Absolutamente chocante!
Até onde chega a irracionalidade do animal-homem-predador!
Jeff Rowell, presidente da Primate Products, mostra um dos equipamentos de tortura que produz para uso em laboratórios que fazem estes em primatas. Foto: Andrew West / New-Press
A sua postura é profissional, e a sua voz é suave. Quem o vê não imagina que Jeff Rowell ganha a vida desenvolvendo instrumentos de tortura para primatas. As informações são do Their Turn.
Entre as suas cruéis produções estão equipamentos para contenção (limitadores de movimentos) e sistemas de “polo e colar”. De acordo com a Primate Products, os limitadores oferecem “livre acessibilidade”, e os polos e colares, que são usados para manipular os primatas, ajudam os macacos a “aprenderem rapidamente a sua função e tornarem-se trabalhadores dispostos, reduzindo a necessidade de usar a força física com o animal ou utilizar contenção anestésica”.
A Primate Products é uma das muitas empresas envolvidas no escândalo MonkeyGate do condado de Hendry, na Flórida que, apesar dos protestos dos moradores locais, pretende tornar-se o ponto concentrador das empresas de reprodução de macacos, que vendem esses animais para serem cobaias em laboratórios.
Macacos confinados na Primate Products para reprodução e venda. Foto: Andrew West/New-Press
Em Março, um repórter da Wink News informou a Charles Chapman, autoridade do condado, que a Primate Products estava a conduzir “experiências e testes” nas suas instalações para reprodução de macacos, a despeito das leis de zoneamento que proíbem tais actividades. Em resposta, Chapman enviou uma carta ao Panther Tracks, empresa controladora da Primate Products, informando-a que estaria a realizar uma investigação e a pedir uma explicação.
No dia 15 de Abril, Jeff Rowell emitiu uma resposta ao condado alegando que as atividades da Primate Products eram de facto permitidas sob a lei de zoneamento agrícola. O condado ainda não tratou publicamente da resposta da empresa.
Na sua carta, Rowell faz duas outras falsas declarações, ambas não relacionadas a violações de zoneamento. Primeiramente, ele afirma que os macacos da Primate Products foram reproduzidos em cativeiro, embora documentos do Serviço de Vida Selvagem dos EUA comprovem que a companhia “importou” 630 macacos que foram retirados da natureza. Posteriormente, numa adenda à carta original, Rowell admite que “alguns” dos primatas haviam sido capturados no seu habitat selvagem.
Em segundo lugar, ele afirma que a empresa obedece aos “três princípios orientadores da ética e do uso humano de animais em pesquisas científicas” - substituição, redução e aperfeiçoamento. O sucesso da Primate Products, que vende equipamentos para laboratórios de pesquisas em primatas, depende do aumento do número de animais usados em experiências.
De facto, a Primate Products passa por uma grande expansão nesse momento. Apesar de nem a companhia nem o condado divulgarem informações sobre quantos macacos a mais serão mantidos nas novas instalações, especialistas que analisaram o projecto estimam que o número estará entre 5.000 e 14.000 animais.
Na sua carta ao condado, Rowell também não foi capaz de responder a alegações de um denunciante anónimo que acusou a companhia de designar operações de abortos a técnicos em veterinária, ao invés de médicos veterinários. Segundo a Associação de Medicina Veterinária Americana (AVMA), “técnicos veterinários não podem diagnosticar, prescrever, realizar cirurgias ou envolver-se em qualquer actividade proibida por uma lei estadual de prática veterinária”.
Fonte:
http://www.anda.jor.br/04/05/2015/empresa-produtora-equipamentos-testes-primatas-expansao
(Este texto foi transcrito para Língua Portuguesa)
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Isto é absolutamente monstruoso.
Não haverá no mundo nenhum organismo, instituição, tribunal, governo, gente responsável, racional e com competência que possa pôr fim a estas monstruosidades e punir severamente estes monstros irracionais?