(Este texto foi publicado no âmbito de uma ESTRATÉGIA para desmascarar a prótoiro que, utilizando o nome da Ganadaria Palha, entregou-me pistas preciosas para chegar ao mundo IMUNDO da tauromaquia).
Ricardo, deixou um comentário ao post A engorda dos Touros nas ganadarias viola as normas sanitárias da Direcção-Geral de Veterinária e não existe fiscalização às 20:42, 2013-03-22.
Comentário:
«O mostro revela a barriga...
Os meus parabéns à Maria Engrácia primeiro que tudo. A sua coragem é de louvar e vai com certeza inspirar muita gente. Este testemunho é muito forte e confirma aquilo que todos nós temos vindo a afirmar há muito tempo: os ganadeiros e os lordes das touradas (não os aficionadozinhos que os seguem como cães amestrados) estão-se a marimbar para a "cultura", "tradição" ou qualquer noção retorcida de valentia.
O mais importante para eles é, e sempre foi, o lucro monetário. Parvos são os forcados e todos os idiotas que defendem esta prática. Só estão a garantir que esta gentinha continue a encher os bolsos à conta dos nossos impostos.
Como se o destino dos touros não fosse já horrível que chegasse, ficamos agora a saber que estes desgraçados nem são poupados enquanto crescem.
Lá se vai por terra a teoria do "vive que nem um rei" que os aficionados gostam muito de atirar ao ar. Ao contrário dos argumentos aficionados, a Maria Engrácia apresenta provas concretas das suas afirmações: o estado em que o rabo do touro está quando entra na arena.
Quero ver que desculpas irão eles agora inventar para justificar isto. Desde que vi aficionados a dizer que a Maria Engrácia e a Graziela são fruto da imaginação da Isabel, eu já espero de tudo daquelas mentes putrefactas.
É a chamada estratégia da avestruz: quando as provas são demasiado fortes para contestar, restam-lhes enterrar a cabeça na areia e rezar para que as coisas se resolvam por si próprias.»
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Boa, Ricardo.
A sua análise completa a essência macabra e doentia da tauromaquia. E eu, sempre tive uma imaginação fértil, mas não tenho aptidão para imaginar tamanhas crueldades. A Maria Engrácia existe e viveu uma vida de horrores como mulher de um ganadeiro.
Nem todas são aficionadas. Nem todas são doentes mentais como os maridos. A hora da libertação chegou.
Espero que a Maria Engrácia seja um exemplo para muitas mais mulheres dizerem de sua justiça e libertarem-se da escravidão tauromáquica.
Isabel A. Ferreira