Quinta-feira, 8 de Setembro de 2022

«Hoje, tal como aconteceu há 200 anos, urge proclamar um novo “Grito do Ipiranga”, desta vez, no Rio Tejo, em Belém, porque a Língua Portuguesa corre perigo de morte» (Parte II)

 

É urgentemente necessário, hoje, um novo “Grito do Ipiranga” às avessas, desta feita no Rio Tejo, em BELÉM, de onde partiam, outrora, as caravelas portuguesas. Só assim se poderá salvar a Matriz da Língua Portuguesa.

 

Padrão dos Descobrimentos

Fonte da Imagem: Internet

 

A Língua Portuguesa é um vector essencial do brasil, portugal, , conforme estabelecido no artigo 2, alínea 2 (a) da CONVENÇÃO PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL (CSPCI), de 17 de Outubro de 2003, devidamente ratificada, mas infelizmente violada [mais uma] pelos sucessivos governantes de Portugal.

 

Cf. texto escrito em Língua Portuguesa, e NÃO na Variante Brasileira (é que o Português PT anda por aí muito adulterado e grafado à brasileira, e o mundonão pode confiar na sigla PT).

Consultar hiperligação:

https://ich.unesco.org/doc/src/00009-PT-Portugal-PDF.pdf

 

Com efeito, no dia 17 de Outubro de 2003, foi aprovada a Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (CSPCI), no decurso da 32ª Conferência das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Esta Convenção entrou em vigor no dia 20 de Abril de 2006, três meses após a data do depósito do 30º instrumento de ratificação, aceitação, aprovação ou adesão por Portugal, junto do Director-Geral da UNESCO.

 

É PRECISO NÃO ESQUECER ISTO!

 

 Ora pasmem! E abram finalmente os olhos!

 

Esta exclamação é dirigida a ambos os Povos dos dois lados do Atlântico. Actualmente, as chamadas “elites” de ambos os países que serão responsabilizadas e julgadas perante a História, pois têm sido, de facto, instrumentos daquilo que está cada vez mais claro e evidente, ou seja, a marginalização e subsequente substituição da Língua Portuguesa, no plano internacional, por uma das suas Variantes actuais: a futura Língua Brasileira!

 

Examinemos, então, a triste realidade histórica e como no chamado “país irmão” (Brasil) foram tratados, no passado, os portugueses (repito a tal minoria, por exemplo, em Pernambuco e Mato-Grosso). As insurreições no Estado de Pernambuco (1848-1850) foram, no início, e mais uma vez, contra os comerciantes portugueses, tendo depois alastrado a toda a comunidade portuguesa. Na capital, Recife, os manifestantes gritavam “MATA-MARINHEIRO”, nome pelo qual eram conhecidos naquela altura os portugueses (M. J. M. Carvalho e B. A. Câmara -2008 - in Insurreição Praieira, Forum Almanaque Braziliense nº 8”, pp 5-38, Usp São Paulo.

 

Pois é, o tal ódio (de que se fala mais acima) era tanto contra Portugal que Deocleciano  Martyr, o jacobinista florianista, criador e  redactor-chefe  de O JACOBINO e ex-integrante do Batalhão Tiradentes, sugeriu ao governo brasileiro da época, o seguinte: «O confisco dos bens de raiz de todos os portugueses; a proibição de entrada nos portos do Brasil de navios que houvessem tocado portos portugueses; e pena de morte para os brasileiros que tentassem, mesmo ao de leve, proteger os portugueses».

in Suely Robles Reis de QUEIROZ (1986) - «Os radicais da República», São Paulo, Editora Brasiliense.

 

Cf. igualmente: «Jacobinos versus Galegos: Urban Radicals versus Portuguese Immigrants in Rio de Janeiro in the 1890s» - in JSTOR.

Consultar a hiperligação:

https://www.jstor.org/stable/174772

 

Ainda neste livro, de Suely R. R. de Queiroz, pode ler-se o seguinte, numa mensagem do já citado grupo JACOBINO, de apoio ao presidente Floriano Peixoto: «O Clube dos Jacobinos de São Paulo prometia combater os estrangeiros, especialmente “os portugueses”, raça inferior, povo refractário ao progresso, nosso inimigo de todas as épocas, causador de todos os nossos males e do nosso atrazo» - in S.R.R QUEIROZ, 1986:105]

 

Já tive a ocasião de falar neste tipo de ataques repugnantes, num artigo que foi publicado aqui neste Blogue:

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-grito-do-ipiranga-da-variante-381214

 

Artigo esse que redigi em reacção a um outro artigo da autora do Blogue «O Lugar da Língua Portuguesa», a qual foi alvo de ataques ad hominem:

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/desde-ontem-que-o-grupo-novo-movimento-380362

 

Refiro estes dois artigos para demonstrar que os ataques à Nação Portuguesa e aos Portugueses, não ocorreram só nos Séculos passados, eles têm continuado ao longo dos tempos.


Hoje, tal como no passado, a história parece estar a repetir-se. As “elites” governativas, não costumam defender objectivamente os interesses do Povo Português e da Nação Portuguesa, mas acatam e seguem cegamente instruções/ordens vindas do estrangeiro, porque a isso são constrangidas.  A ausência de soberania, afinal, não existe apenas no plano político. A ausência de soberania existe também no domínio linguístico, na preservação do nosso Património Imaterial, do qual faz parte a LÍNGUA OFICIAL da NAÇÃO PORTUGUESA. Essas “elites” impuseram ditatorialmente um pseudo-acordo ortográfico, contra a vontade do Povo Português, carecendo de legitimidade, para tal (adicionalmente e no futuro a inconstitucionalidade de tudo o que os governantes fizeram desde a Resolução do Conselho de Ministros (RCM) Nº 8/2011, será estabelecida e contas serão exigidas) já não falando na negociata repugnante, que constitui a “negociação” desse pseudo-acordo ortográfico, conforme pode ser consultada nesta hiperligação:  

https://olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-negocio-do-acordo-ortografico-172469

 

O ANTI-LUSITANISMO existe, e isso há já muito tempo no Brasil (o republicanismo e o anti-lusitanismo andavam de mão-dada) desde o Jacobinismo (grupo homónimo inspirado da Revolução Maçónica Francesa (veja-se como se tropeça quase sempre na maçonaria) passando, inter alia, pelo hino anti-português (Hino ao 07 de Abril), continuando por um feroz MASSACRE de portugueses, na Província de Mato-Grosso, na noite de 30 para 31 de Maio de 1834. Chacina essa que também é cinicamente conhecida por RUSGA, e indo até à “Guerra à Nação Portugueza” (nos finais de 1891).

 

Esta “Guerra à Nação Portugueza” deve-se em grande parte à rivalidade que existia entre 1889 e 1945, no mercado do trabalho, no Brasil, e que originou mais uma onda de hostilidade anti-portuguesa, a qual se revestiu de variadas formas (ameaças, assaltos, etc. e que culminou numa carta, em finais de 1891, enviada à Embaixada de Portugal, no Rio de Janeiro, a qual ilustra perfeitamente a hostilidade (ou dever-se-á dizer o “ódio”?) aos portugueses, pois estes chegaram até a ser acusados de conspirar contra o Brasil.

 

Acusando os portugueses residentes no Brasil de conspirarem contra a República, os signatários dessa carta ameaçavam: «represálias que chegarão até o dynamite, o punhal ou o incêndio a pessôas e aos bens dos subditos portuguezes, suspeitados de conspiradores. Nós contamos para esse fim com o apoio de todos os homens de cor, grande parte da colónia ITALIANA [???!!!???] que justamente odeiam essa Nação de exploradores sem entranhas» - in JUNIOR, J. J. 2011

 

 «Recomeça a Guerra dos mascates! GUERRA À NAÇÃO PORTUGUEZA! Fora a essa RAÇA de JUDEUS do OCIDENTE» (***). in JUNIOR, J. J. 2011: 108 - «Jacobinismo, anti-lusitanismo e identidade nacional da República Velha». in Historiae, vol. 2 nº 2, pp 89-106 Rio Grande, FURG

 

(***) Em finais 1891, acusavam os portugueses de serem os “judeus do Ocidente”. Poucos de nós conhecíamos a vertente vergonhosamente anti-semita dessas camadas da sociedade brasileira.

 

Com efeito não só acusavam, em 1891, os portugueses de serem os “judeus do Ocidente”, mas também de serem uns “MONSTROS” e de [os portugueses serem] «uma raça inferior, povo refractário ao progresso, nosso inimigo de todas as épocas, causador de todos os nossos males e do nosso atrazo», conforme já foi citado.

 

E isto não será uma forma de “ódio” aos Portugueses? 

 

Esta hostilidade nunca desapareceu, continuando, até pelo contrário, a ser veiculada até por personagens políticas igualmente tóxicas e inclusive condenadas pela Justiça Brasileira. Com efeito este tipo de ataque repugnante, foi de novo proferido por Lula da Silva, numa Universidade em Madrid, em 16 de Dezembro de 2015, o qual culpou os colonizadores por atrasos na educação do Brasil. Cf. consta nesta hiperligação:

https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151214_lula_colonizadores_mdb

 

No entanto, no site do Semanário Económico Oje, o colunista Diogo de Sousa-Martins publicou, na última segunda-feira (14) um texto dizendo que “não fica bem” a tentativa de atribuir o ónus do atraso do sistema de educação brasileiro para uma colonização que abandonou o país há quase 200 anos e que nele inaugurou o ensino superior -  Cf. hiperligação:

https://www.psdb.org.br/ro/polemica-em-portugal-lula-culpa-colonizadores-por-atrasos-na-educacao-do-brasil/

 

Esta declaração de Diogo de Sousa-Martins fala por si própria e não é necessário acrescentar mais nada. Os leitores apreciarão e julgarão, com conhecimento de causa, se se trata de xenofobia, de racismo anti-português ou até mesmo de “ódio” aos ex-colonizadores. Ou de qualquer outra elucubração … 

 

Os exemplos não faltam, e eu citarei mais abaixo outros casos concretos e históricos, que muitos portugueses não conhecem e decerto igualmente muitos brasileiros, o que não é certamente um motivo de orgulho para ninguém.

 

A abolição da escravatura no Brasil ocorreu em 1831 (Lei Feijó), e segundo se diz, sob pressão da Inglaterra, mais tarde, através da Lei de 1845 dita Bill Aberdeen (veja-se mais em: 

https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-abolicao-escravatura.htm

o que permitiria uma outra emigração “livre” para o Brasil, oriunda de outras paragens, mas o tráfico continuou a ser assegurado por navios com bandeira portuguesa, como era ainda permitido na época, pelas Convenções Internacionais, mas apenas a Sul do Equador.

 

Segundo M. Florentino e C. Machado (2002: 93) - «Imigração portuguesa e miscigenação no Brasil nos Séculos XIX e XX» - um ensaio, in C. Lessa 2002:25; «Os Lusíadas na Aventura do Rio Moderno», pp-91-116, Rio de Janeiro), os portugueses começaram por ser os únicos europeus no Brasil, ao longo da época colonial, e constituíram depois 1/3 dos 5 milhões e 600.000 mil estrangeiros chegados ao Brasil entre 1820 e 1972 contra 29% de italianos e 13% de espanhóis, e tenho de sublinhar o facto de que estes povos contribuíram para a italianização (que instilou a fobia da eliminação das consoantes ditas erradamente mudas, em certas palavras, e acrescentando-as, em contrapartida, noutras) ; e a castelhanização da Língua Portuguesa, em grande escala, não só na ortografia como  também na fonologia.

 

De 1884 a 1930, entram no Brasil quatro vezes mais portugueses que entre 1820 e 1883. «Chegados aqui, passam a substituir o trabalhador escravo [a abolição da escravatura ocorreu em 1888 (Lei Áurea, aprovada no dia 13 de Maio de 1888, e assinada pela Princesa Isabel) no campo e na cidade. No Rio de Janeiro, o emigrante português, já monopolizador do comércio a varejo, vai ocupando o mercado de trabalho, que passa de africano a luso-africano, e depois a totalmente português, nos anos imediatamente posteriores à Abolição». G. S. Ribeiro (1990:10. Mata Galegos – «Os portugueses e os conflitos de trabalho na República Velha» - São Paulo, Editora Brasiliense.

 

Temos aqui, decerto, mais uma causa [cf. igualmente mais abaixo a decisão de GUATIMOZIM, Imperador do Brasil Dom Pedro I de proibir as actividades maçónicas] da malquerença, da inveja, da hostilidade e do “ódio” aos portugueses, resumida igualmente nesta frase «Por que você veio encher o pandulho aqui?» (G. S. Ribeiro 1994, – «Os portugueses, o anti-lusitanismo e a exploração das moradias populares no Rio de Janeiro da República Velha», in «Análise Social», Vol. XXIX nº 127, pp 631-654 - Lisboa, UL Instituto de Ciências Sociais.

  

Como se sabe no Brasil, os brasileiros fazem chacota sobre Portugal e os Portugueses: «português é burro ou padeiro», ouvi eu tantas vezes!  

 

Como já tive a ocasião de o escrever num artigo publicado, no dia 19 de Junho 2022, neste Blogue e intitulado “O Grito do Ipiranga da Variante Brasileira da Língua Portuguesa deve ser gritado para pôr cobro a algo que desonra  o Brasil e  Portugal “. 

 

Esse tipo de brasileiro provavelmente oriundo de “camadas inferiores da sociedade” está, na verdade, a fazer chacota de si próprio.

 

Portugueses dignos e verticais nunca esquecerão como a nossa Nação, a nossa Cultura, a nossa Língua estão a ser enxovalhadas por um certo tipo de brasileiros, por indivíduos incultos e muito ignorantes e que, afinal de contas, ao cuspir dessa maneira em Portugal, na Língua Portuguesa e nos Portugueses estão, na verdade, a escarrar em cima de si próprios e dos próprios antepassados!    

 

Não esquecer que eles são meros descendentes de colonos portugueses, (castelhanos, italianos, etc., etc.). É bom não esquecer isto! É também irrefutável que os Brasileiros de raiz são os INDÍGENAS!

 

Agora veja-se como eles, os Brasileiros de raiz, os Indígenas, são HOJE tratados por esses brasileiros, descendentes de colonos, cuja cultura consiste essencialmente em ESCARRAR, em VOCIFERAR, em INSULTAR outros Povos e outras Nações.

 

Neste caso, a Nação Portuguesa, o seu Povo, a sua Cultura e a sua Língua.

 

Séculos depois, os métodos repugnantes continuam similares, e o alvo mais fácil de atingir continua, infelizmente, a ser PORTUGAL e os Portugueses.

 

A hostilidade (ódio?) a PORTUGAL e aos PORTUGUESES apenas mudou de contexto, de época e de apresentação. Na «Carta ao Autor das Festas Nacionais», R. Pompeia (2018) - São Paulo, Itaú Cultural -  descrevia-se assim o grande acontecimento anual da Comunidade Portuguesa no Rio de Janeiro (Festa tradicional da Penha): «crianças que comem de ventre em terra, ao redor de mesas de improviso; um que atravessa um frango à boca, outros virados mamando vinho…. E um bêbado que dorme sobre pilhas de melancia e outro que sai para a estrada cambaleando, agitando molemente a bengala, vomitando o viva à Penha …»

 

Na primeira versão do Hino ao 07 de Abril (que viria a ser o Hino Nacional Brasileiro, ou seja, a “Marcha Triunfal”) os portugueses são apelidados de “MONSTROS” e insultados desta maneira (manifestamente de maneira anti-semita): «Homens bárbaros, gerados de SANGUE JUDAICO e mouro, desenganai-vos, a Pátria já não é vosso tesouro». R. L. Souza (2005) - «O Anti-lusitanismo e a afirmação da Nacionalidade» Vol. 5 nº 1, pp. 133-151 «Vitória da Conquista», UESB.  (*** Cf. mais acima igualmente).  Em 1891, acusavam os portugueses de serem os “judeus do Ocidente”. Poucos de nós conhecíamos a vertente vergonhosamente anti-semita dessas camadas da sociedade brasileira. 

 

Conheceriam, porventura, a CHACINA de que foram vítimas os portugueses em CUIABÁ, capital da Província de Mato-Grosso, e em outras cidades, na noite de 30 para 31 de Maio de 1834, e a que chamaram cinicamente simplesmente uma RUSGA?

 

Mais pormenores: «Na hora combinada civis e militares atacam de maneira sangrenta os portugueses nascidos na Metrópole (muitos deles comerciantes). Foi uma chacina, surpreendidas nas suas casas fora de horas, as pessoas são mortas a tiro, à facada ou a golpes de espada. Os distúrbios continuaram durante meses.» (T. M. Cruz Ferreira 2000 - pp 500-501.

 

Lusofobia, in Vainfas, R. – Dicionário do Brasil Imperial, Rio de Janeiro, Editora Objectiva. «Desconhece-se o número exacto de vítimas pois os documentos da época, como por acaso, DESAPARECERAM! Fala-se de 400 mortos, se não mais» (Taunay- 1891-125). I.R.F. AGUIAR 1869 – Prefácio in MOUTINHO, J.F.

 

A notícia sobre a Província de Matto-Grosso, São Paulo, Typ. de Henrique Schröder, que foi outro autor da época, afirma que chegaram a registar-se «acessos do mais imprudente canibalismo». in I.R.F. Aguiar (1869 Prefácio. in Moutinho, J. F.  

 

Os moradores de CUIABÁ (capital da Província de Matto-Grosso), sob controlo de bandidos como foi referido, «foram obrigados mais tarde a acender luminárias, festejando a terrível matança» (T. M. CRUZ FERREIRA 200 500-501 in LUSOFOBIA, Editora Objectiva- Rio de Janeiro Dicionário do Brasil Imperial. 

 

Ora, Dom Pedro abdicou em 07 de Abril de 1834 e havia boatos de que seria reposto no trono. Mais uma vez acusaram os portugueses que viviam na cidade de serem conspiradores e futuros beneficiários dessa «suposta conspiração». Mais uma vez o alvo fácil foram os portugueses.

 

Mas, as verdadeiras razões foram a malquerença e a inveja em relação aos comerciantes portugueses. Pergunta que faço aos leitores: e isto não vos lembra outras vítimas e outros povos, noutras épocas?

 

É necessário relembrarmos, aqui e agora, um outro facto histórico (o pretendido acto de independência do Brasil, o tal grito no Rio Ipiranga, a pôr em paralelo com a travessia do Rio Delaware, nos EUA, durante a noite levada a cabo por um outro maçon, George WASHINGTON, para atacar traiçoeiramente os soldados Ingleses que dormiam na outra margem. Aqui temos de novo um maçon envolvido, detalhe muito pertinente para uma melhor compreensão das razões da hostilidade a Portugal, suscitada por uma certa “elite” de maçons portugueses, e que seriam os futuros brasileiros.

 

 E como se chegou, consequentemente, muitos anos depois, num outro capítulo de hostilização igualmente importante, ao estado presente da marginalização e da subsequente eliminação da Língua Portuguesa a médio/longo prazo, pela sua Variante, a futura Língua Brasileira. Para que tal acontecesse, utilizou-se um outro tipo de instrumento altamente perverso, o histórico "Cavalo de Tróia", a que chamam «Acordo Ortográfico de 1990 (A0-1990)».

 

Acordo esse que foi calcado sobre a Variante Brasileira da Língua Portuguesa, mas que nada mais é do que um dialecto estatal, minoritário e usado apenas em Portugal, através de actos ilegais e inconstitucionais, iniciados e impostos por uma outra personagem altamente tóxica e que levou Portugal à bancarrota. 

 

Assim como este político profissional o fez com o país levando-o à falência, este governante, tentou enviar para o cadafalso a LÍNGUA PORTUGUESA! Não o conseguiu totalmente, porque portugueses despertos, dignos e verticais, através de uma mobilização inicial, o impediram! 

 

Mas pôs a LÍNGUA PORTUGUESA em PERIGO DE MORTE

A HORA da RESISTÊNCIA ACTIVA CHEGOU!

 

(Continua…)

A Parte III será publicada amanhã, dia 09 de Setembro, e será dedicada a Dom Pedro IV de Portugal (I do Brasil) e de como a Maçonaria terá influenciado o que Portugal vivencia, HOJE, estando a perder a sua IDENTIDADE, apenas porque os políticos portugueses NÃO mandam NADA em Portugal, e fazendo-se também certas revelações sobre determinadas decisões de Dom Pedro IV.

 

***

Para quem está a seguir este trabalho de investigação:

 

«Hoje, tal como aconteceu há 200 anos, urge proclamar um novo “Grito do Ipiranga”, desta vez, no Rio Tejo, em Belém, porque a Língua Portuguesa corre perigo de morte» (Parte I)

 

«Hoje, tal como aconteceu há 200 anos, urge proclamar um novo “Grito do Ipiranga”, desta vez, no Rio Tejo, em Belém, porque a Língua Portuguesa corre perigo de morte» (Parte II)

 

«Hoje, tal como aconteceu há 200 anos, urge proclamar um novo “Grito do Ipiranga”, desta vez, no Rio Tejo, em Belém, porque a Língua Portuguesa corre perigo de morte» (Parte III)

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:28

link do post | Comentar | Adicionar aos favoritos

Mais sobre mim

Pesquisar neste blog

 

Outubro 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Posts recentes

Assinalando o 50º anivers...

A partir de denúncias fei...

«Bicadas do meu Aparo»: «...

Referendo para abolição d...

Apoiar um Referendo contr...

Que ligação terá ser cat...

Europa enfraquece protecç...

Hoje é um dia decisivo pa...

«A loucura como hipótese»...

Fogos florestais: em Port...

Arquivos

Outubro 2024

Setembro 2024

Agosto 2024

Junho 2024

Maio 2024

Abril 2024

Março 2024

Fevereiro 2024

Janeiro 2024

Dezembro 2023

Novembro 2023

Outubro 2023

Setembro 2023

Agosto 2023

Julho 2023

Junho 2023

Maio 2023

Abril 2023

Março 2023

Fevereiro 2023

Janeiro 2023

Dezembro 2022

Novembro 2022

Outubro 2022

Setembro 2022

Agosto 2022

Junho 2022

Maio 2022

Abril 2022

Março 2022

Fevereiro 2022

Janeiro 2022

Dezembro 2021

Novembro 2021

Outubro 2021

Setembro 2021

Agosto 2021

Julho 2021

Junho 2021

Maio 2021

Abril 2021

Março 2021

Fevereiro 2021

Janeiro 2021

Dezembro 2020

Novembro 2020

Outubro 2020

Setembro 2020

Agosto 2020

Julho 2020

Junho 2020

Maio 2020

Abril 2020

Março 2020

Fevereiro 2020

Janeiro 2020

Dezembro 2019

Novembro 2019

Outubro 2019

Setembro 2019

Agosto 2019

Julho 2019

Junho 2019

Maio 2019

Abril 2019

Março 2019

Fevereiro 2019

Janeiro 2019

Dezembro 2018

Novembro 2018

Outubro 2018

Setembro 2018

Agosto 2018

Julho 2018

Junho 2018

Maio 2018

Abril 2018

Março 2018

Fevereiro 2018

Janeiro 2018

Dezembro 2017

Novembro 2017

Outubro 2017

Setembro 2017

Agosto 2017

Julho 2017

Junho 2017

Maio 2017

Abril 2017

Março 2017

Fevereiro 2017

Janeiro 2017

Dezembro 2016

Novembro 2016

Outubro 2016

Setembro 2016

Agosto 2016

Julho 2016

Junho 2016

Maio 2016

Abril 2016

Março 2016

Fevereiro 2016

Janeiro 2016

Dezembro 2015

Novembro 2015

Outubro 2015

Setembro 2015

Agosto 2015

Julho 2015

Junho 2015

Maio 2015

Abril 2015

Março 2015

Fevereiro 2015

Janeiro 2015

Dezembro 2014

Novembro 2014

Outubro 2014

Setembro 2014

Agosto 2014

Julho 2014

Junho 2014

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Direitos

© Todos os direitos reservados Os textos publicados neste blogue têm © A autora agradece a todos os que os divulgarem que indiquem, por favor, a fonte e os links dos mesmos. Obrigada.
RSS

AO90

Em defesa da Língua Portuguesa, a autora deste Blogue não adopta o Acordo Ortográfico de 1990, nem publica textos acordizados, devido a este ser ilegal e inconstitucional, linguisticamente inconsistente, estruturalmente incongruente, para além de, comprovadamente, ser causa de uma crescente e perniciosa iliteracia em publicações oficiais e privadas, nas escolas, nos órgãos de comunicação social, na população em geral, e por estar a criar uma geração de analfabetos escolarizados e funcionais. Caso os textos a publicar estejam escritos em Português híbrido, «O Lugar da Língua Portuguesa» acciona a correcção automática.

Comentários

Este Blogue aceita comentários de todas as pessoas, e os comentários serão publicados desde que seja claro que a pessoa que comentou interpretou correctamente o conteúdo da publicação. 1) Identifique-se com o seu verdadeiro nome. 2) Seja respeitoso e cordial, ainda que crítico. Argumente e pense com profundidade e seriedade e não como quem "manda bocas". 3) São bem-vindas objecções, correcções factuais, contra-exemplos e discordâncias. Serão eliminados os comentários que contenham linguagem ordinária e insultos, ou de conteúdo racista e xenófobo. Em resumo: comente com educação, atendendo ao conteúdo da publicação, para que o seu comentário seja mantido.

Contacto

isabelferreira@net.sapo.pt