Comentários:
De Jorge Orvélio a 1 de Setembro de 2021 às 11:26
Uma situação grave que nos deve fazer reflectir. Parece que, por vezes, quem tem o dever de tomar uma decisão, prefere escudar-se em burocráticas trincheiras. É sempre a mesma coisa: os ventos da modernidade fazem com que por trás dos sobreiros espreitem outros valores mais altos. E quem pode (e deve) fazer algo, agacha-se em posição de caluniosa subserviência. É necessário fazer algo? É, mas sejamos inteligentes.

Conta-se por aí (será uma anedota, certamente. No entanto, parece-me suficientemente inspiradora) que um pacato cidadão – perdoem-me, desta vez, os lugares-comuns – ao verificar que a sua garagem estava a ser assaltada, terá ligado às autoridades informando que estava a ser vítima de roubo e que se viessem rápido ainda apanhariam os gatunos. Do outro lado informaram-no desinteressadamente que naquele momento não dispunham de efectivos suficientes e que os poucos que tinham estavam a patrulhar outro local - aquela conversa que já todos conhecemos quando se trata de ajudar o cidadão comum e cumpridor das leis - mas que assim que houvesse algum agente disponível seria enviado de imediato. E desligaram.
Após alguns minutos de angústia, a nossa pobre vítima voltou a telefonar, informando:

- Sou eu novamente. É só para dizer que não precisam ter pressa pois já fui à garagem com a minha arma e já os matei a todos. Obrigado.

Três minutos depois havia uma dezena de carros à porta do prédio com sirenes e luzes a piscar e um batalhão de guardas armados.

Um bom dia, Isabel
De Isabel A. Ferreira a 1 de Setembro de 2021 às 16:48
Obrigada pelo seu comentário, Jorge Orvélio. Na "mouche"
Um bom dia também para si.

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