Na entrevista feita pelo acordista Jornal Expresso a Luís Faro Ramos, presidente do “Camões” – Instituto da Cooperação e da Língua (mas qual língua?) li que fazer do Português uma das línguas oficiais da ONU é uma aposta estratégica do Governo (mas qual governo?). E esta foi uma das razões que levaram Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios dos Estrangeiros, a nomear pela primeira vez um diplomata para dirigir o instituto que tutela a língua e a cooperação.
E aqui colocam-se algumas questões: o tal “Camões” que agora é cooperador dos verdugos da Língua Portuguesa, nesta questão, estará a servir os interesses de quem? De Portugal, como Estado soberano e independente de influências estrangeiras, ou do Portugal subserviente aos interesses do Brasil?
É que a Portugal só interessa apresentar na ONU a Língua Materna Portuguesa, na sua versão culta e europeia, para não destoar das restantes Línguas Maternas cultas (algumas europeias) que fazem parte das línguas oficiais da ONU, a saber: o Inglês (de Inglaterra e não das ex-colónias); o Francês (de França e não das ex-colónias); o Chinês (o mandarim e não nenhum dos dialectos chineses); o Espanhol, (de Espanha e não das ex-colónias); o Árabe culto e não nenhuma das suas variantes; e o Russo, Língua Materna da Rússia e de vários outros países da Eurásia, e não nenhuma das suas variantes.
Ora não podemos apresentar na ONU outra língua que não seja a Língua Materna de Portugal, que é a Língua Portuguesa na sua versão falada e escrita, culta e europeia, e não na variante ortográfica brasileira que tem implicações com a oralidade (por exemplo, os que escrevem “direto” terão forçosamente de ler “dirêto”, sob pena de estarem a pronunciar mal o monstrinho ortográfico), e a qual andam a impingir aos Portugueses.
Sabemos que a aposta estratégica do Governo é a de apresentar à ONU a versão brasileira da Língua Portuguesa, no que respeita à ortografia, até porque foram os Brasileiros que tiveram a ideia primeiro, porque acham que eles são milhões, e nós, os outros escreventes e falantes lusófonos, que incluem os Angolanos, Moçambicanos, Timorenses, Cabo-Verdianos, São-Tomenses e Guineenses somos apenas milhares. Por isso, é tão importante para Santos Silva que os portuguesinhos aceitem o AO90 sem barafustar. A negociata passa por este detalhe. Por isso, o nosso ministro dos negócios DOS estrangeiros anda tão empenhadíssimo nesta negociata, e o “Camões” (quanto desprestígio para o Poeta!) ajuda a esta “missa (ão)”.
Portugal não pode impor-se internacionalmente com uma variante da Língua Portuguesa. Seria o desprestígio total. E penso que a ONU descartará essa possibilidade, a exemplo do que já fez o Vaticano: a Língua Portuguesa deixou de ser língua de trabalho na Cúria Romana, por ter perdido o seu cunho de língua culta europeia...
(Ler notícia aqui)
A SANTA SÉ FARTOU-SE DO ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1990
http://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/a-santa-se-fartou-se-do-acordo-22657
LUSOFONIA: BISPOS LAMENTAM SUSPENSÃO DO USO DA LÍNGUA PORTUGUESA NOS PROCESSOS DE CANONIZAÇÃO
http://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/lusofonia-bispos-lamentam-suspensao-do-48332
Seria uma vergonha, um país europeu impor-se internacionalmente com um dialecto mutilado, e não com a Língua Materna, como todo os outros.
Isabel A. Ferreira
... não para ser usado e abusado pelo homem-predador.
É assim que gosto de os ver: livres, soltos, sem arreios, sem selas, sem freios…
É assim que os Cavalos devem viver:
Belos e Selvagens
Origem da imagem: Internet
Eis algumas curiosidades sobre os Cavalos:
A gravidez de uma égua dura, em média, 336 dias, e quando nasce um potro, o mundo maravilha-se com um dos animais mais belos existentes na Natureza.
Os recém-nascidos conseguem ficar em pé em apenas duas horas após o nascimento.
Os Cavalos têm uma excelente memória. Dizem os cientistas que são capazes de reconhecer uma pessoa muitos anos depois de a ter visto pela última vez. Os Cavalos são capazes de reconhecer sons a longas distâncias, além de vozes familiares.
Um Cavalo bebe aproximadamente 50 litros de água por dia!
Existem mais de 300 raças de póneis e cavalos.
As raças de Cavalos mais valorizadas são quarto de milha, puro sangue inglês, appalooza, percheron, paint horse, lusitano, mustang, andaluz, Galloway, frísio, shire, bretão e árabe.
Entre as raças de Cavalos, a mais veloz é o puro sangue inglês, que chega a atingir 80 Km/h.
Os Cavalos tanto dormem em pé como deitados. O especialista em equino-cultura, Roberto Losito de Carvalho, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paul, em entrevista à Superinteressante, salientou que «para poderem dormir em pé, os Cavalos desenvolveram uma postura chamada “estação livre”: ele apoia 60% do seu peso sobre as duas patas da frente e o restante peso apoia ora numa das pernas traseiras, ora na outra».
Os Cavalos brancos atraem menos moscas do que os demais, de acordo com os investigadores da Universidade de Eotvos, Hungria, os quais colocaram uma substância pegajosa em três cavalos (um preto, um acastanhado e um branco). Passados dois meses, foram observar a quantidade de moscas presas ao pelo: o cavalo branco tinha 25 vezes menos moscas do que os outros. Supõe-se que isso acontece porque os pêlos escuros reflectem a luz de forma alinhada, o que os torna mais atraentes aos insectos.
Eles não nasceram para puxar carroças ou charretes, para corridas ou hipismo ou touradas, ou para animais de carga.
O Cavalo, bem como todos os outros animais não-humanos nasceram para serem tão livres quanto o homem.
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