«Enquanto eu conseguir discernir, recuso-me a engrossar rebanhos»
Uma vez que, depois de longos anos a pugnar pelos direitos dos seres humanos nascidos e por nascer, com muitas mais vitórias pessoais do que derrotas, decidi abraçar a causa da Abolição da Tauromaquia em Portugal e nos outros oito países que ainda não saíram das trevas medievais em que continuam mergulhados por mera incapacidade mental dos seus governantes se libertarem dessa maldição, e de um sistema político onde impera a corrupção, a falta de vergonha na cara e a inexistência total de brio pessoal, profissional e humano, os meus votos concentram-se no mais profundo desejo de que todos os deuses de todos os olimpos abram, nas mentes desses governantes (que por qualquer razão desconhecida ainda não se aperceberam de que o ano de 2015, que agora se inicia, não é o do tempo dos hurritas, que viveram na antiga Suméria, mas sim o ano de 2015 depois de Cristo) um caminho para que a humanização, a lucidez, a lógica, a racionalidade, a ética, o bom senso, a sensibilidade, a cultura culta, a evolução e principalmente a luz do conhecimento possam ser assimiladas e postas em prática nos mais básicos actos da governação.
Basta de tanta escuridão.
Basta de tanta ignorância.
Basta de tanta incultura.
Basta de tanta insanidade.
Basta de tanta desumanidade.
Isabel A. Ferreira