Terça-feira, 17 de Novembro de 2020

Além da pandemia da Covid-19, anda por aí a febre do abate-de-árvores, altamente contagiosa, hoje, foi em Viana do Castelo, à revelia do Tribunal…

 

A Câmara Municipal de Viana do Castelo, a exemplo da CM de Aveiro, antecipou-se à decisão do Tribunal e já começou a abater os plátanos da Avenida do Cabedelo. 

Há que penalizar os autarcas por estes crimes ambientais...

Vivemos num país sem rei nem roque. E nós temos de ser o rei e o roque ao mesmo tempo!

 

ALAMEDA VC.png

O antes e o depois. E pensar que este arboricídio está a ser cometido num momento em que o Planeta está a sufocar e a precisar urgentemente de AR PURO!

 

Foi hoje, por volta das 8h30 da manhã, que as moto-serras e máquinas, fortemente “protegidas” pela PSP, começaram a razia na bela alameda da Avenida do Cabedelo, e já foram cortados mais de uma dezena de belos e saudáveis plátanos. 

 

E havia uma providência cautelar, cuja sentença ainda não tinha sido proferida.

 

Assim sendo, como já todos pudemos comprovar, até pelo que aconteceu em Aveiro, que abateu uma alameda, à revelia da decisão judicial, os Tribunais, em Portugal não são necessários para absolutamente nada, porque qualquer presidente de câmara pode antecipar-se à justiça e tomar decisões, sem que sofra qualquer penalização.

 

Em que país estamos?

Obviamente, em PORTUGAL!

 

Estarão a aproveitar-se da pandemia, para abater árvores, e tornar o ar mais irrespirável, para despachar mais portugueses, porque o país está atafulhado de gente improdutiva…? Se não for isto, é algo parecido com isto, porque o que está a passar-se é do foro de um destrambelhamento mental muito acentuado. Ou será gato escondido com o rabo de fora?

 

Obviamente o que o tribunal decidir já não interessará para nada. E o pior é que esta febre já contagiou outros municípios, como Aveiro, Gaia, Espinho, entre muitas outras localidades, onde a sofreguidão de abater árvores está incontrolável.

 

Que interesses estarão por detrás disto tudo?

E os tribunais, que foram desautorizados, não terão uma palavra a dizer?

 

Faço minhas as palavras da activista Ana Macedo, que se tem batido arduamente, para que este arboricídio vianense fosse travado: «Se ainda há alguém que considere isto normal peço o favor de solicitar entrada no manicómio mais próximo...»  

 

Isabel A. Ferreira

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 16:23

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