Quando chegamos a uma cidade e nos deparamos com uma arena de tortura de bovinos ainda activa, apenas um pensamento nos ocorre: entrámos num lugar civilizacionalmente atrasado.
É o caso da Figueira da Foz que ficou parada no tempo em que uma burguesia parola ia a banhos e aproveitava para ver touradas.
Desde o século XIX que a Figueira da Foz promove tortura, crueldade, violência, sofrimento animal, tudo em nome de uma mentalidade tacanha que se recusa a evoluir e opta pela ignorância.
Estamos em pleno século XXI, e a Figueira permanece no passado, e a burguesia parola continua a ir a banhos e aproveita para ver touradas.
O antro de tortura de bovinos que catapulta a Figueira da Foz para um passado que já passou
Mas as coisas estão a mudar.
Existe uma outra mentalidade evoluída que está a lutar para que a Figueira da Foz deixe esse passado e dê um salto para a modernidade.
Na Figueira somos anti-tourada.
Somos modernos. Evoluídos. Civilizados.
Por isso, no próximo dia 11 de Agosto, quando a RTP1, na senda da parvoíce, optará por transmitir mais um programa de violência em directo, com o aval do presidente da Câmara Municipal (mais um socialista adepto de políticas de direita, a pender para a dinastia filipina, que introduziu esta prática de broncos em Portugal), o qual não tem coragem de elevar a Figueira da Foz ao nível de uma cidade evoluída, lá estaremos para recordar aos envolvidos nesta selvática “diversão” que a Figueira merece coisa melhor.
O povo da Figueira da Foz não se identifica com esta selvajaria.