Caminhamos para um tempo em que as comunidades dos animais não-humanos serão mais verdadeiras do que as que desprezam as mulheres e os homens, ainda que com todas as suas diferenças, globais e particulares.
Não é com palavras que integrarão as pessoas que não são nem deixam de ser o que são.
O leite MATERNO será sempre materno, até ao dia em que um homem puder amamentar. Mãe será sempre Mãe, até ao dia em que um homem puder dar à luz.
O que se pretende com este tipo de linguagem, que só MENOSPREZA quem nasce "despadronizado", mas não deixa de ser um ser humano?
O facto é que ainda não se deram conta de que quanto mais querem "integrar" as pessoas transgénero, mais as marginalizam com este tipo de linguagem, que não vai resolver, de todo, o "problema" delas, que não será um problema, se as tratarem com normalidade, e não com trocadilhos, que são autênticos disparates.
Deixo-vos com a reflexão proposta pelo Dr. António Bagão Félix
Isabel A. Ferreira
Fonte da imagem: Internet
«PARA ONDE CAMINHAMOS?...
Um hospital do Reino Unido emitiu novas directrizes para encorajar as parteiras a não usarem termos como “amamentação” e “leite materno” num esforço para incluir mais pessoas transgénero e não binárias.
De acordo com a Newsweek, o Brighton and Sussex University Hospitals NHS Trust (BSUH), um hospital universitário regional que trabalha em dois locais, está a pedir à sua equipa para usar frases como “pais que dão à luz” e “leite humano” em vez de uma linguagem que se dirige apenas às mulheres.
“Na BSUH, reconhecemos os desafios adicionais que a identidade de género pode ter na gravidez, parto e alimentação infantil. Reconhecemos a importância de fornecer cuidados perinatais inclusivos e respeitosos a todas as grávidas e suas famílias”, disse o BSUH, em comunicado. “Estamos orgulhosos de cuidar de pessoas transgénero e não binárias (incluindo agender, bigender e genderqueer) como pais e co-pais que deram à luz e para celebrar e afirmar a sua jornada para a paternidade”.
De acordo com as novas directrizes do hospital, a “assistência à maternidade” passou a ser chamada de “serviços perinatais”.
A nova linguagem também visa abranger famílias não tradicionais, expandindo os termos usados para se referir a elas.
A palavra “mulher” foi expandida para incluir “mulheres ou pessoa”, e “mãe” para incluir “progenitor que deu à luz”. Em vez do termo “pai”, serão agora usados os termos “pai”, “co-pai” ou “segundo pai biológico”, de acordo com BSUH.
O departamento perinatal do hospital partilhou as directrizes actualizadas no Twitter esta terça-feira, dizendo que a linguagem se destina a estimular a inclusão sem diminuir o papel da mulher no parto. “A nossa abordagem foi considerada cuidadosamente para incluir pessoas transgénero e não binárias que deram à luz, sem excluir a linguagem das mulheres ou da maternidade”.
Fonte:
https://www.facebook.com/antonio.bagaofelix