Dino d'Santiago não faz a mínima ideia do que um Hino Nacional representa.
Querem mudar a História, como se ela nunca tivesse existido, e esquecer o passado. E isso só demonstra estreiteza de espírito.
A letra do Hino Nacional dos países modernos (a "Marselhesa" teria de mudar, também, bem como o hino do Brasil?) tem a ver com o Passado, que está presente no Presente, para que continue no Futuro. Quem rejeita o seu passado jamais terá lugar no Futuro.
Os tempos podem ter mudado. Mas a essência do SER PORTUGUÊS não mudou. E o espírito bélico continua nas mentes de todos os homens que pretendem mudar o mundo, sem o suporte do Passado, pensado que mudando os hinos nacionais, construirão um mundo menos bélico. O belicismo está no ADN do Homem. Está no ADN do Dino d’Santiago, ao pretender esquecer quem somos.
Por causa disso, hoje, ainda temos de marchar contra os "canhões", que não serão os "canhões" de ferro que cuspiam fogo, mas, simbolicamente, contra as mentes de ferro que não evoluíram ("canhões" que cospem ignorância), porque rejeitam a própria História.
Senhor Dino d'Santiago continuaremos a cantar às armas, às armas ( = palavras), sobre a terra e sobre o mar, e pela Pátria (tão esquecida) lutar, e contra os "canhões" ( = ignorantes) marchar, marchar, para que a geração futura saiba da sua própria História, e tenha orgulho do que de BOM ela nos trouxe, e rejeite o MAU que ela comportou.
Se a Humanidade tivesse de rejeitar o belicismo entranhado no seu ADN, já o teria rejeitado logo depois da Primeira Grande Guerra Mundial. Para que existisse uma Humanidade mentalmente, espiritualmente e amorosamente sã, como é desejo dos Humanistas, a Vida na Terra teria de recomeçar com um outro ADN.
Isabel A. Ferreira
Fonte: https://www.jn.pt/artes/hino-nacional--15644466.html