A relação [das medidas que se seguem] SÃO necessárias.
Diria, antes, que a relação É necessária, com os fundamentos amplamente explanados no texto que referi. Um milhão [de pessoas} FOI, e não FORAM.
Tanto quanto julgo saber, a concordância do predicado dar-se-á com o sujeito, e não com o complemento determinativo. O contrário, será entrar no âmbito do primeiro texto que aqui publiquei, e que acaba por ser, de alguma forma, a razão de ser de aqui estar. https://mosaicosemportugues.blogspot.com/2021/02/tanto-faz.html
Bom fim-de-semana!
O senhor, naturalmente, devia ter reparado que aquela RELAÇÃO está ali a mais (ia dizer uma coisa e mudei de ideia) e, por lapso esqueci-me de eliminar a “relação”. Acontece. E agradeço a sua chamada de atenção, tanto que já fui reparar o lapso. E o que quis dizer é exactamente o que agora está na frase.
E obviamente que o senhor tem razão, quando à advertência.
Também será óbvio que, pelas regras gramaticais, devemos dizer que um milhão de pessoas FOI, se bem que haja quem considere que o FORAM não estará errado, porque se refere ao “milhão de pessoas que foram…). Os gramáticos têm a palavra final. Isto levar-nos-á, por exemplo, ao “vende-se casas” ou “vendem-se casas”? Eu, pessoalmente, prefiro o sujeito indefinido (alguém vende casas).
A regra geral é exactamente como diz: a concordância do verbo dar-se-á com o sujeito, e não com os complementos.
Muito obrigada, pelo link. É sempre útil aprender com quem sabe.
Tenha um bom fim-de-semana, e receba os meus melhores cumprimentos.