De ANTONIO ESTRELA a 26 de Setembro de 2017 às 19:19
Estou arrasado. Fui demolido e sepultado pelo arremesso de milhares de argumentos científicos.
Não me mexo, sinto-me um auroque.
Mas cicio: NÃO GOSTO DE VER TOURADAS E DETESTO AS FARPELAS DOS PARTICIPANTES.
Disso sou eu que determino e não uma Isabel, que nem conheço.
Quando comentei, nem pensei seriamente, que o seu blog tivesse por missão a proibição das touradas.
Respondi-lhe, naquele tom de que há muito pior que as touradas ..... e nem sequer falei dos gansos cirrosos para o foie gras, dos tubarões e as barbatanas para a sopa, .....
Sinceramente, não me excito, com a visão dum touro a ser espetado e até fico muito incomodado com o picador das touradas espanholas. Acuso-me, porque acho interessante as pegas de caras ou de cernelha, mas isso é coisa de homem.
Do que gosto, é de ver o touro solto,já que é um animal imponente, viril e selvagem, que se veja isso por Picasso, que melhor do que eu o venerou. Sempre que posso fico parado a contemplar essas manadas, quer no Alentejo ou no Ribatejo, bem diferentes das manadas de limousines, que substituíram as nossas mertelengas, alentejanas, barrosãs ... Já para não falar do cavalo Lusitano.
MAS, SE EXISTEM TOUROS E CAVALOS LUSITANOS, nas planícies das ganadarias alentejanas e ribatejanas, deve-se às touradas.
Na tourada, há cultura? isso há. Vou à feira da Golegã, de Santarém ou Sevilha e vejo isso. (Devemos respeitar a cultura das minorias)
Confesso-lhe, que não iria sentir a falta das touradas, se por decreto fossem proibidas, mas penso que devemos deixar extinguir-se, por falta de publico. Não acredito, que aquele circo, vá subsistir sem apostas e neste jogo o Touro perde sempre.
Para finalizar, deixe-me esclarecer, que sou omnívoro, como a natureza da evolução determinou e não acho graça em perder a capacidade para metabolizar diferentes classes alimentos. Sinto-me melhor, com esta dieta variada do que com as dietas restritivas dos carnívoros ou dos herbívoros.
AE
PS: Vou visitar o seu blogue, com mais tempo.
Senhor António Estrela,
Vamos lá esmiuçar este seu novo comentário.
Não vê a contradição do seu depoimento anterior? Não gosta de touradas, mas agradece que elas existam.
O que é isto? Uma piada?
O meu Blog começou por ser um Blog Literário, mas dada a loucura selvática em que o meu País está mergulhado, transformei-o na voz dos que não têm voz, para gritar o atroz sofrimento a que os sujeitam para divertir sádicos e psicopatas.
Não, não há muito pior do que as touradas. As touradas são uma prática abominável pela filosofia intrínseca: DIVERTIMENTO À CUSTA DO SOFRIMENTO.
É óbvio que existem coisas igualmente horrorosas, no mundo dos animais não humanos. O caso dos gansos, e de todos os outros animais barbaramente explorados para a alimentação do homem.
Pelo que me conta, costuma VER TOURADAS, uma vez que diz não “se excitar com a visão de um touro a ser espetado», e acha «interessantes as pegas de caras ou de cernelha, mas isso é COISA DE HOMEM». É coisa de homem? É coisa de HOMEM COBARDE, dos MAIS COBARDES, porque os das pegas, ATACAM um Touro já MORIBUNDO, e isso é da COBARDIA. Uma vez que frequenta touradas, repare no estado do Touro quando os COBARDES FORCADOS o atacam. Um bando para um touro moribundo. E chama isso coisa de homem? Não, um verdadeiro HOMEM não é isso.
Engana-se, Picasso não venerava os Touros. Picasso era um homem cruel. Perturbado. Um sádico. E isto é dito pela família. Por isso, babava-se com a tortura de Touros. Tinha uma mente doentia. Deturpada. Não é bom exemplo para ninguém.
Sim, o Touro é um animal imponente, VIRIL (coisa que os toureiros, bandarilheiros, forcados e ganadeiros NÃO SÃO) mas NÃO É SELVAGEM (o que é que não entendeu no meu texto?)
Diz o senhor: «MAS, SE EXISTEM TOUROS E CAVALOS LUSITANOS, nas planícies das ganadarias alentejanas e ribatejanas, deve-se às touradas».
Isto só pode ser anedota!!!!!
Isto é maior PARVOÍCE que existe no mundinho tauromáquico. Demonstra uma profunda ignorância e estupidez, por parte de quem faz disto uma verdade.
Mas depressa se extinguem os tauricidas, com o fim das touradas, do que os Cavalos lusitanos e os Touros.
Aconselho-o a ler este texto (mas há mais no meu Blog):
A BARBÁRIE DOS TAURICIDAS: O FILÓSOFO JESÚS MOSTERÍN DESMONTA O MITO DO “TOURO BRAVO”
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/284704.html
Na tourada há cultura? Sim, há a CULTURA dos BRONCOS, dos IMBECIS.
Chamar à TORTURA CULTURA só mesmo uma mente imbecil. Desculpe.
Leia, este texto para saber o que é CULTURA.
CULTURA E CIVILIZAÇÃO
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/22410.html
Devemos respeitar a cultura das minorias, quando a cultura das minorias é CULTURA, e não “COLTURA”, onde predomina a mais profunda ignorância e estupidez.
O senhor dá uma no cravo, outra na ferradura. Mas este seu comentário tem um rótulo: AFICIONADO.
Tenha a certeza de que as touradas têm os dias contados. Já está moribunda. Os tauricidas estão a preparar-se para EXPLORAR outro animal. Mas não vão ter sorte.
Com o fim das touradas o Touro ver-se-á livre dos seus CARRASCOS.
Para finalizar… o senhor diz que é OMNÍVORO. Tem a certeza? Tem mesmo a certeza de que é OMNÍVORO? Não que me surpreenda. Os omnívoros são predadores. Só que achei piada.
E sim, aconselho-o a visitar o meu Blog, com mais tempo. Está aqui tudo o que há para saber sobre o mundinho rasteiro da tauromaquia.
De ANTONIO ESTRELA a 27 de Setembro de 2017 às 16:01
Deixe-me que elogie a sua escrita.
É fluída, mas no entanto é frágil, pois escreve com raiva e essa raiva que cega o touro e não permite que acertar no toureiro. Se fosse uma pacassa, que ataca de olhos abertos, já a conversa seria diferente, teríamos de substituir os toureiros e não os touros, nas proscritas touradas.
Vi o video do Jesus e fiquei a saber, que sou careca naturalmente e uso cabelo curto por cultura. O Napoleão mandava rapar o cabelo dos seus exércitos, por uma questão de piolhos- Isso seria cultura ou simplesmente natural - Os piolhos são naturais. (Brinco)
Agora, rotulou-me de aficionado. Como se diz no Príncipezinho, é preciso, ser-se cativado e não se ser etiquetado.
AE
António Estrela,
Vai permitir-me que dispense os seus elogios. Não gosto de ser elogiada por quem não sabe interpretar um texto.
Para começar:
O senhor vê RAIVA onde devia ver INDIGNAÇÃO, que é algo a que tenho direito, um direito consignado na Constituição da República Portuguesa. INDIGNAÇÃO! Fixe esta palavra e não torne a confundi-la com RAIVA.
Rotulei-o de aficionado, e volto a rotular. E quer saber porquê? Porque o seu discurso é exactamente IGUAL ao de todos os aficionados, centenas, que já passaram por aqui. Sem tirar uma vírgula. E quem não quer ser aficionado, não lhe vista a pele. E o senhor, não só vestiu a pele como a alma, e, a não ser que mude o seu discurso, mas principalmente a sua postura perante a VIDA, será eternamente aficionado.
Não pretendo, nem nunca pretendi cativar ninguém. A minha missão aqui é agitar consciências, obviamente, a quem a tem.
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