Nesta estatística está obviamente incluída a Humanidade, porque a Humanidade nada é sem as outras espécies.
A irracionalidade do homem-predador está a conduzir o Planeta à extinção, contudo, continua a agir como se fosse viver eternamente, afundado nos milhões que não come e jamais levará para o Além…
Entretanto, o Planeta e as espécies que nele resistem vão sufocando, desaparecendo, lentamente, sofridamente, o que só demonstra que o “homem-governante” não tem capacidade para zelar pelo Planeta.
Deixemos essa tarefa aos outros animais. Eles jamais destruirão o seu habitat, mostrando ser superiores ao “homem” no modo como gerem a própria existência.
É este o mundo que o homem-predador está a construir para as novas gerações. Uma herança pesada e sem futuro. Um deserto de fome, onde as crianças, no mundo dos “homens”, serão as mais afectadas. E os animais não-humanos, que nada fazem para que esta miséria exista, e são os únicos que poderão perpetuar a vida no Planeta, serão também afectados, e muitos deles já foram exterminados pelo “homem”.
Apoiamos a agricultura ecológica e sustentável. Contamos com a tua ajuda? (PACMA)
Com a minha ajuda já contam há muito.
⚠️ Mais de um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, segundo o último relatório do IPBES (The Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services) Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistémicos.
O actual sistema alimentar é a principal ameaça à Natureza. Ele consome muitos recursos e provoca:
🌳 75% de desflorestação
🌍 24% das emissões de gases
💧 69% de gasto de água
Se não enfrentarmos essa realidade, estaremos a contribuir para que o Planeta sofra danos irreparáveis que afectarão a vida de todos nós, a vida de todas as espécies humanas e não-humanas, a vida dos vegetais.
Fonte:
A brincar se vão dizendo coisas muito sérias. O homem-predador está a construir um mundo onde o lixo é o “ouro” da herança que deixará aos vindouros, e a extinção das espécies, incluindo a extinção da espécie humana, nunca foi tão real como nos tempos que correm. Debaixo do monte do lixo, representado nesta imagem, está o “cérebro” insano do homem-predador.
Os nossos descendentes merecerão tão má herança?
Os insectos, mais do que os Homens, são animais essenciais ao Planeta. Sem polinização, o Planeta morre e nele deixará de existir cenários como o desta belíssima imagem, onde uma Borboleta cumpre escrupulosamente a sua função, sem precisar de leis que a obriguem. O Planeta sobrevive sem o Homem. O Homem não sobrevive sem as Borboletas.
Fonte da imagem: Rêgo/Agência Brasil
Esta é uma imagem muito diferente do da Borboleta, no seu habitat impoluto. Este é o resultado da insanidade, da irracionalidade do homem-predador, o único ser capaz de “enfeitar” o Planeta com este cenário macabro. Nenhum outro animal à face da Terra destrói assim o seu próprio habitat.
Fonte da imagem:
Este é um tigre de bengala, possuidor de uma aparência majestosa. Símbolo de uma imponência e força, jamais superadas pelo homem. O olhar deste belíssimo animal está entranhado de mistério e mística, e quem o olhar nos olhos fica naturalmente enfeitiçado. Não é por acaso que o Tigre é a personagem principal de mitologias como a grega, a persa, a chinesa.
Por inveja, ou outro qualquer sentimento inferior, o homem-predador deleita-se em destruir estas forças da Natureza, que são os Tigres e o habitat em que eles se movem.
Por isso, entre o Tigre e o homem-predador, escolho o Tigre para salvar, porque sei que ele jamais destruirá o Planeta Terra.
Fonte da imagem do Tigre: https://www.peritoanimal.com.br/os-10-animais-mais-bonitos-do-mundo-21154.html
Isabel A. Ferreira
Nesta estatística está obviamente incluída a Humanidade, porque a Humanidade nada é sem as outras espécies.
A irracionalidade do homem-predador está a conduzir o Planeta à extinção, contudo, continua a agir como se fosse viver eternamente, afundado nos milhões que não come e jamais levará para o Além…
Entretanto, o Planeta e as espécies que nele resistem vão sufocando, desaparecendo, lentamente, sofridamente, o que só demonstra que o “homem-governante” não tem capacidade para zelar pelo Planeta.
Deixemos essa tarefa aos outros animais. Eles jamais destruirão o seu habitat, mostrando ser superiores ao “homem” no modo como gerem a própria existência.
É este o mundo que o homem-predador está a construir para as novas gerações. Uma herança pesada e sem futuro. Um deserto de fome, onde as crianças, no mundo dos “homens”, serão as mais afectadas. E os animais não-humanos, que nada fazem para que esta miséria exista, e são os únicos que poderão perpetuar a vida no Planeta, serão também afectados, e muitos deles já foram exterminados pelo “homem”.
Apoiamos a agricultura ecológica e sustentável. Contamos com a tua ajuda? (PACMA)
Com a minha ajuda já contam há muito.
⚠️ Mais de um milhão de espécies estão ameaçadas de extinção, segundo o último relatório do IPBES (The Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services) Plataforma Intergovernamental de Política Científica sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistémicos.
O actual sistema alimentar é a principal ameaça à Natureza. Ele consome muitos recursos e provoca:
🌳 75% de desflorestação
🌍 24% das emissões de gases
💧 69% de gasto de água
Se não enfrentarmos essa realidade, estaremos a contribuir para que o Planeta sofra danos irreparáveis que afectarão a vida de todos nós, a vida de todas as espécies humanas e não-humanas, a vida dos vegetais.
Fonte:
A brincar se vão dizendo coisas muito sérias. O homem-predador está a construir um mundo onde o lixo é o “ouro” da herança que deixará aos vindouros, e a extinção das espécies, incluindo a extinção da espécie humana, nunca foi tão real como nos tempos que correm. Debaixo do monte do lixo, representado nesta imagem, está o “cérebro” insano do homem-predador.
Os nossos descendentes merecerão tão má herança?
Os insectos, mais do que os Homens, são animais essenciais ao Planeta. Sem polinização, o Planeta morre e nele deixará de existir cenários como o desta belíssima imagem, onde uma Borboleta cumpre escrupulosamente a sua função, sem precisar de leis que a obriguem. O Planeta sobrevive sem o Homem. O Homem não sobrevive sem as Borboletas.
Fonte da imagem: Rêgo/Agência Brasil
Esta é uma imagem muito diferente do da Borboleta, no seu habitat impoluto. Este é o resultado da insanidade, da irracionalidade do homem-predador, o único ser capaz de “enfeitar” o Planeta com este cenário macabro. Nenhum outro animal à face da Terra destrói assim o seu próprio habitat.
Fonte da imagem:
Este é um tigre de bengala, possuidor de uma aparência majestosa. Símbolo de uma imponência e força, jamais superadas pelo homem. O olhar deste belíssimo animal está entranhado de mistério e mística, e quem o olhar nos olhos fica naturalmente enfeitiçado. Não é por acaso que o Tigre é a personagem principal de mitologias como a grega, a persa, a chinesa.
Por inveja, ou outro qualquer sentimento inferior, o homem-predador deleita-se em destruir estas forças da Natureza, que são os Tigres e o habitat em que eles se movem.
Por isso, entre o Tigre e o homem-predador, escolho o Tigre para salvar, porque sei que ele jamais destruirá o Planeta Terra.
Fonte da imagem do Tigre: https://www.peritoanimal.com.br/os-10-animais-mais-bonitos-do-mundo-21154.html
Isabel A. Ferreira
Hoje, dia 09 de Agosto de 2016, pelas 7h30m, hora a que me levantei, fui à varanda das traseiras do meu prédio e pude olhar o Sol, “olhos nos olhos”.
Um Sol vermelho. Filtrado pelos fumos dos incêndios que lavram, há uns dias, ao redor da cidade.
Um dia escurecido, logo pela manhã.
E se não fosse a tragédia por detrás deste Sol, diria que era imensamente belo.
O Fogo. Um elemento da Natureza que o homem, um ser liliputiano, nunca dominou, não domina, nem nunca dominará. E nem por isso aprendeu que ele, homem pequeno, não é a medida de todas as coisas.
A Natureza encarrega-se de lhe enviar os sinais mais evidentes, nas tempestades, nos fogos, nas erupções dos vulcões, nos furacões, nos tsunamis, nas doidas ventanias, como que gritando eu sou mais forte do que tu, por isso reduz-te à tua insignificância, mas, ainda assim, o homem pequeno considera-se o dono do mundo. Um ser superior a todos os outros seres.
E no entanto, a minhoca poderá escapar à fúria do Fogo, escavando fundo na terra. As plantas renascerão depois do Fogo. O homem pequeno não.
O Fogo destrói-lhe a casa, os bens, os animais domésticos, as florestas. Morrem bombeiros. Morrem pessoas. Morrem animais selvagens. Mas ainda assim, o homem pequeno não se verga à evidência de que o Fogo é mais poderoso do que ele.
E não só o Fogo, mas também a Água e o Vento e a própria Terra.
E nestas demonstrações do infinito poder da Natureza, que sempre existiram desde o início dos tempos, o homem primitivo, muito mais humilde e sábio do que o homem do terceiro milénio da era cristã, curvava-se diante destas forças, que ele sabia serem muito mais poderosas do que ele. Mas o dito homem moderno ainda não sabe.
Em Portugal não se faz prevenção. Os governantes obrigam o povo a pagar impostos, dos quais uma boa fatia é para aplicar mal e sordidamente em coisas inúteis, supérfluas, do foro da imoralidade.
A maioria dos fogos é provocada por mãos criminosas.
Os criminosos raramente são apanhados. Mas aos que são apanhados, aplicam-lhe umas peninhas de passarinho e depois libertam-nos. E eles reincidem.
E depois há o interesse dos madeireiros e de outros interesseiros. Sempre o interesse de alguém a comandar a desgraça dos outros. Sejam esses outros humanos ou não humanos.
Não gosto do Verão, não pelo Verão em si, mas pelo que o homem pequeno da era moderna faz dele: um verdadeiro inferno para os animais de todas as espécies, humanas e não humanas.
No Verão, em Portugal, somos agredidos desalmadamente pela brutalidade do homem pequeno.
As cidades, povoações, vilas e aldeias, civilizacionalmente atrasadas, agridem a sensibilidade dos seres sencientes, humanos e não humanos, com a violência das atitudes tomadas pelos seus governantes, ou pela sua inércia.
Em Portugal, excepto para aqueles que se estão nas tintas para o que se passa ao lado, o Verão é, na verdade, a época dos horrores.
E nem o Sol, belo e vermelho como uma maçã, ameniza a dor de sentir a tragédia que é ter homens pequenos por governantes.
Isabel A. Ferreira
Um dos meus textos mais lidos neste Blogue é CULTURA E CIVILIZAÇÃO, um pequeno ensaio sobre o que aprendi na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra sobre estes dois conceitos
Hoje recebi este comentário que decidi partilhar mais alargadamente, porque me intrigou aquele “ar fresco” que a Sofia refere.
(Para reverem o texto, se quiserem, abram o link incluído no comentário)
Sofia, deixou um comentário ao post CULTURA E CIVILIZAÇÃO às 00:17, 2015-11-16.
Comentário:
Que lufada de ar fresco ler algo tão claro numa altura tão sombria. Obrigada.
***
O pior é que a Humanidade já conheceu um grau muito mais elevado de Cultura e Civilização, e está a regredir tão consideravelmente, tão perigosamente, tão irracionalmente, tão irreversivelmente, tão assustadoramente...
E se assim continuar, regressaremos ao tempo das cavernas, completamente despidos da humanidade que já fomos.
E só pergunto: porquê? O que é que está a falhar na aldeia global em que se transformou o mundo, e se até conseguimos ir a Marte, procurar uma água que não serve para matar a sede dos que morrem nos desertos da Terra?
Já tive a esperança e o sonho que John Lennon, tão utopicamente, nos deixou na sua memorável canção “IMAGINE”.
Mas hoje, infelizmente, o retrocesso é tanto que esta humanidade não tem mais salvação.
E perdi a esperança. E os sonhos esfumaram-se.
Daqui a umas poucas gerações, a humanidade estará metida numa caverna a raspar pedras.
E eu já não estarei cá para ver.
Mas morrerei com a consciência tranquila: eu fiz a minha parte.
Tentei mudar as coisas, para que as gerações que vierem a suceder-me pudessem viver num mundo onde a Cultura e a Civilização dessem mais dignidade à vida do Homem, que tem o DEVER de zelar pelo Planeta e pelos reinos que nele existem: o Reino Animal (ao qual todos nós também pertencemos, não esquecer este detalhe importante), o Reino Vegetal e o Reino Mineral.
Mas se não consegui alcançar essa sublimidade, sei que a culpa não foi minha.
Esqueci-me de mim, para ser e dar valor ao outro…
A nova Lei de Protecção dos Animais será uma INUTILIDADE?
Desde que este Gato tenha água e comida, para os legisladores BASTA, porque são apenas "coisas".
Havia de estar eles (os legisladores) amarrados a uma casota, apenas com água e comida durante uns tempos, e talvez legislassem de um outro modo… mais racional.
Isto acontece em Lisboa, numa transversal à Rua Gomes Freire muito perto do hospital Júlio de Matos (zona da Estefânia/Paço da Rainha), na Rua Cruz da Carreira 62 r/c.
O animal está nas condições que se vê, sujeito ao frio, ao calor... sozinho. Mia e incomoda os vizinhos. Não se vê água...
Se as “pessoas” não têm condições de ter um animal, ou não sabem o que é um animal de estimação ou de companhia, ou não querem que o animal partilhe a vida da casa, simplesmente não o tenham.
Ninguém é obrigado a ter um Gato (ou um Cão) em casa. Não há lei nenhuma que o obrigue. Então por que ter Gatos e Cães nestas condições desumanas?
Então por que fazem questão de serem carrascos de animais de estimação e de companhia, indefesos, inofensivos e inocentes?
A dona deste infeliz GATO pode dá-lo a alguém que goste, estime e tenha condições de o acolher, e, sobretudo, a alguém que saiba o que é um GATO.
Qual a intenção desta dona, ao manter deste modo um GATO?
É que um Gato é um ser quase divino… quase humano…
Saibam o que é um GATO neste link:
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/o-gato-e-a-espiritualidade-506595
***
Soubemos que uma associação de defesa animal está a contactar as autoridades, uma vez que as negociações, ao telefone, com a dona do GATO se revelaram infrutíferas.
A dona não compreende a privação a que está a sujeitar o animal e responde convicta de que o animal é a sua "coisa" e que nas "coisas" dela manda ela.
Esta "coisificação" dos animais leva à incapacidade de entender as necessidades de bem-estar físico e psicológico deles.
Enquanto a Lei não deixar de considerar os animais não-humanos “coisas”, estas cenas macabras repetir-se-ão por todo o lado.
É que a ignorância vem de cima.
E quando os donos da "coisa" não entendem que aquela "coisa" é um ser vivo, com necessidades também psicológicas, temos nós de actuar.
Não podemos pactuar com isto.
Fonte:
http://margaridaeosanimais.blogspot.pt/2015/05/gato-vive-amarrado-casota-em-lisboa-e.html
Últimas informações
Já falaram com a dona, já lá foi o SEPNA e este considerou que o animal estava bem acomodado
Agora digam de vossa justiça.
Chegou-me também a notícia de que os miados do gato já não se ouvem.
O que lhe terá acontecido?
Isabel A. Ferreira
Texto de Josefina Maller
«Todos sabem (os meus leitores, claro!) que eu sou uma defensora acérrima dos animais (de qualquer animal, seja doméstico ou selvagem, do cão, do gato, da formiga ao hipopótamo), dos seus direitos, e de como os considero meus irmãos, porque somos seres da mesma Criação, com quem partilho o mesmo Planeta e a mesma Vida: respiramos o mesmo ar; bebemos da mesma água; alimentamo-nos do que a Natureza nos dá; temos as mesmas necessidades vitais, fome, sede, sono; sofremos as mesmas dores; somos fustigados pelo mesmo Vento; ilumina-nos o mesmo Sol; vela-nos a mesma Lua; abrasa-nos o mesmo Fogo; somos atingidos pelos mesmos flagelos da Natureza, pelas mesmas doenças, pelos mesmos martírios que nos infligem os animais humanos.
Porém, nem todos saberão porquê.
in «A Hora do Lobo», livro de Josefina Maller
Gosto dos animais não-humanos porque:
- São-nos fiéis em qualquer circunstância: nos bons e nos maus momentos; na fartura e na miséria; na saúde e na doença.
- Não têm vícios, não se embebedam, não se drogam...
- Não são rancorosos.
- Não usam da violência para maltratar os da sua espécie, a não ser em legítima defesa ou por uma questão de sobrevivência...
- Não matam por prazer.
- Não são cruéis.
- Não sentem ódio, nem escárnio.
- Não massacram.
- Não são terroristas.
- Não desprezam os seus.
- Não poluem as águas, o ar, o solo, o ambiente...
- Não fazem guerras.
- Não são bombistas suicidas.
- Não destroem o seu meio ambiente.
- Não inventam armas mortíferas.
- Não sequestram os seus.
- Não violam os seus.
- Não torturam os seus.
- Não impingem o seu modo de vida a ninguém.
- Não são intolerantes.
- Não mentem nunca.
- São afectuosos.
- São pacifistas.
- Não são hipócritas, nem cínicos.
- São amorosos, perspicazes, laboriosos, inteligentes.
- Não agridem, se não os agredirem.
- Não são ladrões.
- Não são corruptos.
- Não são vigaristas.
- Não são traficantes de droga, nem de armas, nem dos seus.
- Respeitam as leis da Natureza e da Sobrevivência.
- Não andam no mundo só por ver andar os outros: intuem o verdadeiro sentido da vida, porque a vivem de acordo com a Lei Natural... que é forma mais inteligente de viver...
Que motivos terei eu para não respeitar ou não gostar dos animais não-humanos ou de considerá-los inferiores a mim?»
Josefina Maller
Na verdade, a tourada “à portuguesa” constitui um dos espectáculos legalmente permitidos, mais cruéis em todo o mundo civilizado, tendo em conta os processos a que são sujeitos os touros antes e depois da corrida.
Poucas horas antes do espectáculo os touros, depois de separados do resto da manada, são imobilizados e com uma serra são-lhe cortados os cornos que depois são revestidos com as chamadas “embolas” de ferro forradas a couro, processo doloroso e stressante para o animal.
Depois de terminada a corrida não recebem qualquer tipo de assistência veterinária. Em vez disso, ainda vivos, são novamente imobilizados para que lhes sejam arrancadas as múltiplas bandarilhas e ferros que têm espetados no dorso.
Para retirar as lâminas é necessário efectuar alguns cortes com uma navalha (sem qualquer tipo de anestesia). Os touros são depois transportados para o matadouro, gravemente feridos, onde aguardam o abate, geralmente à segunda-feira…
Os animais são acondicionados em condições degradantes, dentro de um pequeno contentor do veículo de transporte onde não se conseguem movimentar, nem sequer deitar.
São obrigados a permanecer nestas condições até ao momento do abate, sem água, nem alimento. Alguns morrem antes de entrar no matadouro, numa agonia lenta.
Fonte:
***
Exigimos a abolição das touradas já!
Isabel A. Ferreira
Estes são cães espanhóis, mas em Portugal também os há assim, nomeadamente no Alentejo.
Estes desventurados galgos não tiveram a sorte de ser abandonados no bosque para poderem caçar e beber água.
Foram abandonados por uns carrascos primitivos e desalmados, numa jaula para morrerem de fome e de sede.
Os caçadores são mesmo assim. O que esperar de cobardes portadores de genes assassinos?
A caça é uma reminiscência da época pré-histórica, mas o povo pré-histórico caçava por necessidade de sobrevivência.
Os caçadores do século XXI depois de Cristo caçam por instintos sanguinários.
Estes animais já estão a ser tratados por almas caridosas numa instituição.
Fonte:
UM ESCÂNDALO, DENTRO DA UNIÃO EUROPEIA
Temos de terçar armas neste crime contra a Humanidade!
Por favor divulguem o mais possível e denunciem as negociatas (escondidas).
Exija-se do Poder Político - a começar pelas autarquias - a renúncia a tamanho atentado!
(Recebido via-email)
Água - Uma operação da União Europeia que começou a ser experimentada em Paços de Ferreira. Reportagem no programa de tv alemão Ard Monitor. Legendado em português (clique em CC no canto inferior direito do vídeo para activar as legendas)
***
O IMI, a ÁGUA e a ELECTRICIDADE vão colocar 90% no limiar da pobreza.
Em Portugal, na Europa, no Mundo inteiro.
Nós pensávamos que se tivéssemos uma casinha, tínhamos uma velhice descansada...
Um vídeo com origem na Alemanha e legendado em português (clicar em cc no lado direito da barra inferior do vídeo) sobre um assunto na ordem do dia, a entrega da água aos interesses privados, interessante, assertivo e pedagógico.
Vale a pena para ver como se tecem as linhas de força dos negócios na UE e divulgar.
É PARA ISTO QUE SERVE A COMISSÃO EUROPEIA?
MELHOR SERÁ DEITÁ-LA AO LIXO.
O QUE É O CASO DOS DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PORTUGUESA
Vou aqui transcrever um texto do Daniel Oliveira, que muito me decepcionou (os sublinhados são meus).
Não podemos pretender BOM SENSO quando a TORTURA DE UM SER VIVO PARA DIVERSÃO está em causa.
Isto é algo que CUSTA A ENTRAR APENAS NOS CÉREBROS QUE NÃO EVOLUÍRAM.
A TORTURA jamais PODE ESTAR NA BERLINDA e ser conotada com CULTURA ou com IDENTIDADE. JAMAIS.
Os autarcas, normalmente senhores doutores e engenheiros, deveriam ser os primeiros a dar o exemplo de BOM SENSO. E são os PIORES.
A única solução inteligente para esta questão é a ABOLIÇÃO TOTAL DE ESPECTÁCULOS QUE SACRIFIQUEM ANIMAIS NÃO HUMANOS. Faz parte da MORAL e da ÉTICA HUMANAS.
Sacrificam-se Touros e Cavalos em nome de um deus menor, chamado DINHEIRO, a única mola mestra que move este ritual sanguinário, que os nossos governantes promovem.
Daniel Oliveira, não há debate possível, nem soluções equilibradas quando se trata da VIDA, um valor absoluto, comum a todos os ANIMAIS HUMANOS E NÃO HUMANOS.
Ou se é pela VIDA ou se é pela MORTE.
A MORIBUNDEZ não existe.
Fique com os meus pêsames.
***
«A TOURADA E O BOM SENSO»
Por DANIEL OLIVEIRA
Não vou aqui, mais uma vez, discutir o que penso da tourada, do que ela significa para as culturas raianas e do sul do País e que têm na relação com o touro um elemento fundamental da sua identidade. O debate fica quase sempre demasiado quente e irracional para ser produtivo.
O Bloco do Esquerda (pela mão de Catarina Martins, uma das deputadas que mais respeito pelo excelente trabalho que tem feito na área da cultura) e os "Verdes" propuseram a proibição da transmissão de tourada na RTP e o fim dos apoios públicos - de autarquias incluídas, imagino eu - aos espetáculos tauromáquicos. Discordo. E a minha discordância é independente do que penso sobre a tourada que, como já escrevi mais do que uma vez, é diferente da posição destes dois partidos. A minha discordância tem a ver com a forma como penso que devem ser dirigidos os serviços do Estado.
Primeiro: não penso que a programação da RTP deva ser determinada, avulso, pelo Parlamento. Cabe ao poder político definir objetivos genéricos para o que deve ser o serviço público de televisão e criar novas regras para a nomeação do conselho de administração da rádio e televisão do Estado. Como, aliás, o Bloco de Esquerda tem defendido. Ir enxertando na lei da televisão esta e aquela proibição (ou ir alargando proibições que já existem), esta e aquela recomendação, é um mau princípio legislativo que vai contra as posições que o próprio Bloco de Esquerda tem defendido para a autonomia da RTP face ao poder político.
Segundo: deve o poder local manter uma relação próxima com as suas populações. É impensável que as câmaras municipais de Barrancos ou de Vila Franca de Xira, só para pegar em dois exemplos, não se envolvam nas principais festas locais. Qualquer lei que assim o determinasse seria naturalmente contornada por estas autarquias. Porque a uma lei não bastam as suas intenções. É preciso que seja minimamente aceitável para a maioria da população a que se aplica.
Quem, por forte convicção, quer acabar com a tourada - demanda que não acompanho, mas aceito como legítima - tem de seguir um caminho mais difícil, mas mais seguro: o do confronto cultural. Qualquer lei que a proíba, diretamente ou através de outro tipo de constrangimentos - de divulgação ou financiamento -, está condenada ao fracasso enquanto para partes significativas da população de algumas regiões do País a tourada faça parte da sua identidade cultural.
A França, ao que sei, encontrou uma solução inteligente: tem legislação específica para o sul do país, onde a tourada está fortemente enraizada. Parece-me um compromisso aceitável.
Escrito isto, acho lamentável que o debate sobre este assunto acabe quase sempre, como acabou numa recente audição pública promovida pelo Bloco de Esquerda (por comportamento desrespeitoso dos defensores da tourada), em insultos. Nem a tourada pode, como já vi num inenarrável anúncio de um movimento de defesa dos animais, ser comparada a maus-tratos a mulheres praticados em alguns países, nem as propostas do Bloco de Esquerda e dos "Verdes" são "fascistas", como disse uma associação de aficionados. Com um debate um pouco mais sereno sobre este assunto poderiam ser encontradas soluções equilibradas. Ainda não parece ter chegado esse momento.
Nota final: o único argumento que nunca aceito é o de que "há outros assuntos mais importantes". A natureza deu aos humanos a capacidade de se preocuparem e resolverem vários os problemas ao mesmo tempo. A crise não suspende toda a realidade que exista para além dela.
http://expresso.sapo.pt/a-tourada-e-o-bom-senso=f737392#ixzz1zqcBekmT