Isto só acontece num País, onde o Futuro já aconteceu, mas os que o governam ainda não se aperceberam disso.
«Uma sociedade civilizada é aquela que avança atendendo à consciência ética dos cidadãos». Pepi Vegas (activista da causa da Abolição das Touradas em Espanha).
No próximo dia 26 de Agosto a selvajaria tauromáquica regressa ao campo pequeno, onde se pretende homenagear o torturador de Touros João Moura, que carrega às costas, também a acusação de ter deixado morrer à fome os seus Cães, encontrando-se ainda em curso o processo-crime, que lhe foi instaurado, por maus tratos a animais!
No cartaz encontramos ainda o nome do seu filho, João Moura Jr., que também ficou conhecido pelas imagens que mostravam os seus cães a atacar um touro, refere Inês de Sousa Real, porta voz do PAN, no seu Instagram.
Isto não é coisa de gente, e muito menos digno de homenagens.
De acordo ainda com a porta-voz do PAN, esta prática abjecta, foi abolida na Inglaterra em 1835, e é conhecida como “bull-bating”, que consiste em atiçar cães para despedaçar bovinos vivos, algo proibido também em Portugal pela Lei n.º 92/05, de 12 de Setembro, de Protecção aos Animais.
Sabemos que estas leis existem, mas não são para ser cumpridas, ainda mais se nessas práticas estiver envolvida gente apoiada e protegida pelos trogloditas de serviço no Parlamento Português.
Inês de Sousa Real afirma que «Lisboa não pode continuar a ter touradas em pleno coração da cidade. E homenagens indignas como esta. Recordo que o terreno pertence à Câmara Municipal e a Praça propriedade da Casa Pia, que se encontra sob a tutela do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social».
Ainda segundo a porta voz do PAN, está nas mãos do Estado e do Poder local acabar com esta prática anacrónica, naquela que é a capital de um País europeu, e não permitir a quem explora o espaço que nele se realize touradas ou menos ainda, que se homenageei alguém que está a ser processado pelo crime de maus-tratos animais.
«O bem-estar animal é hoje um valor incontornável das sociedades modernas e do nosso ordenamento jurídico. E a violência não faz parte dos valores da cidade de Lisboa e menos ainda do nosso país» concluiu Inês de Sousa Real.
E os trogloditas de serviço lá querem saber disto para alguma coisa? Não saem bem na fotografia, sabem que ficarão para a História como os maus da fita, e o que lhes importa isso? Nada, porque lhes falta dignidade.
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://twitter.com/lnes_Sousa_Real/status/1425418837625917445
Dedicado aos Estudantes de Coimbra que acabaram de dizer NÃO a estas práticas trogloditas
Um texto escrito em 2012, pelo médico-veterinário, Dr. Vasco Reis, a propósito da inclusão de uma garraiada na semana de recepção ao caloiro, na Universidade do Algarve, anulada por Macário Correia, um Homem que evoluiu, ao contrário de outros governantes, que andam por aí a andar para trás como o caranguejo…
Isto é uma “vacada”. Observe-se que a vaca está manietada com uma corda. Os cornos estão impossibilitados de exercerem a função deles, isto é, DEFENDER a Vaca. A Vaca, que não é animal de água, está a ser torturada dentro de água, por COBARDES BRONCOS...
Hoje em dia só é ignorante quem quer ser ignorante
«Preocupa-nos profundamente a tauromaquia com o seu cortejo de crueldade exercida sobre animais (touros e cavalos) e os seus impactos sociais e sobre a reputação internacional do nosso país. Preocupa-nos a intenção de ser organizada uma garraiada pela Associação Académica da Universidade do Algarve.
(…)
Junto um texto meu a propósito de vacadas, garraiadas e tauromaquia.
Na tauromaquia são várias as modalidades de abuso de bovinos, tanto em âmbitos privados, como em espectáculos organizados para diversão, desde touradas até garraiadas, vacadas, etc.
Para quem não saiba do que se trata, pode informar-se por vídeo no YouTube.
O sofrimento começa na captura e possível “preparação” do bovino para o “espectáculo” com acções e intervenções para enfraquecer o animal.
Prossegue no transporte causador de pânico, claustrofobia, desgaste, até chegar à arena. O sofrimento prossegue aqui com susto, provocação por muita gente, ludíbrio por muita gente, violência física por muita gente, esgotamento anímico e físico, ferimentos (por vezes morte).
Prossegue depois com mais violência na recolha, no transporte, etc.
Em algumas intituladas garraiadas, acontece o cravar de bandarilhas, farpas.
É fundamental argumentar científica, ética, cultural, socialmente, ou seja, civilizadamente, para justificar o ponto de vista dos respeitadores dos animais e opositores da tauromaquia e, assim, contribuir para diminuir o sofrimento provocado pelo Homem sobre os animais não humanos.
É muito fácil rebater os argumentos do lobby tauromáquico, que para branquear o “espectáculo” cruel, faz uso de afirmações fantasiosas e não respeita o Senso Comum, a Ciência e a Ética.
Plantas são seres sem sistema nervoso, não sencientes e sem consciência.
Animais são seres dotados de sistema nervoso mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é perigoso e agressivo e doloroso. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa, ausentes nas plantas. Portanto, medo e dor são essenciais e condições de sobrevivência.
A ciência revela que a constituição anatómica, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes.
As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento.
Eles são tanto ou mais sensíveis do que nós ao medo, ao susto, ao prazer e à dor.
Descobertas recentes confirmam que animais, muito para além de mamíferos, aves, polvos, são seres inteligentes e conscientes.
O Senso Comum apreende isto e a Ciência confirma.
É, portanto, nosso dever ético não lhes causar sofrimento desnecessário.
«A compaixão universal é o fundamento da Ética» - um pensamento profundo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer.
Na tourada, o homem faz “espectáculo” e demonstração de arrogância, de poder, de "superioridade", mas também de crueldade, provocando, fintando, ferindo com panóplia de ferros que cortam, cravam, atravessam, esgotam, por vezes matam o touro, em suma, provocam-lhe enorme e prolongado sofrimento, para gozo de uma assistência que se diverte com o sofrimento de um animal nesta aberração designada por “arte”, “desporto”, “espectáculo”, “tradição”.
O cavalo sofre enorme ansiedade, que por vezes lhe provoca a morte por paragem cardíaca, é incitado e castigado pelo cavaleiro para que enfrente o touro, sofre frequentemente ferimentos, que até lhe podem provocar a morte.
Mas nesta “arte” não são somente touros e cavalos que sofrem.
São muitas as pessoas conscientes e compassivas que por esta prática de violência e de crueldade se sentem extremamente preocupadas e indignadas e sofrem solidariamente e a consideram antieducativa, fonte de enorme vergonha para o país, lesivo de reputação internacional, obstáculo que dissuade o turismo de pessoas conscientes, que se negam a visitar um país onde tais práticas, que consideram "bárbaras", acontecem!
Muitos turistas aparecem nestes “espectáculos” por engano e por curiosidade.
De lá saem impressionados e pensando muito negativamente sobre o que presenciaram e sobre a gente portuguesa que, neste nosso permissivo país, tal coisa apoia.
Vacadas e garraiadas contribuem para insensibilizar, habituar e até viciar crianças e adultos no abuso cruel exercido sobre animais, o que pode propiciar mais violência futura sobre animais e pessoas. Por isso, elas não devem sequer realizar-se onde já não são novidade e, muito menos, em sítios onde não existe “tradição”.
A utilização de animais juvenis submetidos à violência de multidões, não pode ser branqueada como “espectáculo que não tem sangue e é só para as crianças se divertirem".
Mesmo que não tenha sangue, é responsável por muito sofrimento dos animais. Contribui, certamente, para a perda de sensibilidade de pessoas, principalmente de crianças, e para o gosto pela cruel tauromaquia.
É indissociável de futilidade, sadismo, covardia.
A brincar, a brincar, se viciam pessoas, como sabemos.
Até serve a estratégia dos tauromáquicos visando a manutenção e a expansão da tauromaquia.
Vasco Reis,
Médico-veterinário
Aljezur
21.08.2012»
FAZ HOJE UM ANO QUE A TAUROMAQUIA ESTEVE NA BERLINDA EM ONZE TRIBUNAIS PORTUGUESES
Eu (como arguida) e mais vinte defensores da Abolição de Touradas (como minhas testemunhas) fomos chamados a onze tribunais, espalhados de Norte a Sul do país, para defendermos os Direitos das Crianças Portuguesas que são lançadas para as arenas, por adultos irresponsáveis (pais e professores de toureio) e também os Direitos dos Bezerros, Touros e Cavalos.
(Origem da imagem: Internet)
Eu, por imposição da justiça, tive de me deslocar ao Tribunal de Fronteira (no coração do Alentejo profundo) para responder a um processo que um professor de toureio (mas não só) me instaurou, por não ter gostado dos adjectivos que utilizei para descrever o que a imagem, que aqui publico, sugere às pessoas mais sensíveis e evoluídas.
Este processo começou logo por ter uns meandros insólitos. Arranjaram-me um advogado oficioso, “a meu pedido” quando não pedi coisa nenhuma. Dada a natureza urgente do processo este estava a decorrer durante as férias judiciais, (facto que eu desconhecia). Entretanto, esqueceram de me notificar que deveria requerer a abertura de instrução dentro de um determinado prazo. Simplesmente assim. Não notificaram. E a mais não eram obrigados… porque há quem possa esquecer-se. Mas os arguidos não podem. E eu tinha de cumprir o prazo.
Portanto, foi por mero, mas por muito mero acaso, que o meu advogado, numa sexta-feira, se deslocou ao tribunal de Fronteira para consultar o processo, e saber do que me acusavam, quando para grande surpresa dele, reparou que só tínhamos até à segunda-feira seguinte, para apresentar as papeladas e o rol das testemunhas.
Foi um Deus que nos acuda!
Eu e ele, distanciados a quase trezentos quilómetros, um do outro, passámos o fim-de-semana a trabalhar como doidos. Para podermos cumprir o tal prazo.
Valeu-me o Facebook, onde lancei um pedido de S.O.S. para arranjar (o advogado queria quarenta) testemunhas. E foi então que aconteceu o milagre da solidariedade que existe entre os que defendem esta causa, e consegui, em dois dias, que 39 (trinta e nove) amigos se dispusessem a testemunhar.
Contudo, uma lei recente, só permite que se apresente vinte testemunhas, e tive de prescindir de 19. Restaram as vinte, os verdadeiros heróis deste processo, a quem fico eternamente grata, pois apresentaram-se nos tribunais de espada em riste, para desfazerem em pedaços o mito da "cultura" e da "arte" tauromáquicas.
Foi então que naquele dia 9 de Setembro de 2015, dezanove abolicionistas se deslocaram aos tribunais de Guimarães, Viana do Castelo, Vila do Conde, Valongo, Setúbal, Seixal, Sintra, Loures, Cascais e Lagos, todos a postos para prestarem declarações e arrasarem com a tauromaquia, através de videoconferência.
Eu estava em pleno coração do Alentejo, acompanhada do meu advogado e de um amigo (minha testemunha), que fez questão de me “escoltar” até Fonteira, terra do inimigo.
Rui, muito, muito obrigada, por este gesto tão solidário, que muito me sensibilizou.
Eu tinha vinte testemunhas e uma defesa bastante bem fundamentada, assente em bastantes elementos e documentos e depoimentos de especialistas e argumentos e definições, enfim, tudo o que é necessário para a defesa não falhar.
Estava calma, até porque, ora como arguida, ora como testemunha, ora como queixosa (e aqui consegui a prisão, com pena suspensa, para os indivíduos, por serem réus primários), e jamais como ré, ou seja nunca fui a julgamento, já perdi a conta das vezes que fui a tribunal. Portanto, estava como um peixe na água.
Quando entrámos no tribunal de Fronteira, pelas 14 horas, na sala de espera, ampla e bem arejada, já lá estava o queixoso (que nunca teve a coragem de me olhar nos olhos) e a sua advogada, que por coincidência se reconheceram, pois já haviam estado juntos num julgamento.
Entretanto, os dois foram chamados pelas magistradas (a juiz e a delegada do Ministério Público, duas senhoras, ainda muito, muito jovens) para conferenciarem.
Algum tempo depois, o meu advogado vem dizer-me que o queixoso pretende desistir da queixa.
Como disse? Fiquei estupefacta. Desistir porquê? Logo agora que eu e as minhas testemunhas estávamos preparadas para dar um golpe na tauromaquia, o queixoso ia desistir? Por alma de quem?
Vacilei. Mas entretanto obtive uma informação preciosa, que mudaria o rumo da minha decisão: eu já havia feito mossa através dos textos que tinha publicado. Já havia conseguido uma vitória: um processo disciplinar sobre o queixoso. A segunda vitória era a da desistência.
Fui aconselhada, então, pelo meu advogado e pelo meu amigo a aceitar. Eu já havia alcançado um dos meus objectivos. Sabia que, ainda que ganhasse este processo, a tauromaquia não iria ser abolida. Não já. Mas vai ser.
Mas isto de aceitar uma desistência tem os seus quês.
Era preciso fazer uma negociação. E aí é que a porca torceu o rabo. Nem eu aceitei as condições do queixoso, nem o queixoso aceitou as minhas condições, logo à primeira, e passámos a tarde a fazer e a desfazer tratos, até que, já a caminho das 17 horas, e a saber (porque um funcionário veio contar) que as minhas dezanove testemunhas desesperavam nos vários tribunais em que se encontravam, e o Rui na sala ao lado, também desesperava aguardando ser ouvido, sem saberem o que estava a passar-se.
Eu havia embirrado com uma exigência do queixoso, que não tinha qualquer importância, mas eu entendia que não devia ceder. As magistradas diziam que se não chegasse a acordo, teríamos de recomeçar tudo… noutro dia.
Foi este “ter de recomeçar” que me fez ceder. Não podia permitir que as minhas testemunhas tivessem de se deslocar novamente aos tribunais, depois de tanta “seca” naquela tarde, e eu teria de voltar a Fronteira, localidade que me deixou arrepiada, de tanto tresandar a tauromaquia. Até no restaurante, onde tivemos de almoçar, as paredes estavam cobertas com fotos de touros e touradas e havia uma cabeça de touro empalhada numa das paredes. Foi horrível!
Então cedi. Coisa sem importância: tinha de publicar em dois pequenos jornais da terra um pequeno anúncio a dizer que não tive a intenção de difamar o queixoso.
E na realidade não tive.
As minhas denúncias só tiveram um objectivo: defender os direitos dos animais humanos (as Crianças daquela região) e os direitos dos animais não humanos (Bezerros, Touros e Cavalos), sacrificados nas arenas para divertir os sádicos.
O motivo da desistência da queixa, ao certo, ao certo não o soube.
Porém, quando no final da sessão, e ainda dentro da sala de audiências, sem a presença das magistradas, me dirigi ao queixoso para lhe dizer os motivos que me levaram a escrever o que escrevi, tive de parar no porque… porque ele começou a tremer, de queixo enfiado no peito, e olhos baixos, sem coragem de me olhar nos olhos, e tremia e dizia…esteja calada… não diga mais nada…esteja calada…esteja calada… e tremia… e tremia... cada vez mais… Tive até a impressão de que lhe ia dar um ataque qualquer… Então pediram-me para eu o deixar ir em paz…
E eu deixei.
Foi então que, naquele preciso momento, percebi por que um homenzarrão daqueles (eu meço 1m 70cm, considero-me altinha, mas ele, ele era mais alto e forte do que eu) tremeu diante de mim e não teve a coragem de me olhar nos olhos, e ouvir o que eu tinha para lhe dizer.
É que eu não era propriamente um Touro bebé.
Diante dele também não estava um Touro com os cornos embolados, enfraquecido, drogado, perdido, assustado, ferido, desesperado…
Diante dele, estava uma mulher que olha nos olhos os seus inimigos e os enfrenta de cabeça bem erguida… sem medo e sem o mínimo sentimento de culpa…
Isabel A. Ferreira
***
Para comemorar o triunfo da afabilidade sobre a crueldade, convido-vos a ouvir, mas sobretudo a ver este vídeo. Estejam atentos à criança que nele aparecerá várias vezes, e quase no final, reparem na expressão dela, e comparem essa imagem, com a imagem da criança a tourear o bezerrinho, e entenderão com mais clareza o sentido da última frase do meu texto…
"Cabeça humana sem cérebro" (nome da peça de arte)... Isto faz-me lembrar uma certa gente…
Para que não digam que faço censura aos comentários que me são enviados (só não publico os obscenos) aprovei estas três “peças de artilharia” ferrugentas, mais para se ter a noção de como funcionam as mentes dos aficionados, que além de não terem o menor espírito crítico (como poderiam ter?) sofrem de iliteracia, engolem tudo o que outro aficionado diz, e não têm a noção do ridículo.
***
Mª João Barradas, deixou um comentário ao post A ANTÓNIO COSTA, QUE SE DIZ DIRECTOR DE UM BLOG CHAMADO “SORTES DE GAIOLA”: CONSIDERE-SE DESAFIADO A PROVAR ONDE A ISABEL A. FERREIRA ESCREVEU O QUE LHE ATRIBUI às 02:09, 2013-01-19.
Comentário:
"O cúmulo da estupidez" tem tudo a ver com Isabel A. Ferreira, hahahahahaha! Nunca vi textos mais mal escritos do que os dela, e diz-se esta mulher escritora...
Pois é, Mª João Barradas, por algum motivo a tenho bloqueada no Facebook. Você nunca soube distinguir um alho de um bugalho. É de uma cegueira mental integral.
Os meios-homens (se é que me entende) responsáveis pelo “Sortes na Gaiola”, são “famosos” na INVENÇÃO de textos escritos por eles e atribuídos a outros. Por isso, aquele que me foi atribuído está tão mal escrito, e só quem não conhece a minha escrita CAI na PATRANHICE desses covardes.
É muito triste não ter cérebro e não saber discernir as coisas, não é Maria João Barradas?
Lamento muito por si. Escusava de vir para aqui fazer má figura.
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Oscar, deixou um comentário ao post À ATENÇÃO DOS GOVERNANTES: O ANO DE 2013 É O ANO LIMITE PARA A ABOLIÇÃO DAS TOURADAS EM PORTUGAL E NO MUNDO às 04:52, 2013-01-19.
Comentário:
melhor ponha-se a trabalhar e deixe de escrever coisas estupidas
Sabe o que são coisas ESTUPIDAS, Oscar? Não sabe, pois não? Por isso escreveu este comentário ESTUPIDO.
***
sou eu, deixou um comentário ao post À ATENÇÃO DOS GOVERNANTES: O ANO DE 2013 É O ANO LIMITE PARA A ABOLIÇÃO DAS TOURADAS EM PORTUGAL E NO MUNDO às 10:34, 2013-01-19.
Comentário:
O 1 ministro já acionou as medidas de anti terrorismo ? Isto é uma ameaça e que deve ser exposta ás autoridades competentes , onde claro a sra IAF deveria ser ouvida como principal testemunha pois vem de um blog da sua autoria tais afirmações ou então e para poupar uns euros aos nossos tribunais bastava coloca la no Julio de Matos que a sra esta realmente a ficar como alguém já a chamou uma demente sofista
“Sou eu” nem sequer deve saber quem é, nem o que é terrorismo, nem o que é ameaça… Não saberá o que anda a fazer no mundo, o que é muito triste…
E o UM ministro saberá interpretar o que escrevi, com toda a certeza.
Vocês é que são os sádicos que gostam de ver TORTURAR seres vivos, e eu é que sou a “demente sofista”…
Não tem a mínima noção do que diz, e da figura ridícula que faz.
O SEGUNDO COMENTÁRIO ENVIADO POR ESTE "SOU EU" NÃO SERÁ PUBLICADO POR CONTER MATÉRIA TÃO BAIXA QUE IRIA SUJAR O VERDE DO MEU BLOG.
É O QUE FAZ SER AFICIONADO. PERDEM A MEDIDA DAS PALAVRAS, OU MELHOR, NEM SEQUER TÊM NOÇÃO DO QUE DIZEM.
***
Pequenas mentes. Ou melhor gente sem cérebro.
Estes comentários valem ouro, para aferirmos da ignorância e da falta de lucidez dos aficionados.
Quanta CEGUEIRA MENTAL por aqui vai…
Isto é uma “vacada”. Observe-se que a vaca está manietada com uma corda. Os cornos estão impossibilitados de exercerem a função deles, isto é, DEFENDER a vaca. A vaca, que não é animal de água, está a ser torturada dentro de água, por três BRONCOS COVARDES...
A PROPÓSITO DA INCLUSÃO DE UMA GARRAIADA NA SEMANA DE RECEPÇÃO AO CALOIRO NA UNIVERSIDADE DO ALGARVE, ANULADA POR MACÁRIO CORREIA, UM HOMEM QUE EVOLUIU, AO CONTRÁRIO DE OUTROS, QUE ANDAM PARA TRÁS COMO O CARANGUEJO...
HOJE EM DIA SÓ É IGNORANTE QUEM TEM ORGULHO DESSA CONDIÇÃO RASTAQUERA...
«Preocupa-nos profundamente a tauromaquia com o seu cortejo de crueldade exercida sobre animais (touros e cavalos) e os seus impactos sociais e sobre a reputação internacional do nosso país. Preocupa-nos a intenção de ser organizada uma garraiada pela Associação Académica da Universidade do Algarve.
Apelo ao Professor Amílcar, digno docente da Universidade do Algarve, para ser solidário na luta contra este flagelo nacional e, dentro do possível, exercer a sua influência sobre as consciências, nomeadamente no seio desta Universidade.
Junto um texto meu a propósito de vacadas, garraiadas e tauromaquia.
Na tauromaquia são várias as modalidades de abuso de bovinos, tanto em âmbitos privados, como em espectáculos organizados para diversão, desde touradas até garraiadas, vacadas, etc.
Para quem não saiba do que se trata, pode informar-se por vídeo no YOU TUBE.
O sofrimento começa na captura e possível “preparação” do bovino para o espectáculo com acções, intervenções para enfraquecer o animal.
Prossegue no transporte causador de pânico, claustrofobia, desgaste, até chegar à arena. O sofrimento prossegue aqui com susto, provocação por muita gente, ludíbrio por muita gente, violência física por muita gente, esgotamento anímico e físico, ferimentos (por vezes morte).
Prossegue depois com mais violência na recolha, no transporte, etc.
Em algumas intituladas garraiadas, acontece o cravar de bandarilhas, farpas.
É fundamental argumentar científica, ética, cultural, socialmente ou seja, civilizadamente, para justificar o ponto de vista dos respeitadores dos animais e opositores da tauromaquia e, assim, contribuir para diminuir o sofrimento provocado pelo Homem sobre os animais não humanos.
É muito fácil rebater os argumentos do lobby tauromáquico, que para branquear o espectáculo cruel, faz uso de afirmações fantasiosas e não respeita o senso comum, a ciência e a ética.
Plantas são seres sem sistema nervoso, não sencientes e sem consciência.
Animais são seres dotados de sistema nervoso mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é perigoso e agressivo e doloroso. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa, ausentes nas plantas. Portanto, medo e dor são essenciais e condições de sobrevivência.
A ciência revela que a constituição anatómica, a fisiologia e a neurologia do touro, do cavalo e do homem e de outros mamíferos são extremamente semelhantes.
As reacções destas espécies são análogas perante a ameaça, o susto, o ferimento.
Eles são tanto ou mais sensíveis do que nós ao medo, ao susto, ao prazer e à dor.
Descobertas recentes confirmam que animais, muito para além de mamíferos, aves, polvos, são seres inteligentes e conscientes.
O senso comum apreende isto e a ciência confirma.
É, portanto, nosso dever ético não lhes causar sofrimento desnecessário.
«A compaixão universal é o fundamento da ética» - um pensamento profundo do filósofo alemão Arthur Schopenhauer.
Na tourada, o homem faz espectáculo e demonstração de arrogância, de poder, de "superioridade", mas também de crueldade, provocando, fintando, ferindo com panóplia de ferros que cortam, cravam, atravessam, esgotam, por vezes matam o touro, em suma lhe provocam enorme e prolongado sofrimento, para gozo de uma assistência que se diverte com o sofrimento de um animal nesta aberração designada por arte, desporto, espectáculo, tradição.
O cavalo sofre enorme ansiedade, que por vezes lhe provoca a morte por paragem cardíaca, é incitado e castigado pelo cavaleiro para que enfrente o touro, sofre frequentemente ferimentos, que até lhe podem provocar a morte.
Mas nesta “arte” não são somente touros e cavalos que sofrem.
São muitas as pessoas conscientes e compassivas que por esta prática de violência e de crueldade se sentem extremamente preocupadas e indignadas e sofrem solidariamente e a consideram anti educativa, fonte de enorme vergonha para o país, lesivo de reputação internacional, obstáculo que dissuade o turismo de pessoas conscientes, que se negam a visitar um país onde tais práticas, que consideram "bárbaras", acontecem!
Muitos turistas aparecem nestes espectáculos por engano e por curiosidade.
De lá saem impressionados e pensando muito negativamente sobre o que presenciaram e sobre a gente portuguesa que, neste nosso permissivo país, tal coisa apoia.
Vacadas e garraiadas contribuem para insensibilizar, habituar e até viciar crianças e adultos no abuso cruel exercido sobre animais, o que pode propiciar mais violência futura sobre animais e pessoas. Por isso, elas não devem sequer realizar-se onde já não são novidade e, muito menos, em sítios onde não existe tradição.
A utilização de animais juvenis submetidos à violência de multidões, não pode ser branqueada como “espectáculo que não tem sangue e é só para as crianças se divertirem".
Mesmo que não tenha sangue, é responsável por muito sofrimento dos animais. Contribui, certamente, para a perda de sensibilidade de pessoas, principalmente de crianças, e para o gosto pela cruel tauromaquia.
É indissociável de futilidade, sadismo, covardia.
A brincar, a brincar, se viciam pessoas, como sabemos.
Até serve a estratégia dos tauromáquicos visando a manutenção e a expansão da tauromaquia.
Vasco Reis,
Médico veterinário
Aljezur
21.08.2012»
Reparem no corpo do animal, marcado a ferro e fogo, a sangrar, e principalmente vejam a patinha dianteira. É isto que os legisladores portugueses estão a APOIAR?
Li o texto que se segue, algures, publicado pela ASSOCIAÇÃO PRÓ TOIROS NA LINHA (que não pode ser registada com este nome, até já me ri!), e fiquei a reflectir.
As coisas estão a correr bem.
Cada vez menos gente está interessada na TORTURA de TOUROS E CAVALOS.
É que isto não combina nada com EVOLUÇÃO e com CULTURA.
E quem é que gosta de ser chamado de atrasado ou de inculto?
E quem, neste momento, depois de toda a REVOLUÇÃO que vai por este mundo fora, no sentido da ABOLIÇÃO das Touradas e da LIBERTAÇÃO ANIMAL, quererá correr o risco de ser qualificado de ignorante?
Sim, porque IGNORANTE, de uma maneira ou outra, somos todos nós.
Eu, por exemplo, sou ignorantíssima em Física Nuclear. Não sei nada sobre Física Nuclear. Logo, sou ignorante nesta matéria.
Ora, quem não percebe nada de BIOLOGIA, não sabe o que é um animal, nem do que um animal é feito. Pensam que é de pau, e o que vêem sair do corpo dele, quando lhe espetam bandarilhas, é sumo de tomate, que está dentro de sacos de plástico.
Assim sendo, uma pessoa que não sabe BIOLOGIA é IGNORANTE nesta matéria.
Posto isto, vamos saber dos AZARES DOS AFICIONADOS (os sublinhados são meus):
***
«A União é Suposta Fazer a Força... E a “Festa” mais que nunca está a precisar!
Por Associação Pró Toiros na Linha
Quinta-feira, 14 de Junho de 2012 às 18:47
Vivemos um momento de grande tensão no meio taurino!
E vivemos este momento por diversos motivos, externos, mas também alguns internos...
Na verdade vivemos esta crise que assola a economia do nosso país e as finanças do seu Povo (isto não é verdade, a verdade é que as pessoas estão a deixar de ser ignorantes, por isso não vão às touradas. Os campos de futebol não têm esse problema.)
Em consequência, menores são as possibilidades de cada um de nós assistir a todas as Corridas de Toiros que gostaríamos!
Mas isto acontece na tauromaquia, como acontece no cinema, teatro, nos restaurantes, nas casas nocturnas e em todas aquelas coisas que por não serem de importância máxima para a sobrevivência de cada um, são postas à margem num momento em que os remédios, a alimentação própria e da família ou a casa já começam a ser fardos difíceis de suportar! (até porque muitas dessas “coisas” deixam de ter ajuda, para que haja apoios para as touradas, mas não chega, pois não?)
Nesse sentido há que repensar, sem qualquer sombra de dúvida, como fazer para levar a tauromaquia de uma ponta à outra da crise, sã e salva e nas melhores condições possíveis.
Passará certamente por uma solução conjunta de Ganadeiros, Empresários, Criadores de Cavalos, Toureiros e todos os restantes intervenientes directos e indirectos da Festa. (Têm todos de mudar para uma profissão menos sanguinária, é a única saída.)
Passará certamente por criar regras de sobrevivência para este espectáculo, esta arte que todos tanto gostamos e pela qual alguns arriscam tanto das suas vidas e até das vidas dos seus familiares directos, uma vez que disso depende a sua subsistência e das suas famílias. (Coitadinhos, vivem tão mal, à custa da violência! A violência acaba sempre por se espatifar na berma de uma estrada poeirenta, não se esqueçam disso. É melhor saírem dela, enquanto vão a tempo.).
Mas passará certamente pela união de todos sem excepção, intervenientes e aficionados! Porque há sem dúvida muitos aficionados que são os primeiros a prestar serviço à causa dos anti-taurinos... (Ora se prestam! Não dizem uma de jeito. Não têm sequer um argumento para justificar a TORTURA, ou seja, o que não pode ser justificado, logo quantas mais dessas vierem, mais ajudam a causa anti-tourada. A ignorância é a mãe da crueldade... Não se esqueçam desta também...)
Dizia eu no princípio deste modesto desabafo que a Festa vive um momento de grande tensão interna e externa. (Tensão, não, extrema-unção... está no fim...podem crer!)
Na verdade, os anti-taurinos encontraram em alguns políticos, essencialmente no Bloco de Esquerda, mas também em alguns outros partidos políticos, aliados para fazer crescer a sua luta. (E ela está VIVA, cada vez mais VIVA, em todo o mundo).
E assim se têm organizado – aliás muito bem – cavando trincheiras bem no meio das nossas casas sem que nós demos por isso ou no mínimo, sem que façamos alguma coisa contra isso! (O que demonstram que estão a ser espertos. Não vale a pena imitar o Dom Quixote.)
Até porque, já se sabe, quem está instalado pouco se mexe em sua própria defesa até ao dia em que lhe entram pela casa dentro...
O BE, encontrou nesta batalha, bem como na do aborto entre outras, a capacidade de mobilizar alguns fanáticos e assim gerar alguns – poucos - votos. E nesta fase em que tão por baixo estão, cada vez mais precisam de causas fanáticas a que se agarrar! (Causas fanáticas, alto lá! A vossa causa é que é fanática, porque implica VIOLÊNCIA CONTRA UM SER VIVO PARA VOS DIVERTIR, e não vêem um palmo adiante do nariz, só o sangue dos pobres animais vos dá gozo).
Assim, depois de em 19 de Janeiro ter percebido não haver condições para apresentar os Projectos-Lei a votação, a quando do debate em que a tauromaquia saiu vitoriosa do Parlamento, viu na recepção feita pelo Sr. Primeiro-ministro a um movimento anti-taurino e na recepção do Secretário do Estado da Cultura a associações anti-taurinas para estas opinarem sobre o documento que virá depois de aprovado a regular a Tauromaquia, o clima mais favorável ao contra-ataque! (Alto lá! Quem tem saído vitoriosa no Parlamento é a CAUSA DA ABOLIÇÃO DA TOURADA. Nunca como agora se tem falado tanto no assunto. E isso já é uma grande VITÓRIA, e podem crer: os partidos que estão a favor da tauromaquia vão ser PENALIZADOS, e MUITO, nas próximas eleições, porque nós SOMOS MUITO MAIS).
Em resultado disso, no próximo dia 22 de Junho, pelas 17 horas, e segundo nos diz a Prótoiro – passo a citar - “o Bloco desafia agora todos os interessados em participarem num debate público sobre esses mesmos projectos que, mesmo sabendo-se que não ameaçam a continuidade da Tauromaquia, constituem um ataque inadmissível e intolerável à Cultura, à Identidade e à Liberdade dos Portugueses”.
Face a este apelo da Prótoiro, é sem dúvida chegada a hora de toda a afición se mobilizar para defender os seus princípios.
Peço assim com a maior humildade a todos que deixem as “fracturas” e ideias próprias de lado e apoiem a Prótoiro incondicionalmente nesta acção, apoiando assim a própria Festa Brava e a verdadeira Cultura Portuguesa! (Viu-se a postura da prótoiro: só insultos. E nós tivemos mais uma GRANDE VITÓRIA. Além disso limpem a boca quando falarem em CULTURA PORTUGUESA. A tauromaquia não consta em nenhum livro de CULTURA PORTUGUESA. Eu sei do que estou a falar, porque estudei essa matéria na Faculdade, e nunca ouvi falar que a tauromaquia fosse “cultura”. Será COLTURA? Mas essa não vem nos livros.)
Podem estar certos de que os políticos, os partidos e os governantes portugueses estão atentos à nossa capacidade de mobilização nesse dia, podendo esta ser determinante na forma como a Tauromaquia será tratada por estes no futuro! (Os políticos não estão atentos à vossa “capacidade de mobilização”, porque ela não existe. Estão, sim, atentos é aos votos que VÃO PERDER se continuarem a apoiar a TORTURA).
Se no Europeu de Futebol se diz agora: - Onze por Todos e Todos por Onze, é momento de na Tauromaquia se dizer:
- Todos com Todos pela Tauromaquia!!!
Ricardo Dias Pinto»
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Pois Ricardo Dias Pinto, a esmagadora maioria dos Portugueses está a dizer: MORRA A TAUROMAQUIA.
E ela está moribunda... Está com os pés na cova. Agora é só mais um empurrãozinho e ela ficará enterrada por inteiro, como ficaram todas as outras “tradições primitivas e sangrentas” que já nenhum povo civilizado pratica.
Podem ir pensando em hortinhas e pomares. Esqueçam as arenas da tortura.
É o sofrimento de um ser vivo torturado barbaramente para “divertir” um
punhado de mentes perversas que estará em causa no dia 19 de Janeiro
PELA ABOLIÇÃO DAS TOURADAS EM PORTUGAL
(Carta enviada directamente a todos os Partidos com assento Parlamentar
e ao Senhor Presidente da República)
Senhores Deputados:
No próximo dia 19 de Janeiro, a Petição lançada pelos anti-taurinos e que solicita o fim das Corridas de Touros em Portugal irá ser discutida em plenário na Assembleia da República, segundo notícia que por aí circula.
Escrevo esta carta em nome de todos os que não têm voz nem meios para expressarem o que sentem acerca do assunto acima referido.
É nossa convicção de que a Assembleia da República Portuguesa irá tomar a decisão mais adequada aos tempos modernos, e de modo a honrar condignamente o bom-nome de Portugal.
Nesse dia, milhares de olhares estarão voltados para o nosso País. Graças ao prodígio da Internet, Portugal já não está “orgulhosamente só”.
O dia 19 de Janeiro poderá assim ser um dia histórico em que a Lucidez, o Bom Senso, a Sensibilidade, a Ética, a Inteligência e os Valores Humanos se sobreporão à Ignorância.
Poderá ser o dia em que a claridade dará lugar às trevas medievais que ainda pairam sobre a nossa Cultura, e a ensombram.
O País já está de rastos. Pouco ou nenhum prestígio tem no mundo, pelos motivos que todos nós sabemos, e mais desprestigiado ficará se teimar em dar continuidade a um espectáculo degradante e sangrento, violento e cruel, que mancha a Dignidade de qualquer povo que se diga civilizado.
Não é por acaso que num universo de centenas de nações, apenas oito tristes países (de origem latina) insistem em manter uma diversão bárbara, digna dos mais primitivos tempos da Humanidade.
Temos como certo que a Assembleia da República Portuguesa terá em conta os argumentos, demonstrados cientificamente, que atiram por terra esta “tradição” obsoleta, num momento em que a Tauromaquia está a ser fortemente contestada em todo o mundo.
Temos a certeza de que os Deputados da Nação não vão expor-se ao ridículo perante o mundo, sendo a favor de algo tão desonroso para a Humanidade, e não só para Portugal.
Os Touros e os Cavalos não merecem ser torturados numa arena para divertir um punhado de sádicos. A que propósito?
No passado dia 10 de Janeiro, lançámos um repto ao aficionados da Corrida de Touros, no sentido de tentarmos perceber os motivos da “importância” para o País de manter esta “diversão”, considerada por especialistas «uma actividade patológica, de desvio de personalidade», e para tal colocámos-lhes duas questões que gostaríamos de ver respondidas, com base na Lógica e na Razão.
As perguntas foram as seguintes:
- Sabem porquê só OITO países, num universo de centenas, que existem no nosso Planeta, ainda preservam a Corrida de Touros?
- Dêem-nos uma razão (uma só basta) que nos convença de que massacrar Touros numa arena é necessário e condizente com os valores do Ser Humano, trazendo uma mais valia à Cultura Portuguesa.
Até hoje estamos a aguardar uma resposta.
Dos muitos aficionados (eles dizem que são muitos) que existem de norte a sul do País, nenhum se dignou ainda a responder-nos.
O que nós queríamos era que eles pudessem argumentar de tal modo que nos fizesse mudar de ideias e aceitássemos o Massacre de Touros como um bem social, um entretenimento saudável e de acordo com a Lucidez, com a Ética, com a Razão, com a Lógica, com a Cultura culta, com a Civilização, com o Bom Senso, com a Sensibilidade e com a Evolução de Mentalidades, integrado nos parâmetros de uma sociedade do Século XXI, depois de Cristo.
É também esta resposta que aguardamos que os Deputados da Nação Portuguesa dêem aos Portugueses, no próximo dia 19 de Janeiro.
Atentamente,
Em nome dos que não têm voz,
Isabel A. Ferreira