Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2025

Milhares de portugueses evoluídos são contra a legalização de uma das mais cruéis modalidades da selvajaria tauromáquica: a “sorte de varas” no Arquipélago dos Açores

 

[Portugal precisa de abandonar essas práticas selváticas, cruéis e desumanas para poder fazer parte do rol dos países civilizados. Para já não passa de um país terceiro-mundista, onde ainda se TORTURA bovinos para divertir criaturas sádicas, desumanas, que mais não são do que ervas daninhas da Humanidade. (Isabel A. Ferreira)]

 

***

Publicações do Grupo Central Anti Tourada no Facebook

[O grupo central, tal como o arquipélago dos Açores, não é aficionado. Existem algumas pessoas aficionadas dispersas pelas ilhas].

 

Grupo Central Anti Tourada.png

 

1 - TRIBUNAL CONSTITUCIONAL, Acórdão n.º 473/02,
de 19 de Novembro, 2002:
https://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20020473.html


2 -  "A TRINCHEIRA DAS RAZÕES", em "Os Sinais da Escrita":
https://sinaisdaescrita.blogspot.com/2014/05/a-trincheira-das-razoes-1.html

 

***

O Centro Histórico de Angra do Heroísmo, Património da UNESCO, foi invadido por dezenas de cartazes alusivos à indústria tauromáquica e a uma clara tentativa de recolher a simpatia por parte do público mais jovem. Duas questões: foram pagos os Direitos de Autor pelas imagens? Quando serão retirados?

Sociedade Portuguesa de Autores

Câmara Municipal de Angra do Heroísmo

 

CARTAZES TOUROS.PNG

 

***

Queremos esta prática nos Açores?

 

[Todas as modalidades da selvajaria tauromáquica são uma aberração, são selváticas, são cruéis, mas esta da "sorte de varas" é de uma crueldade indescritível.Dizer que a tauromaquia é a melhor escola de cidadania é algo que só pode vir de criaturas descerebradas.Quando é que Portugal deixará de ser uma país terceiro-mundista? (Isabel A. Ferreira)]

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 15:28

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Comentários:
De João-Afonso Machado a 4 de Fevereiro de 2025 às 18:04
Minha Senhora:

Teve a amabilidade de me mencionar a propósito de questões rácicas, suponho. Vão lá umas semanas...
Sou profundamente respeitador da natureza, humana, animal e vegetal.
Mas toiros são como perdizes: aqueles para tourear, estas para caçar.
E nós para sermos mordidos por serpentes mortalmente venenosas, para servirmos de alimento a feras esfomeadas ou apenas assassinas.
O mundo tem os seus equilíbrios. Causa por causa, antes a causa dos humanos contra humanos.
(Quanto ao tema do AO, nem me pronúncio: ignoro o que seja...)

Os meus cumprimentos
De Isabel A. Ferreira a 4 de Fevereiro de 2025 às 18:55
João-Afonso Machado, vai desculpar-me, o senhor diz que é “profundamente respeitador da natureza, humana, animal e vegetal.” Não me parece, pelo que diz no seu comentário, que não respeita a VIDA, porque se a sua vida é importante para si, que é um animal, tal como eu e como todos os outros animais na Natureza, a VIDA de todos esses outros animais na Natureza é importante para eles, tanto que tudo fazem para a defender e preservar, tal como o como o João-Afonso faz com a sua vida.

Se me vem dizer que os Touros são como as Perdizes, uns para tourear, outros para caçar, está muito enganado.

Os Touros e as Perdizes já cá andavam antes do Homo Bellicus Horribilis aparecer, de nariz empinado, a fazer-se dono de tudo o que encontrou à sua frente. Os Touros e as Perdizes existem por si próprios e NÃO para servir de divertimento a homens irracionais. Fique sabendo que tenho os animais não-humanos em muito mais boa conta e considero-os muito mais racionais do que os tais Homo Bellicus Horribilis que existem unicamente para dar cabo da Natureza humana, não-humana e vegetal.

Os seres humanos racionais, o Homo Sapiens Sapiens, vieram muito depois dos animais não-humanos, e da vegetação, dos rios, dos ventos e dos montes. Vieram para CUIDAR do Planeta e de todos os seres vivos, animais e vegetais, que já existiam.

Os Touros e as Perdizes não nasceram para servir o Homo Bellicus Horribilis, para serem torturados e caçados por essas aberrações da natureza, sem alma, sem empatia, sem inteligência.

E nós só somos mordidos por cobras ou servimos de alimento a feras, SE as provocarmos, e elas terão então toda a legitimidade de se defender. Porque o Homo Sapiens Sapiens não faz parte da cadeia alimentar dos animais não-humanos.

O mundo está completamente desequilibrado, graças ao Homo Bellicus Horribilis que anda por aí a matar, a torturar, a poluir, a desgraçar o Planeta com a sua irracionalidade.

Eu não tenho de me defender de um Touro, porque sei que ele é MANSO, só será bravo se eu o molestar.

Eu tenho de me defender do Homo Bellicus Horribilis que é o maior predador do Planeta Terra e arredores, além de ser COBARDE, porque tortura, mata, caça seres indefesos, inofensivos e inocentes, humanos e não-humanos.
A Defesa dos animais Não-Humanos é uma causa tão nobre quanto a Defesa dos Animais Humanos.

Sugiro-lhe a leitura deste texto, para saber do que estou a falar:

https://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/por-que-gosto-dos-animais-nao-524277

Quem não respeita os animais não-humanos, não se respeita a si próprio.

Abomino os cobardes caçadores e os cobardes selváticos que torturam Touros para se divertirem. Abomino os cobardes Homo Bellicus Horribilis que torturam e matam seres humanos e não-humanos com toda a crueldade e desumanidade que os caracteriza.

O Planeta Terra não pertence ao Homem.
Quanto ao AO90, não devia ignorá-lo, e devia Defender a Língua de Portugal, do seu País, ou será o João Afonso um apátrida?

Gente NIN nunca fez avançar o mundo.
E por causa dos NINS e do homem-predador que tortura Touros e caça Perdizes o mundo está em franco retrocesso, e a Vida na Terra está por um fio.
De João-Afonso Machado a 4 de Fevereiro de 2025 às 20:04
Minha Senhora:
Acima de tudo tento não usar uma linguagem agressiva o que, na sua terminologia, me torna um homo belicus horribilis amitius.
E não um homo belicus horribilis fanaticum. Por isso até sei que a causa da sobrevivência do homo ereticus foi a sua inteligência e capacidade de inventar armas para se defender dos predadores que o ameaçavam. Daí a caça.
Mas é um assunto esgotado, inargumentável.
Eu só vim dizer - ponto de honra!!! - jamais serei um NIM. Somente desprezo tanto o AO que ele para mim não existe, não vale uma cruzada, uma palavra, era o que mais faltava!
E o desprezo (aparte a menção nos livros meus publicados de que o Autor não segue etc, etc) é a melhor arma contra essa distorção da nossa língua.
Está a ver como as coisas são simples?

Os meus cumprimentos
De Isabel A. Ferreira a 5 de Fevereiro de 2025 às 12:25
João-Afonso Machado, surpreendeu-me que tivesse pensado que me referi a si, ao usar o meu estilo audaz (não, agressivo) quando abordo temas como torturar e matar pela calada seres inocentes, inofensivos e indefesos.

Devo deduzir que o João-Machado, um Homem de Cultura, que tem livros publicados, escreve correCtamente é um Homo Bellicus Horribilis? Recuso-me a fazer essa dedução, embora saiba que o João-Machado não condena essas práticas selváticas, e pense que também não as pratica.
Quando me referi a essa espécie de Homo, referia-me aos caçadores de Perdizes e outros bichinhos indefesos, e aos torturadores de Bovinos, que só são “bravos”, quando, legitimamente, se defendem dos seus predadores Fanaticus, aqui sim, podemos acrescentar o Fanaticus, pois em nome da barbárie passam por cima de todo e qualquer acto humano.

Quando diz que a causa da «sobrevivência do Homo Erectus foi a sua inteligência e capacidade de inventar armas para se defender dos predadores que o ameaçavam», NÃO é verdade.

Esquece-se de que além de, no tempo do Homo Erectus, estarmos nos primórdios da Humanidade (não no século XXI d. C.), a causa da sobrevivência desses Homo, NÃO é a que refere, mas SIM, a necessidade de se alimentarem, de mitigarem a fome, e foi essa necessidade que os levaram a forjar armas rudimentares para poderem matá-los e alimentarem-se da sua carne, para poderem sobreviver. NÃO inventaram armas para andar a divertir-se à custa da morte e do sofrimento desses animais. São coisas muito diferentes. O homem do século XXI d. C., já não precisa de matar animais para sobreviver. Tem hortas, searas, pomares e toda uma Natureza, onde existe tudo o que o ser humano necessita para viver saudavelmente, sem precisar de comer a carne de outros animais. Diz quem já comeu carne humana, por necessidade de sobrevivência, que ela tem o mesmo sabor da carne de porco.

Além disso, os animais, que os Homens primitivos comiam, NÃO os ameaçavam sem ter motivo algum, nenhum animal não-humano que esteja bem alimentado ameaça nenhum outro ser vivo, seja animal humano ou animal não-humano. Isso de falar nas “ameaças dos predadores” [não esquecer que o maior predador do Planeta é o Homo Bellicus Horribilis Fanaticus] é para justificar o PRAZER de matar, metendo o dedo no gatilho de uma arma de fogo, ou usando armas brancas, como facas, espadas ou bandarilhas.

Passando para o AO90: se não é um NIN [acredito que não seja] deve lembrar-se de que a luta a travar pela Defesa da Língua Portuguesa, é uma luta pelo DIREITO dos nossos filhos e netos e de todas as gerações vindouras, a terem uma Língua Materna que os identifique, escrita e falada escorreitamente. Temos o DEVER de lutar para que as nossas crianças NÃO sejam os analfabetos funcionais do futuro, como já os temos por aí, nomeadamente nas televisões, a disseminar as mais apalermadas ignorâncias.

O João-Machado, tal como eu, não vamos para novos, e o mais certo é morreremos antes dos nossos filhos e netos, e a melhor arma para combater o AO90 também pode ser NÃO o aplicar, mas isso NÃO chega para o eliminar.

Como vê, caro João-Afonso Machado, as coisas não são assim tão simples como diz.

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