Quarta-feira, 16 de Abril de 2014

Matar animais: primeiro passo para a psicopatia

 

 

Aqui esmiúça-se a questão da psicopatia existente (também) na tauromaquia e na caça desportiva, uma ligação real, funesta e abominável.

 

Ler para crer. Está aqui tudo.

 

Uma coisa é certa, os tauricidas e os caçadores são psicopatas. Os que os aplaudem e apoiam e promovem são sádicos, a resvalarem para a psicopatia.

 

 

 

Não é cliché afirmar que um indivíduo que maltrata animais terá coragem de fazer o mesmo com o seu semelhante: obviamente que erramos ao cair numa falácia de generalização precipitada ao considerar todas as pessoas, com esta característica, farinha do mesmo saco, mas no entanto não devemos ficar indiferentes quando alguém violenta um animal; o que aparenta ser um acto lamentável à vista de muitos pode, na verdade, ser um alerta para o perigo.

 

Através de várias investigações levadas a cabo pelo FBI, chegou-se à conclusão de que cerca de 80% dos homicidas começam a tecer os seus mantos criminosos matando animais. Um dos casos mais horrendos que revela o paralelismo entre a crueldade com animais e a crueldade com humanos é, provavelmente, o dos dois jovens serial-killers que ficaram conhecidos como os maníacos de Dnepropetrovsk: os comportamentos bárbaros de Viktor Sayenko e Igor Suprunyuck principiaram-se com tortura extrema contra animais, resultando na morte deles. Insatisfeitos com o sadismo que aplicavam, decidiram expor os seus actos na rede, publicando fotografias de cães e gatos enforcados, posando frequentemente ao lado das vítimas numa postura zombeteira.

 

Não demoraram muito em substituir os animais pelos humanos. Dos alegados vinte e um assassinatos cometidos chegaram a filmar um, cuja gravação pode ainda ser encontrada na internet. No vídeo, é possível ver um deles a golpear brutalmente a vítima na cabeça, perfurando-lhe postumamente o corpo com uma chave-de-fendas. O riso que deixam escapar ocasionalmente sufoca ainda mais o ambiente macabro protagonizado. Sergei Yatzenko tinha 41 anos.

 

Para além de desfigurarem as vítimas com golpes de martelo ou com uma barra de ferro, os dois jovens costumavam mutilá-la arrancando os olhos, cortando orelhas ou eviscerando-as, exactamente como faziam com os animais.

 

Viktor Sayenko e Igor Suprunyuck acabaram por ser condenados a prisão perpétua: a crueldade com animais também foi listada em ambas as condenações.

 

Notificação: a Quebra do Silêncio não publica imagens violentas, cujo conteúdo denuncie tortura e/ou morte de animais, e muito menos divulga vídeos snuff. Caso deseje comprovar a veracidade do caso dos maníacos de Dnepropetrovsk pode aceder aqui. Aviso importante: contém imagens chocantes, capazes de ferir a susceptibilidade.

 

O abuso contra animais não deve ser ignorado, mas encarado como uma manifestação de agressividade latente que pode evoluir para um comportamento violento contra humanos. Proteger os animais é proteger as pessoas: a urgência de uma verdadeira lei que penalize os maltratos e a morte de animais constituirá uma barreira de segurança no seio da sociedade.

 

Relatos históricos bastante antigos também ajudam a demonstrar o carácter instável de alguém que barbariza e mata pessoas, assim como barbariza e mata animais:

 

Não foi por acaso que Vlad Tepes inspirou Bram Stoker na criação do Drácula, personagem épica que ficou imortalizada no nosso imaginário. O príncipe da Valáquia era popular pelo seu sadismo sem limites, que exibia nas suas horas de almoço com requintes de malvadez: Draculea tinha como hábito matar os seus inimigos por meio do empalamento, deixando-os a agonizar durante horas ou até mesmo dias. As vítimas sofriam ininterruptamente, enquanto o sol queimava-lhes a epiderme que ocultava os seus órgãos a sucumbir ao sistema tortuoso.

 

Quando Vlad Tepes foi preso a mando do rei Matthius Corvinus, em 1462, continuou com o seu passatempo preferido, mutilando e torturando pequenos animais que conseguia capturar na sua cela. Pássaros e camundongos acabavam decapitados ou esfolados e depois soltos, embora muitos fossem empalados em pequenas lanças improvisadas.

 

Vlad Tepes não foi o único a descarregar a sua agressividade nos animais: Thomas Edison, o famoso inventor e cientista, também protagonizou cenas lamentáveis por encontrar-se em guerra aberta com o também inventor Nikola Tesla. O primeiro defendia o uso da corrente contínua, e o segundo, o uso da corrente alternada. Este atrito enfureceu de tal forma Edison, que este decidiu começar a electrocutar animais para convencer o público dos perigos da corrente alternada. O vídeo que o próprio gravou da electrocussão de Topsy, a elefanta, pode ser encontrado na internet.

Electrocutando um elefante, 1903.

 

Os direitos dos animais ainda é um tema calorosamente debatido que divide a opinião pública. Quem desconsidera a existência dos direitos de animais não-humanos, no geral, argumenta que estes não têm deveres, o que retira-lhes quaisquer privilégios. Coincidência ou não, quando esta ideia foi filosoficamente enraizada no Humanismo, houve uma queda de valores no que toca ao respeito pela natureza: o Homem caracterizou os recursos naturais como puramente mecânicos e que podem e devem ser explorados incessantemente.

 

Francis Bacon (1561-1626), considerado o pai da ciência moderna, afirmou que o conhecimento científico tem como finalidade servir o Homem e dar-lhe poder sobre a natureza. Gradualmente, a anulação dos direitos dos animais e da natureza propagou-se até aos direitos das próprias mulheres: com os avanços científicos e médicos, cujo acesso era exclusivo aos homens, as mulheres começaram a ser proibidas de exercer os seus cargos como parteiras. As mãos de carne foram substituídas pelas mãos de ferro, e qualquer mulher que insistisse em assistir alguém era automaticamente condenada. Este flagelo que estigmatizou as mulheres levou ao nascimento do ecofeminismo*.

 

* Ecofeminismo: “(…) um sistema de valores, um movimento social e uma prática, mas também oferece uma análise política que explora as relações entre o androcentrismo e a destruição ambiental. É uma consciência que começa com a compreensão de que a exploração da natureza está intimamente ligada com a atitude do homem ocidental para com as mulheres e as culturas tribais, ou (…) que há um paralelismo no pensamento dos homens entre o seu direito, por um lado, de explorar a Natureza e por outro o uso que fazem das mulheres.”

 

Janis Birkeland, Ecofeminism: Living Theory and Pratice

 

Ao reflectir-se sobre esta filosofia no feminino (ou filosofia feminista, segundo outras interpretações), é possível interligar a crueldade com animais aos casos de violência doméstica. Pesquisas revelam a ligação entre os dois problemas supratranscritos, alertando para o problema da violência exercida no seio familiar, não só com as mulheres, mas também com as crianças e os idosos.*

 

*Rita de Cassia Garcia

Coordenadora do Controlo de Doenças SES/SP

 

A violência doméstica, muitas vezes, é motivada através do abuso ou maltratos em animais. Um estudo realizado por DeViney, Dickert & Lockwood (1983) confirmou que 88% das famílias em que ocorreu abuso físico contra crianças têm antecedentes de violência com animais. Uma pesquisa mais recente, em 2004, também salientou que entre 45% a 60% dos lares onde a violência doméstica é presente, o risco relativamente a abusos administrados em crianças é maior.

 

Violentar um animal é indicador de um lar caótico que pode espelhar a falta de segurança dos elementos mais frágeis, e precisamente por essa razão deve ser documentado como um caso de violência doméstica. Por sua vez, é necessário aprender a reconhecer e denunciar todas as formas desta violência.

 

Para além disso, também é um problema a transmissão de valores errados, seja de pai para filho ou no próprio ambiente escolar: torturar animais à frente de uma criança ou dar a entender que maltratar animais não é errado influenciará negativamente a conduta da mesma.

 

Uma criança desinformada poderá tornar-se num adulto problemático. Tais valores erradamente incutidos podem ser visualizados facilmente nos dias de hoje, como a defesa da tauromaquia, a utilização de animais em circos, rodeios, garraiadas, etc.

 

Um grupo de investigação de uma universidade espanhola realizou um estudo sobre os efeitos que assistir a uma tourada produz em crianças. O estudo efectuou-se com duzentas e quarenta crianças de vários grupos socioeconómicos, repartidos em cento e vinte rapazes e cento e vinte raparigas, com idades compreendidas entre os oito e os dez anos. Foi-lhes apresentado vídeos tauromáquicos com três narrações distintas: uma apresentava o conteúdo como uma “festa nacional”; outra relatava-a como violenta e a terceira era imparcial e neutra.

 

60% das crianças referiu a morte do touro como o que menos gostaram das touradas. A nível emocional e cognitivo, 52% sentiu mágoa na visualização do evento: mais de metade considerou errado o que estava a ser feito ao animal e um quarto classificou o evento como um exemplo claro de maltrato animal.

 

As crianças que visionaram o vídeo com a narrativa a favor do evento obtiveram a pontuação mais elevada na escala de agressão e de ansiedade, em comparação aos que viram o vídeo com a narrativa oposta. O vídeo com a narração violenta desencadeou um impacto emocional mais negativo, concluindo que a mensagem passada produz consequências na agressividade e na ansiedade.

 

Assistir episódios violentos tem um impacto mais profundo nas crianças do que nos adultos, sendo que as raparigas conseguem discernir melhor a realidade da ficção enquanto os rapazes tendem mais a analisar a possibilidade de acontecer o que estão a ver. Quanto mais as cenas agressivas são justificadas, mais a tolerância das crianças face a comportamentos violentos vai crescendo, aumentando o seu nível de aceitação relativamente a essas atitudes agressivas.

 

Da tolerância para a prática o fio é muito ténue, como os inúmeros casos que vitimaram várias pessoas, cuja matança de animais é uma constante nos perfis dos indivíduos que matam. Eis alguns casos:

 

• 21 de Março de 1998, Springfield: Kip Kinkel, de quinze anos, abriu fogo sobre os alunos que estavam no bar da escola. Amigos e familiares relataram que Kinkel tem uma história de abusos e de tortura em animais.

 

• 9 de Abril de 1998, West Dallas: Dois irmãos com sete e oito anos de idade foram, juntamente com um amigo de onze anos, presos por sequestro, espancamento e agressão sexual a uma menina de três anos. Os dois irmãos já tinham estado envolvidos em violência contra animais.

 

• 1 de Outubro de 1997, Pearl: Luke Woodham, com dezasseis anos, esfaqueou a sua mãe até à morte. Após o assassinato da sua progenitora, foi para a escola que frequentava onde disparou à esmo, matando dois alunos e ferindo sete. No seu diário descrevera a forma como matou o seu próprio cão:

 

No sábado da semana passada cometi o meu primeiro assassinato. Após espancar brutalmente o Sparkle, nós pulverizámos fluído pela sua garganta abaixo. O seu pescoço foi tomado pelo fogo por dentro e por fora. Foi uma verdadeira beleza.

 

Serial-killers que ficaram famosos por crimes surrealmente hediondos costumavam massacrar e matar animais.

 

Jeffrey Dahmer (1960 – 1994), que assassinou e canibalizou dezassete homens, dissecava e matava animais quando ainda era jovem. Também tinha o costume de empalá-los. Os seus crimes ganharam notoriedade quando o inventário realizado no seu apartamento foi levado a público: desde fotografias das vítimas, já mortas, em poses sexuais às cabeças encontradas no frigorífico, a polícia também contabilizou cadáveres em vasilhas cheias de ácido e um altar repleto de velas e de crânios dentro do armário.

 

Edmund Kemper (1948) foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por ter cometido dez assassinatos, incluindo o da própria mãe. Também matou os avós. O inspirador do personagem Hannibal Lecter em O Silêncio dos Inocentes torturava e matava animais enquanto não estava a simular relações sexuais com as bonecas da sua irmã.

 

É, para alguns, o serial-killer mais bizarro e insano: Richard Chase (1950 – 1980) matou seis pessoas no período de um mês em Sacramento, na Califórnia. A alcunha “O Vampiro de Sacramento” deveu-se por este beber o sangue das vítimas. Também comia-as parcialmente.

 

Aos dez anos já apresentava sinais claros da Síndrome de Macdonald*. Nas horas de solidão, capturava, desmembrava e matava animais, os quais ele devorava crus ou misturava-os com Coca-Cola num liquidificador: depois, bebia a mistura como se fosse um batido.

 

* A Síndrome de MacDonald é uma tríade comportamental precursora da sociopatia. Os seus sinais podem ser descodificados a partir da infância: enurese (incapacidade de controlar a bexiga), piromania e zoosadismo.

 

Por fim, o hábito de matar animais já demonstrou a evolução negativa no comportamento de indivíduos cujas profissões estão ligadas precisamente ao abate. Várias investigações feitas pela PETA mostraram atitudes, no mínimo, perturbadoras: trabalhadores a violentarem sexualmente animais, inserindo os dedos na cloaca de uma perua ou colocando instrumentos na vagina de uma porca. Todos estes molestamentos são acompanhados com outras agressões físicas e comentários irados dos trabalhadores. A violência sexual ocorre em várias indústrias de criação intensiva, pelo que não deve ser levada como um mero caso isolado. É claro como água o poder que a violência tem num ambiente igualmente violento: é capaz de manipular a mente humana, tornando a pessoa ainda mais agressiva do que já era.

 

Abater animais acaba por não bastar; a necessidade de maltratá-los impera. É o que sucede-se dentro das quatro paredes de cimento de imensas pecuárias.

 

Sempre que tiver conhecimento de qualquer tipo de violência com animais, por favor, não hesite em contactar a SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente), a Sociedade Protectora dos Animais ou a ANIMAL.

 

Fonte:  http://grito-silenciado.blogspot.pt/2013/12/nao-e-cliche-afirmar-que-um-individuo.html

 

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:18

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Comentários:
De Luis Cota a 17 de Abril de 2014 às 00:32
minha cara senhora, Hitler era vegetariano...
De Isabel A. Ferreira a 17 de Abril de 2014 às 09:27
Primeiro:
O que é que tem a ver o fiofó com as calças?

Segundo:
Não está provado que Hitler (o maior psicopata da história da humanidade, a ocupar cargos dee governação), fosse vegetariano. Talvez até fosse, por uma questão de saúde, pois além da doença mental, também tinha mazelas no corpo corrompido.

Terceiro:
O vegetarianismo nada tem a ver com psicopatia, e vice-versa.

Faça o favor ( a si),Luís Cota) torne a ler este texto e tente retirar dele a mensagem principal.

E nunca, nunca misture vegetarianismo com psicopatia ou tortura.
E nunca confunda alhos com bugalhos.

Os torcionários são psicopatas. Ponto assente. Hitler era um psicopata. Ponto assente.

E alimentação é alimentação.
Quem come carne não vai aplaudir a matança dos animais (embora possam abominar o modo cruel como são matados - e só isso para mim é o bastante para não comer carne de espécie nenhuma) para os matadouros.

Os grandes felinos carnívoros matam as suas presas de um golpe só. Não as fazem sofrer. Não são cruéis como os homens predadores.

Os grandes felinos carnívoros matam as suas presas de um golpe só. Não as fazem sofrer. Não são cruéis como os homens predadores.

Se os homens predadores ao menos IMITASSEM os animais, seriam HOMENS.
De Mel a 23 de Abril de 2014 às 11:56
Luís Cota, permita-me desmentir essa afirmação que continua a alimentar os argumentos com falácia ad verecundiam de quem não consegue pensar por si próprio para desmantelar eficazmente o que tenta derrubar.

Se der-se um pouco ao trabalho, encontrará uma obra INÉDITA com os testemunhos escritos da cozinheira PESSOAL de Adolf Hitler, que referiu que o médico indicou uma dieta vegetariana para o ditador, devido aos seus inúmeros problemas de saúde.
Todavia, Hitler não seguia o conselho à risca e continuava a deliciar-se com pratos à base de carne. Passo a citar algumas linhas encontradas nas minhas pesquisas:

"Ao mesmo tempo que é verdade que os médicos de Hitler colocaram-no sob uma dieta vegetariana para curá-lo de flatulência e problemas estomacais crônicos, seus biógrafo tais como Albert Speer, Robert Payne, John Toland, e outros, têm atestado a preferência de Hitler pelas salsichas de presunto e outras carnes defumadas.

Até mesmo Spencer diz que Hitler foi um vegetariano apenas de 1931 em diante: "Seria verdadeiro dizer que desde 1931, ele preferiu uma dieta vegetariana, mas em algumas ocasiões se desviou dela."

Ele cometeu suicídio no abrigo com 56 anos em 1945; isso teria resultado em 14 anos de vegetarianismo, mas temos um testemunho contrário dado pela sua cozinheira, Dione Lucas, que era diretamente responsável pela cozinha de Hitler em Hamburgo durante o final da década de 1930.

Em seu livro "Gourmet Cooking School Cookbook" (Livro de Receitas da Escola de Culinária Fina), ela registra que seu prato favorito - aquele que Hitler costumava pedir - era Squab recheado (um filhote de pombo domesticado e de carne escura).

"Eu não pretendo diminuir seu apetite pelo Squab recheado, mas você pode se interessar em saber que ele era um prato muito favorito do Sr. Hitler, que jantava no hotel frequentemente."

Portanto, se agora quiser desmentir alguém, faça-o com os descendentes da cozinheira. Aconselho-o, igualmente, a procurar informações exactas em vez de ficar estagnado no senso comum e na doxa. Utilize o cérebro para ir um bocadinho mais além: garanto que não faz mal a ninguém.

Gostava também de frisar que, obviamente, há imensos vegetarianos sem escrúpulos bem como não-vegetarianos: o vegetarianismo não encontra-se interligado de forma alguma com a psicopatia e a falta dela. Concluo que não leu o texto ou, se o leu, não foi como deve ser.

Aproveito também para agradecer à Isabel Ferreira pelo compartilhamento da minha postagem - fruto de várias pesquisas, lá está.

Cumprimentos,

Mel Colaço
De Isabel A. Ferreira a 23 de Abril de 2014 às 14:36
Mel Colaço, agradeço este seu excelente contributo.

Esperemos que o Luís Cota consiga perceber o que escreveu, porque nem sempre os aficionados conseguem "chegar lá", como era desejável.

E a mim, não tem nada que agradecer, pois são bem-vindos todos aqueles que complementam e enriquecem, com o seu saber, as achegas que aqui deixo.

Muito obrigada.

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