«Eu já faço o meu boicote há bastante tempo: não compro livros em AO/90, nem jornais, nem revistas. NADA. E até era uma boa cliente das livrarias.
LER é o meu VÍCIO.
LER, para mim, é um PRAZER, não uma tortura.
Daí não me consentir LER numa língua estropiada» (I. A. F.)

Caros amigos, vamos fazer um favor à nossa Língua e não comprar um único livro impresso segundo a patética ortografia (exceptuam-se os livros escolares por razões óbvias), de resto, aqueles que não são essenciais à aprendizagem escolar, poderão ser ignorados e deixados no seu melhor lugar as prateleiras das livrarias e das lojas de batatas e cebolas: os hipermercados.
Esqueçam, também, os jornais e revistas mal redigidos, vamos tocar-lhes na ferida: os lucros, ou neste caso os prejuízos pela não-venda.
Os desgovernos fazem ouvidos-de-mercador, pois estão conluiados com as editoras, mas a estas a única coisa que lhes importa são a quantidade de livros vendidos e o capital recebido. Se não conseguirem os seus objectivos terão de voltar atrás.
in:
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De Lilith a 20 de Abril de 2015 às 15:45
Também já faço o mesmo boicote há muito tempo. Sempre que vou a uma livraria e um livro me interessa, rapidamente folheio algumas páginas para ver se encontro uma palavra estropiada (já que nem todos os livros têm aquele aviso no início a dizer que foram escritos ao abrigo do AO90), e se encontrar o que procuro volto a pousá-lo imediatamente. Há já bastante tempo que só leio em inglês.
Todo o prazer que retiro da leitura é imediatamente anulado sempre que encontro um erro ortográfico, porque penso que eles não têm lugar na literatura (nos trabalhos da escola, sim, nos comentários do facebook, sim, porque as pessoas cometem erros... mas nos livros, que são escritos por pessoas educadas e revistos mais sei lá quantas vezes, não há lugar para erros). Ler um texto ao abrigo do AO90 não é mais do que ler um texto repleto de erros, e isso faz-me comichão. Irrita-me profundamente e o prazer que tiraria da leitura desvanece-se por completo.
Exactamente, Lilith.
E pelo sim, ou pelo não, tenho uma boa reserva de livros escritos na verdadeira Língua Portuguesa, para passar o resto dos meus dias a LER com prazer.
De José Couto a 19 de Maio de 2015 às 12:44
Bom dia, caras cúmplices! Concordo em absoluto com tudo o que afirmam e fico feliz por saber que há quem faça o mesmo que eu, que é não comprar livros que sigam o novo "aborto ortográfico"! Temos que fazer circular esta intenção - justa- de boicote. Como poderemos fazê-lo eficazmente?
Cumprimentos
Caro José Couto: não compramos livros, nem revistas, nem jornais, nem nada que venha escrito na língua estropiada que nos querem impingir.
Como podemos boicotar esta imposição?
Passar a palavra, e quem tem acesso à escrita pública, repetir o apelo à desobediência civil, ao máximo.
Agradeço a sua intervenção.
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