«O retrato da tauromaquia! A soberba, a malvadeza, a perversidade e a crueldade. A tauromaquia representa tudo aquilo que a humanidade deve combater! Cabe a cada um de nós fazê-lo!»
Mais um monstrinho a turvar o mundo. Mas a culpa será dele? Não o empurraram à força para este fosso? E de tanto apanhar, acabou por ter de descarregar o ódio que acumulou ao longo de anos, nos Touros!
Repare-se na expressão de ódio deste miúdo
Fonte:
E a expressão de ódio deste adulto:
Um belíssimo texto de Raul Tomé, para dizer da vilania da tauromaquia
«Hoje terás de lutar meu nobre amigo.
A noite aproxima-se e o teu oponente já sente o nervoso miudinho a crescer dentro de si. Prepara-se para a ribalta e para os aplausos que ecoam como espingardas por debaixo do mar de luz fervente que inundará aquele indouto povo.
Tem o seu melhor fato vestido. As lantejoulas já brilham para o seu serão engalanado.
A multidão sequiosa aplaude e espera-o no centro daquela bárbara arena.
Pisa a areia e sente cada grão de adrenalina estalar sob a sola imberbe dos seus sapatos.
Começa o espectáculo e em poucos segundos ouve a primeira ovação, depois a segunda e ainda uma terceira.
O seu fato continua imaculado, mas tem nas mãos a cor da morte, da dor e do sangue que derrama.
O seu olhar brilha de ódio e de emoção. E o público rejubila com a sua matança. Sente na boca o sabor escarlate e quente da seiva que faz viver o ser assassino que carrega dentro de si.
E tu, ferido, olha-lo com doçura e condescendência. Lutas até ao fim, mas as armas são diferentes. Ele usa o ferro e o ódio contra o amor e a bondade de quem nunca quis lutar.
Ele não te desafia, ele impõe. Ele não luta, destrói. Ele não é vilão, é demónio.
Mas numa coisa ele tem razão meu corajoso amigo. Ele escolhe lutar contigo porque diz que és nobre e, de facto, a tua nobreza é ímpar… Tu tombas como ele jamais tombaria, lutas como eles jamais lutará… Porque tu não lutas nem por ódio nem por prazer.
Tu lutas por tudo aquilo que lhes falta e antes de tombares, os teus olhos inundados de humanidade e dignidade serão farpas que cravarás no coração ignóbil e estéril do teu desprezível assassino.
Raul Tomé»
Fonte:
Vou abrir uma excepção neste Blogue, para falar de algo, não por vontade própria, mas para desassossegar as mentes mesquinhas de certas pessoas que querem, porque querem, calar-me, então inventam todo o tipo de impropérios, alguns sobejamente obscenos, a condizer com o baixo nível moral, mental e cultural delas, e, ou por e-mail ou através de comentários ao que aqui publico, dirigem-me palavras apodrecidas, umas, inventadas na hora, outras, pensando que sou permeável ao logro, às ameaças, à tentativa de desmoralização, ou à desonestidade mental delas.
Mas aqui deixo a minha posição oficial: não tenho forças para render-me.
Antes de mais, quero deixar aqui bem claro que todos os meus verdadeiros amigos têm um NOME. Por isso, quem me escreve anonimamente, ou com ésses, tês, ús e outras letras, e nomes que nem sequer aqui posso transcrever (que é este caso), e se dizem “meus amigos”, na verdade, NÃO O SÃO.
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Diz-me, o tal que tem um nome tão ordinário que nem posso transcrever: «Tenha calma na escrita. O seu público já fala mal de si. Fala mal do que escreve, já diz que é repetitiva. Bla bla, seres sencientes, bla bla bla torturar…»
Onde é que eu já ouvi isto, dirigido a outras pessoas???? Ah! Sim, lembrei-me agora. Foi há bem pouco tempo, numa reunião…
Bem, primeiro, ninguém me diz o que devo ou não devo escrever. Se o “meu” público já fala mal de mim, ÓPTIMO, é sinal de que estou no bom caminho, isto é, estou a INCOMODAR. E esse é o meu principal objectivo.
Segundo, não tenho por hábito utilizar linguagem erudita, para falar de lixo. Lixo é lixo, não posso perfumá-lo com a essência das rosas.
Sou, por natureza, e desde nascença, anarquista pacifista, provocadora e agitadora de consciências, e o que os outros pensam de mim, não me diz respeito absolutamente nenhum. Esse problema não é meu.
Quanto à repetição… não há outro jeito. O meu público alvo é tacanho, sofre de iliteracia, tenho de me repetir, para que possam eventualmente depreenderem alguma coisa, ainda que pouca. Se tenho de falar de touradas, nelas há tortura e crueldade, exercidas sobre seres sencientes, indefesos, inocentes e inofensivos… Gostaria muito de poder mudar as palavras. Gostaria de dizer que os homens bons fazem miminhos e tratam os animais com muito carinho, como eles merecem…
Mas não é o caso. Logo, direi como os aficionados dizem: não gostam do que escrevo, NÃO LEIAM. Não são obrigados. Não são obrigados, mas sei que lêem. E tenho leitores em 145 países, de todos os continentes.
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Diz-me o tal que tem um nome obsceno: «Precisa de se afastar dessa bola de ódio imaginária que criou na sua cabeça».
Bola de ódio imaginária???? Criada na minha cabeça???? Até parece que a tauromaquia não existe na realidade. Que é uma invenção minha, uma visão minha, do inferno dos Touros e Cavalos. Sou um pouco visionária, sim, mas não tanto!
Veja aqui o que é o ÓDIO, o verdadeiro ÓDIO:
Comparem esta expressão diabólica, de um absoluto ódio mortal pelo ser vivo que este torcionário tem à sua frente, já completamente estraçalhado, com a expressão que exibo nas minhas fotos públicas, e vejam a diferença. E eu é que sinto ódio?...
O que eu sinto por todos e por tudo o que envolve a tauromaquia é uma enorme REVOLTA, INDIGNAÇÃO e REPUGNÂNCIA pela ignorância e estupidez que está por detrás de cada gesto, de cada apoio, de cada cumplicidade, deste cruel ritual de sádicos… Um crime consentido por lei, o que é pior. E isto é o que sinto. Deixo o Ódio para aquela gente que NÃO evoluiu.
Ódio é o que os aficionados sentem por mim, o que condiz bem com o mau carácter deles.
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Diz-me o tal: «O mundo está-se borrifando para os seus gostos tauromáquicos, nem sente vergonha do nosso país por isso.»
Os “meus” gostos tauromáquicos???? Isto não tem nada a ver com “gostos”, mas com ÉTICA, com COMPORTAMENTOS, com EVOLUÇÃO, com CIVILIZAÇÃO. E o mundo não se está borrifando para a tauromaquia. Pelo contrário. O mundo ACORDOU e a tauromaquia tem os seus dias contados. Constitui a insustentável vergonha de Portugal.
Lá estou eu a repetir-me, porque todos os aficionados trazem sempre na boca a ladainha dos ignorantes, que não sabem o significado das palavras tradição, arte, cultura, identidade, gosto, se não gosta não vai… Como posso eu fugir a esta estreiteza mental deles e responder-lhes com outras palavras? Não entenderiam NUNCA!
«Nem sente vergonha do nosso país por isso.»
Isso é verdade. Nem o mundo nem eu sentimos vergonha de Portugal, devido à barbárie tauromáquica. Porque o nosso País (com letra maiúscula) não tem culpa de ser governado por INCOMPETENTES, por IGNORANTES, por CORRUPTOS, por SERVIÇAIS dos grupos de pressão económica, entre eles o da selvajaria tauromáquica. Mas sinto uma ENORME REPUGNÂNCIA e VERGONHA por quem põe o MEU PAÍS ao nível de LIXO, em muitos aspectos, incluindo este, do cisqueiro que é a tauromaquia.
***
Diz-me o tal: «A senhora precisa de ajuda, precisa de desabafar. Tanta revolta denota falta de amigos, falta de companheirismo, falta de amor».
Preciso de ajuda????? De desabafar???? Falta de amigos, blá, blá, blá…
Isto é para rir? É anedota? (de mau gosto, diga-se, de passagem...).
Pobre gentinha. Não sabem nada sobre mim. Nem ficarão a saber. Era o que faltava!
No meio disto tudo a única coisa verdadeira é a REVOLTA. Todos os que lutam pelos Direitos dos Animais Não-Humanos sentem uma ENORME REVOLTA devido à monumental CRUELDADE com que os seus carrascos os tratam. Só um calhau (e mesmo esse, se pudesse falar, diria da sua sensibilidade de calhau) não se revolta contra os energúmenos predadores do Planeta e das espécies animais que nele habitam.
***
Diz-me o tal: «A senhora da forma que escreve passa a ideia que é uma pessoa infeliz, sem pátria, uma saltimbanca de país em país que não assentou em lado nenhum nem em nada do que fez. Não mostra alegria em nada, nem família, nem vitórias pessoais, nada.»
Coitadinho! É o que consegue depreender daquilo que escrevo, pensando que sou como vós? Infeliz? Sem pátria, uma saltimbanca (?) (nem sabe o que é ser saltimbanca)...
Mas não sou. Desculpe a minha sinceridade. Não sou nem infeliz, nem como vós. Não sou mais, nem menos. Mas não sou como vós, nem sequer infeliz. Sinto muito desapontá-los. A infelicidade é para os que andam no mundo só por ver andar os outros. Eu ando no mundo com uma finalidade, e sigo a Filosofia dos Três Bês: a do Bem, do Bom e do Belo... algo que vocês desconhecem. E quem assim vive, só pode ser imensamente feliz... Se alguma infelicidade perpassa por mim, é a de ver tanta ignorância e estupidez ao meu redor. E também a infelicidade dos seres humanos e não-humanos, à mercê da cruel besta humana.
E graças a Deus que não fiquei enfiada num buraco a cheirar ao mofo medieval, e andei pelo mundo como uma pessoa itinerante (foi isto que quis dizer?). Não criei raízes em lado nenhum, mas trouxe comigo as raízes de todos os lugares por onde passei. Fiz amigos de todos os “feitios”. Conheci outras culturas, outros povos, outra gente, que me fizeram EVOLUIR e entender que há OUTRAS VIDAS, outras formas de viver, mais condizentes com a Humanidade e com a universalidade do SER. Enfim, CRESCI. E é essa a diferença que existe entre mim e vós, que me odiais.
Quanto ao mostrar o meu íntimo, família, vitórias pessoais, não é para qualquer um. Apenas os que têm o privilégio de eu os ter deixado entrar na minha vida é que têm acesso à minha essência. Não partilho a minha privacidade com anónimos, ésses, éfes e ús… energúmenos, e sei lá mais o quê!
***
Diz-me o tal: «Só ódio, e tristeza, e ameaças que nunca cumpriu nem vai cumprir, porque você não manda no resto do mundo e por mais tempo livre que tenha para marrar no mesmo assunto, a pedra quando é grande não se move, e os restantes que a vão ajudando, vão-se cansando e afastando.»
Começo pelo ódio, que não é ódio, é REVOLTA, INDIGNAÇÃO e REPUGNÂNCIA, como já disse. Tristeza sim, por vezes, com um mundo tão maravilhoso para desfrutar, vejo-me cercada por energúmenos… Por isso, frequentemente, viajo por aí, e vou tomar banhos de civilização... O resto… são delírios de quem vê ameaçado o seu mundo de crueldade… que está no fim.
Eu não faço ameaças (esta não percebi!) eu apenas transmito aquilo que vai acontecer. Não mando no resto do mundo. Pois não! É o mundo que caminha na direcção certa, e eu estou simplesmente nesse caminho… No caminho do Bem, do Bom e do Belo, e quem conhece este caminho, instintivamente, rejeita e abomina o caminho do Mal, do Mau e do Feio, que é o vosso caminho, o vosso mundo.
E o meu tempo livre é LIVRE, sim. Prometi dar a minha voz aos que não têm voz para se defenderem dos seus carrascos, e essa promessa para mim é SAGRADA. Dou-lhes muito do meu tempo. Com muito orgulho, e ninguém tem nada com isso. O que faço do meu tempo só a mim diz respeito.
E uma pedra grande pode não mover-se, com o meu empurrãozinho, é verdade, mas pode ser destruída num segundo, se assim o entender a Força Universal (isto vocês não alcançam, mas também não explicarei). Aliás, essa Força anda por aí... a mostrar todo o seu Poder, só os cegos mentais não se apercebem disso...
E aos restantes, que já me ajudaram nesta luta, mas que se vão cansando e afastando… BOA VIAGEM. Já vão tarde. Uma guerra nunca foi vencida com desertores.
***
Diz-me o tal : «Precisa de relaxar, de alinhar os chakras, de sair da Internet e ir conhecer coisas novas. A sua cabeça está muito obtusa e desfocada da razão. Não se sinta mal, nem arrogante, sinta-se lisonjeada por receber uma palavra amiga, que bem precisa.»
(Então? E a mal denominada saltimbanca onde fica?)
E aqui temos, para terminar, este morbidus delirium…
Isso é o que vocês queriam. Que eu saísse da Internet. Mas não saio.
Conhecer coisas novas, já conheci o bastante. Por isso, sei o que sei, e sou o que sou. Já andarilhei muito pelo mundo, e continuo a andarilhar... Não tenho de dar satisfações a ninguém por onde ando. E a Internet tem esta coisa boa: posso estar em qualquer parte do mundo, mas também aqui... na Internet...
E olhem que não sou eu que ando a aplaudir ou a torturar Touros numa arena (lá tenho de me repetir), para ter a cabeça obtusa e desfocada da razão. Vejam-se ao espelho, e descubram (porque ainda não se deram conta) de que os obtusos e os sem-razão são os tauricidas. Sois vós. Eu não sou tauricida, nem sádica. Pelo menos sabem isto, não sabem? Eu? Sentir-me mal ou arrogante? A que propósito? Sei quem sou, sei por onde vou e porque vou... E já disse e repito: o que pensam de mim, não me diz respeito, absolutamente nenhum.
E quanto à lisonja da palavra amiga de aficionados… safa! Prefiro mil vezes ouvir zurrar os meus queridos Burros, que me dizem muito mais maravilhas com os seus zurros, do que os aficionados sádicos com palavras mal-intencionadas.
(E isto tudo veio a propósito de um texto que escrevi em 2013, sobre as VII Jornadas Taurinas da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, que pode ser consultado aqui:
https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/241454.html
o qual não foi bem recebido por quem deveria defender os animais não-humanos e não o faz por mero servilismo ao lobby da selvajaria tauromáquica. Ainda hoje recebo comentários destes... Não desistem. Mas eu continuo sem forças para render-me).
Não é interessante?
Isabel A. Ferreira
Sim, porque os que ali estavam, ontem, além de serem poucos, não eram ninguém…
Enquanto tivermos aficionados mofosos no poder (ministros, deputados, presidentes, vereadores) com os pés fincados no século XV, a selvajaria tauromáquica continuará a ser legislada...
O que vale é que, cada vez mais, o povo português se distancia desta barbárie.
Nela, estão especados apenas os idiotas profundos. Felizmente, cada vez mais, em menor número.
Mais uma enorme ausência de público numa tourada.
Aspecto das bancadas, ontem, em Coruche, Portugal.
Fonte: Marinhenses Anti-Touradas
in
https://blogcontraatauromaquia.wordpress.com/2015/05/30/nem-tudo-e-mau/
Como disseram?...
Quem se atreve a torturar um ser magnífico como este, que vale muito mais do que todos os exploradores de Cavalos juntos, não merece ser qualificado como espécie humana…
A notícia é de 29 de Julho de 2012
Mas como não vá o diabo tecê-las!...
Não sei se “isto” é a sério, ou se é uma brincadeira de muito mau gosto (mais uma) que a ser verdade, envergonha Portugal, já tão marcado pela ignomínia.
Como se já não bastasse a (falsa) "corrida" de Touros, teremos mais esta aberração de corrida de Cavalos? Algo tão abominável, condenável e ignóbil como a tourada, e que traz grande sofrimento aos Cavalos, seres extremamente sensíveis e muito mais racionais do que aqueles que os exploram, os usam, os montam, os torturam…?
E com a "santa" casa da (i)misericórdia como acólita deste jogo sujo e repulsivo?
Será que Portugal nunca vai evoluir?
Estamos em franco retrocesso em muitas frentes. Tantas frentes...
E ainda mais esta?
Não posso acreditar que "isto" possa acontecer algum dia. Não no meu pobre país, já com tantas misérias morais, sociais e culturais nas "costas"!
Por que têm tanto ÓDIO aos animais ditos não humanos, que são muito mais racionais do que a raça de falsos humanos que os ODEIA?
Que raça será essa?
Esta raça de “gente” não é minimamente sensível ou sensibilizável. Esta "gente" está totalmente formatada para ser cega e indiferente ao sofrimento dos animais ditos não humanos.
Como podemos combater tanta falta de empatia? Tanta ignorância optativa? Este biocídio?
Só existe um modo: marginalizar esta escória social, até fazê-la sentir nojo de si própria e envergonhar-se de assumir socialmente um gozo tão sádico, obsceno, perverso e criminoso como este.
Espero que os governantes portugueses tenham a hombridade (se e que sabem o que isto é) de abolir não só a abominável tauromaquia, como não apoiar a condenável corrida de Cavalos, onde estes seres magníficos são barbaramente torturados.
Mas ainda há mais:
Num país onde existe uma pobreza social profunda (Portugal é considerado o país mais pobre da Europa, onde existem crianças e adultos a passar fome como uns desgraçados) mas também uma abjecta pobreza moral e cultural, o presidente da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos, um tal de Manuel Armando Oliveira, diz esta coisa absurda: para o desenvolvimento desta actividade em Portugal vai ser preciso construir hipódromos, talvez três (Norte, Centro e Sul), com uma dimensão adaptada à realidade portuguesa…
Que realidade portuguesa?
A realidade da pobreza mental portuguesa? Sim, só pode ser.
Portugal não tem qualquer “tradição” das abomináveis corridas de Cavalos.
Porquê isto agora? Quando o mundo está a deixar estes costumes bárbaros, Portugal importa-os. Portugal importa tudo o que é o lixo dos outros.
Os criadores de Touros estão a ver fugir-lhes o “negócio” e querem substituí-lo por Cavalos? Será isso?
Portugal precisa de construir escolas para os políticos aprenderem a Arte da Democracia (para que saibam que o poder emana do povo e para o povo, e não de uma minoria inculta e abetesgada) e não de construir hipódromos para a tortura de Cavalos.
Portugal precisa de evoluir.
A introdução, no país, de uma aberração desta envergadura é um colossal retrocesso.
Até porque os Cavalos também sofrem, e para quem não sabe desta terrível verdade, aqui fica um texto escrito por quem de direito, por já ter trabalhado com eles:
A DOR DOS CAVALOS
«A língua (dos Cavalos) é o músculo capaz de mais movimentos. É um órgão extremamente enervado e sensível. Os cavalos sofrem atrocidades devido aos ferros que lhes metem na boca e que actuam sobre a gengiva da mandíbula, comprimem a língua e muitas vezes a ferem.
Assim, “cavaleiros” mais ou menos ignorantes, mais ou menos brutais, dominam cruelmente os indefesos animais. Há freios de borracha, menos agressivos.
O Hackamore/Serrilha não actua na boca, mas sim sobre o chanfro, o dorso da cavidade nasal. A sua acção pode ser brutal, havendo casos de fractura do osso nasal, quando se faz uso de grande violência.
Menos terrível, até podendo ser agradável para os cavalos, são cavaleiros sensíveis, que fazem uso suave das rédeas e transmitem as suas ordens à montada por voz, por posição do corpo, por pressão das pernas e prescindem de esporas ou fazem uso suave de esporas de extremidade redonda.
Quando o “homem” se põe a explorar animais, provoca-se neles muito sofrimento.» (Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário)
E “isto” não é condizente com a espécie humana.
Mas tão-só com a maldita raça do animal-homem-predador, que já devia ter sido extinto há muito, porque o mundo evoluiu.
E Portugal sempre na cauda do mundo…
Fonte:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2692369
Texto de Josefina Maller
«Todos sabem (os meus leitores, claro!) que eu sou uma defensora acérrima dos animais (de qualquer animal, seja doméstico ou selvagem, do cão, do gato, da formiga ao hipopótamo, dos seus direitos, e de como os considero meus irmãos, porque somos seres da mesma Criação, com quem partilho o mesmo Planeta e a mesma Vida: respiramos o mesmo ar; bebemos da mesma água; alimentamo-nos do que a Natureza nos dá; temos as mesmas necessidades vitais, fome, sede, sono; sofremos as mesmas dores; somos fustigados pelo mesmo Vento; ilumina-nos o mesmo Sol; vela-nos a mesma Lua; abrasa-nos o mesmo Fogo; somos atingidos pelos mesmos flagelos da Natureza, pelas mesmas doenças, pelos mesmos martírios que nos infligem os animais humanos.
Porém, nem todos saberão porquê.
in «A Hora do Lobo», livro de Josefina Maller
Gosto dos animais não-humanos porque:
- São-nos fiéis em qualquer circunstância: nos bons e nos maus momentos; na fartura e na miséria; na saúde e na doença.
- Não têm vícios, não se embebedam, não se drogam...
- Não são rancorosos.
- Não usam da violência para maltratar os da sua espécie, a não ser em legítima defesa ou por uma questão de sobrevivência...
- Não matam por prazer.
- Não são cruéis.
- Não sentem ódio, nem escárnio.
- Não massacram.
- Não são terroristas.
- Não desprezam os seus.
- Não poluem as águas, o ar, o solo, o ambiente...
- Não fazem guerras.
- Não são bombistas-suicidas.
- Não destroem o seu meio ambiente.
- Não inventam armas mortíferas.
- Não sequestram os seus.
- Não violam os seus.
- Não torturam os seus.
- Não impingem o seu modo de vida a ninguém.
- Não são intolerantes.
- Não mentem nunca.
- São afectuosos.
- São pacifistas.
- Não são hipócritas, nem cínicos.
- São amorosos, perspicazes, laboriosos, inteligentes.
- Não agridem, se não os agredirem.
- Não são ladrões.
- Não são corruptos.
- Não são vigaristas.
- Não são traficantes de droga, nem de armas, nem dos seus.
- Respeitam as leis da Natureza e da Sobrevivência.
- Não andam no mundo só por ver andar os outros: intuem o verdadeiro sentido da vida, porque a vivem de acordo com a Lei Natural... que é forma mais inteligente de a viver...
Que motivos terei eu para não respeitar ou não gostar dos animais não-humanos ou de considerá-los inferiores a mim?»
Josefina Maller
Afinal, quem paga os salários dos deputados?
É o povo, obviamente.
E se há coisa que eu, como povo, não tolero num governante é a falta de dignidade para exercer um cargo que é pago também com o meu dinheiro.
De um aficionado vulgar, de um ganadeiro inculto, de um forcado cobarde ou de um torturador estou habituada a receber os comentários mais desprezíveis e obscenos que possam imaginar-se.
De um deputado da nação, não é comum, mas aconteceu.
E porque considero grave o comportamento deste deputado centrista, tornarei pública a nossa troca de “galhardetes”.
Tudo começou quando um deputado do CDS/PP veio a público dizer que se envergonhava de algumas coisas, das quais havia participado na Assembleia da República Portuguesa.
Ora, entre essas coisas, não li uma, que envergonha até as pedras da calçada, e que o referido deputado não mencionou.
Daí que lhe enviei e tornei pública a seguinte mensagem:
Exmo. Senhor deputado,
Li esta entrevista de V. Exa. e pasmei:
(…)
Pensei que ia ler que se sente envergonhado TAMBÉM por ter votado em leis que permitem a selvajaria tauromáquica, algo que desqualifica, sem qualquer apelo, um deputado da nação...
Mas não.
Foi uma desilusão.
Deve envergonhar-se de muita, mas muita coisa, em que participou no Parlamento, mas a de ser aficionado da tortura de seres vivos é a mais vil de todas.
Tenho vergonha dos políticos que se vergam (sabe-se lá porquê! ou saberemos?) a um lobby inculto, macabro, obscuro, selvático, primitivo, grosseiro, uma minoria desclassificada, para manter uma prática bárbara, digna apenas de broncos.
Envergonhe-se disto, em primeiro lugar, senhor deputado. E depois, envergonhe-se de tudo o resto que levou à descredibilização da classe política e dos políticos portugueses.
E acho muito bem que não volte a candidatar-se à Assembleia da República, porque esse órgão do poder tem de ser dignificado, urgentemente.
Com a minha mais veemente indignação,
Isabel A. Ferreira
***
Ora o Exmo. Senhor Deputado, respondeu-me o seguinte:
Exma. Senhora,
Já me tinham, na verdade, prevenido para que o fanatismo chega a ser uma doença incurável.
Desejo as melhoras e que não seja nada de particularmente grave.
Cumprimentos,
Deputado (…)
***
Na verdade, não esperava esta resposta, vinda de um deputado da nação, a alguém que ajuda a pagar-lhe o salário. Até porque (a resposta) está ao nível do mais vulgar aficionado de selvajaria tauromáquica, e não ao de um deputado da nação.
Como não admito que alguém, a quem ajudo a pagar o salário, se dirija a mim, nestes termos, contestei:
Exmo. Senhor Deputado,
A resposta de V. Exa. não me surpreendeu, pois é o vulgar argumento dos que não têm argumentos racionais e lógicos, para defender o indefensável: a tortura de seres vivos para divertir os marialvas que não cortaram o cordão umbilical que os liga aos tempos salazaristas.
Estará V. Exa. a falar de si próprio? Saberá como se designa esse "fenómeno" em Psicologia? Transpor para os outros os próprios "defeitos"?
Chama-se projecção, ou seja um mecanismo de autodefesa, a acção de expulsar inconscientemente os sentimentos ou desejos individuais considerados totalmente inaceitáveis, ou muito vergonhosos, obscenos e perigosos, atribuindo-os a outra pessoa.
Relembro a V. Exa. que não sou eu que vou aplaudir a tortura de Touros para as arenas. Algo imoral, anti-ético, e que pertence ao rol do fanatismo ritualista de um passado muito primitivo.
Relembro a V. Exa. que "fanáticos" (que significa apaixonados) são os aficionados da selvajaria tauromáquica, são os terroristas islâmicos, são todos aqueles que fanaticamente pugnam pela barbárie, que os mantém tão cegos que não conseguem raciocinar.
Eu não sou fanática dessa barbárie, ao contrário de V. Exa., cujo fanatismo é tanto, que o cega, não deixando lugar para a racionalidade.
Disto é que devia envergonhar-se. O nome de V. Exa. ficará para a História como um deputado que pugnou pela tortura de seres vivos, na Assembleia da República. É desse modo que os seus descendentes o lembrarão, numa época em que a selvajaria tauromáquica será tida como uma vergonha da humanidade, tal como o é hoje o Circo Romano.
Eu sou apaixonada pela Cultura Culta e abomino a selvajaria, qualquer selvajaria, principalmente vinda de gente que tem cargos públicos e devia pugnar pela dignidade desses cargos e do bom nome do País que serve. Se a isto quiser chamar "fanatismo" esteja à vontade. Não me faz qualquer mossa.
Doença, têm os aficionados. Chama-se PSICOPATIA, que está estudada por especialistas, nessa matéria. Alteração de personalidade, porque não é normal, uma pessoa no seu juízo perfeito gostar de ver torturar um ser vivo, e aplaudir o atroz sofrimento dele. Isto não é uma doença incurável para aqueles que se se deixam tratar. Nos outros, nos mais fanáticos, como V. Exa., será um caso perdido.
Com esta postura, V. Exa. revela a inconsciência de um conhecimento mais profundo que lhe permita fazer uso do seu intelecto e discernir sobre questões morais, sobre o que é certo e errado em situações que envolvem tortura e sofrimento. Revela grande ausência de carácter na postura confortável que partilha com padrões arcaicos de comportamento institucionalizado na sociedade, demonstrando uma real falta de consciência ética e falta de conhecimentos elementares no que diz respeito ao conhecimento das espécies animais.
Espero que a Assembleia da República se livre urgentemente de deputados como V. Exa., que não lhe confere prestígio algum.
Nunca, como hoje, esse órgão do poder legislativo, esteve tão desqualificado, por muitos e variados motivos, e mais este.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
Ora o senhor deputado, não gostou da minha contestação, e refutou deste modo:
Exm.a Senhora,
Constato, com profundo pesar, que os meus desejos de melhoras e de que não estivéssemos perante um caso particularmente grave não foram favoravelmente acolhidos pelo destino. Lamento-o.
Verifico também que V. Ex.ª usa frases e ideias (se lhes podemos chamar de "ideias") que são vulgares nos que padecem de similar fanatismo, mas, para mais, no seu caso, revestidas de singular vulgaridade.
V. Ex.ª não me conhece de parte nenhuma, nem conhece o que penso ou não penso sobre as matérias em que discorre. O seu discurso é de puro ódio e completamente desconexo, nos lugares-comuns que vai bolsando.
Verifico ainda que V. Ex.ª dispõe de tempo em excesso, privilégio que usa em modo particularmente anti-social. Esse não é o meu caso.
Volto a desejar melhoras. Passe bem.
Cumprimentos,
Deputado (…)
***
Não sou de me vergar, nem perante um Rei, muito menos a um deputado que perde a sua dignidade, ao não respeitar o lugar que ocupa: o de servidor de um País e de um Povo aos quais pertenço.
Respondi-lhe à letra, como não podia deixar de ser.
Exmo. Senhor Deputado,
Francamente! Esperava que eu me vergasse a um comentário tão descortês, como o que me enviou?
Saiba que estou habituada a que os aficionados de touradas, mesmo os que não tiveram a oportunidade de frequentar uma universidade, me mimoseiem precisamente com as mesmas palavras que me dirigiu.
Estudaram todos pela mesma cartilha na escola primária. Dizem todos o mesmo. Não admira. E continua a projectar em mim, o que V. Exa. é. Não me surpreende.
A resposta de V. Exa. corresponde exactamente à ideia que sempre fiz de alguém que vai para a política sem nada saber da Arte Política.
Pois está muito enganado, em tudo o que diz. Nem sequer tem a capacidade de destrinçar o que é a vulgaridade (por exemplo, a resposta descortês que V. Exa. me enviou), de superioridade moral, que é algo que verdadeiramente lhe falta.
Não conheço V. Exa.?
Pessoalmente não conheço, e espero nunca vir a conhecer, porque não é propriamente alguém que me interesse conhecer.
Mas não se esqueça que, desafortunadamente, é uma “figura pública” que todos os portugueses (e não só eu) conhecem através dos seus actos pouco elevados na Assembleia da República, pelo que diz nas televisões, e quando aparece nas arenas de tortura de bovinos, a aplaudir a tortura e o sofrimento deles.
E há algo mais: V. Exa., tal como o mais vulgar aficionado, não sabe distinguir “ódio” que é um sentimento menor que os aficionados de touradas consagram aos bovinos, para lhe aplaudirem o tormento, de INDIGNAÇÃO. Como é possível, se são dois sentimentos tão diferentes?
Quanto ao tempo que disponho em excesso, deve ser igual ao de V. Exa.. Só que o meu é fruto de uma política de desemprego que V. Exa. ajudou a criar. E o de V. Exa. será fruto de um dolce fare niente, inerente ao cargo político que ocupa.
Quanto ao termo anti-social, que utiliza, tem a certeza de que ele se aplica à minha pessoa?
Olhe que não! Olhe que não!
Olhe que não sou eu que vou aplaudir o sofrimento de touros numa arena. E esse é o caso de V. Exa.. Existem provas.
E por fim deixo-lhe aqui um desafio, para ver quem deseja a quem as melhoras:
Desafio-o a consultar um psiquiatra imparcial, que nos avalie aos dois, psicologicamente. Que avalie os nossos comportamentos. A nossa mente.
E terá uma colossal surpresa.
Com os meus cumprimentos,
Isabel A. Ferreira
***
Bem… a partir daqui fui bloqueada na “conta” deste deputado, no site da Assembleia da República.
O que não me admirou nada.
E eu só queria que alguém, que ocupa um cargo do Governo Português, me apresentasse um argumento racional, lógico, ético, culto, evoluído, civilizado, que justificasse a prática da selvajaria tauromáquica em Portugal.
Nem o Doutor Paulo Portas, a quem dirigi uma gentil Carta Aberta, ainda não conseguiu enviar-me um só argumento que fosse.
E eu já dei a minha palavra de honra que deponho as minhas armas pacíficas (as palavras) no dia em que um governante justifique racionalmente a existência da tortura de seres vivos, para divertir os aficionados desta prática selvagem, que têm assento na Assembleia da República Portuguesa.
Será pedir muito?
***
Pouco tempo depois de ter publicado este texto, recebi este e-mail do senhor deputado visado neste post:
Exm.ª Senhora,
Informo que não foi bloqueada na minha conta. É, contudo, uma sugestão.
A mensagem que recebeu era tão-só um sinal subtil de que se esgotou a minha paciência para a aturar.
Em complemento das preocupações que anteriormente já lhe transmiti, acrescento, agora, que dizem a fúria faz bem: estimula a corrente sanguínea. Tenha, todavia, muito cuidado com a tensão arterial.
Recomendo-lhe, ainda, que cuide bem da sua dignidade. E do seu tempo também.
Passe bem. E por favor deixe de me maçar com as suas obsessões.
Cumprimentos,
Deputado (…)
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Bem, por aqui se vê a exiguidade moral e mental deste deputado centrista, a quem o povo português paga o salário, esperando dele uma atitude condizente com o cargo que ocupa.
Infelizmente não honra nem dignifica a Assembleia da República Portuguesa.
É lamentável. Muito lamentável.
O homem de Neandertal é uma espécie extinta, do género Homo, que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, desde cerca de 350. 000 até aproximadamente 29.000 antes da era cristã, tendo coexistido com o Homo Sapiens.
Na sua época, o Homem de Neandertal dava os primeiros passos para entrar na Humanidade e no Futuro
A réplica do rosto de um Homem de Neandertal, onde se vislumbra um rasgo de dignidade e humanidade
Passados milhões de anos, em pleno século XXI da era cristã, o toureiro, uma criatura muito menos evoluída do que o Homem de Neandertal, está cristalizado num mundo ainda mais primitivo do que aquele em que viveram os humanóides, que caçavam animais apenas para se alimentarem e vestirem as suas peles, e desconhecendo, por completo, o sentimento da crueldade, matavam-nos pelo instinto natural de sobrevivência.
Esta é a expressão diabólica de um toureiro do século XXI da era cristã, onde não se vislumbra o mínimo rasgo de dignidade nem de humanidade, mas tão-só um olhar diabólico e de ódio por um ser vivo indefeso, inocente e inofensivo que ele barbaramente tortura, e depois matará com todos os requintes de malvadez.
Por motivos de sobrevivência?
Não.
Apenas para divertimento dele próprio e de uma plateia de sádicos.
Quanto mais dignos e humanos e civilizados eram os Homens de Neandertal!
E naquela época ainda não existiam governantes.
E o mundo era muito mais humano.
O Azevedo (que não sei quem é) enviou-me um texto muito interessante, sobre fanatismo, que se encaixa na perfeição em quem pratica, aplaude e apoia a tortura de bovinos e cavalos, para se divertir e ganhar dinheiro.
Eis a definição que o Azevedo enviou:
«Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política (aqui podemos acrescentar também de natureza maléfica). É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.»
Pois esta descrição do fervor excessivo, irracional e persistente, por algo como a PAIXÃO PELA TORTURA, apesar de todas as tentativas de trazer essas mentes doentias à racionalidade, através do que se escreve, com provas científicas, que destacam o sofrimento atroz dos animais utilizados na tortura, é o retrato fiel dos que “vivem” a irracionalidade da tauromaquia.
Diz o Azevedo que em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:
1. Agressividade excessiva (esta é a característica principal dos os aficionados e tauricidas, que são a própria violência personificada, necessitando de mostrar uma virilidade que não têm, torturando seres que não podem defender-se).
2. Preconceitos variados (como não conseguem livrar-se desse mal que os agride inconscientemente, os aficionados e tauricidas formam conceitos sem qualquer fundamento razoável, acerca dessa paixão mórbida, transpondo para os anti-touradas os seus defeitos mais enraizados).
3. Estreiteza mental (uma outra característica dos pró-touradas, pois nada mais vêem na tortura do que “arte” e “festa”, quando na verdade a TORTURA é algo essencialmente desumano, cruel, reprovável e abominável, coisa de mentes doentias).
4. Extrema credulidade quanto a um determinado "sistema" (os aficionados e tauricidas crêem fervorosamente que o Touro nasceu para ser toureado, não tendo a mínima ideia do que é um animal; crêem que se a tourada acabar, acaba-se o Touro, não sabendo que o Touro é um bovino, não castrado, que perdurará para além da extinção do homem-predador que o toureiro é ; e crêem que o Touro não sofre e até gosta muito de ser torturado (algo que só pode sair de mentes já bastante danificadas).
5. Ódio (os aficionados e tauricidas transpiram ódio por todos os poros, sendo que o principal alvo desse ódio são os Touros e os Cavalos, muito mais dignos e VIRIS do que eles todos juntos. E é isso que os os aficionados e tauricidas não perdoam).
6. Sistema subjectivo de valores (o único valor queos aficionados e tauricidas prezam é o mal que espalham como um veneno contra animais não-humanos indefesos e contra os anti-touradas. Nada mais).
7. Intenso individualismo (aficionados e tauricidas... eles, eles e mais eles… ninguém mais importa do que eles. Fazem valer à FORÇA um direito que eles PENSAM ter, escudados numa lei absolutamente PARVA).
8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação/circunstância (os aficionados e tauricidas estão sempre a dizer o mesmo, não dizendo nada, e são incapazes de ARGUMENTAR RACIONALMENTE, a favor daquilo que acreditam ser uma verdade: a “arte” que vêem na tauromaquia. Não conseguem, fazer uma raciocínio lógico, nem aceitam a evolução, tendo ficado parados num tempo que não existe mais).
Diz o Azevedo que, «de um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo maniqueísta, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam o seu modo de pensar, levando-o a adoptar condutas irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência para impor o seu ponto de vista».
(É exactamente isso que acontece. Os os aficionados e tauricidas recorrem frequentemente à violência verbal e física, e à ameaça, acobardando-se, no entanto, se alguém lhes faz frente com a CORAGEM que eles não têm. Metem o rabinho entre as pernas e fogem a sete pés, tanto da presença física do outro, como na argumentação (que nunca apresentaram, ainda que desafiados a fazê-lo milhões de vezes).
Além de tudo isto os que praticam, aplaudem e apoiam a tauromaquia são psicopatas e sádicos, cegos mentais, e não conseguem conviver com a realidade sem TORTURA.
Tudo isto está provado cientificamente. Só os aficionados e tauricidas é que não sabem, nem conseguem discernir. E aqui fica explicado o motivo.
***
Obviamente que o Azevedo, sendo um aficionado, não me enviou este texto com esta leitura.
Eu, delicadamente, agradeci-lhe o contributo que deu para um melhor conhecimento dos que andejam ao redor da TORTURA DE SERES INDEFESOS, e ele enviou-me este PS: «Agradeço o seu agradecimento e o reconhecimento de que prestei um bom serviço à Abolição. Mas isso só se concretizará quando você se calar por completo.»
Pois é Azevedo, mas quem é você para me mandar calar?
Isabel A. Ferreira
Esta é a minha interpretação pessoal de um (a) aficionado (a)
Os aficionados, por não saberem mais do que de si próprios, têm a mania de atribuir aos defensores dos animais (e aqui estão englobados os animais humanos e não-humanos, obviamente), as características que lhes são intrínsecas.
Gostam de chamar-nos de talibãs (algo que nunca conseguiram explicar), extremistas, fundamentalistas e fanáticos.
A PRÓTOURO, num texto muito interessante, cujo link está no final destas linhas, faz uma análise sobre o tema, e refere o que os aficionados disseram sobre quem defende os animais:
«que em psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:
1. Agressividade excessiva;
2. Preconceitos variados;
3. Estreiteza mental;
4. Extrema credulidade quanto a um determinado “sistema”
5. Ódio;
6. Sistema subjectivo de valores;
7. Intenso individualismo;
8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação / circunstância.»
Aqui está: esta descrição é precisamente a descrição dos aficionados.
Primeiro, pela agressividade excessiva, raiando a violência, que tanto gostam de aplaudir, de apoiar e de praticar, contra Mulheres, Crianças, Touros, Cavalos e Bezerrinhos.
Os preconceitos, então, são de uma variedade tal que raia a insanidade.
A estreiteza mental, nem se fala: só vêem tortura à frente deles. Quanto mais melhor. E nada mais sabem da vida. Não conseguem raciocinar. Não querem deixar de ser ignorantes porque são cobardes. E os cobardes não saem do sítio. Não fazem evoluir o mundo. Não compreendem nada. Não vêem a realidade. São empancados da mente.
São extremamente crédulos naquilo que pensam ser “arte”, “cultura”, tradição”, “identidade” e que não passa de crueldade, tortura, incultura, ignorância, estupidez e atraso de vida. Mas eles acreditam piamente que nós é que estamos errados.
Ah! O ódio! Esse, é o prato do dia. Odeiam os Touros. Odeiam os Cavalos. Odeiam a vida. Odeiam o mundo. Odeiam quem lhes faz frente. Odeiam a civilização. Odeiam a evolução e odeiam-se a si próprios, por não conseguirem sair da lama onde se atolaram, e então vingam-se em seres que não fazem mal a uma mosca.
Mas há os que ADORAM o dinheiro que ganham à custa da tortura e da pacovice de uns tantos.
Sistema subjectivo de valores: mentes distorcidas que acreditam que o que sai a jorros do corpo dos Touros é sumo de tomate, por isso acham que os animais não sofrem nada, e mais… até gostam de os ver estraçalhados, pior ainda, acham que os animais gostam de levar com as bandarilhas e de MORRER com “honra”, nas arenas, sob os aplausos dos sádicos…
O individualismo é intenso, sim. Para eles nada mais conta do que eles próprios. Os outros que se lixem, principalmente se forem Touros ou Cavalos ou Bezerrinhos.
A demora excessivamente prolongada… está patente no atraso de vida que são para a humanidade.
Direi também como a PRÓTOURO: Quando escreverem… NÃO BEBAM. Façam esse favor a vós próprios.
Leiam mais neste link:
http://protouro.wordpress.com/2013/03/19/quando-escreverem-nao-bebam/comment-page-1/#comment-1227