Quinta-feira, 7 de Novembro de 2024
Por Gustavo Carona
Uma enormíssima vitória do egoísmo, do isolacionismo, do pós-verdade, e da autêntica javardice política.
Ser um javardo machista… compensa.
Ser um narcisista patológico que pense mais em si do que no país…. compensa.
Dizer mais mentiras do que palavras… compensa.
Descredibilizar por completo a imprensa… compensa.
Negar a democracia, negando resultados de 2020, tentar fraude eleitoral… compensa.
Tentar um golpe de estado como o 6 de Janeiro… compensa.
Abusar sexualmente de mulheres… compensa.
Fazer fraude fiscal roubando o seu país… compensa.
Negar a ciência… compensa.
Negar as alterações climáticas…. compensa.
Tratar pretos, hispânicos, árabes como lixo… compensa.
Sair dos tratados do clima… compensa.
Deixar a Rússia fazer o que quiser da Europa… compensa.
Legitimar, ainda mais (!), o genocídio na Palestina… compensa.
Ser supremacista branco… compensa.
Ser corrupto até à ponta dos cabelos… compensa.
Caminhar para destruir a democracia… compensa.
Inventar histórias tipo dos imigrantes comerem cães e gatos… compensa.
Encostar-se às franjas mais fanáticas das religiões… compensa.
Ter um discurso favorável a Hitler… compensa.
Fazer elogios a ditadores… compensa.
Destruir cuidados de saúde acessíveis… compensa.
Ir contra a vontade das mulheres de decidir sobre o seu corpo… compensa.
Ser culpado de 34 crimes e acusado de muitos mais… compensa.
Achincalhar com todos os limites da moral e da ética… compensa.
Que é uma catástrofe para a Europa, é evidente.
Que é um desastre para os USA é uma opinião.
Para o mundo, basta pegar na questão das alterações climáticas para se ter a garantia que é um criminoso contra a humanidade.
Mas, temo que a pior mensagem que isto manda ao mundo… é que a mentira, o narcisismo, o racismo e o crime… compensam.
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(fotografia de quando foi preso, de onde nunca de via ter saído)
Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=10162478424192160&set=a.10151435621332160
De
zé onofre a 8 de Novembro de 2024 às 21:20
Boa tarde, Isabel
Para mim não há o interesse do "País" há que dar solução aos problemas das pessoas e estes são diferentes, exigem soluções diferentes, mas que no fim todas se sintam dignas e não descriminadas seja por que motivo for.
Eu sou apartidário, mas sou a favor que existam partidos. Não sou militante de qualquer dos partidos existentes porque todos eles estão instalados neste sistema político de Democracia Liberal e nenhum deles defende o rompimento com ela.
Uns defendem que ela é pouco Liberal, porque o Estado ainda não se reduziu às funções mínimas - Defesa, Segurança pública e Justiça - tudo o mais é usurpação à iniciativa privada. A estes dizem que são de Extrema-direita roçando teses muito próximas da "pureza da raça e do poder branco".
Outros defendem que Liberalismo sim, mas tanto não. è preciso mitigá-lo com alguma iniciativa do Estado que equilibre um pouco o desnivelamento social. Aqui situam-se os partidos do agora governo eu, agora governas tu. Mais pitada de social-democracia e dizem que são Socialistas, mais pitada de Liberalismo e dizem-se de Centro-direita.
Finalmente há aqueles que sem porem em causa o Liberalismo pretendem que a iniciativa privada seja supletiva do Estado e quase exercendo as mesmas prioridades de nivelamento social que defendem para o Estado.
Ora eu não defendo o Liberalismo e sinceramente desejo
que se lute por algo de novo que substitua este Regime que assenta na "exploração do homem pelo homem".
Se me perguntarem para onde vamos, não o saberei dizer,
apenas sei que será por um caminho construído, como dizia Freinet, pela tentativa e erro. E se errarmos não é no ponto de partida que encontraremos a solução, mas a partir do último falhanço.
Não gosto de reprovações que me fazem correr de novo por caminhos que já sei.
Bom fim de semana, Zé Onofre
Boa tarde, Zé Onofre.
Para mim, o “interesse do País” é o mesmo que o “interesse das pessoas”, porque são as pessoas que fazem o País.
Penso que o problema maior do nosso País é a rotulação das pessoas. Há rótulos para todos os gostos e feitios.
Eu detesto ser rotulada, seja do que for. Tenho um nome, uma vontade, ideias, ideais, luto por eles, sempre seguindo a Lei Natural, pois as leis dos homens nada me dizem.
Matou-se um Rei e um Príncipe para mudar Portugal. Portugal mudou em muitas coisas, mas no essencial regrediu, e caminhamos a passos largos para nos enfiarmos todos novamente em cavernas.
Já não será para o meu tempo, mas temo pelos meus descendentes.
Um bom fim-de-semana também para si.
Isabel
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