Se eu não lesse o que li (transcrito mais abaixo) não acreditaria.
Chama-se Maria Alzira Seixo. Passou pela Universidade de Lisboa. É lá professora catedrática. Mas estudou na escola da Moita. E quem estuda numa escola da Moita, por muito que tente elevar-se culturalmente nas universidades, não sai da cepa torta.
As universidades dão “canudos”, mas não dão consciência ética, nem boa índole a ninguém.
Ou se nasce com um ADN que permite evoluir, ou já se nasce velho, e nada o fará evoluir...

Eis a “flor” do capote de que fala Maria Alzira Seixo…. Só que o carrasco (vulgo toureiro) não conseguiu evitar a cornada do Touro que, legitimamente, se defendeu… Olé!
Vejam o que Maria Alzira Seixo escreveu na sua página do Facebook, no passado dia 14 de Agosto de 2016 (marco a data para que não pensem que o texto foi escrito a 14 de Agosto de 1216… em plena Idade das Trevas)
«Tourear é isto: produzir ‘a flor’ do capote (diz a poesia de João Cabral de M. Neto) enquanto o toureiro que o cita tenta evitar a cornada do touro, que quer matar o homem. O touro (animal selvagem tal o leão, tigre, leopardo) quando entra na arena é para atacar e matar tudo o que se mexa: um gato, um homem, um cavalo, etc, e tourear é, com uma capa, afrontar o perigo e evitar ser morto. Há 3 fases na lide: capote (esta), bandarilhas (para ‘acordar’ o animal depois dos 15m durante os quais ele persegue o toureiro no capote, e, espetadas no cachaço, zona de espessa gordura a seguir ao pescoço, têm o efeito de simples picadas tal uma injecção intra-muscular no homem, dizem os biólogos (e o touro também, que após uma bandarilha não tuge nem muge, continua a correr atrás do homem), e fazem sangue se são mal espetadas, por um mau toureiro, que é logo vaiado) e ainda a muleta, q em Espanha inclui a morte do touro (e também deve ser indolor), e em Portugal é simulada. NINGUÉM SE DIVERTE na tourada: não é para rir! é um espectáculo sério, de silêncio, de arte e força de ânimo, como a ópera e o ballet. Exige conhecimento para se apreciar. Tudo o que se diga como tormentos e crueldade é pura imaginação da observação empírica, ignorante e leviana.»
Direi como um comentador se referiu a este texto, inacreditável e eivado da mais profunda ignorância: «É triste ler isto. Medieval e repugnante».
Na verdade, é triste, muito triste ler isto. Principalmente quando se compara esta barbárie à Ópera e ao Ballet. Ainda mais, escrito por alguém que frequentou uma Universidade, e que é (pasmemo-nos!) professora universitária. Catedrática.
Isto é um texto tipicamente medieval.
Além de ser, obviamente repugnante, é demonstrativo de uma falta dos conhecimentos mais básicos.
Zero a Biologia.
Zero a Zoologia.
Zero a Arte.
Zero a Cultura Culta.
Zero a Sentido Crítico.
Zero a Ética.
Zero a Moral.
Zero a Sensibilidade.
Zero a Compaixão.
Zero a Bom Senso.
Zero a Humanismo.
Podem ler muito mais neste link, onde ficou registado este devaneio e os comentários ao que uma “professora universitária”, sem a mínima noção do ridículo, sem o mínimo sentido crítico, escreveu.
Uma autêntica nulidade.
A vergonha da classe dos Professores Catedráticos.
https://l.facebook.com/l.php?u=https%3A%2F%2Fcdn.fbsbx.com%2Fv%2Ft59.2708-21%2F13659400_10201820197063139_1989316314_n.pdf%2FDo-Facebook.pdf%3Foh%3Deb34725ba4ed0546b5ee2f1263ece711%26oe%3D57B688DC%26dl%3D1&h=CAQEQqf7U
***
Recado a Maria Alzira Seixo:
Maria Alzira Seixo, deixo-lhe aqui a oportunidade de optar pelo saber.
Esqueça a Moita e o que a Moita fez de si. Consulte estes textos e saiba a verdade sobre a perversidade das touradas.
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/98835.html?thread=1885459#t1885459
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/572988.html
http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/484004.html
Isabel A. Ferreira
De Anónimo a 18 de Agosto de 2016 às 19:08
Prezada Senhora Maria Alzira Seixo: colocar-se-ia no lugar do touro, para levar a tal "injecção intramuscular"? (trabalhando como médico há quase 30 anos, fiquei intrigado com a comparação de agulhas hipodérmicas, usualmente de 25x7 mm, com um arpão de 400x200 mm (http://tauromaquia-esfd.blogspot.ch/.../instrumentos-de...). Além do mais, agulhas são meios terapêuticos, e não artefactos de tortura (por mais que alguns miúdos possam discordar de mim). Diante da ameaça, lutaria pela sua vida? Nenhum touro contou-nos isso, mas até alunos com alguma escolaridade já aprenderam que quando acuado, a inevitável resposta fisiológica de "luta ou fuga", seja de que animal for (no caso em questão, do touro, esse herbívoro "selvagem, tal leão, tigre e leopardo" - mas o touro não é apascentado nas ganadarias? Tem piada comparar um herbívoro com grandes felinos originalmente selvagens, que se calhar seriam até bem mais mal dispostos que o mal-afamado touro, afinal são predadores carnívoros, até impossíveis de “lidar”, tornando-se historicamente obsoletos para “espectáculos” quando o Cristianismo conquistou Roma acabando com a "bucha" ao vivo). Mas como dizia, a tal resposta fisiológica será sempre investir para frente, nem que o obstáculo seja a Sétima cavalaria americana, com Búfalo Bill e tudo. É que é a luta da vida dele.
Admito humildemente minha ignorância acerca dos detalhes da "arte", descritos por si com a maestria de um Edgar Alan Poe a nos fazer gelar até os ossos. Em minha defesa, porém, confesso que métodos de tortura e sadismo não são minha primeira opção literária. De todo jeito, essa “cultura” para mim não passa de depravação ética, escrita para tolos e lunáticos em geral. Manuais como o "Malleus Maleficarum" ou "Mein Kampf", podem impressionar incautos, mas são o que são, vergonhas para a humanidade. Tal qual a caça às bruxas e o III Reich, também um dia tombará a tourada, quero dizer: "um espectáculo sério, de silêncio… de arte… e força de ânimo, como a ópera… e o ballet…(que) exige conhecimento para se apreciar...". Não imagina o alivio que trouxe à minha pobre consciência, ao esclarecer que "tudo que se diga como tormentos e crueldade é pura imaginação da observação empírica, ignorante e leviana". Raios partam minha ignorância tauromáquica! Ainda bem que esses textos esclarecedores e peliculas como "Matrix", trazem-nos mais para perto da verdade. Qualquer dia desses, algum aficionado levanta-se e grita, imerso nos aplausos (ou vaias): "silêncio, que vai começar a tourada!" ("NINGUÉM SE DIVERTE", certo?)
E para finalizar, apanho outra boleia, na citação do poeta e diplomata pernambucano João Cabral de Melo Neto. Ele próprio, um brasileiro aficionado, procurou na tauromaquia uma analogia para o seu processo criativo. E da sua obra passo a citar um excerto de "Tecendo a manhã", que pode suscitar em todos nós, homens e mulheres de paz desse planeta, o sentido de união e luta pelos nossos ideais:
"Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia ténue,
se vá tecendo, entre todos os galos (…)"
Boa tarde, lamento que minha postagem tenha saído como anónima, sou um blogger em começo de carreira... agradeço o elogio, mas mais ainda que tenha passado adiante a mensagem. Sou seguidor de seu blog, nem é preciso dizer o quanto admiro seus textos. Espero que possa honrar-me e seguir meu novo blog também. Cumprimentos
Bem me queria parecer que o seu comentário saiu "anónimo" por engano.
Muito obrigada por ter se identificado.
O seu texto é, de facto, magnífico, e está a ser bastante partilhado.
Já agora, deixe aqui o link para o seu blogue, para que todos nós possamos segui-lo.
Eu o farei com muito gosto.
Obrigada.
endereço do blog:
https://animalisliberandum.blogspot.ch/
Obrigado
De
Maria a 19 de Agosto de 2016 às 01:48
O texto de Maria Alzira Seixo não presta. O seu também não. Para mostrar que o texto da catedrática não presta - e, eventualmente, que quem o escreveu também não - escusava de denegrir a escola da Moita! Isso diz muito também de si. E não é bom, o que diz.....
O texto da Maria Alzira Seixo não presta. Correctíssimo.
O meu também não. Estou-me nas tintas para a sua opinião.
Para mostrar que o texto da catedrática não presta tive de dizer a VERDADE: a ESCOLA DA MOITA NÃO EDUCA CRIANÇAS. Faz delas AFICIONADAZINHAS para toda a vida.
Dão-lhes as bases erradas para evoluírem… E impedem-nas de EVOLUIR.
Eu não denegri a escola da Moita. Apenas constatei um FACTO. E se a Maria não gostou… paciência!
Que não é bom o que digo, não é… Concordadíssimo.
Mas é a mais pura VERDADE. E a VERDADE DÓI. Não doí?
Se querem que eu diga alguma coisa BOA sobre a escola da Moita, deixem de se comportarem como trogloditas e transformarem as crianças em trogloditazinhas, evitando que mais tarde, ainda que com um curso SUPERIOR, continuem trogloditas.
De Elisabete Esteves a 19 de Agosto de 2016 às 11:24
É triste e lamentável ler isto escrito por uma pessoa que tanto estudou e deveria ser culta e civilizada.TRISTE TRISTE TRISTE.Agora perdi a esperança na civilização do ser humano.O meu conselho é que cale essa boca,não ofenda a inteligência das pessoas com bom coração nem os touros.Tourada são "espectaculos" para pessoas doentias e sadicas que de humanas têm apenas a aparência.
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