Passados 500 anos ainda não chegou o dia que Leonardo da Vinci vaticinou...
Precisaremos de mais 500 anos????
Pelo visto, com certeza, precisaremos talvez até muitos mais anos!!!! Porque a crueldade é um apanágio apenas da espécie Homo Trogloditus.
João Moura é TOUREIRO, e estaria tudo dito.
Não surpreende, pois, que tratasse os seus Galgos com a crueldade com que os tratou e é visível na imagem. Para ele, Touros, Cães, quem sabe outros animais não-humanos e até humanos serão menos que nada.
Foi levado a tribunal por ter maltratado Galgos, logo Galgos , que são Cães de uma extrema sensibilidade.
O tribunal de Portalegre condenou-o a quatro anos e oito meses de prisão, com pena suspensa.
Com pena suspensa porquê?
Este não seria um crime suficientemente grave para levar os cinco anos previstos na lei vigente? Lei de pouco préstimo, diga-se de passagem, pois NÃO defende adequadamente os direitos dos animais não-humanos, quer sejam de companhia ou não sejam.
(OBS: O Dr. Vasco Reis é o único médico-veterinário que combate a tauromaquia)
Não esquecer que os animais não humanos são animais como NÓS, e por saber disto é que NÃO faço distinções entre os seres humanos e os seres não-humanos. Trato-os do mesmo modo, com o mesmo carinho, com o mesmo cuidado, porque só assim demonstro a minha humanidade.
Porque sei disto, não concordei com a pena suspensa de uma criatura que tratou com uma desumaníssima crueldade os seus próprios Cães.
A pena de prisão efectiva talvez ajudasse outros que tais joões mouras, porque os há por aí aos magotes, a pensarem duas vezes antes de maltratarem seja que animal for.
O tribunal decidiu ainda que João Moura não pode possuir animais de companhia por um período de cinco anos e proibiu-o de frequentar feiras e corridas de cães por um período de três anos, para além disto, Moura tem de doar 3.000 euros a três associações que receberam, na altura dos factos, os seus cães, devendo ainda o cavaleiro frequentar um programa de reinserção a determinar pela Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
Isto é daquelas coisas que teriam de ser proibidas até ao fim da vida, porque a crueldade é algo que se entranha na pele e fica para sempre, e não há reinserção que desentranhe o que já vem do berço.
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Isabel A. Ferreira