Comentários:
De zé onofre a 7 de Novembro de 2024 às 19:19
Boa tarde, Isabel

"Descredibilizar por completo a imprensa… compensa." - É certo que o sr. Trump descredibiliza a imprensa, mas já antes dele já a imprensa o fazia a si própria.

"Que é uma catástrofe para a Europa, é evidente." - Os EUAN sempre foram uma catástrofe para a Europa do Atlântico aos Urais (arrastando a Europa para as suas guerras) - O general De Gaulle viu isso logo no fim da 2ª guerra - portanto o sr. Trump continuará a tradição dos EUAN

"Caminhar para destruir a democracia… compensa." - A democracia não precisa do sr. Trump para se destruir. Ela própria o faz. Em França, para personalizar as coisas, embora não goste, o sr. Macron tem-no feito muito bem, a srª Margaret Tatcher, outros anteriores a ela e os que lhe sucederam no Reino Unido, têm-no feito muito bem sem a ajuda do sr. Tromp. Só para falar de duas nações impolutamente democráticas.

"Mas, temo que a pior mensagem que isto manda ao mundo… é que a mentira, o narcisismo, o racismo e o crime… compensam." - E de quem é a culpa, é do sr. Trump, ou o sr. Trump apenas se aproveita do estado a que chegou a política nos EUAN e em todos os países do Mundo?

Não seremos todos responsáveis ao deixarmo-nos guiar pela mentira, pela falsidade, das mesmas políticas dos vários governos que apenas são diferentes nos seus executantes, aceitar com a inteligência fechada todas as mentiras, falsidades propagandeadas por jornalistas amarrados a interesses políticos e económicos.
A responsabilidade não será nossa que aceitamos mansamente que não há alternativa a esta Democracia rota, gasta, comandada pelos diversos poderes económicos do Mundo, que apenas se importam com acumular, acumular, acumular, ...
Zé Onofre
De Isabel A. Ferreira a 7 de Novembro de 2024 às 19:34
Olhe, Zé Onofre, para mim a culpa disto tudo é de um povo pouco instruído, pouco esclarecido, que só pensa no próprio umbigo, não tem sentido crítico, não tem visão do mundo, e se Trump está no poder, ao povo o deve, e a mais ninguém.

E um país que tem leis que permitem que um indivíduo com tantos crimes às costas e já condenado por um, se candidate a um cargo deste calibre, é um país que não sabe o que faz.

Por isso, uma democracia só funciona em pleno, quando existe um povo maioritariamente esclarecido. De contrário, dão de mão beijada o poder a quem lhes acena com fantasias de ilusionista.
De zé onofre a 7 de Novembro de 2024 às 23:28
Isabel, na verdade é a Democracia a funcionar no seu Pleno.
Já a SIC, nos seus primórdios dizia que faria um Presidente da República.
A democracia funciona, infelizmente não como um a escolha consciente de cidadãos, mas como um regateio entre vendedores e compradores de vendedores de feira. Ganha quem oferece mais por menos dinheiro . "este jogo de cama não custa vinte, nem quinze, nem dez, mas cinco e ainda leva um jogo de toalhas, e um garfeiro e vai para aquela senhora que ainda levará uma garrafa de Porto."
A Democracia em que vivemos tornou a política num negócio de fancaria - prometem um relógio de ouro e nem de plaqué é.
Zé Onofre
De Isabel A. Ferreira a 8 de Novembro de 2024 às 15:06
Zé Onofre, tem a certeza de que Portugal vive numa Democracia no seu pleno?

Eu penso que não. Vivemos numa ditadura disfarçada de democracia, com um povo pouco ou nada esclarecido a votar sempre nos mesmos, ora PS, ora PSD, ainda que os mesmos, de ambos os “clubes”, não valham um tostão furado. No pós- 25 de Abril, vi um texto que escrevi, sobre uma eleição onde o PSD foi vencedor, ser censurado, ou seja, não foi publicado, por dizer que os eleitores até votariam num poste se este estivesse enrolado numa bandeira daquele partido, tal foi a asneira que fizeram. É que o povo vê nos partidos políticos um clube de futebol, e morrem por ele, ainda que esteja na última divisão.

Temos de aceitar a vontade do povo, ainda que esse povo não veja um palmo adiante do próprio nariz? E isto vale para qualquer partido político, até porque sou apartidária, mas não apolítica.

Numa Democracia a funcionar em pleno, os governantes teriam como uma das prioridades, depois da Saúde, um Ensino que ensinasse os alunos a pensar pela própria cabeça, a ter sentido crítico e não seguir o rebanho só porque ouvem aquele méeeeee que os faz ir todos para o mesmo lado...

Na política não deveria existir partidos, mas tão-só gente inteligente que soubesse exercer o Poder com honestidade, dignidade, verdade, e servisse unicamente os interesses do País, e não se arrastasse aos pés de quem o quer pisar.

Mas isto, obviamente, é apenas o meu modo de ver a Política.
De zé onofre a 8 de Novembro de 2024 às 21:20
Boa tarde, Isabel

Para mim não há o interesse do "País" há que dar solução aos problemas das pessoas e estes são diferentes, exigem soluções diferentes, mas que no fim todas se sintam dignas e não descriminadas seja por que motivo for.
Eu sou apartidário, mas sou a favor que existam partidos. Não sou militante de qualquer dos partidos existentes porque todos eles estão instalados neste sistema político de Democracia Liberal e nenhum deles defende o rompimento com ela.
Uns defendem que ela é pouco Liberal, porque o Estado ainda não se reduziu às funções mínimas - Defesa, Segurança pública e Justiça - tudo o mais é usurpação à iniciativa privada. A estes dizem que são de Extrema-direita roçando teses muito próximas da "pureza da raça e do poder branco".
Outros defendem que Liberalismo sim, mas tanto não. è preciso mitigá-lo com alguma iniciativa do Estado que equilibre um pouco o desnivelamento social. Aqui situam-se os partidos do agora governo eu, agora governas tu. Mais pitada de social-democracia e dizem que são Socialistas, mais pitada de Liberalismo e dizem-se de Centro-direita.
Finalmente há aqueles que sem porem em causa o Liberalismo pretendem que a iniciativa privada seja supletiva do Estado e quase exercendo as mesmas prioridades de nivelamento social que defendem para o Estado.
Ora eu não defendo o Liberalismo e sinceramente desejo
que se lute por algo de novo que substitua este Regime que assenta na "exploração do homem pelo homem".
Se me perguntarem para onde vamos, não o saberei dizer,
apenas sei que será por um caminho construído, como dizia Freinet, pela tentativa e erro. E se errarmos não é no ponto de partida que encontraremos a solução, mas a partir do último falhanço.
Não gosto de reprovações que me fazem correr de novo por caminhos que já sei.
Bom fim de semana, Zé Onofre
De Isabel A. Ferreira a 9 de Novembro de 2024 às 18:02
Boa tarde, Zé Onofre.

Para mim, o “interesse do País” é o mesmo que o “interesse das pessoas”, porque são as pessoas que fazem o País.

Penso que o problema maior do nosso País é a rotulação das pessoas. Há rótulos para todos os gostos e feitios.
Eu detesto ser rotulada, seja do que for. Tenho um nome, uma vontade, ideias, ideais, luto por eles, sempre seguindo a Lei Natural, pois as leis dos homens nada me dizem.

Matou-se um Rei e um Príncipe para mudar Portugal. Portugal mudou em muitas coisas, mas no essencial regrediu, e caminhamos a passos largos para nos enfiarmos todos novamente em cavernas.
Já não será para o meu tempo, mas temo pelos meus descendentes.

Um bom fim-de-semana também para si.
Isabel

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