(Eis um texto escrito em Abril de 2015. Se o escrevesse hoje, não lhe retiraria uma vírgula. Como é triste comprovar que Portugalnão anda nem desanda, há tanto tempo!)
***
Portugal está em pleno retrocesso. Em tudo.
O estado da Educação, o estado da Cultura, o estado Social, o estado da Saúde, o estado do Estado é absolutamente caótico.
Qualquer dia regressamos às cavernas, porque as trevas obscurecem as mentes, ainda por evoluir, dos que conduzem o destino do país…
Almada Negreiros dizia que «Isto [Portugal] não é um país. É um sítio. E ainda por cima, mal frequentado!» Como estava certo, Almada Negreiros, que viveu entre 1893 e 1970.
O País anda chocado com a violência contra crianças de tenra idade que são barbaramente assassinadas pelos seus progenitores ou por quem tem à sua guarda a vida dessas crianças.
O País anda chocado com a onda de violência doméstica cometida por indivíduos que se entregam ao álcool, na maioria caçadores que, escasseando a caça nos matos, têm de dar gosto ao dedo no gatilho, e vingam-se nas crianças, nas mulheres e nos idosos, o elo mais fraco de uma sociedade assente na prática consentida da violência e da crueldade contra seres vivos. Qualquer ser vivo que viva.
A violência dessa gente é treinada nos animais indefesos que o governo português exclui do Reino Animal, considerando-os “coisas” que podem ser torturadas com crueldade.
(E isto não sou eu que afirmo).
Os progenitores são responsáveis por 45% dos maus tratos às crianças. Dizem as estatísticas.
As comissões de protecção de menores não funcionam. Dizem que não têm verbas, mas as verbas existem, por exemplo, quando se trata de patrocinar as chamadas “escolas” de toureio, antros de violência que transformarão essas crianças nos monstros do futuro. Este é um tipo de maus tratos psicológicos que trará graves consequências para a saúde mental dessas crianças.
E quem se importa? As crianças não votam...
Todo o ser humano que exercer crueldade, mais tarde vai vivenciar em si toda a crueldade que exerceu. Que não haja dúvidas sobre isso!
A política portuguesa de educação é pobre. É dirigida a um conhecimento infrutuoso, que não serve para a vida. É ministrada como se as crianças, os adolescentes e os jovens fossem muito estúpidos. E mais empobrecida ficou com a imposição ilegal do AO90, que empobreceu a Língua Portuguesa, atirando-a para a valeta e fabricando milhares de semianalfabetos.
A Educação Cívica deveria ser obrigatória, a começar pelos políticos que não sabem o que isso é.
Vivemos numa sociedade com gente muito insólita a deambular por aí, sem o mínimo sentido do SER.
No nosso país, civismo, evolução, cultura culta e ética são palavrões obscenos, impronunciáveis, e dos quais os políticos evitam falar.
Nunca tivemos tanta corrupção em Portugal.
É porta sim, porta sim...
Um mal que afecta essencialmente a gente chamada "graúda". E eu pergunto-me: porquê? Esses “graúdos” passarão fome? Passarão sede? Dormirão debaixo da ponte? Precisarão assim tanto de se corromperem?
E pensar que quando morrerem nada levarão com eles a não ser o esqueleto e aquilo que são (ou foram enquanto vivos!) ou seja NADA, e disso terão de prestar contas ao Poder Cósmico.
Portugal não evoluiu. Fez-se muitos progressos tecnológicos. Porém, as mentalidades, na generalidade, ficaram especadas num passado, já muito passado, a cair de podre.
Sempre existiram no mundo mentes brilhantes. Desde a Idade da Pedra.
Se hoje podemos andar de automóvel, é graças a alguém que num tempo muito, muito recuado, inventou a roda.
Mas ainda hoje, continuamos a ter escravos, a fazer guerras em nome de deuses, a praticar crimes contra a Natureza, contra os animais humanos mas também não-humanos, contra a Humanidade, contra as Crianças, contra as Mulheres, contra os Velhos...
Enfim, hoje, deslocamo-nos de avião, mas existem muitas mulheres que ainda morrem esfaqueadas e baleadas pelos próprios maridos, e crianças assassinadas por quem as gerou.
E a prática da violência e da crueldade tem legislação, em Portugal.
Isabel A. Ferreira
O que interessa é torturar animais, no ritual medieval de Pamplona.
São Firmino é um Santo católico, deste modo, desprestigiado em Espanha, por energúmenos sem alma, sem inteligência, sem coração.
E a igreja católica espanhola dá uma ajudinha… E o Santo fica tão triste, tão triste que nem sequer tem ânimo para fazer o milagre de acabar com a raça do bicho-homem-predador.
Foto de ANDER GILLENEA/AFP
Belíssima imagem. Valente Touro! Antes de morrer faz os seus estragos. Devia era de levá-los a todos para o outro mundo…
Eis a triste realidade das festas de San Fermín: muito lixo, álcool e irracionalidade
Dois americanos e um britânico já foram feridos pelos cornos dos touros sacrificados neste ritual perverso, logo no primeiro dia da “festa” de San Fermín, em Pamplona (norte da Espanha).
Diz a organização que «nas primeiras hora da manhã, os touros, pesando meia tonelada em média, dispararam pelas ruas da cidade correndo atrás dos moradores e turistas dispostos a desafiar os seus afiados cornos».
Até aí, muito bem. Uma vez acossados, os Touros têm toda a legitimidade de se defenderem destas bestas humanas, alcoolizadas.
Este tipo de “festejo” já causou a morte de 15 pessoas desde 1911. É pouco. Devia ser muito mais. Talvez aprendessem alguma coisa. Ou não! A irracionalidade cega-os mentalmente.
Esta selvajaria repetir-se-á até ao dia 15 de Julho.
Diz também a crónica que esta funçanata remonta a tempos medievais e combina procissões religiosas, danças tradicionais, shows e consumo de muito álcool.
Pois, é que sem o álcool isto não funcionava.
É o divertimento dos bêbados. E tudo isto para festejar o pobre do São Firmino, que não tem culpa do desequilíbrio mental deste enxurro.
Como isto nada tem a ver com “tradição”, mas tão-só com um costume bárbaro de tempos medievais, as Associações de Defesa dos Animais protestam contra estas touradas de São Firmino, denunciando que são utilizadas descargas eléctricas e varas afiadas antes de largarem os Touros, para os atormentarem e os tornarem combativos.
As associações de protecção aos animais chamam a atenção para estas “festas” porque dezenas de touros sofrem lesões enquanto os participantes os perseguem, batem e aterrorizam, a caminho da morte, na arena da cidade.
Um ritual carniceiro, que não tem qualquer razão de existir, nos tempos que correm, pois já não estamos mais na Idade Média, e muito menos para celebrar santos católicos.
Até quando a igreja católica vai ser cúmplice destes rituais medievais, perversos e parvos, para celebrar os seus santos?
Fonte:
Os anos passam e nada evolui em Ponte de Lima.
Os broncos continuam broncos, e a vila continua com um atraso civilizacional colossal.
E a autarquia e a igreja católica continuam a apoiar este “divertimento” parvo, que só os parvos praticam.
Em Ponte de Lima está-se a celebrar a festa do Corpo de Deus assim:
Com bastante cobardia, demasiado álcool e muita estupidez…
E chamam a isto “festa”.
E as autoridades locais, de visão curta, oferecem a um povo já tão inculto, mais do mesmo…
Será preciso desaparecer toda uma geração, para que esta idiotice deixe de manchar o nome da Vila de Ponte de Lima?
E como gostam disto!…
E quando alguém morre nesta “coisa” de doidos matam o Touro…
É esta a triste imagem que os broncos açorianos passam para o mundo.
Isto será um "divertimento" civilizado?
Ou é a estupidez aliada ao álcool?
E pretendem que a UNESCO eleve esta selvajaria a Património Cultural da Humanidade, como se a UNESCO fosse uma organização patarata!
E fica a pergunta: quem são os irracionais, os touros ou os broncos?
Portugal está em pleno retrocesso. Em tudo.
O estado da Educação, o estado da Cultura, o estado Social, o estado da Saúde, o estado do Estado é absolutamente caótico.
Qualquer dia regressamos às cavernas, porque as trevas obscurecem as mentes, ainda por evoluir, dos que conduzem o destino do país…
Almada Negreiros dizia que «Isto [Portugal] não é um país. É um sítio. E ainda por cima, mal frequentado!» Como estava certo, Almada Negreiros, que viveu entre 1893 e 1970.
O País anda chocado com a violência contra crianças de tenra idade que são barbaramente assassinadas pelos seus progenitores ou por quem tem à sua guarda a vida dessas crianças.
O País anda chocado com a onda de violência doméstica cometida por indivíduos que se entregam ao álcool, na maioria caçadores que, escasseando a caça nos matos, têm de dar gosto ao dedo no gatilho, e vingam-se nas crianças, nas mulheres e nos idosos, o elo mais fraco de uma sociedade assente na prática consentida da violência e da crueldade contra seres vivos. Qualquer ser vivo que viva.
A violência dessa gente é treinada nos animais indefesos que o governo português exclui do Reino Animal, considerando-os “coisas” que podem ser torturadas com crueldade.
(E isto não sou eu que afirmo).
Os progenitores são responsáveis por 45% dos maus tratos às crianças. Dizem as estatísticas.
As comissões de protecção de menores não funcionam. Dizem que não têm verbas, mas as verbas existem, por exemplo, quando se trata de patrocinar as chamadas “escolas” de toureio, antros de violência que transformarão essas crianças nos monstros do futuro. Este é um tipo de maus tratos psicológicos que trará graves consequências para a saúde mental dessas crianças.
E quem se importa? As crianças não votam...
Todo o ser humano que exercer crueldade, mais tarde vai vivenciar em si toda a crueldade que exerceu. Que não haja dúvidas sobre isso!
A política portuguesa de educação é pobre. É dirigida a um conhecimento infrutuoso, que não serve para a vida. é ministrada como se as crianças, os adilçeswcentes e os jovens fossem muito estúpidos. E mais empobrecida ficou com a imposição ilegal do AO90, que empobreceu a Língua Portuguesa, atirando-a para a valeta e fabricando milhares de semianalfabetos.
A Educação Cívica deveria ser obrigatória, a começar pelos políticos que não sabem o que isso é.
Vivemos numa sociedade com gente muito insólita a deambular por aí, sem o mínimo sentido do SER.
No nosso país, civismo, evolução, cultura culta e ética são palavrões obscenos, impronunciáveis, e dos quais os políticos evitam falar.
Nunca tivemos tanta corrupção em Portugal.
É porta sim, porta sim...
Um mal que afecta essencialmente a gente chamada "graúda". E eu pergunto-me: porquê? Esses “graúdos” passarão fome? Passarão sede? Dormirão debaixo da ponte? Precisarão assim tanto de se corromperem?
E pensar que quando morrerem nada levarão com eles a não ser o esqueleto e aquilo que são (ou foram enquanto vivos!) ou seja NADA, e disso terão de prestar contas ao Poder Cósmico.
Portugal não evoluiu. Fez-se muitos progressos tecnológicos. Porém, as mentalidades, na generalidade, ficaram especadas num passado, já muito passado, a cair de podre.
Sempre existiram no mundo mentes brilhantes. Desde a Idade da Pedra.
Se hoje podemos andar de automóvel, é graças a alguém que num tempo muito, muito recuado, inventou a roda.
Mas ainda hoje, continuamos a ter escravos, a fazer guerras em nome de deuses, a praticar crimes contra a Natureza, contra os animais humanos mas também não-humanos, contra a Humanidade, contra as Crianças, contra as Mulheres, contra os Velhos...
Enfim, hoje, deslocamo-nos de avião, mas existem muitas mulheres que ainda morrem esfaqueadas e baleadas pelos próprios maridos, e crianças assassinadas por quem as gerou.
E a prática da violência e da crueldade tem legislação, em Portugal.
Isabel A. Ferreira
Álcool, drogas e muita libertinagem…
Uma autêntica orgia, onde a irracionalidade impera e se destrói a vida de belos e dignos bovinos, torturados até à morte, em nome de uma imbecilidade elevada ao infinito
Isto passa-se em Pamplona, uma cidade espanhola que parou no tempo das bacanais romanas…quando no auge do delírio, se comete toda a espécie de excesso selvático, luxurioso e desregrado.
A vergionha de Espanha
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Touradas em Albufeira
Cidade de Albufeira Anti-Tourada
Vejam por que queremos acabar com as touradas!!!
Watch why we have to stop bullfighting!!!
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«Não há como atribuir palavras ao abominável»
«A tolerância é um crime quando se tolera a maldade.»
(Thomas Mann)
«A imagem fala por si.
Onze animais inocentes foram mortos por envenenamento ontem. Parece não haver dúvidas na minha rua, rua onde nasceram e viveram, quem o fez.
Mas vivemos ainda num país onde os animais não merecem a dignidade de viver, onde massacres, como este que aqui vemos, não são considerados crimes que mereçam o apuramento de responsabilidades.
Tenho o coração numa angústia atroz. Estes eram os meus companheiros de todos os dias, iluminavam os meus dias e esperavam-me como amigos leais, à hora marcada, sem falharem um único dia. Nunca me desiludiram.
Companheiros queridos, fiquem em paz.
Estarão para todo o sempre no meu coração e lutarei para que seja feita justiça.»
Fonte:
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Até onde vai a irracionalidade daqueles que se consideram seres humanos?
Esta vai directinha para os Açores e Ponte de Lima
Como pode isto ser divertido?...
Isto é pura cobardia e uma demonstração clara da invirilidade dos protagonistas. Aqui o herói é o Bovino.
Isto é bullying, ou seja, um acto de violência física e psicológica, intencional e repetido, praticado por um indivíduo ou bully (termo inglês, que significa tiranete, isto é, aquele que abusa da sua autoridade ou posição, para oprimir os que dele dependem) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo esse acto executado dentro de uma relação desigual de poder, ou seja, entre um bovino indefeso e amarrado, e um bully, ao qual também podemos chamar um cobarde desmedido.
E este bullying é traumatizante e martirizante para o desventurado Bovino que cai nas brutas mãos dos tiranetes.
Além de ser uma ideia idiota, o facto de esses cobardes dizerem que na tourada à corda mostram a sua “virilidade” vilipendiando aquele ser tão vilmente subjugado, tão indefeso.
O que isto significa é precisamente o contrário: falta de virilidade.
Um Homem viril jamais, jamais em tempo algum, praticaria bullying contra um animal indefeso, para mostrar o que na realidade não tem.
Um verdadeiro Homem viril (o contrário do reles macho) não precisa mostrar nada. Basta-lhe passear abraçado á sua amada, por um belo jardim, onde se sente o perfume das flores e a carícia do vento.
Por isso é preciso acabar com este estranho modo de demonstrar uma invirilidade dissimulada num acto violento e cobarde, ou seja, através da “tourada à corda”.
Hoje em dia, já ninguém considera “herói”, um torturador de bovinos indefesos.
Só mesmo os ignorantes.
Por conta desta falsa “valentia” são torturados o Bovino, e as mulheres e as crianças destes machos mal-amanhados, as quais levam pancada quando o “valentão” chega a casa a cair de bêbado.
Sim, porque sem álcool, mas muito álcool, estes cobardes bullies não seriam capazes nem de chegar perto de um passarinho engaiolado.
E este é o “postal” da vergonha açoriana que correrá mundo…
«Isto é o embrutecimento de um povo a todos os níveis. Isto é degradante e o pior é que tem o aplauso dos políticos, seres insensíveis a todos os níveis. Acordai, povo!
Eu já vi touradas à corda ao vivo e a cores por isso posso dizer que aqui não há manipulação nenhuma de imagens, o que aqui se vê é a realidade nua e crua e os terceirenses sabem que é assim.
Contra factos não há argumentos. A população da Terceira é culta? Qual o grau de iliteracia?... Tenho pena mas a evolução não passa pela ilha, o povo continua embrutecido.
Isto é ser bravo? O conceito de bravo, pessoa corajosa, é bem diferente! Touradas é o mais completo atraso! E há coisas que têm de ser reveladas: comumente os testículos do touro também são alvo de "brincadeiras". Por essa gente só se sente repulsa!»
Esclarecimento
Por Jay Nandi
«1.º O governo dos Açores e autarquias açorianas roubam e desviam milhares de euros todos os anos aos açorianos necessitados para entregar o dinheiro à indústria tauromáquica. Os grupos anti touradas açorianos têm divulgado inúmeros documentos oficiais publicados no Jornal Oficial da Região Autónoma que comprovam a atribuição de verbas à tauromaquia e as contas dos municípios também comprovam o mesmo. Não é possível negar porque o desvio de verbas está documentado, publicado e acessível para todos. Para além de não se interessarem por se informarem, não têm um pingo de vergonha na cara em mentir descaradamente.
As licenças pagas não chegam nem de longe, nem de perto para pagar os prejuízos causados pelas touradas à corda. Para além dos custos humanos, com policiamento e fiscalização municipal, as touradas à corda acarretam graves danos nas vias públicas, designadamente no mobiliário urbano muitas vezes destruído. Também o património privado é danificado e muitas vezes as pessoas não são ressarcidas dos prejuízos causados. As estradas são cortadas, pessoas são impedidas de se deslocarem para o trabalho e viverem uma vida normal, o que naturalmente se traduz em prejuízo individual e colectivo incalculável.
2.º Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares. O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África sub sariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia.
Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Comam e bebam sem castigar seres inocentes. Portem-se como humanos civilizados.
3.º Como é sabido por todos, o lixo causado pelos fanáticos e bêbados das touradas à corda perdura nas ruas vários dias e os municípios cúmplices com a máfia tauromáquica querem tudo menos aplicar multas aos seus amigos mafiosos. São os serviços das câmaras que acabam por limpar o rasto de imundice dos tarados da tortura à corda. Portanto, tudo pago pelos contribuintes.
4.º O dinheiro angariado é uma ficção e a única realidade que se vê são casas, carros e património público vandalizado no rasto de destruição deixado pelas touradas à corda. As pessoas não são tidas em consideração quando se realizam touradas à corda e têm de se fechar em casa durante a tourada e acarretar com os estragos feitos nas suas casas. Não raras vezes os moradores ficam em silêncio porque têm medo de protestar contra as máfias que organizam os eventos de tortura de bovinos com cordas.
5.º A ilha Terceira é das que têm menos visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas. A tourada à corda é alvo de chacota no mundo inteiro e isso pode ser verificado nos vídeos das marradas que circulam pela Internet, que constituem um vexame para todos os portugueses. Acéfalos embriagados que voluntariamente levam cornadas, ficando feridos (ou mortos), não é coisa que orgulhe ninguém no seu juízo perfeito.
As touradas à corda contribuem em larga medida para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. São os próprios frequentadores das touradas à corda que confirmam o abuso escandaloso de álcool que é prática habitual.
Não é verdade que torturar animais seja um gosto “cultural”, porque se trata de uma doença estudada pela psiquiatria forense e claramente diagnosticada pelos médicos psiquiatras. A tourada à corda não tem nada de intelectual, é pura violência gratuita contra os animais. E como todos sabem, em Portugal tal como em todos os lugares civilizados, a violência injustificada contra os animais é proibida por lei. Por isso, torturar animais não é um direito ou liberdade, mas sim uma violação da lei.
As touradas sustentam apenas a economia de meia dúzia de famílias da indústria tauromáquica e, sem dúvida, atrasam a evolução civilizacional e económica dos Açores.»
Jay Nandi
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Este texto já foi publicado neste Blogue. Mas nemhum terceirense veio rebater nenhum dos pontos aqui referidos. Apenas projectaram, nos autores do Blogue e do texto, em "conversa" de Facebook, todo o ódio e complexos que sentem por não serem normais, como toda a gente.
Além de que contra factos não há argumentos.
Isabel A. Ferreira
Esta “gente” pretende DESCONSTRUIR o país. O futuro estará ameaçado? Vamos ser engolidos pela ignorância e irracionalidade de uns poucos?
A resposta é claramente NÃO!
Vamos dar a estocada final nesta perversão tauromáquica.
O que vemos aqui? Um cobarde a torturar uma cria de bovino. Isto não faz parte da CULTURA de nenhum país do mundo. Isto é sadismo, psicopatia, doença mental.
O torcionário Joaquim Bastinhas, neste comentário, assinalado na imagem, diz (na linguagem típica dos taurinos): «Esquerdistas de merda. São a favor de abortos, drogas e maricas e ainda tem coragem de criticar uma tradição que tanto orgulha os portugueses».
Não posso deixar passar esta oportunidade para dizer ao Bastinhas que os rótulos fascistas estão fora de moda. Vê-se logo que vive no e do passado. Não evoluiu nem um milésimo de milímetro.
Que os defensores da VIDA ANIMAL (de qualquer vida) sejam a favor do aborto é outro fantasma que persegue os tauricidas. A vida é una, e matar seres vivos, seja fora ou dentro dos ventres das mães é algo condenável à luz da racionalidade. Nem todos pensam como eu. Nem todos pensam como o Bastinhas.
Quanto a drogas… quem é a favor das drogas? O álcool é uma droga tão maléfica quanto qualquer outra, e no entanto os tauricidas são os maiores bebedores de álcool, pois só num estado adiantado de alcoolismo é que se atrevem a ir cometer as barbaridades que comentem na arena, para exorcizarem a INVIRILIDADE deles, atacando um ser muito mais VIRIL do que todos eles juntos - o Touro. Daí o ódio que todos os envolvidos nesta prática grosseira lhe dedicam.
E estes é que são os verdadeiros maricas. Os outros são homossexuais, que nada têm a ver com as mariquices dos torcionários. Até o Papa Francisco compreende estas opções. Mas não as mariquices.
Quanto à coragem de criticar uma aberração que nunca pertenceu à “classe” das tradições e que empavona (orgulho é outra coisa) apenas uma minoria irracional de portugueses, temos o dever de ter essa coragem.
A esmagadora maioria REJEITA a tauromaquia.
É preciso que isto fique bem claro.
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«Uns certos políticos e uma ínfima parte da sociedade deste país, fecham os olhos perante um dos actos mais selvagens e cruéis da raça humana, algo que nos envergonha só de pensar que quem os comete é da mesma espécie que nós. Estes selvagens que se dizem civilizados, como se demonstra nesta foto, continuam mais atrasados espiritual e intelectualmente que qualquer calhau granítico existente na serra da estrela.» (Cândido Coelho)
Fonte:
E álcool, muuuuuuuito álcool...
Vejam e ouçam o vídeo do programa "Querida Júlia", da SIC:
"Nem todas as tradições, por serem tradições devem continuar".
«Este fim-de-semana a 'tradição' voltou a fazer vítimas em Portugal, além dos animais, também várias pessoas foram feridas, entre as quais um repórter da SIC, estação que decidiu recentemente associar o seu nome à violência das tradições tauromáquicas…
No passado dia 3 de Julho o assunto foi abordado pela estação de Carnaxide. Um vídeo muito interessante para ver e partilhar.
A [Plataforma] Basta repudia toda e qualquer violência e não se congratula com a ocorrência de episódios violentos. A colhida de um toureiro, de um forcado ou de um aficionado não faz com que os animais sofram menos»
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Então, "Querida Júlia"? Dois pesos, duas medidas?
Isabel A. Ferreira