Terça-feira, 11 de Junho de 2019

«DIA DE PORTUGAL: O DESRESPEITO PELOS PORTUGUESES»

 

Desabafo de uma Professora.

Um sentimento que também partilho.

 

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“A educação é simplesmente a alma de uma sociedade a passar de uma geração para a outra.”  (K. Chesterton)

 

Um conjunto de políticos não estadistas e mui importantes profissionais que, sem dignidade de princípios, se vendem a quem melhor serve as suas causas corruptas, são, na sua essência egoístas pois a sua agenda pessoal, ou dizendo melhor, a sua ambição desmedida pelo poder de todas as formas, sobrepõe-se a tudo. A sua ausência de moral e hipocrisia ideológica sustentam o desrespeito pelo povo português. Assim todas as suas decisões são tomadas sempre pelos piores motivos corroendo os alicerces da nação.


E o ilustre povo herdeiro de grandes feitos e descendente de valorosos Homens, é cúmplice e, pelo seu conformismo, aplaude enormidades desconcertantes e destrutivas de uma nação digna de assim ser denominada.


É uma falta de vergonha, um descaramento, uma desonestidade nauseabunda que invade cada rua, cada casa, cada vila e cidade, arrastando na lama pegajosa os que não se subjugam, os que gritam o pensamento de uma liberdade amordaçada pelas causas individuais de poderes podres de honra, justiça e honestidade, os que abrem horizontes e perspectivas de opinião, de espírito crítico, de verdadeira democracia.

 

Num atentado à inteligência, da medicina ao direito, da arte à política, da educação à engenharia, vende-se o carácter a mentirosos compulsivos, sem escrúpulos, a troco de um qualquer presente envenenado.

 

E assim vamos, “cantando e rindo”, uns porque mandam e por isso, podem tudo; outros porque querem mandar e tudo poder.

 

Um dia seremos poucos a agitar o sossego, a questionar irreflexões, a desafiar os poderes instalados, a incomodar. E nesse dia sei que farei parte destes poucos e seremos muitos, pois esse é o espírito do professor, abrir os caminhos onde tudo pode reformular-se, repensar-se, refazer-se. Fomos, somos e seremos desconcertantes e pela força de quem eleva a sabedoria seremos sempre regeneradores e fazedores de futuros. Resiliência é o apelido de quem é Professor. E mesmo que faltem ‘alguns algarismos para um número de telefone’ manter-nos-emos fiéis à dignidade de quem é muito mais que 942. Este será o número entalado na garganta de quem ultrajou a mais alta esfera de uma sociedade, a Educação, os Professores.

 

Maria do Rosário

Professora do 2º Ciclo do Ensino Básico

 

Fonte:

https://www.comregras.com/dia-de-portugal-o-desrespeito-pelos-portugueses/?fbclid=IwAR2pYYAOpaofboeppftJ0_Ni94CDazzdB8Lp1NHwkGAr5v_RXJPlQ6RTgZk

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 11:58

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Comentários:
De Maria do Rosário VG a 11 de Junho de 2019 às 13:32
Ótimo texto! Concordo plenamente e compartilho os mesmos sentimentos. Pessoalmente, compartilho algo mais: sou professora também e meu nome é também Maria do Rosário. Só que sou brasileira e vivo no Brasil, mas parece que o texto foi escrito aqui mesmo, pois a realidade política aqui é igual. Acredito que possa haver exceções, mas a grande maioria dos políticos não está representando as necessidades do povo, nem defendendo o meio ambiente, nem os pobres animais abandonados nas ruas ou os que sofrem em rodeios e vaquejadas. Graças a Deus, aqui não temos touradas, porém os animais sofrem muito, especialmente os bezerros, em provas de laços, as vacas, ao terem seus rabos puxados violentamente, os milhares de cães e gatos abandonados nas ruas sem castração, etc. As pessoas necessitadas sofrem ao esperarem por exames médicos, tratamentos, cirurgias, etc. Enquanto isso, vemos políticos desviando grandes quantias de dinheiro para si ou simplesmente desperdiçando com negligência e incompetência, em obras não terminadas, etc. As votações no Congresso que trazem benefícios ao povo ou aos animais são adiadas. Os políticos correm para votar o que lhes convém. Poder, status, corrupção. Eles se esquecem que o cargo deles é para legislar, organizar e beneficiar o povo. Mas seus salários e benefícios próprios sobem à cabeça, esquecendo então os valores morais e a compaixão por pessoas e por animais também. Acredito que há alguns políticos bons e honestos, mas são engolidos pela maioria. Poder, poder e lucros, é só o que importa a eles. Infelizmente, no Brasil acontece igual. Nós, professoras, tentamos ensinar bons valores e esperamos sempre que o mundo não corrompa nossas crianças, que um dia foram nossos alunos.
De Isabel A. Ferreira a 11 de Junho de 2019 às 14:14
Obrigada, pelo seu testemunho, Maria do Rosário.
Os nossos países poderiam estar unidos por bons motivos, mas estão unidos pela geração de políticos corruptos, que estão a destruir o Brasil e Portugal.

A esperança está nos jovens, a quem passamos os valores humanos. O futuro é deles e para eles.
De pvnam a 14 de Junho de 2019 às 00:38
O PESSOAL DO SISTEMA NÃO PASSA DE UM BANDO DE NAZIS... MENOS CONVERSA COM NAZIS E MAIS SEPARATISMO!
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Manifesto em divulgação, ajuda a divulgar:
1- Respeito pela Diversidade;
2- Respeito pela Justiça Social;
3- Respeito pelos Povos de Menor Pegada-Ecológica.
.
--» O pessoal do sistema (tal como os construtores de caravelas esclavagistas) destilam ódio/intolerância para com os povos autóctones que procuram sobreviver pacatamente no planeta... porque... intenções Identitárias prejudicam investimentos:
- O pessoal do sistema (europeístas e afins) não respeita a existência de 'outros': não respeita NEM a diversidade, NEM a justiça social, NEM os povos de menor pegada ecológica.
.
Economia neo-esclavagista: a ajuda aos pobres deve ser efectuada por meio da degradação das condições da mão-de-obra servil... e não por meio da introdução da Taxa-Tobin.
.
Existe uma tripla de 'supporters' da economia neo-esclavagista:
1- a alta finança;
2- europeístas (e afins);
3- migrantes que se consideram seres superiores no caos.
.
Mais:
- Os «grupos rebeldes» (daesh e outros), não possuem fábricas de armamento... no entanto, máfias do armamento fornecem-lhes armas... para depois terem acesso a recursos naturais (petróleo, etc) ao desbarato, e para depois deslocarem refugiados para locais aonde existem investimentos interessados em mão-de-obra servil de baixo custo.
Ora, em vez de chamar à responsabilidade aqueles países que estão a fornecer armas aos «grupos rebeldes», ou seja, os países aonde a máfia do armamento possui as suas fábricas... os europeístas fazem uma outra coisa: decretam sanções contra os países que não permitem a chegada de mão-de-obra servil ao desbarato (refugiados) aos investimentos interessados em tal.
.
Mais:
- Em pleno século XXI tribos da Amazónia têm estado a ser massacradas por madeireiros, garimpeiros, fazendeiros com o intuito de lhes roubarem as terras... muitas das quais para serem vendidas posteriormente a multinacionais: os europeístas falam nestes holocaustos? Não!
.
Urge dizer à elite deste sistema o mesmo que foi dito aos construtores de caravelas esclavagistas: a não existência de mão-de-obra servil ao desbarato não vai ser o fim da economia... vão continuar a existir muitas oportunidades de negócio (exemplo: introduzindo mais tecnologia!...).
.
.
.
.
O MOVIMENTO-50-50:
1- defende um planeta aonde povos autóctones possam viver e prosperar ao seu ritmo;
2- defende uma sociedade que premeie quem se esforce mais (socialismo, não obrigado)... mas que, todavia, no entanto... seja uma sociedade que respeite os Direitos da mão-de-obra servil.
---» Todos Diferentes, Todos Iguais... isto é: todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o seu espaço no planeta --»» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo, INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
.
.
Nota: Os 'globalization-lovers', UE-lovers. smartphone-lovers (i.e., os indiferentes para com as questões políticas), etc, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/
.
.
.
P.S.
Migrantes naturalizados são contra o separatismo-50-50... com efeito, o seu problema não é a integração... com a sua demografia imparável em relação aos nativos, o seu problema é serem Donos Disto Tudo.

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