Senhores deputados da Nação, Igreja Católica Portuguesa, ponham os olhos neste exemplo e não cedam aos apelos sanguinários dos tauricidas, que querem ser incluídos no rol das ajudas financeiras, para continuarem a torturar seres vivos, que merecem todo o nosso respeito e carinho.
Aproveite-se a portentosa mensagem que o coronavírus veio transmitir ao mundo, e acabe-se de uma vez por todas com as práticas cruéis contra os animais não-humanos, em todas as circunstâncias: tauromaquia, corridas (de cavalos e cães), rinhas de galos, circos, jardins zoológicos, gaiolas, correntes, caça e pesca desportivas, tiro aos pombos, enfim, todas as práticas que fazem sofrer os seres vivos não-humanos, tanto quanto nos fariam sofrer a nós, se as experimentássemos.
Engaiolados já ficámos nós. Gostámos? É a pergunta a responder.
No dia de São Francisco de Assis, um padre italiano comoveu o mundo com este gesto simbólico… (Repare-se na expressão deleitada do Cão!) Uma imagem poderosa e muito significativa do respeito que devemos ter para criaturas que também são de Deus. E não só os Cães e Gatos, mas todos os outros animais, porque todos eles têm alma (do Latim anima)= sopro da vida, alento (= respiração).
Lamento que a esmagadora maioria dos padres católicos portugueses não sinta este apelo franciscano, obviamente cristão, e permita que os animais não-humanos sejam torturados tão barbaramente, com a sua bênção.
E pior ainda: que permita que os Santos e Santas da Igreja sejam festejados com as mais grosseiras e sanguinárias e cruéis variantes da tauromaquia.
E lamento também, que a esmagadora maioria dos deputados da Nação, desalmadamente, dêem cobertura legal a tamanha barbaridade.
Absolutamente deplorável!
Isabel A. Ferreira