Comentários:
De Manuel Cabral a 16 de Fevereiro de 2015 às 14:45
Comentários? Apenas um: Obrigado!
De Isabel A. Ferreira a 16 de Fevereiro de 2015 às 18:32
Obrigada, Manuel Cabral.
De Manuel Cabral a 18 de Fevereiro de 2015 às 00:00
Isabel,
Na verdade conheço essa questão muito bem, já que vivo no Brasil desde 2002, e senti essa aversão ao português - com origem especialmente nas camadas menos cultas - na carne.
Um pequeno exemplo, que se encaixa bem no contexto, passou-se com um sobrinho meu.
Estou no Brasil desde 2002, casei aqui com uma brasileira que tem um sobrinho adolescente.
Naturalmente o rapaz fez referência na escola ao facto da sua tia ter casado com um português, o que serviu de pretexto para uma aula extraordinária de história, em que o ilustre professor apontou os portugueses como causa de todos os males, nomeadamente do morticínio dos índios...
Por isso ter sentido necessidade de lhe agradecer...
Abraço
De Isabel A. Ferreira a 18 de Fevereiro de 2015 às 10:15
Sei o que isso é, Manuel Cabral, porque já passei pelo mesmo, quando estudei no Brasil, e vi-me obrigada a colocar o professor, literalmente, no "lugar dele". Ele era descendente de italianos, ministrava a disciplina de Geografia Económica. E nada sabia sobre Portugal. Tive de lhe dar uma "lição".

Realmente é triste dizer, porque considero o Brasil a minha segunda Pátria, uma vez que aí vivi e aprendi a ler e a escrever (o que depois me obrigou a reaprender a Língua), mas uma demolidora ignorância envolve o ensino brasileiro, que não forma cidadãos para a cultura. Mas tão-somente para a mais profunda incultura.

Por isso, temos o DEVER de os ensinar a História deles próprios.

E não precisa de agradecer. Cumpri o meu DEVER CÍVICO ao escrever este livro.
De Anónimo a 18 de Fevereiro de 2015 às 19:44
Comentário apagado.
De Isabel A. Ferreira a 19 de Fevereiro de 2015 às 09:43
É exactamente isso que destaco neste meu livro, Carlos Gomes.

Lamento que no Brasil (onde iniciei os meus estudos de História, na Universidade Gama Filho) ensinem esta disciplina com o preconceito do colonizado mal informado, cheio de erros, cheio de rancores, cheio de mentiras.

A D. João VI se deve o salto para um Brasil mais civilizado, e devemos a nossa independência como País. Se não fosse ele, hoje seríamos uma região de Espanha.

E já agora, se tiver tempo e paciência, tente ler a II, III e IV partes do texto.

O lobby editorial é bastante "poderoso" e estou com dificuldades em publicar o livro. Daí o ter disponibilizado na Internet.

Obrigada.

De José Verdasca a 2 de Julho de 2015 às 21:00
Eata leitura é para todos quantos - despidos de preconceitos - desejam sinceramente aprender HISTÓRIA, de verdade, séria, instrutiva

Entretanto, quem apenas desejar ler ESTÓRIAS da carochinha, pode deliciar-se com alguns capítulos e ou passagens de "1808" e "1822", livros que - apesar de tudo - inserem algumas verdades. Afinal, só a inverdade é condenável´
j.verdasca@uol.com.br
De Isabel A. Ferreira a 6 de Julho de 2015 às 18:11
Obrigada, caro amigo José Verdasca.

A História (gloriosa) do Brasil não pode ser contada sem a História (também gloriosa) de Portugal.

E é isso que falha no ensino da História, nas escolas brasileiras.

Nos livros do Laurentino Gomes, então, nem se fala... A História do Brasil é contada virada do avesso.

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