Os Portugueses estão atentos. Hás vozes que circulam nos bastidores, através da partilha de ideias e críticas, via e-mail.
O texto que se segue, recebi-o, por essa via, de um cidadão português que grita a sua indignação, que também é a minha e a de milhares de Portugueses que NÃO são nem servilistas, nem seguidistas de um Poder que apodreceu de tão gasto pela incompetência, pela subserviência ao estrangeiro, pela corrupção e por outras defectividades. É preciso que os pontos sejam postos nos respectivos is.
Isabel A. Ferreira
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«As POLÍCIAS estão em luta contra as regalias atribuídas a alguns ramos, como tal discriminatórias e efectivas a partir de Janeiro de 2023.
Estas regalias foram publicadas já com o Governo em gestão, talvez por isso, discretamente. O governo/Costa e MAI, em termos injuriosos e difamatórios querem dar o assunto como encerrado chamando os Polícias de traidores.
Os Agricultores continuam em luta, agora com o apoio da CAP, mas vão negociando com a Ministra. Os Bancários do Sul (UGT), ameaçaram começar a luta contra os lucros EXTRAORDINÁRIOS DA BANCA.
Hoje, foi enunciado que o SALÁRIO MÉDIO subiu, mas, menos que a INFLAÇÃO.
Afinal não são só as POLÍCIAS que lutam contra as medidas do Governo. Parte da C. S. e a esquerda têm denunciado e bem, o oportunismo do CHEGA e do Movimento Zero na luta dos Polícias. Entendo que, não denunciar a hipocrisia e o oportunismo do Governo, encoberto pela condição de estar em Gestão, não enfraquece o CHEGA e, no caso específico das Polícias, o Movimento Zero, mas sim fortalece-os.
Nota: acabo de ver nas TVs os Auxiliares de Educação em protesto contra as suas miseráveis condições de vida.
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Ui, agora é em Figueira de Castelo Rodrigo, pela melhoria do SNS. Pôrra, lá vem o Costa dizer que está em gestão, e os manifestantes deviam estar em casa caladinhos para não encorajar o CHEGA!
L. R. de Almeida»
Não é uma vergonha?
Amanhã, dia 28 de Outubro, o Parlamento Europeu votará uma proposta de alteração que, se passar, impedirá a utilização de fundos europeus para financiar touradas de morte. É apenas um pequeno passo, mas é importante que seja dado.
Todos nós, que lutamos por um mundo livre de crueldade e violência gratuitas contra animais indefesos, apenas para divertir uns poucos sádicos, acreditamos ser inaceitável e imoral a existência de falsos “agricultores” a receber subsídios para criação de bovinos destinados a touradas.
Daí ser premente acabar com os subsídios europeus para que ganadeiros continuem a encher os bolsos com o dinheiro dos europeus que trabalham honestamente.
Além disso o Convénio Europeu sobre a protecção dos animais nas ganadarias é muito claro:
Os animais não devem sofrer dor, lesões, medo ou ansiedade.
Os ganadeiros, que se dedicam à criação de bovinos para touradas, não cumprem estes requisitos, mas também não há autoridade nenhuma que os faça cumprir.
A Comissão Europeia, como responsável pelo cumprimento dos Tratados devem fazer com que o mencionado no referido Convénio seja cumprido.
Por isso, senhores deputados europeus, amanhã, serão chamados a votar em várias propostas relativas ao orçamento geral da União Europeia para 2016.
Uma das propostas é a Alteração 22, apresentada pelo deputado estónio, Indrek Tarand (Verdes/ALE), que pretende impedir que subsídios europeus sejam destinados ao financiamento de touradas de morte, já que estas violam a Convenção Europeia sobre a Protecção dos Animais nas Explorações de Criação.
É totalmente inaceitável que fundos públicos sejam utilizados para financiar, directa ou indirectamente, uma actividade que explora o sofrimento animal para entretenimento, e que não tem mais razão de ser em pleno século XXI da era cristã, considerando tudo o que já sabemos sobre a senciência animal e a sua capacidade de sentir dor e tristeza, de sofrer, de chorar, de ter medo…
Por essa razão, é da racionalidade que os senhores deputados europeus votem a favor da Alteração 22, reflectindo o pensamento dos cidadãos evoluídos de todo o mundo, que manifestamente rejeitam esta actividade cruel, sangrenta e desumana, e sobretudo repelem o seu financiamento público.
Esta tendência da União Europeia para financiar a selvajaria tauromáquica esbarra nos lobbies dos empresários da tortura envolvidos e na falta de vontade política para alterar cânones retrógrados que deixam de servir interesses nacionais, para promoverem receitas extraordinárias para ganadeiros sem escrúpulos.
Inacreditável? Mas acontece no nosso país onde a maioria parlamentar SERVE o lobby tauromáquico como os escravos serviam os seus senhores no tempo de má memória.
Terão medo de quê? Ou não será o medo que os move?
Por Cândido Coelho
«É absurdo e medieval que continuem a defender a tourada como tradição nacional. Os agricultores têm que pagar IVA a 6%. Já os toureiros encontram-se isentos do pagamento de IVA, exercendo estes uma actividade bárbara e cruel, a qual já teria entrado em insolvência, se não fosse o lobby político que existe nas bancadas do parlamento. No artigo 9ª, alínea 15 b do Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, é mencionada a isenção dos toureiros».
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(Melhor dizendo: os touro-torturadores).
Não será algo escandaloso? Vergonhoso? Indecoroso? Injurioso? Afrontoso? Insultuoso? Desonroso? Ignominioso? Vilipendioso?
Rezem aos santinhos todos (já que são tão católicos, para vos iluminarem, senhores deputados (aqueles que apoiam esta situação vexatória) porque os há LÚCIDOS. Mas estes são tão poucos. Infelizmente!
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/iva9.htm