«Derrubar o Padrão dos Descobrimentos, destruir tudo o que faça lembrar o antigo Império ou o Estado Novo é o grande objectivo. Já destruíram a família, destruíram o exército, destruíram a autoridade dos professores, imiscuíram-se na educação parental atingindo gravemente a relação familiar, destruíram a autoridade policial, [destruíram também a Língua Portuguesa – não esquecer] agora atacam os símbolos, já há esboços para destruir Afonso Henriques, aqui e ali já se lê que Viriato era um criminoso. Vão ser o alvo seguinte. (...)«Não, meus caros isso não é liberdade de expressão, isso é só má educação e pobreza intelectual».
Um texto da autoria de Paulo Leote E Brito, que reflecte os tempos obscuros em que uma minoria pouco ou mesmo nada esclarecida (mas com poder) mantém Portugal e os Portugueses.
E nada é mais nocivo a uma sociedade, que se quer evoluída e culta, do que uma minoria pouco esclarecida a quem outorgaram Poder.
Contudo, está nas nossas mãos reduzi-la à sua insignificância.
Isabel A. Ferreira
A DEZ À HORA
1- Aquilo que uma minoria de cidadãos portugueses anda há anos a fazer é rescrever a história, quase milenar, de Portugal, conforme lhes dá jeito.
2- E ninguém os consegue calar. “Ah! Calar é que não que isso é coisa da outra senhora e agora vive-se em liberdade e posso dizer o que me apetecer”. Tenho aí nos comentadores imbecis destes, enchem-me a caixa de comentários com cópias de textos, com excertos da Wikipédia entre outras “fontes”. Não, meus caros isso não é liberdade de expressão, isso é só má educação e pobreza intelectual.
3- Assim de repente até parece que Portugal ficou por descolonizar e há por aí uns heróis que pretendem deitar mãos à obra. Nem vou falar de patriotismo, muito menos de nacionalismo, vou só falar de deslealdade para com o próprio país, que de tão bonito, encurralado entre o mar e Espanha, que lutou bravamente, heroicamente para não ser uma província espanhola, que teve de se virar para o mar, estabelecendo um ADN de coragem no que é ser português, para procurar defender a sua independência e soberania. Mas dizia, que de tão bonito haveria de se deixar habitar por esta corja de cobardes, gente sem terra, gente egocêntrica que não sabe honrar o nome do país que ostentam nos seus cartões de identidade.
4- Alguns nasceram cá mas transportam a história de outros países, outros nem sequer nasceram cá, mas aproveitaram-se daquilo que sucessivos governos andam a fazer há alguns anos, a vender cartões de cidadão a preços de saldo.
5- O estranho nisto é que é mesmo uma insignificante minoria de pessoas que tem estado a transformar a sociedade portuguesa. Estamos reduzidos a escombros, o descaramento anda à solta, e receio que se não pararmos esta esquizofrenia ainda assistamos ao erguer de um Portugal que nada terá a ver com o Portugal que tem inscrito nomes como Viriato e Afonso Henriques. É isso que está em cima da mesa, um novo Portugal, em que daqui a cem anos andamos a estudar nos livros de história o “herói” Mamadou Ba, o grande salvador da nação e quem sabe sejamos colonizados pelo Senegal.
6- Tenho um amigo de há mais de quarenta anos, dez anos mais velho do que eu, filho de um comunista à séria, portugueses de segunda e terceira geração penso que de origem balcã. Este amigo já por três vezes que anula a nossa “amizade” por razões políticas. Curiosamente vem comentar no meu mural, portanto na minha casa, ofende outras pessoas, os que se lhe opõem e depois abala desamigando, ressalvando que não quer misturar virtualidade com realidade. Impõe pensamento único e nem se fala mais disso. Tem uma filha que sofre da mesma doença. Sim, quando nos isolamos das pessoas que são amigas, é sempre sinal de doença.
7- Ora o grande problema deste amigo é o mesmo destas todas as outras minorias, recusam-se a debater. A arrogância, prepotência e desonestidade intelectual destas pessoas não permite nada mais do que ou o desprezo ou o confronto. Ofendem, desprezam, amesquinham e não debatem. A história está cheia de criaturas destas; Hitler, Estaline, Putin, Trump... !
8- Calei-me anos a fio, tolerei, tentei empatizar e valorizar as suas causas, mas não dá. Eles não querem dialogar, querem destruir pura e simplesmente. Destruíram a família, quer o conceito quer a forma. Deram microfone às minorias, nem sei se realmente queriam resolver os seus problemas. Mas há anos que se ouve falar de minorias, há anos que as minorias falam. Sim, as minorias devem ser ajudadas e apoiadas, os seus problemas devem ser resolvidos, mas não desta forma, com tanto barulho mediático para depois quando, pessoas como eu, vamos espreitar, percebemos que os problemas está lá todos.
9- Disse que eram minorias e são, só que estão estrategicamente posicionadas, sobretudo nos órgãos de comunicação social e há comentadores para todas as causas. Vivem disto. Estão a “cagar-se” para as minorias, mas vivem de as defender. Quando lhes perguntam a profissão não são políticos, jornalistas, comentadores, nada disso, são profissionais da exploração da miséria alheia.
10- Derrubar o Padrão dos Descobrimentos, destruir tudo o que faça lembrar o antigo Império ou o Estado Novo é o grande objectivo. Já destruíram a família, destruíram o exército, destruíram a autoridade dos professores, imiscuíram-se na educação parental atingindo gravemente a relação familiar, destruíram a autoridade policial, agora atacam os símbolos, já há esboços para destruir Afonso Henriques, aqui e ali já se lê que Viriato era um criminoso. Vão ser o alvo seguinte. Neste momento e usando mais uma das mentiras, estão a crescer o número de “fascistas” no tal seio de “ignorantes” que são os do povo, essa esmagadora maioria que começa a ficar farta destes enormes “nadas”.
Desculpem qualquer coisinha.
Uma vez que já estou farta de ouvir e ler por aí, nomeadamente da parte dos professores que «somos obrigados, por lei, a aplicar o AO90», vou reproduzir aqui o que dizem os juristas, a este respeito.
Não sou eu que digo, porém, apesar de não ser jurista, sei que uma RCM não tem valor de lei, portanto, jamais aplicaria o AO90, fosse em que circunstância fosse, por não ser obrigada, por Lei. Apenas uma Lei obriga a alguma coisa, e mesmo assim, uma lei injusta é passível de ser rejeitada e combatida.
Que um analfabeto não saiba distinguir uma Lei de um mero despacho é aceitável. Que uma pessoa que tem um curso superior não o saiba é inconcebível. Que um professor não questione a mixórdia que diz ser obrigado a ensinar, é inacreditável.
A Resolução do Conselho de Ministros nº 8/201, de 25 de Janeiro, determina (não obriga) que o governo português e os serviços e organismos e entidades na dependência desse governo (como, por exemplo, os professores e os órgãos de comunicação social servilistas, os maiores responsáveis pelo caos ortográfico instalado em Portugal), bem como o Diário da República, apliquem o “acordo ortográfico de 1990”.
Enviaram este “despacho” para as repartições públicas e escolas, e, à ceguinha, começou-se a aplicar o AO90, porque, dizem os “aplicadores”, foram obrigados.
Foram obrigados como? Sob ameaças de processos disciplinares? Sob chantagem? E ainda que o fossem, teriam o direito/dever de denunciar essas ameaças e chantagem.
Poucos foram os que questionaram a mixórdia ortográfica que lhes impuseram. Os outros, a maioria, os que dizem que “foram obrigados a ensinar, contra a vontade, o AO90”, aplicaram-no cegamente, por cobardia? Por comodismo? Se a RCM os tivesse mandado atirar a um abismo, eles atiravam-se, porque eram “obrigados”?
A Resolução RCM 8/2011 é apenas um despacho normativo autónomo, sem qualquer força de lei.
Não existe Lei alguma que tenha revogado o decreto-lei nº 35.228 de 08 de Dezembro de 1945, da Secretaria Geral do Ministério da Educação Nacional, portanto, a grafia vigente em Portugal, é a grafia portuguesa de 1945, e não a grafia brasileira de 1943, (preconizada pelo AO90), que é ilegal em Portugal, se bem que legal no Brasil, por ser exclusiva daquele País estrangeiro.
Em Portugal, fala-se e grafa-se a Língua Portuguesa, de acordo com a Constituição da República Portuguesa.
A propósito de qual ortografia está actualmente vigente em Portugal, pediram um parecer ao Embaixador Carlos Fernandes, na sua qualidade de Professor de Direitos Internacionais (Público e Privado), com vários livros publicados sobre estes temas; na de decano dos membros portugueses do Instituto Hispano-Luso-Americano de Direito Internacional, de que foi presidente; e na de embaixador da carreira diplomática com longa experiência de negociação e conclusão de várias dezenas de acordos internacionais, e a sua conclusão foi a seguinte:
«A ortografia da língua portuguesa, fixada pela Convenção Ortográfica Luso-Brasileira de 1945, e a vigorar em Portugal e seu Ultramar, a partir de Janeiro de 1946, é a que vigora em Portugal actualmente, pela simples e válida razão de que não foi revogada, só o podendo ser por lei ou decreto-lei, que não existem» in pág. 29 do livro «O Acordo Ortográfico de 1990 Não Está em Vigor – Prepotências do Governo de José Sócrates e do Presidente Cavaco Silva», livro que devia ser de leitura obrigatória para todos os professores e jornalistas e escritores servilistas, os maiores difusores da fraude ortográfica.
Este livro explica, de um modo bastante acessível, a vigarice que está por detrás da aplicação apressada do AO90, em Portugal.
O parecer foi dado, a título gratuito e publicado em livro. E o que fizeram com este douto parecer, incluindo o Presidente da República Portuguesa, ele próprio um constitucionalista (?), que nunca veio desmentir o Embaixador, logo, tudo o que está escrito neste livro é a mais pura realidade, o que fizeram com este douto parecer? Fizeram ouvidos de mercador, e insistiram na vigarice, recentemente posta a nu, pelo jornalista Nuno Pacheco, que há-de ter muitas mais coisas para contar.
Para recordar o que disse Nuno Pacheco, ver este link:
O texto da Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 é sobejamente enganador e eivado de uma descomunal hipocrisia:
Dizem:
«A língua portuguesa é um elemento essencial do património cultural português. A protecção” a valorização e o ensino da língua portuguesa” bem como a sua defesa e promoção da difusão internacional” são tarefas fundamentais do Estado” consagradas na Constituição. A prossecução destes objectivos é” igualmente” um desígnio do XVIII Governo Constitucional” materializado na adopção de uma política da língua” unificada e eficaz” como eixo fundamental do desenvolvimento cultural” económico e social dos Portugueses.»
De facto, o que se diz neste parágrafo é verdade.
Mas o que fizeram os políticos, com esta verdade? Inverteram-na.
Transformaram o património cultural português, em património cultural brasileiro. Não protegeram a Língua Portuguesa, e o que andam por aí a impor ilegalmente é a grafia brasileira, que se transformou numa mixórdia à portuguesa, sem precedentes, e caso único no mundo.
Diz ainda a RCM:
«Ao Governo compete criar instrumentos e adoptar medidas que assegurem a unidade da língua portuguesa e a sua universalização nomeadamente através do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e da promoção da sua aplicação.»
De que unidade e universalização está a falar o governo, quando sabemos que o AO90 é o veículo da descomunal desunidade e desuniversalização da Língua Portuguesa?
Além disso, uma Lei ou Decreto-Lei é assinado pelo presidente da República, e esta RCM foi assinada pelo prepotente primeiro-ministro, José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, que lá teve os seus motivos, mais o presidente Cavaco e “seu” Lula da Silva, para se apressarem a pôr em prática algo que não uniu, nem universalizou coisa nenhuma, estando actualmente a Língua Portuguesa a rastejar na lama e sem a mínima credibilidade internacional.
Mas isto é matéria tabu, para os candidatos às legislativas, mais preocupados com números do que com letras, que também fazem parte de uma sociedade moderna e culta.
Para mais informações acerca desta matéria, consultar estes links:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/a-imposicao-do-acordo-ortografico-de-186154
Isabel A. Ferreira
E agora que se achou o fio à meada, ou seja, que se descobriu todo o enredo obscuro em que o AO90 estava enleado, agora que se encontraram provas que esclarecem o que sempre nos pareceu anormal, o que fará o Senhor Presidente da República Portuguesa? Continuará a remeter-se ao estrondoso silêncio, no que ao AO90 diz respeito, ou tomará uma posição pública, para acabar de vez com o que nunca devia ter começado, até porque sempre se soube que a aplicação do AO90 era ilegal e inconstitucional?
Desde há muito que se sabia que os políticos portugueses escondiam algo muito obscuro sobre o Acordo Ortográfico de 1990, o qual, com base num “decreto” que, na realidade, nunca existiu, se apressaram a OBRIGAR a aplicar nas escolas, na função pública e nos organismos Estatais, entre eles, os meios de comunicação social servis, (que, pelo visto, fazem parte do aparelho de Estado, tal o servilismo!).
Intriga-me o facto de esses, que, cegamente, se apressaram a aplicar o AO90, ou por ignorância, ou porque foram alvo de chantagem, ou por uma mera vocação servil inata, nunca tivessem a curiosidade de perguntar: qual a Lei que obriga a aplicar o AO90?
Eu já perguntei. E a resposta foi ZERO, o que significa que essa lei não existe. Se existisse, teriam esclarecido a cidadã ignorante. Não teriam?
Podem consultar essa minha tentativa de obter um esclarecimento junto dos governantes, neste link:
O resultado da aplicação ilegal do AO90 foi o seguinte: desatou-se a escrever incorreCtamente a Língua Portuguesa, para agora chegar-se à conclusão, a partir de provas documentais irrefutáveis, de que o AO90, de facto, nunca esteve em vigor em país nenhum, e que os Portugueses foram alvo, e as crianças portuguesas, as grandes vítimas, da maior BURLA de todos os tempos.
E ninguém nos venha dizer que os que nos governam NÃO SABIAM!
E agora que se achou o fio à meada, ou seja, que se descobriu todo o enredo obscuro em que o AO90 estava enleado, agora que se encontraram provas que esclarecem o que sempre nos pareceu anormal, o que fará o Senhor Presidente da República Portuguesa? Continuará a remeter-se ao estrondoso silêncio, no que ao AO90 diz respeito, ou tomará uma posição pública, para acabar de vez com o que nunca devia ter começado, até porque sempre se soube que a aplicação do AO90 era ilegal e inconstitucional.
Neste meu Blogue, sempre se chamou à atenção para o facto de o AO90 ser a maior FRAUDE de todos os tempos, desde que Dom Afonso Henriques nos deixou de herança um pequeno País, que já teve grande influência no Mundo, e hoje é apenas um País pequeno, encolhido e subserviente, que se arrasta na cauda da Europa, graças a uma corrupção engravatada, instalada numa política de trazer por casa.
Uma autêntica vergonha! E não julguem os políticos portugueses que são aceites na Europa, devido à sua competência e clareza. Porque não são. Aceitam-nos apenas por mero interesse estratégico. De resto, todos sabem que Portugal se arrasta na cauda da Europa, sendo o último em quase tudo.
Quiseram-nos arrancar à força o nosso maior símbolo identitário: a Língua Portuguesa, substituindo a nossa grafia, pela grafia brasileira, que apenas ao Brasil diz respeito, perdendo Portugal, deste modo, o respeito por si próprio, apenas porque uns poucos (porque eles até são poucos) traidores da Pátria decidiram dar um golpe de mão. (*)
Só que esses poucos esqueceram-se de um pormenor: o de esconder o rabo da tramóia (como na expressão gato escondido com o rabo de fora) que, trocado em miúdos, significa que os que se envolveram nesta coisa do AO90, fizeram uma negociata entre eles, esquecendo-se de que, como em tudo o que não é legal, há sempre um ponto fraco por onde se pode descobrir o “segredo” que parecia estar no “olimpo dos deuses menores”.
Podem consultar «O Negócio do Acordo Ortográfico», publicado nos Jornal O Diabo, neste link:
https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-negocio-do-acordo-ortografico-172469
Os negociantes contaram com a subserviência (ressalvando todas as raras e honrosas excePções, obviamente) dos meios de comunicação social (nomeadamente dos televisivos, os mais servis), dos funcionários públicos, dos professores, de uma classe política ignorante e de uma população alienada, mais interessada em futebol, telenovelas e reality shows do que nas trafulhices da Língua, que devia identificar-nos como um POVO europeu independente, e, neste momento, identifica-nos como um povo servil e parvo, que trocou a bandeira portuguesa, pela bandeira brasileira, no que se refere à Língua; bem comotambém um povo trapaceiro, que, para tal, usou de um cambalacho, para impor a Portugal uma grafia que é pertença exclusiva do Brasil.
Para os negociantes, o segredo parecia estar bem guardado no olímpico Ministério dos Negócios Estrangeiros. Mas não estava, porque o AO90 configura um gato escondido com o rabo de fora. E como nem todos são servis, neste país cheio de serviçais, conseguiu-se achar o fio à meada…
Coube a Nuno Pacheco, redactor-principal do Jornal Público, descobrir a ponta da meada, e, sob o título «Querem datas giras para duvidar da validade do Acordo Ortográfico? Aqui vão algumas», publicou um artigo (que pode ser consultado no link mais abaixo), em que, apresentando provas documentais, conclui o seguinte:
«Finalizando (por agora): se Portugal só ratificou o Segundo Protocolo em 2009, a 13 de Maio (data célebre, não devido à ortografia mas a Fátima); se de São Tomé não se conhece registo de que tal protocolo tenha sido mesmo ratificado; e se Cabo Verde, em Dezembro de 2009, ainda estava a pensar notificar o MNE, “com a urgência possível”, da sua ratificação interna, como é possível afirmar (como se lê em notas, avisos e decretos) que o AO “entrou em vigor, a nível internacional, em 1 de Janeiro de 2007”? Não era altura de tais documentos serem mostrados a uma alta instituição, independente e idónea (talvez a Presidência da República ou a Provedoria de Justiça), para deslindar, seriamente, esta monumental trapalhada?»
Ver artigo completo aqui:
Com base naquele “por agora”, e tanto quanto sei, ainda há muito mais por desvendar, devidamente documentado. Aguardemos, pois.
Posto isto, do que estão à espera os órgãos de comunicação social televisivos, para abordarem este tema gravíssimo e danoso para a Nação Portuguesa? Fazem propaganda à selvajaria tauromáquica, e silenciam o que é importante para o País?
Do que estará à espera o senhor Presidente da República Portuguesa, para se pronunciar sobre esta descoberta macabra?
Isabel A. Ferreira
***
(*) “Golpe de mão”: diz-se de um acto praticado com má-fé.
Aconteceu em Lisboa, no passado Sábado, dia 11 de Abril, um facto ocultado pelos “grandes” media, vassalos do lobby tauromáquico, constituído por parasitas que vivem à tripa forra à custa dos impostos dos portugueses.
Eis um panorama do cordão humano pelos animais não humanos, realizado na Praça do Comércio, em que podemos ver, não 50 pessoas (como os da prótoiro apregoaram, não surpreendendo, pois a matemática não é o forte dessa “gente”), e também não dezenas de pessoas (como noticiaram dois diários online) mas algumas centenas de Seres Humanos que exercem o superior dever cívico de defender os indefesos.
Estiveram presentes vários grupos e associações e cidadãos a título individual, clamando melhor protecção para os animais em Portugal, e alterações legislativas que permitam alcançar esse objectivo.
Esta iniciativa teve o propósito de mobilizar a sociedade civil para esta causa, que também é nobre, e «educar e sensibilizar a população para o tema, embora essa tarefa devesse competir ao Estado. Porém, são as associações de protecção dos animais que estão a assumir esse papel do Estado, apesar de terem parcos recursos», salientou Rita Silva, presidente da Associação Animal, promotora desta acção.
Ora acontece que só se mobiliza a sociedade civil e se educa e sensibiliza a população se estes acontecimentos chegarem a todos os portugueses, e essa é uma tarefa dos órgãos de comunicação social, que aqui falharam redondamente, por estarem ao serviço não das populações, como é da ética jornalística, mas do abetesgado lobby tauromáquico.
Rita Silva esclareceu ainda que a Associação Animal «continua a condenar as touradas, não porque os Touros e Cavalos sejam mais importantes do que os outros animais, mas porque Portugal é um país em que muita gente, inclusivamente o legislador, ainda aceita que se barbarizem animais, cobrando bilhetes e ainda por cima dando subsídios encapotados, que são pagos pelos contribuintes, o que é inaceitável.»
Por sua vez, Ricardo Oliveira afirmou ter ido propositadamente de Vila Franca de Xira a Lisboa, acompanhado dos seus amigos, para participar nesta iniciativa e defender, entre muitas outras coisas, que «em Portugal é urgente acabar com as touradas, onde se maltratam seres vivos»; e Sheila Cristiano, com um dos seus cães ao colo, referiu «ser altura de agravar as penas para quem maltrata os animais e criticou o comportamento de certos criadores que maltratam as fêmeas e os machos unicamente a pensar no lucro da venda dos animais.»
Entre a multidão que, entretanto se foi avolumando, encontrava-se o deputado do PSD, Cristóvão Norte, um dos autores da lei de criminalização de maus tratos e abandono de animais de companhia, que confirmou «ainda haver um longo caminho a percorrer, em termos legislativos, nomeadamente em alterar o estatuto jurídico dos animais, de modo a distinguir os animais das coisas, o que lhes daria maior protecção, fazendo votos para que a Assembleia da República continue a legislar no sentido de uma protecção jurídica mais ampla para os animais, naquilo que seria um «passo civilizacional significativo».
Ora no passado Sábado, dia 11 de Abril, deu-se um passo significativo na luta pelos Direitos dos Animais, de todos os animais, não excluindo, como os legisladores portugueses excluem, os Touros e Cavalos, os animais utilizados nos circos e os que servem para a alimentação dos humanos, os quais são barbaramente, cobardemente, cruelmente torturados, uns para diversão de uma minoria inculta, e outros por mera maldade.
Esperemos que a Assembleia da República também dê o mais depressa possível, o passo civilizacional que é necessário dar, para que Portugal entre no rol dos países civilizados e evoluídos.
Até lá seremos o que somos: o Portugal das mentes pequeninas.
Fonte:
Agência Lusa
De que estão à espera as autoridades para acabar com esta aberração?
(Reuters. Foto de Alejandro Garcia, APF)
VOTEM, PARTILHEM E CONVIDEM OS VOSSOS AMIGOS!
O próximo dia 21 de Setembro poderá levar ao fim da TORTURA e da MORTE nas actividades tauromáquicas em FRANÇA.
Aproveitem a oportunidade para dar os Franceses todas as oportunidades de ganhar esta Causa, que também é nossa.
AO CONTRÁRIO DE PORTUGAL, inúmeros órgãos de comunicação social, rádios e televisões franceses transmitiram uma questão levantada pelo CRAC e Direitos dos Animais ao Conselho Constitucional, no que diz respeito à Alínea 7, que tolera a crueldade com os touros e galos, enquanto a Alínea 3 condena todos os actos de crueldade contra os animais a 30 000 euros de multa e dois anos de prisão.
(Lá como cá a estupidez da lei é igual)
Após esta importante questão, começaram a surgir sondagens em muitos deles.
Eis algumas, nas quais todos nós DEVEMOS votar, para ajudar os Franceses a ganhar esta questão, pois é meio caminho andado para nós ganharmos a nossa.
EU JÁ VOTEI.
L'internaute
http://www.linternaute.com/actualite/questionnaire/fiche/17729/d/f/
Le journal toulousain :
http://www.premiere-reponse.com/sondages
Le Point (votez la 2ème réponse :
Radio Féline FM
(à esquerda abaixo de "Dedicatória")
Midi Libre :
http://www.midilibre.fr/2012/09/13/les-corridas-interdites-entre-reve-et-cauchemar,561764.php
RMC :
Nice Matin :
http://www.nicematin.com/Communautes-Votes
Var Matin :
http://www.varmatin.com/Communautes-Votes
Sur RTL :
http://www.rtl.fr/sondage/question-internet-du-12-09-2012-corrida-7752372168
(Aqui a sondagem terminou (72,05% para a abolição das corridas), mas podem lá deixar um comentário).
Midi Libre :
la montagnhe.fr:
http://www.lamontagne.fr/accueil.html
(a meio da página, do lado direito)
Le Journal Toulousain.fr
http://www.lejournaltoulousain.fr/sondages
Estas pesquisas mostram que somos muitos a DIZER NÃO a esta actividade INDIGNA DA HUMANIDADE!
QUE RAIO DE DEMOCRACIA É A DA FRANÇA E A PORTUGUESA E A ESPANHOLA E A DOS RESTANTES PAÍSES TAUROMÁQUICOS, QUE NÃO ACABAM DE VEZ COM ALGO QUE A ESMAGADORA MAIORIA DAS PESSOAS NÃO QUER?