Em Portugal existem (que se saiba) 12 antros onde “especialistas” em violência e tortura, matadores de Touros e forcados (peritos em cobardia) ensinam crianças a torturar bezerrinhos vivos, com instrumentos reais, no que podemos chamar o “fabrico de monstrinhos para garantir o futuro da carnificina tauromáquica”.
Só que no futuro estes monstrinhos já não têm lugar, porque a tauromaquia está mais do que podre e cairá a qualquer momento, sem qualquer dúvida.
Então para quê atravancar a sociedade com esses monstrinhos que, não podendo violentar bovinos, virar-se-ão contra as pessoas, para darem aso à violência entranhada nas suas mentes doentias?
Há por aí quem ensine crianças menores de 10 anos (algumas nem 6 anos têm) a "arte" de torturar touros, com o aval das autoridades, que deveriam proteger estas crianças e nada mais fazem do que lançá-las para o mundo da carnificina.
E depois queixam-se da violência nas escolas, nas ruas, no mata-esfola de pais e mães e família e vizinhos, e ameaças a todos os que se lhes opõem...
Considerando que estas crianças ainda não sabem diferenciar o bem do mal será um crime tirar a inocência destes cidadãos, ainda a ser, deste modo tão ignóbil e desumano, como é treiná-los em seres vivos inocentes e inofensivos.
O mundo já é um lugar demasiado violento.
Os seres humanos vivem rodeados de violência.
As crianças aprendem a ser violentas com o que lhes é mostrado diariamente como fazendo parte de uma sociedade “moderna”.
Como se enganam aqueles que assim pensam.
As sociedades de hoje desumanizaram-se.
É urgente humanizá-las.
Ensinar a maldade a uma criança, a um adolescente, a um jovem devia ser punido como um crime grave.