Quando as pessoas e os governos começarem a preocupar-se mais com a VIDA do que com a MORTE, talvez a Humanidade possa ter um futuro para poder nascer, crescer, viver e morrer, tranquilamente, sem precisar que as matem no útero materno ou no fim da existência.
O Mundo está a ser ameaçado por uma criaturinha invisível a olho nu (o Covid-19), e quem nos governa está com muito mais pressa em despenalizar a eutanásia, do que dotar os Centros de Saúde e Hospitais do País de condições adequadas para tratar da Saúde do Povo Português, ou para enfrentar a possível pandemia que aí vem (ou poderá vir).
Não é caso para perguntar: porquê tanta pressa na reivindicação de "matar" os doentes terminais? É que o termo é esse mesmo: MATAR = tirar a vida a alguém.
A eutanásia NÃO É um assunto prioritário.
Prioritário é demitir a actual Ministra da Saúde, que não se tem mostrado competente na resolução dos graves problemas que afectam a Saúde Públia, e viabilizar o Serviço Nacional de Saúde e os hospitais públicos, para que os doentes tenham o adequado atendimento.
Sabendo, como sabemos que o Serviço Nacional de Saúde e os hospitais públicos estão num estado tão caótico, mas tão caótico que não passa uma semana que não morram pessoas por falta de assistência médica, o que significará esta pressa para viabilizar a morte, medicamente assistida, dos doentes terminais?
Todos sabemos que a “eutanásia” é praticada frequentemente nos hospitais, e sendo proibida, quantas pessoas já foram criminalizadas por tal acto? Nenhuma. Então?
E pensar que um vírus é muito mais poderoso do que o mais poderoso dos homens!
É que os homens não são os donos nem da Vida nem da Morte, e as questões da Vida e da Morte não são referendáveis.
(Origem da imagem: Internet)
Isabel A. Ferreira