Sábado, 3 de Setembro de 2022
Cientistas lançaram um “alerta urgente à humanidade” sobre o impacto global da extinção de árvores, sublinhando que é preciso “agir já” para evitar uma “catástrofe ecológica”.
Um novo estudo prevê consequências graves para as pessoas, vida selvagem e ecossistemas do planeta, se a perda generalizada de árvores continuar. “No ano passado, publicámos o relatório ‘State of the World’s Trees’, no qual mostrámos que, pelo menos 17.500 espécies de árvores, cerca de um terço das 60.000 espécies de árvores do mundo, estavam em risco de extinção”, disse Malin Rivers, autor principal do estudo. “Agora queremos sublinhar porque é perigoso que tantas espécies arbóreas estejam a extinguir-se”. “Se não se agir já, o impacto será sentido na humanidade, nas nossas economias e meios de subsistência. Ecologicamente, o impacto sobre o planeta será catastrófico”. O alerta é subscrito por 45 cientistas de mais de 20 países, incluindo o Reino Unido, EUA, Índia e Haiti, com apelos à acção e subscrito por mais de 30 organizações, incluindo jardins botânicos e universidades. Segundo o estudo, as florestas do mundo contribuem com 1,3 triliões de dólares para a economia mundial. A madeira é a mercadoria mais valiosa, mas os produtos, tais como fruta, frutos secos e medicamentos, criam 88 mil milhões de dólares no comércio global. Da fruta disponível para consumo mundial, 53% provém das árvores. Globalmente, mais de 1,6 mil milhões de pessoas vivem num raio de 5 km de uma floresta e contam com elas para poderem trabalhar ou obter rendimentos. Nos países em desenvolvimento, as florestas fornecem até 25% do rendimento familiar. A extinção em grande escala de espécies arbóreas conduziria a grandes perdas de biodiversidade. Metade das espécies animais e vegetais do mundo dependem das árvores como seu habitat, com florestas a dar lugar a cerca de 75% das espécies de aves, 68% das espécies de mamíferos e até 10 milhões de espécies de invertebrados. As espécies dependentes das florestas já diminuíram em cerca de 53% desde 1970. “Quando olhamos para os riscos de extinção de mamíferos ou aves, subjacente a isso está a perda de habitat, e a perda de habitat é frequentemente a perda de árvores”, explica Rivers. “Se não cuidarmos das árvores, não há forma de podermos cuidar de toda a outra vida lá”. “Queremos ver acção”, apela o responsável, concluindo: “Todos podemos assumir a responsabilidade pela carne de vaca que comemos e de onde ela vem, e assegurar que os produtos das árvores são obtidos de forma sustentável”. Mas também queremos ver os governos a assumirem a responsabilidade, por isso, há uma reflexão conjunta sobre biodiversidade, alterações climáticas e outras questões”. |
Terça-feira, 26 de Novembro de 2019
Tigre de Bengala
«Os tigres são os maiores membros da família dos felinos.
Nos últimos 100 anos, três das oito espécies de tigres foram extintas, a caça e a destruição de florestas reduziram a população de tigres de centenas de milhares de animais para talvez menos de 2.500.
Os tigres de Bengala, o tigre mais comum, vivem na Índia, e representam cerca de metade dos tigres selvagens.»
Imagem: © Offset
Fonte:
https://www.msn.com/pt-pt/noticias/imagens/factos-fascinantes-sobre-animais/ss-AAJ3gUE?ocid=ems.msn.dl.TigerMadhvaPradeshIndia#image=26
Segunda-feira, 21 de Janeiro de 2019
Um homem morreu após ser atacado por leões quando saltou o muro de um jardim zoológico e entrou na jaula dos animais, no norte da Índia, informaram hoje as autoridades indianas.
Não foi o leão que atacou o homem, foi o homem que atacou o leão, ao entrar na JAULA (os leões NÃO estavam no seu HABITAT). O leão limitou-se a defender-se de uma "raça" que o enjaula, portanto, é um INIMIGO a abater.
Eu fazia o mesmo, se fosse leão.
Estes "homens" acham que isto é uma coisa normal: enjaular leões num zoológico, ainda que seja uma espécie em extinção (precisamente por causa do "homem"). E depois queixam-se.
Mas os leões são os únicos que têm o direito e motivos para se queixarem...
EPA/NEIL HALL
«No domingo, o homem escalou um muro de seis metros e entrou na área restrita, onde se encontravam quatro leões do Jardim Zoológico de Chhatbir, no estado de Punjab.
De acordo com o jornal Hindustan Times, o homem foi avistado pelas equipas de patrulha quando estava a escalar o muro, tendo estas advertido o sujeito para não entrar para dentro do jardim zoológico. Este terá ignorado o aviso, aterrando na jaula dos leões.
Segundo Kuldeep Kumar, chefe do departamento de vida selvagem do Punjab, o alerta foi dado seis minutos depois do (depois de o) homem entrar, mas não terá sido a tempo. Ao entrar na jaula, o homem foi imediatamente avistado por dois dos quatro leões - um leão e uma leoa - que se encontram nesta secção do parque, apenas acessível aos visitantes através de viagens de autocarro.
Kumar, um especialista em vida selvagem, explicou ao diário indiano que estes dois estavam fora dos seus abrigos para os turistas poderem vê-los e que, dada a "natureza curiosa das leoas", a espécimen fêmea, chamada "Shilpa", "viu algo cair de uma grande altura no seu território". Reagindo imediatamente, a leoa "viu uma presa e atacou o homem, visando o seu pescoço e arrastando-o" para junto do leão, que se junto no ataque.
Este ataque, que durou 10 minutos, deu-se em frente a vários dos visitantes do jardim zoológico, antes de uma equipa de resposta afastar os animais. A vítima foi levada para um hospital, mas foi declarada morta à chegada. Por enquanto as autoridades não conseguiram entrar em contato (em PORTUGUÊS, contaCto) com a sua família, já que o homem não possuia (possuía, em PORTUGUÊS) documentos de identificação.
A segurança deste jardim zoológico tem sido colocada sob escrutínio, principalmente depois do (depois de o) jornal Times of Índia demonstrar que existem várias falhas ao longo da vedação que permitem que alguém entre dentro das áreas dos animais. As autoridades já aumentaram os avisos de perigo e recomendaram aos visitantes que sempre estejam acompanhados de um guia.
A jaula dos leões do Jardim Zoológico de Chhatbir encontra-se, para já, fechada a termo indefinido.
O leão asiático que atacou o homem é uma espécie em risco de extinção. Já só existem cerca de 500 espécimens (em PORTUGUÊS, espécimes) na natureza, e todos vivem no Parque Nacional de Gir, considerado um santuário de vida animal, localizado no oeste da Índia, no estado de Gujarat.
Fonte a Notícia:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/homem-morre-depois-de-entrar-em-jaula-de-leoes-num-jardim-zoologico-da-india
Nota: já farta de ver a Língua Portuguesa ser maltratada em PORTUGAL, ousei fazer as devidas correCções a este texto.
Isabel A. Ferreira
Quinta-feira, 11 de Maio de 2017
Esta extraordinária foto foi tirada por Avinash Lodhi, em Jabalphur, na Índia.
Diz o fotógrafo: «Esta fotografia diz-me muito porque em toda a minha carreira como fotógrafo nunca vi nada assim. Foi tudo tão rápido que nem me apercebi do que estava a acontecer quando a tirei, mas assim que olhei para ela fiquei em silêncio durante uma hora. É um momento raro, especialmente entre animais».
E ainda há quem ache que os animais não sentem dor, não têm sentimentos, nem se emocionam.
É preciso ser-se muito ignorante e não ter um pingo de essência animal, para desconhecer uma tão óbvia verdade.
Origem da foto:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1384500868254690&set=a.430208190350634.93098.100000843695134&type=3&theater
Esta mãe, ao ver o seu filho sem sentidos, provavelmente morto, expressou deste modo “humano” a dor que então sentiu.
Na selva, não há hospitais, e os animais não-humanos não têm como saber do estado de saúde uns dos outros. Mas a Mãe Natureza é sábia. O bebé macaco recuperou os sentidos e viveu.
Mas entre um momento e outro, o sofrimento desta mãe, que ficou perpetuado nesta magnífica foto, está estampado na sua expressão profundamente dolorosa, que apenas os idiotas não conseguem observar.
É por estas e por outras que não podemos meter no mesmo saco todos aqueles que têm uma aparência humana. É que nem todos são humanos, por serem desprovidos daquela essência que os iguala a todos os restantes animais.
Isabel A. Ferreira
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Quinta-feira, 21 de Janeiro de 2016
Realmente, Portugal vive um tempo bárbaro, mergulhado numa irracionalidade colectiva ao mais alto nível do poder
Enquanto no mundo esse tempo bárbaro vai se distanciando cada vez mais…
(Foto: Getty)
TOURADA NA ÍNDIA FOI BANIDA NO ÚLTIMO MINUTO
Um espectáculo sangrento de tourada onde os animais são (supostamente) drogados e agredidos com paus cravejados de pregos foi banido no último minuto. Desta vez e para sempre…
Havia temores de que os touros teriam de enfrentar o desafio de “omens” jovens querendo provar a masculinidade (que obviamente não têm) ao lutar com Touros, mas os juízes impediram a barbárie.
O grupo activista PETA – People for the Ethical Treatment of Animals da Índia referiu que os “touros aterrorizados” são frequentemente orientados com álcool, têm os seus rabos torcidos e mordidos, e também são agredidos com lanças, facas e pedaços de pau.
Dias após os ministros da Índia terem feito um boicote ao “Jallikattu” deste ano, a suprema corte do país decidiu que esta prática não deveria acontecer.
A Suprema Corte da Índia não só baniu o ritual de touradas deste mês, mas disse ao Ministro de Meio Ambiente para responder às petições dos vários grupos activistas que vem fazendo campanha para proibir o Jallikattu permanentemente.
Ao longo dos últimos anos, as cortes da Índia envolveram-se no resgate de diversos outros animais.
No começo deste ano, o polo com elefantes no estado de Rajasthan foi proibido.
No ano passado, a Suprema Corte baniu a luta de galos e de cães em todo o país, e corridas de carros de bois no estado rural de Maharashtra.
A Índia a caminho da evolução…
Ler notícia completa aqui:
http://www.olharanimal.org/touradas-e-farra-do-boi/10485-tourada-na-india-foi-banida-no-ultimo-minuto
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CÓRDOVA (ESPANHA) DECLARA-SE LIVRE DE CIRCOS COM ANIMAIS E SUPRIME OS SUBSÍDIOS ÀS PRÁTICAS TAURINAS
A moção de Ganemos Córdoba foi aprovada. Um grande passo!
Nota: A abolição de corridas de touros NÃO é competência municipal na cidade, apenas os subsídios.
Notícia completa aqui: http://bit.ly/1ZJHrBn
Fonte:
https://www.facebook.com/104317846274880/photos/a.108148222558509.4357.104317846274880/1152670571439597/?type=3&theater
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Quinta-feira, 17 de Abril de 2014
Este é o começo de uma nova consciência
ÍNDIA, MAIO DE 2013
O India's Ministry of Environment and Forests, Ministério do Meio-Ambiente e Florestas da Índia, em uma iniciativa ético-política sem precedentes na História da Humanidade, reconheceu - oficialmente, os golfinhos como "pessoas não-humanas" cujo direito à Vida e Liberdade devem ser respeitados.
A decisão abre um novo horizonte na esfera do Universo dos direitos referentes à Vida. Significa a introdução de conceito jurídico de sujeito detentor de direitos sociopolíticos que, finalmente transcende o antropocentrismo das leis que protegem a Vida.
O Ministério orientou os governos estaduais a proibir os dolphinariums e outros empreendimentos comerciais, como os de entretenimento cujo "produto" oferecido são shows com baleias e golfinhos mantidos em cativeiro e todos aqueles mais que impliquem captura (caça) e confinamento das espécies.
O comunicado do governo declara claramente que considerando que - nos dias actuais, já há algum tempo, as Ciências estabeleceram definitivamente que espécies de cetáceos são - inegavelmente - seres inteligentes, auto-conscientes, dotados de sentimentos (capacidade de sentir emoções) e até identidade individual, estes seres, devem ser vistos como pessoas não humanas - (recusando a ideia de que são animais irracionais)... e - como tal, devem ter seus próprios direitos específicos.
Golfinhos tornaram-se, assim, ao menos na Índia, por enquanto - Legalmente Pessoas 'Não Humanas' - considerados como indivíduos animais racionais (sapiens, como os Homens) mamíferos terráqueos aquáticos Não-Humanos titulares de direitos políticos, sujeitos ou objecto, especialmente, de protecção legal em disposição inclusa nos Códigos do Direito à Pessoa (o Direito Civil e Constitucional) vigente nas águas territoriais que estes indivíduos frequentam ou habitam.
A nova Lei responde ao clamor popular dos protestos que, durante semanas, denunciou como violação do direito à vida e ao bem estar-animal - a construção de um novo parque aquático (com golfinhos e outros mamíferos marinhos no show) no estado de Kerala.
O parque de Kerala não era o único: várias outras instalações semelhantes estavam em construção em diferentes partes do país, como Delhi, Mumbai e Kochi. Agora, as obras desses empreendimentos foram canceladas por proibição governamental.
A porta-voz da Federação das Organizações Indianas de Protecção aos Animais - Puja Mitra, comentou: «Isso abre um novo discurso da Ética na política da protecção animal na Índia». Mitra é uma das lideranças do movimento indiano para extinguir a prática de cativeiro de golfinhos.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS CETÁCEOS
A militância civil para o reconhecimento de baleias e golfinhos como indivíduos com autoconsciência e um conjunto de direitos começou a actuar significativamente há três anos, em Helsink - Finlândia, quando cientistas da Biologia e especialistas em Ética elaboraram a Declaração dos Direitos dos Cetáceos. Esses sábios escreveram: Nós afirmamos que todos os cetáceos, como pessoas, têm direito à Vida, à Liberdade e Bem-estar.
Entre os signatários da Declaração inclui-se o cientista marinho Lori Marino, que apresentou evidências de que os cetáceos têm cérebros grandes e complexos, especialmente as áreas que participam dos processos de comunicação e cognição (capacidade de conhecer, reconhecer e aprender).
O trabalho de Marino mostrou que golfinhos têm um nível de autoconsciência semelhante ao dos seres humanos. Os golfinhos reconhecem seu próprio reflexo, usam ferramentas e entendem conceitos abstractos. Possuem silvos que são assinaturas individuais, permitindo à seus familiares e amigos reconhecê-los, tal como os humanos utilizam os nomes próprios.
Mitra explica: Eles compartilham intimidades, mantêm estreitos laços com seus grupos familiares, têm sua própria cultura, suas próprias práticas de caça e mesmo variações na forma como se comunicam.
PESSOAS, ARTISTAS... JAMAIS, ESCRAVOS
Na Índia, a questão dos Direitos dos Cetáceos chamou a atenção à medida que se multiplicaram os shows com esses animais.
A renda per capita cresceu no país, ampliando as oportunidades de um mercado de entretenimento onde este tipo de show aquático atrai multidões.
Mitra denuncia: «A maioria das baleias e golfinhos em cativeiro foram "obtidos" através de caça selvagem muito violenta, praticada no Japão, em Taji, no Caribe, nas Ilhas Salomão e Rússia. Os animais são acuados de forma tal que são obrigados a entrar em alguma baía rasa onde jovens fêmeas sem marcas são escolhidas e capturadas. Muitas vezes, o resto do grupo é abatido (assassinado).»
Mitra revela que a experiência do cativeiro é equivalente à tortura. Baleias como as orcas, preferidas para os shows e golfinhos, em liberdade, navegam pelos mares emitindo e capturando sons que lhes permitem a exercer a faculdade da ecolocalização. Nos tanques, obrigados a perceber o mundo limitados as reverberações de suas próprias vozes, essa faculdade torna-se uma maldição que provoca intenso sofrimento.
Existem numerosos casos registrados de muitos golfinhos que batem insistentemente com a cabeça nas paredes e orcas que desgastaram seus dentes mordendo os limites do tanque (evidentemente, o comportamento de um ser neurotizado e desesperado).
Fonte:
https://www.facebook.com/249609058435634/photos/a.289251934471346.73099.249609058435634/655082347888301/?type=1&theater
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Falta o respeito pelas mulheres.
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Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2014
Hoje, estou revoltada.
Hoje, vou dedicar este textos às crianças a quem o homem-predador não deu oportunidade para celebrarem o Dia dos Namorados, com felicidade, num futuro que não existirá para elas...
Isto é absolutamente inadmissível num mundo habitado pelo HOMO SAPIENS SAPIENS
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