Com que intenção o teria feito?
Os Portugueses, que NÃO usam palas, sabem muito bem os motivos obscuros que levaram o governo socialista a destruir um símbolo do Governo de Portugal, para o substituir por três figuras geométricas que podem representar qualquer coisa que se queira, mas JAMAIS poderá representar o Governo de Portugal, e pior, usurparam algo da exclusividade do Estado Português, ao substituírem "Governo de Portugal", por "República Portuguesa". E Marcelo Rebelo de Sousa calou-se. Na verdade, a República Portuguesa NÃO tem logótipos, tem SÍMBOLOS, e os símbolos são intocáveis. E o que fizeram não tem nada a ver com modernices, com inovações, mas com outra coisa: a intenção clara de desidentificar Portugal, para dar lugar a usurpadores.
Atentem bem nestas duas imagens, e digam-me qual das duas, de imediato, nos leva a Portugal, sem precisar de outra qualquer identificação?

Pode ser que não interesse a ninguém, mas, ainda assim, vou aqui deixar a minha interpretação sobre o ex-símbolo do ex-governo destruidor de símbolos portugueses, aqui incluída a Língua Portuguesa, que também está totalmente descaracterizada, e pelos mesmos motivos.
Como sabemos, o partido comuno-socialista rasteja aos pés do Brasil, e até permite que seja ele o dono da NOSSA Língua, e faça acordos, por detrás do pano, para beneficiar o País do “verde e amarelo” (cores brasileiras).
A primeira vez com que me deparei com o novo símbolo do ex-governo, constituído por um rectângulo verde, um círculo amarelo e um quadrado vermelho, veio-me imediatamente à cabeça a descarada subserviência dos ex-governantes portugueses ao Brasil.
Este símbolo descaracterizado, que daria para representar qualquer país do mundo, serviria para fazer o frete ao Brasil com o "Verde e Amarelo" correspondente à Bandeira Brasileira, e o quadrado vermelho, numa alusão à Bandeira Portuguesa, em posição subalterna e quadrada?
Para quem não sabe, no Brasil, designar uma pessoa como quadrada é chamá-la de bota-de-elástico, antiquada, chata, retrógrada, ultrapassada. Foi o que chamaram, nas televisões brasileiras, à Selecção Portuguesa e também à bola quadrada com que os portugueses iriam jogar, em 1966, aquando da realização do Campeonato do Mundo de Futebol, antes do jogo Brasil-Portugal, em que Portugal ganhou ao Brasil por 3-1, e ficou em terceiro lugar, facto que levou à destruição de muitas lojas de portugueses. Eu estava lá, e vi, com os meus próprios olhos, a destruição das montras dos negócios dos portugueses. Uma coisa realmente muito, muito feia. Eu era ainda uma adolescente, mas não era cega e já era dotada de espírito crítico.
Quando vi aquele símbolo descaracterizado com as cores do Brasil (verde e amarelo) em primeiro lugar e o quadrado vermelho em lugar subalterno, tudo isto me veio à cabeça, e não me surpreendi que tivesse vindo, devido ao mais que evidente CAPACHISMO dos governantes Portugueses. Quiseram imitar o símbolo também descaracterizado do governo de Lula da Silva, que mais parece uma bandeira LGBTQIA+? E nada tenho contra esta sigla, apenas com o símbolo descaracterizado.
Nada naquele símbolo socialista nos levava a Portugal.
E eu, quando o vi pela primeira vez, conhecendo como conheço as manhas e artimanhas dos políticos de lá e de cá, fiz, de imediato, esta leitura. Tô certa ou tô errada? -- (Como diria Sinhozinho Malta, personagem da extraordinária novela brasileira Roque Santeiro).
Pode ser que esteja errada. Mas o que é que isso importa?
O que importa é que descaracterizaram um símbolo português, porque talvez a intenção fosse desidentificar Portugal, e se a este barbarismo juntarmos a descaracterização da Língua Portuguesa, que anda por aí a circular como Português, assinalado com a Bandeira Brasileira, temos um quadro bastante elucidativo.
E a isto que se vê na imagem abaixo chama-se USURPAÇÃO do Idioma de um País alheio.


NOTA: e que ninguém diga que sou xenófoba, porque xenofobia não rima com o direito de defender os valores do MEU País, além disso, o Brasil faz parte da minha história, e irrito-me quando os brasileiros incultos insultam o Brasil, ao insultarem acintosamente Portugal e os Portugueses.
Isabel A. Ferreira
"O que importa é que descaracterizaram um símbolo português, porque talvez a intenção fosse desidentificar Portugal" ---------------------------------------------- Sem dúvida alguma! E se pensarmos na quantidade de portugueses já desenraizados podemos entender o contexto mais vasto da realidade actual expressa na indiferença de muita gente para estas questões fundamentais da identidade, especialmente expressa no comentariado(com excepções claro) no espaço mediático..
O Povo português já não é o que era, caro «O Apartidário».
Para ele, parece que tanto faz, como tanto fez, ser ou não ser português.
De tanto ouvir os disparates que se dizem nas televisões, sobre estas matérias, o Povo até tem medo de dizer que ama o seu País, para não ser timbrado de "fascista", como se "amar o nosso País" fosse sinónimo de "fascismo".
E os espaço mediático é um veículo privilegiado para disseminar essa estupidez.
Não sei se reparou (eu tenho o hábito de percorrer a página dos últimos posts do blogs aqui do sapo) na quantidade de blogers a postar sobre o assunto logótipo ? Antes estava tudo bem(aparentemente) mas agora que foi reposto o habitual e normal logotipo não param de aparecer indignados avulsos devido à citada reposição da normalidade. Não é uma maravilha de gente esta que Abril (segundo consta) nos legou?
Já reparei sim, «O Apartidário».
E se quer saber, eu estava a preparar um texto sobre o ex-logótipom, mas andei a fazer umas pesquisas, e perdi o barco. Fui para umas curtas férias e quando regressei vi que o logótipo mudou, e tive de escrever à pressa o que escrevi.
Anda por aí alguma gente incomodada com a reposição do nosso símbolo, pois isso fez desandar o "cozinhado" que andava a ser preparado às escondidas.
A propósito da identidade visual da República portuguesa:
"Como Miguel Morgado bem explicava na SIC:, os socialistas criaram uma anormalidade em 2016 ao passarem a tratar como imagem da República Portuguesa o que até aí fora imagem do Governo de Portugal, O logótipo do Governo pode mudar à vontade, mas desde 2016 não é do Governo que estamos a tratar mas sim da República Portuguesa, E a República Portuguesa não tem logótipos. Tem símbolos. Logo acaba-se a escolha, o gosto mais ou menos inovador, mais ou menos avançado, mais ou menos saloio. Curiosamente (ou talvez não) os próprios autores da petição que agora exige que o governo de Montenegro volte atrás nesta decisão não dão pela diferença. Escrevem grandiloquentes: “Nós, o povo de Portugal, unidos além de fronteiras profissionais ou ideológicas, manifestamos por este meio nosso repúdio veemente e inabalável contra a recente decisão do Primeiro-Ministro Luís Montenegro de reverter a inovadora identidade visual do Governo de Portugal“. Note-se, o sublinhado é meu, escrevem “Governo de Portugal” mas o que lá está escrito é “República Portuguesa”.
A mudança de logótipo decidida por Montenegro é, assim e tão só, uma reposição dos símbolos da República. Mas igualmente importante seria que o governo separasse a sua comunicação da imagem da República e voltasse a chamar Governo de Portugal ao que é Governo de Portugal."
Helena Matos no Observador
https://observador.pt/opiniao/a-bandeira-e-o-logotipo-ou-porque-a-republica-e-o-governo-nao-sao-o-mesmo/
«O Apartidário», não tenho acesso aos textos do “Observador”, mas pela amostra, concordo com a Helena Matos.
Os Portugueses, que NÃO usam palas, sabem muito bem os motivos obscuros que levaram o governo socialista a destruir um símbolo do Governo de Portugal, para o substituir por três figuras geométricas que podem representar qualquer coisa que se queira, mas JAMAIS poderá representar o Governo de Portugal, República. Na verdade, a República Portuguesa NÃO tem logótipos, tem SÍMBOLOS, e os símbolos são intocáveis. E o que fizeram não tem nada a ver com modernices, com inovações, mas com outra coisa: a desidentificação de Portugal, para dar lugar a usurpadores. O gosto saloio é a marca registada dos apátridas.
Vou fazer aqui copy past do artigo completo (o trecho anterior é a parte final) :
07 abr. 2024, 07:22 no Observador
"Conservadorismo. Ultraconservadorismo. Espírito pacóvio. Saloismo… — é assim que está ser definida a decisão de Luís Montenegro de mudar o logótipo que identifica a comunicação governamental. O pacóvio, o saloio e o ultraconservador são figuras que invariavelmente aportam aos governos quando estes por erro do eleitorado passam para o “outro hemisfério” como agora soe dizer-se.
Na verdade as pessoas que agora se insurgem contra a mudança determinada pelo governo de Montenegro estão atrasadas, muito atrasadas mesmo. Mais ou menos estão atrasadas oito anos. Ou apenas um. Mas agora só se podem queixar de si mesmas e do seu silêncio perante o poder quando este é de esquerda.
Recuemos portanto ao glorioso ano de 2016. Na comunicação do Governo que tomara posse no final de Novembro de 2015, a expressão “Governo de Portugal” fora substituída por “República Portuguesa”.
Esta fora uma decisão tomada mal o governo de António Costa tomou posse, informou em Março de 2016 o executivo ao jornal PÚBLICO. A imagem da bandeira mantinha-se mas a comunicação, alegava o Governo, tornava-se “mais abrangente”. Ao optar por escrever “República Portuguesa” onde antes estava “Governo de Portugal” escolhia-se uma designação que representava “o Estado português no seu todo e não apenas uma parte deste”.
Marcelo Rebelo de Sousa que tomara posse como Presidente da República em Março de 2016 deixou passar esta alteração em que a comunicação do Governo passava a comunicação da República Portuguesa: “Stricto sensu, do ponto de vista dos símbolos, seria o Presidente da República que deveria usar essa assinatura” – declarou então o historiador António Costa Pinto ao jornal Público. Mas em 2016, tudo isso eram minudências. À época tudo foi justificado pela vontade de mudança, algo que em Portugal é um direito e um dever da esquerda. Quando a direita, mesmo que vencedora de eleições, quer fazer escolhas, não aplica uma vontade de mudança mas sim um retrocesso num caminho que garantidamente temos de percorrer. Como se percebe o pacóvio, o saloio e o ultraconservador são os principais agentes deste retrocesso.
Mas voltemos à imagem do Governo. Em 2016, institucionalmente falando, a comunicação do Governo passou a ser a comunicação da República Portuguesa. Ora esta tem os seus símbolos constitucionalmente definidos no ponto 1 do artº 11º da Constituição: “A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da independência, unidade e integridade de Portugal, é a adotada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910.”
Até que chegou 2023. Nesse ano o Governo de António Costa resolve mudar a imagem que diz ser do Governo. O caso aparentemente, mas só aparentemente, parecia estar reduzido a ser uma discussão sobre design que partilhamos com os cidadãos do Benim, Lituânia, Granada, Mauritânia, Senegal, Guiné, Bolívia, Burkina Faso, Camarões, Congo, Guiana Francesa, Suriname e Mali pois, por razões que não vêm ao caso, a paleta de cores das bandeiras é reduzida e dentro dessa paleta reduzida vários países têm uma fixação no verde, vermelho e amarelo/dourado. Portugal e os países atrás referidos (e quiçá algum mais que me tenha escapado) partilham estas cores nas suas bandeiras. Diferente disposição das riscas e a inclusão de símbolos são precisamente uma forma de distinguir as bandeiras umas das outras. Portanto, e ao contrário daquilo a que nos querem convencer, o apagamento dos símbolos não simplifica a comunicação, pelo contrário só cria confusão.
Mas não era duma mudança de imagem do Governo que se tratava. O que lá está escrito é “República Portuguesa” não “Governo de Portugal”. Mais uma vez Marcelo Rebelo de Sousa deixou passar."
Muito obrigada, "O Apartidário".
O texto está excelente.
É isso tudo, assim tal e qual.
Os que se dizem de "esquerda", mas nem sequer sabem o que isso é, estão a dar uma lição anti-democrática ao mundo, ao não aceitarem a reposição do símbolo do Governo Português.
Eu, pela minha parte, nunca os considerei democratas, pois exerceram uma política ditatorial, fantasiada de democracia, que só os pacóvios engoliram.
Entretanto ontem ouvi dizer que era assustador. O quê? O terrorismo?A corrupção? O aumento do crime? A crise demográfica? Nada disso
oplanetadosmacacospoliticos.blogs.
sapo.pt/ e-assustador-diz-o-homem-do-bussaco-94295
"O Apartidário", o "link" que enviou não funciona. Falta-lhe alguma coisa.
Clicando no nome, no caso no Apartidário (desde que haja um perfil activo no sapo blogs) vai sempre aceder ao perfil e aos blogs de quem comentar.
Então vou tentar. Obrigada.
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