Comentários:
De Maria João a 23 de Outubro de 2015 às 14:11
Olá,

sigo o seu blog há algum tempo, ás vezes acho que se repete um pouco quando fala das touradas e da crueldade, subsídios, estupidez, etc , mas tem razão. Água mole em pedra dura... Mas de facto demora a mudar mentalidades, todos os dias ouvimos falar de casos de crueldade com cães, cavalos, etc , todos os dias são mortos milhares de animais para consumo humano, que além de terem uma morte dolorosa já tiveram uma existência, mais curta ou mais longa, absolutamente miserável. E nós ficamos cansadas. E a partir da Primavera lá começam outra vez as malditas touradas, e as imagens repugnantes das bestas em festa e dos animais torturados. Mas estou convicta de que cada vez mais gente se sensibiliza com o sofrimento animal, mesmo pessoas que eram indiferentes até há pouco tempo, começam a tomar posição e a emitir opiniões. E isto graças a outras pessoas teimosas como a Isabel. Como todas as grandes lutas, vamos vencendo batalhas mas a guerra está longe de estar ganha. Veja o caso das mulheres, tantas batalhas ganhas e ainda somos tão discriminadas, em tantas situações; e o retrocesso que sofremos nos últimos anos relativamente a leis do trabalho, direitos adquiridos na saúde e educação. Enfim, espero que recupere forças e que volte depressa.
De Isabel A. Ferreira a 26 de Outubro de 2015 às 12:06
Maria João, sei que me repito. Mas não sou de desistir.

Com a minha insistência já fiz muitas mossas. E espero fazer muitas mais.

Mas as touradas também se repetem, e a cada uma delas, são vidas torturadas inutilmente, futilmente.
Então há que repetir o óbvio, tantas vezes quantas necessárias, a cada crueldade.

Não seria necessário, se estivéssemos a lidar com pessoas inteligentes.

Infelizmente é gentinha tacanha, e por vezes nem sei, se alguma vez conseguirão alcançar esse óbvio.
E não são apenas os touros. Todos os outros animais sofrem às mãos cruéis do animal-homem-predador.
Não vivemos num mundo evoluído.

Há “gente” que confunde os micro-ondas com evolução. “Gente” cega mental. “Gente” surda espiritual.

Recuperei as forças, sim. E aprendi muito. Mas ouve algo que me aconteceu, não por acaso, e que exporei num outro texto.

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