Pessoas de Monsaraz pediram a nossa colaboração, para uma acção que entendemos que merece todo o apoio.
Por favor, enviem a mensagem abaixo, ou outra, da sua autoria, para os destinatários indicados. Muito obrigado.
Assunto: Indignação pela realização de "touros de morte" em Reguengos de Monsaraz
Para:
geral@cm-reguengos-monsaraz.pt; geral@freguesiareguengosmonsaraz.pt; info@scmreguengos.eu
Cc:
monsarazunidosemcrueldade@gmail.com
Caros destinatários,
Gostaria de expressar a minha profunda indignação e preocupação em relação à continuação da prática de "touros de morte" nas festas de Monsaraz, uma prática bárbara que, a meu ver, não tem lugar numa sociedade que valoriza o bem-estar animal e os direitos dos seres vivos.
É com consternação que vejo que esta prática cruel persiste, e ainda mais perturbador é o facto de que é apoiada pelas instituições responsáveis da nossa comunidade, incluindo a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, a Junta de Monsaraz e a Santa Casa da Misericórdia. Em pleno século XXI d. C., é inaceitável que se perpetue um costume bárbaro dos tempos medievais, que causa sofrimento extremo aos animais não-humanos envolvidos.
Os "touros de morte", proibidos em Monsaraz, apenas permitidos em Barrancos, por obra e graça do falecido presidente socialista Jorge Sampaio, não só representam uma ameaça à vida dos animais, como também vão contra os princípios básicos de compaixão e respeito pelos seres vivos que muitos de nós defendemos. É uma prática que causa sofrimento físico e psicológico aos Touros, que merecem ser tratados com dignidade e respeito – até porque os Touros são herbívoros, logo, mansos por natureza – assim como qualquer outro ser vivo.
Insto veementemente a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, a Junta de Monsaraz e a Santa Casa da Misericórdia a reconsiderarem o seu apoio a esta prática cruel.
Encorajo-os a olhar para alternativas culturais e festivas que promovam valores de respeito, empatia e compaixão, em vez de apoiarem práticas bárbaras, que perpetuam a violência contra os animais não-humanos, mas sencientes.
Acredito que juntos podemos encontrar formas de celebrar a nossa cultura e história que não envolvam crueldade para com os animais. Espero sinceramente que possamos evoluir e abandonar práticas que não encontram espaço numa sociedade que se quer justa, empática e ética.
Agradeço a atenção dispensada a esta questão e espero que possamos trabalhar juntos para promover um ambiente mais compassivo e ético em Reguengos de Monsaraz.
Atenciosamente,
Isabel A. Ferreira