida pela CNN - Portugal, Jacinto Amaro (Presidente da FENCAÇA) refere mesmo que é normal “(...) quando o Comandante do campo de tiro é caçador, há sempre lá caçadas. Porque ele convida colegas ou gente de fora, ou... quem ele quiser”.
O caso alerta mais uma vez para a falta de controlo, rigor e fiscalização na forma como a actividade da caça é realizada em Portugal, encapotada de “conservação da biodiversidade” e baseada numa suposta correcção de densidade de determinadas espécies, onde tudo serve de justificação para abater animais.
[Eu diria: para dar azo ao instinto assassino dos caçadores, que MATAM POR PRAZER, porque nenhuma das justificações que dão para MATAR animais são válidas a não ser vesse prazer mórbido].
Mas o mais incompreensível é que tal seja feito, de forma ilegal, e com a chancela do Estado, a quem compete, nos termos da Constituição da República Portuguesa, defender a Natureza.
Face ao que aqui foi exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do PAN apresentou ao Ministério do Ambiente e Acção Climática as seguintes questões:
1 - O Ministério do Ambiente e Acção Climática autorizou a realização de caçadas na reserva militar do Campo de Tiro de Alcochete?
2 - Qual o fundamento para a realização destas acções de caça, número e tipo de selos utilizados, tipo de espécies abatidas e número total de animais abatidos, por ano, naquelas instalações nos últimos cinco anos?
3 - O Ministério tem conhecimento da participação de empresários privados, ou outro tipo de civis, em caçadas realizadas nas instalações das Forças Armadas em Alcochete?
4 - Quais as diligências efectuadas pelo Ministério em relação a este caso denunciado na comunicação social?
5 - O Ministério, através do ICNF, autorizou a realização de acções de caça noutras instalações das Forças Armadas? Quais?
6 - Estão previstas outras acções de caça em instalações das Forças Armadas nos próximos tempos? Quais e qual o seu fundamento?
E ao Ministério da Defesa Nacional, o PAN dirigiu as seguintes questões:
1 - O Ministério da Defesa Nacional tem conhecimento da realização de caçadas ilegais nas instalações das Forças Armadas em Alcochete?
2 - Quem dentro da estrutura das Forças Armadas autorizou a realização de uma caçada nas instalações das Forças Armadas?
3 - Quem das Forças Armadas participou desta caçada? Incluindo na alegada caça ilegal?
4 - Quais as diligências efectuadas ou a efectuar pelo Ministério da Defesa Nacional na sequência deste caso?
5 - É frequente a realização de caçadas nas instalações das Forças Armadas?
6 - Em caso afirmativo, quais as acções de caça realizadas nos últimos cinco anos em instalações das Forças Armadas portuguesas, número total e espécie animal abatidas por ano?
***
Os Portugueses PENSANTES também gostariam de ver estas questões esclarecidas tim-tim por tim-tim. É que já estamos fartos destas vergonhosas acções envolvendo membros de organismos do Estado português, e também já estamos fartos de que os caçadores andem por aí a dizimar a nossa fauna, em nome do simples PRAZER DE MATAR.
Isabel A. Ferreira
As touradas não eram proibidas a crianças menores de 12 anos? Estavam com os progenitores? Mas não é o facto da presença dos progenitores que torna as touradas menos violentas, menos cruéis, menos intragáveis, menos impróprias à sensibilidade própria das crianças. Não surpreende que se tornem adultos mentalmente DEFORMADOS.
E a isto chamam ARTE e CULTURA.
Isabel A. Ferreira
***
Aconteceu ontem em Alcochete. O desespero do Touro que quer fugir e a insensibilidade da descrição. Houve estragos sim e muitos. Estes Animais foram torturados e agonizam até serem abatidos.
《(...)manso e a procurar desde o início a fuga, causou ontem algum pânico a quantos se encontravam na trincheira (de novo povoada por alguns curiosos, agora que terminaram as regras da pandemia que tinham imposto a ordem entre tábuas...) quando saltou as tábuas e aterrou do outro lado... Felizmente não causou estragos entre tábuas e depressa regressou à arena, onde (...)》
... foi torturado!
Fonte: farpasblog
Fonte das imagens:
https://www.facebook.com/AlcocheteAntitouradas/photos/pcb.3919596688141050/3919596384807747
= TOURADAS RTP? NÃO! =
Por favor, assine e divulgue a Petição https://getmymsg.com/v/rqptf ✍️
Porque queremos que a Câmara Municipal do Cartaxo não apoie a Tourada RTP prevista para 28 de Agosto, e que a RTP deixe de emitir touradas.
Touradas RTP? NÃO!
Queremos que a Câmara Municipal do Cartaxo não apoie a transmissão da Tourada RTP prevista para 28 de Agosto, e que a RTP deixe de emitir touradas [porque é necessário e urgente EVOLUIR]
Destinatários:
provedor.telespectador@rtp.pt, casadopessoal@rtp.pt, pribeiro@cm-cartaxo.pt, famorim@cm-cartaxo.pt, etristao@cm-cartaxo.pt, pnobre@cm-cartaxo.pt, nnogueira@cm-cartaxo.pt, jgaspar@cm-cartaxo.pt, abernardino@cm-cartaxo.pt
Isto é apenas uma sugestão de mensagem. Altera ou escreve uma tua:
Exmo. Senhor Provedor do Telespectador da RTP,
Exmo. Senhor Presidente da Direcção da Casa do Pessoal da RTP,
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal do Cartaxo,
Exmo. Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal do Cartaxo,
Exmas./os. Senhoras e Senhores Vereadores da Câmara Municipal do Cartaxo,
Excelências,
Escrevo-lhes a propósito da emissão televisiva de touradas e da tourada RTP prevista para 28 de Agosto no Cartaxo.
A tauromaquia é uma actividade cruel e sangrenta cada vez repudiada nas sociedades modernas. A violência real que incorpora, reconhecida na legislação, é de tal ordem que nos cartazes das touradas consta a menção de que “o espetáculo pode ferir a suscetibilidade dos espetadores” [que linguagem mais básica!!!!] e, em 2019, o Comité dos Direitos das Crianças da Organização das Nações Unidas recomendou a Portugal que afaste as crianças e os jovens menores de 18 anos da tauromaquia e “consciencialize os funcionários do Estado, os media e a população em geral sobre os efeitos negativos nas crianças, inclusive como espectadoras, da violência associada às touradas”.
Ademais, no contexto actual de pandemia COVID-19, e sabendo-se que, recentemente, nas touradas que tiveram lugar em Alcochete e em Vila Nova da Barquinha houve vários espectadores que não respeitaram as regras de distanciamento social e utilização de máscara, penso que seria prudente que a RTP, a Casa do Pessoal da RTP e a Câmara Municipal do Cartaxo respeitassem o princípio da precaução, não apoiando touradas, evitando assim um eventual impacto negativo das suas actividades na saúde humana.
Perante o exposto:
- Peço ao Senhor Provedor do Telespectador que registe a minha queixa a quanto à transmissão de touradas;
- Peço à Casa do Pessoal da RTP que desista de insistir na realização da tourada do dia 28 de Agosto, e que deixe de apoiar a tauromaquia. Certamente que serão muitos os associados da Casa do Pessoal da RTP e os telespectadores da RTP que agradecerão;
- Peço ao executivo municipal do Cartaxo que essa autarquia não apoie a Casa do Pessoal da RTP com vista à emissão televisiva da tourada do dia 28 de Agosto ou de outras. Tenho razões para acreditar que tal apoio já foi ou será solicitado, à semelhança do que sucedeu em Monforte, onde iria decorrer a tourada do dia 28 de Agosto se a respectiva Câmara Municipal não tivesse já retirado o apoio que chegou a estar previsto.
Agradecendo antecipadamente a atenção dispensada e ficando na expectativa de uma resposta a esta mensagem que espero que seja positiva,
Com os melhores cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
Fonte:
«O programa do governo contempla aumentar a idade mínima para assistir a touradas. Para já não se sabe se a idade será 16 anos ou como recomenda a ONU 18 anos.
Por mais que tentemos ver algo positivo nesta medida não conseguimos e sabem porquê? Porque a actual lei proíbe os menores de três anos de idade de assistir a touradas, e no entanto, as autoridades não a fazem cumprir. A título de exemplo eis a filha do tauricida Rui Fernandes na praça de touros de Alcochete.»
«Se a lei vigente é sistematicamente violada pelos aficionados com a conivência das autoridades e dos delegados da IGAC que garantias temos que a nova também não será? Nenhumas a não ser que se ponham polícias a fiscalizar a GNR das vilórias que fecha os olhos à entrada de menores, e nem mesmo assim teríamos qualquer garantia porque também existem polícias aficionados.
Pois é mais uma lei para enfeitar o Diário da República porque na prática ninguém a vai fazer cumprir como acontece com imensas leis neste país.
Senhores governantes encaixem de uma vez por todas nessas cabecinhas ocas que a solução para o problema dos menores em touradas não passa por mais uma lei, a solução é a ABOLIÇÃO e é isso que a maioria dos portugueses querem!
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
in Blogue
Prótouro
Pelos touros em liberdade
https://protouro.wordpress.com/2019/10/29/nao-queremos-migalhas-queremos-a-abolicao-das-touradas/
É tempo de abolir estas práticas sanguinárias, vampirescas, repugnantes, trogloditas.
Enquanto Portugal as mantiver, é um país civilizacionalmente atrasado, ainda com gente muito atrasada dentro, quer gostem ou não gostem os governantes.
Hoje fiquemo-nos pela repulsiva prática de cravar ferros afiados no dorso dos Touros
Origem da foto:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=409377675811633&set=o.228974020492136&type=3&theater
«As bandarilhas não são instrumentos culturais, são instrumentos para torturar bovinos e devem ser banidas sem qualquer reserva por violarem a dignidade de seres humanos e animais.
Não, os touros não têm pontos de encaixe, nem zonas onde doa menos... As bandarilhas são cravadas na pele, nos músculos, dilaceram as vitimas a cada movimento, provocam hemorragias incuráveis, que ninguém sequer pensa em tratar... as bandarilhas são inqualificáveis instrumentos de tortura de bovinos inocentes.
Juventude anti-tourada Portugal & Mundo Depois, ainda se segue o momento de as arrancar da pele e da carne das desgraçadas vítimas!, que é das partes do “espectáculo” que não está abrangido pelo preço do bilhete, que não mostram a ninguém e quase ninguém vê, quase ninguém ouve.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=592923337450020&set=a.375919462483743.89580.373933776015645
«O arrancar das farpas na "corrida à portuguesa" na RTP
É um dos actos ocultos das cruéis torturas feitas aos bovinos nas touradas. Um novo corte, feito à navalhada, com total indiferença à dor provocada, sem anestesiantes ou curativos. A seguir os animais esperam, são encaminhados numa viagem para a morte num matadouro, viagem e espera que podem tardar vários dias e longas distâncias.
Não, claro que não preferimos que o touro seja morto na arena, muito pelo contrário: os touros não devem ir às arenas. E não deve continuar a excepcional tolerância legal a que sejam espetados com farpas ou com quaisquer outros instrumentos ou humilhações para divertimento de público. Não há motivo para que tais absurdos sejam tolerados, muito menos promovidos a actividade decente, quando está à vista que não o é.
Até quando vamos continuar a permitir que a estação de televisão de todos nós continue ao serviço da tauromaquia?
(…)
Fonte:
***
«O Horror do Arrancar das Farpas Contado por um Aficionado»
«João Dias de Sousa um dos proprietários da empresa NEPTAL – Nova Empresa da Praça de Touros de Alcochete, Lda., relatou ao Infocul o horror porque passam os bovinos quando lhes arrancam as bandarilhas no final das touradas.
Afirma João Dias de Sousa e citamos:
“Quando regressei da Bélgica após 20 anos de estadia naquele país, e por causa do falecimento do meu Pai, decidi vir morar para a nossa casa de família em Alcochete (e muito infelizmente vir trabalhar para Portugal). Ainda assisti a várias corridas de toiros e gostando muito de cavalos gosto também de ver a sua magnífica e arrojada actuação numa corrida. Uma tarde, depois de toda a gente ter saído da praça – e como eu, para além de sócio fui durante muitos anos o presidente da Assembleia Geral da NEPTAL, tinha (e tenho) a chave da praça de toiros – regressei à praça após uma corrida e vi uma coisa horrível, que nenhum “aficionado” vê normalmente, que foi o retirar das bandarilhas de um dos toiros (talvez o último a ser “corrido”). O pobre animal estava encurralado entre paredes e entre traves, atado pelos cornos e a gritar, mugir, uivar intensamente enquanto um homem lhe arrancava a frio umas quantas bandarilhas.
Nunca tinha pensado em tal situação. Como na altura fazia parte de um “blogue” de Alcochete, contei a história e sugeri que os animais, aquando desta inevitável situação, fossem anestesiados localmente (pois há um veterinário presente em cada corrida de toiros) antes das bandarilhas lhes serem arrancadas. Acho que não há nada de mau nem de mal nesta sugestão, mas mesmo assim, recebi tantas críticas, muitas delas extremamente desagradáveis, que decidi nunca mais assistir a uma corrida de toiros. Por esta razão, quando a minha mãe faleceu e que a quota original do meu Pai (os tais 10%) ficou registada em meu nome na Conservatória de Alcochete, pu-la imediatamente à venda”.”
Mais palavras para quê?
Afinal este aficionado só vem reiterar o que os abolicionistas estão fartinhos de afirmar, ou seja, que tudo na tauromaquia é bárbaro e cruel e só mesmo mentecaptos podem considerar que semelhante aberração é arte!
Prótouro
Pelos touros em liberdade
Fonte:
https://protouro.wordpress.com/2017/12/23/o-horror-do-arrancar-das-farpas-contado-por-um-aficionado/
Este é um sentimento comum a todos os que abominam o divertimento assente no sofrimento de um ser senciente e tão animal como o animal humano.
Este magnífico texto, do professor Luís Vicente, foi eliminado da sua cronologia, no Facebook, devido a uma denúncia. Contudo, e apesar disso, está a ser largamente difundido nesta rede social, porque não pode perder-se uma tão preciosa e magistral lição, apenas porque não convém a alguém...
Texto do Professor Luís Vicente
«Hoje um post de uma senhora de Alcochete em defesa das touradas irritou-me o suficiente para lhe responder com o que abaixo transcrevo:
Cara Senhora Mestre em Psicologia Inês Pinto Tavares,
Sabe o que é racismo? Racismo é a senhora ser caucasiana e considerar negros, judeus, palestinianos, asiáticos, etc., seres inferiores. Sendo seres inferiores considerava-se, não há muitos anos, que não tinham alma e, portanto, podiam ser mortos em campos de concentração ou noutros processos genocidas. A isso chamou-se no século XX, NAZISMO.
Por generalização, o ESPECISMO é uma extensão e um corolário do nazismo. É portanto uma forma de nazismo. É considerar que os outros animais, cães, gatos, porcos, touros, burros, etc. não têm alma e que, portanto, podem ser mortos. É rigorosamente a mesma coisa: NAZISMO, FASCISMO!!!!!
Chamemos as coisas pelo nome!
Pessoas congratularem-se com a tortura pública de um outro animal é um sentimento baixo (no caso que a senhora tanto aprecia, um touro), reles, primitivo, repugnante, NAZI. Nem se trata de matar um ser vivo numa situação de fome para comer, trata-se de torturar e matar por puro prazer. Se a senhora tivesse vivido no século XVI, XVII ou XVIII, certamente que se divertiria com os Autos de Fé no Rossio em que pessoas eram queimadas na fogueira. Talvez tivesse um imenso prazer na matança dos cristãos-novos. Se tivesse vivido na antiga Roma, muito se divertiria com os cristãos lançados aos leões para gáudio da população.
Enfim, estudou Psicologia na universidade onde sou professor, fez um mestrado em Psicologia Comunitária e Protecção de Menores. Provavelmente não aprendeu nada. Foi uma perda de tempo. Sabe o que são neurotransmissores? Sabe o que é cortisol? Sabe o que é oxitocina? Sabe o que é serotonina? Conhece a anatomia do encéfalo?
Sabe que numa tomografia de emissão de positrões as áreas do encéfalo afectadas pelo sofrimento num touro, num rato, num cão ou num humano são rigorosamente as mesmas?
Sabe que as variações químicas no encéfalo são rigorosamente as mesmas em situações de prazer ou de dor em qualquer dos animais referidos, incluindo os humanos?
Se a senhora aprendeu alguma coisa sobre ciência e método científico o que é que deduz sobre o sofrimento do touro na arena? Não vale a pena explicar-lhe, pois não?
Também deve pensar que Deus colocou o homem no centro do universo à sua imagem e semelhança logo abaixo dos anjos. Sabe, o meu Deus não é o seu. O meu Deus é infinitamente bondoso e misericordioso. Não pactua com os crimes que tanto prazer lhe dão a si. Não se compadece com pessoas que, da mesma forma que o louva-a-deus, rezam antes de matar.
Quer que eu tenha mais pena de um assassino do que de um touro que é torturado até à morte com requintes de malvadez? Lamento mas não tenho. Entre o assassino e o touro, de caras que escolho o touro.
Divirta-se nas suas touradas, divirta-se nos autos de fé no Rossio, divirta-se na praça da revolução em Paris enquanto cabeças dos guilhotinados rolam para um cesto de serradura, divirta-se nos circos romanos, divirta-se nos fornos crematórios de Auschwitz, divirta-se com a morte e o sofrimento dos outros, seja cúmplice!!!
Tenho a certeza absoluta de que a senhora é incapaz, pelas suas limitações cognitivas, de compreender aquilo que estou a escrever. Não é certamente. Por isso perco o meu tempo.
Enfim, só lhe envio esta mensagem porque a senhora me tirou o sono.
Faça o favor de ser feliz com as suas mãos conspurcadas de sangue alheio!»
(***) O título foi retirado do texto e é da responsabilidade da autora do Blogue.
Fontes:
https://www.facebook.com/luis.vicente.5602/posts/10153710769873837?pnref=story
https://www.facebook.com/luis.vicente.5602?pnref=story
http://abolicionistastauromaquiaportugal.blogspot.pt/2016/07/touros-de-morte.html
Boa!
Mas no Canadá (no sábado passado, em Dundalk) a tortura de bovinos realizou-se com as bancadas vazias (ou quase) como pode ver-se na foto, onde proporcionalmente havia mais gente na arena do que na assistência.
Isto significa a decadência da tourada num país que também não é flor que se cheire (Canadá), devido à tortura das focas bebés. O atraso civilizacional também é feito destes pormenores.
Ora uma avaria no avião que levaria os forcados de Alcochete até a uma terra de broncos, deixou-os em terra. Assim livraram-se de ir mostrar a sua cobardia a meia dúzia de sádicos.
A NOTÍCIA:
«Os Amadores de Alcochete embarcaram na sexta-feira no Aeroporto da Portela (Lisboa) em direcção ao Porto, onde fariam escala, rumando depois a Toronto. Uma vez no Porto, no Aeroporto "Francisco Sá Carneiro", foi detectada uma avaria no sistema informático do avião da companhia Air Transat, que adiou o voo para a manhã de sábado, onde, após novo teste, se voltou a verificar que não estavam reunidas as condições necessárias para que o avião deslocasse, ficando o voo novamente adiado, desta vez para domingo, o que impossibilitou a chegada a tempo útil do grupo para pegar na Monumental que tem o nome do Maestro Vítor Mendes.
A frustração de não concretizar a missão e o desejo de levar a nossa cultura além-fronteiras pode ser grande, mas a vida não tem preço e a segurança está em primeiro lugar" - escreve o GFA de Alcochete na sua página da rede "Facebook»
Fonte - Vejam mais fotos do fiasco neste link:
http://farpasblogue.blogspot.pt/2014/06/avaria-no-aviao-forcados-de-alcochete.html
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Concretizar missão? Qual “missão”? A de cobardemente torturar Touros moribundos?
Levar a nossa cultura além-fronteiras? Qual “nossa cultura”? A "cultura" dos broncos (antónimo de gente civilizada)?
Bendita avaria!
Isabel A. Ferreira