De
Mel a 23 de Abril de 2014 às 11:56
Luís Cota, permita-me desmentir essa afirmação que continua a alimentar os argumentos com falácia ad verecundiam de quem não consegue pensar por si próprio para desmantelar eficazmente o que tenta derrubar.
Se der-se um pouco ao trabalho, encontrará uma obra INÉDITA com os testemunhos escritos da cozinheira PESSOAL de Adolf Hitler, que referiu que o médico indicou uma dieta vegetariana para o ditador, devido aos seus inúmeros problemas de saúde.
Todavia, Hitler não seguia o conselho à risca e continuava a deliciar-se com pratos à base de carne. Passo a citar algumas linhas encontradas nas minhas pesquisas:
"Ao mesmo tempo que é verdade que os médicos de Hitler colocaram-no sob uma dieta vegetariana para curá-lo de flatulência e problemas estomacais crônicos, seus biógrafo tais como Albert Speer, Robert Payne, John Toland, e outros, têm atestado a preferência de Hitler pelas salsichas de presunto e outras carnes defumadas.
Até mesmo Spencer diz que Hitler foi um vegetariano apenas de 1931 em diante: "Seria verdadeiro dizer que desde 1931, ele preferiu uma dieta vegetariana, mas em algumas ocasiões se desviou dela."
Ele cometeu suicídio no abrigo com 56 anos em 1945; isso teria resultado em 14 anos de vegetarianismo, mas temos um testemunho contrário dado pela sua cozinheira, Dione Lucas, que era diretamente responsável pela cozinha de Hitler em Hamburgo durante o final da década de 1930.
Em seu livro "Gourmet Cooking School Cookbook" (Livro de Receitas da Escola de Culinária Fina), ela registra que seu prato favorito - aquele que Hitler costumava pedir - era Squab recheado (um filhote de pombo domesticado e de carne escura).
"Eu não pretendo diminuir seu apetite pelo Squab recheado, mas você pode se interessar em saber que ele era um prato muito favorito do Sr. Hitler, que jantava no hotel frequentemente."
Portanto, se agora quiser desmentir alguém, faça-o com os descendentes da cozinheira. Aconselho-o, igualmente, a procurar informações exactas em vez de ficar estagnado no senso comum e na doxa. Utilize o cérebro para ir um bocadinho mais além: garanto que não faz mal a ninguém.
Gostava também de frisar que, obviamente, há imensos vegetarianos sem escrúpulos bem como não-vegetarianos: o vegetarianismo não encontra-se interligado de forma alguma com a psicopatia e a falta dela. Concluo que não leu o texto ou, se o leu, não foi como deve ser.
Aproveito também para agradecer à Isabel Ferreira pelo compartilhamento da minha postagem - fruto de várias pesquisas, lá está.
Cumprimentos,
Mel Colaço
Mel Colaço, agradeço este seu excelente contributo.
Esperemos que o Luís Cota consiga perceber o que escreveu, porque nem sempre os aficionados conseguem "chegar lá", como era desejável.
E a mim, não tem nada que agradecer, pois são bem-vindos todos aqueles que complementam e enriquecem, com o seu saber, as achegas que aqui deixo.
Muito obrigada.
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