Terça-feira, 31 de Agosto de 2021

Denúncia – Animais de quinta ao abandono na Moita

 

Isto só acontece num país governado por gente de terceiro-mundo 

Enviem os vossos protestos para:

sepna@gnr.pt,  dirgeral@dgav.pt,  cmmoita@mail.cm-moita.pt,  presidente@bvmoita.pt,  comando@bvmoita.pt,  smpc@mail.cm-moita.pt,  geral@icnf.pt



Após DENÚNCIA formal no dia 7 de AGOSTO (com Auto nº: 2736-2021), relativamente a uns animais de quinta (vacas, bois e vitelos) que se encontram ao abandono num terreno na Moita SEM ÁGUA NEM COMIDA, continuamos sem resposta definitiva das entidades competentes!



Passados mais de 20 dias, a situação de alegados maus-tratos, NEGLIGÊNCIA E CRIME (os animais que morrem são alegadamente enterrados no próprio terreno, o qual constitui crime assim como um perigo para a saúde pública) subsistem.


Os animais continuam sem alimento e bebida, à FOME e à SEDE, e continuamos sem resposta coordenada das autoridades no sentido de SALVAGUARDAR o bem-estar dos animais a longo-prazo. E mais, requeremos que sejam APREENDIDOS cautelarmente e que lhes seja assegurada a alimentação e cuidados médico-veterinários de forma URGENTE.



Por isso mandamos um email às entidades competentes: Câmara Municipal da Moita, Serviço Municipal de Protecção Civil, DGAV, ICNF, GNR-SEPNA para apelar à intervenção imediata, urgente, coordenada e definitiva, para fiscalizar e AUXILIAR estes animais.



Precisamos ajudar estes animais, vacas, bois e vitelos que se encontram num terreno ao abandono!



Os animais não têm voz mas têm-nos a nós.

 

vaca morta na Moita.jpg

Animais abandonados na Moita.jpg

 

Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal da Moita, Sr. Rui Garcia,

Exmos. Srs. do Serviço Municipal de Protecção Civil da Moita,

Exmos. Srs. da Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV),

Exmos. Srs. do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (GNR-SEPNA),

 

Venho por este meio apelar à intervenção imediata, urgente, coordenada e definitiva, relativamente à denúncia colocada pela Secretaria de Acção Jurídica do PAN junto das autoridades competentes, em particular junto da GNR-SEPNA e DGAV no passado dia 7 de Agosto, com Auto nº: 2736-2021.

 

No Penteado, encontram-se vários animais de pecuária, vacas, bois e vitelos que se encontram num terreno ao abandono, à fome e à sede. Denote-se que o terreno não possui qualquer alimento, sendo terra seca. Ainda, os animais que morrem são alegadamente enterrados no próprio terreno, o qual constitui crime assim como um perigo para a saúde pública.

 

A Câmara Municipal e restantes autoridades aqui visadas têm conhecimento pormenorizado tanto da denúncia como do problema e sabemos, pelas redes sociais, que os Bombeiros Voluntários da Moita assistiram os animais numa única ocasião, mas é insuficiente. A situação de alegados maus tratos, negligência e crime subsistem, os animais continuam sem alimento e bebida, à fome e à sede, e continuamos sem resposta coordenada e definitiva das autoridades no sentido de salvaguardar o bem-estar dos animais quer a curto quer a longo-prazo.

 

Esta é infelizmente uma das muitas situações de negligência e maus-tratos que se vêm por todo o território da Moita e que os Munícipes denunciam junto do PAN e associações zoófilas por repetida falta de resposta das autoridades. Mas é responsabilidade das autoridades competentes aplicar a legislação vigente e acautelar a protecção de toda a população, incluindo os animais. No dia 25 de Agosto os Bombeiros Voluntários da Moita foram contactados para prestar auxílio tendo, contudo, referido que qualquer tipo de intervenção só poderá ser realizada sob indicação da Câmara Municipal e/ou da Protecção Civil.

 

Face ao exposto solicita-se uma fiscalização e auxílio aos animais de forma conjunta da DGAV e do SEPNA e restantes autoridades locais, com carácter de urgência, e mais, se requer que os animais sejam apreendidos cautelarmente e que lhes seja assegurada a alimentação e cuidados médico veterinários de forma urgente.

 

Fonte das imagens e da denúncia

https://www.facebook.com/pan.na.moita/photos/pcb.1821820031330798/1821804411332360/

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 18:07

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Comentários:
De Jorge Orvélio a 1 de Setembro de 2021 às 11:26
Uma situação grave que nos deve fazer reflectir. Parece que, por vezes, quem tem o dever de tomar uma decisão, prefere escudar-se em burocráticas trincheiras. É sempre a mesma coisa: os ventos da modernidade fazem com que por trás dos sobreiros espreitem outros valores mais altos. E quem pode (e deve) fazer algo, agacha-se em posição de caluniosa subserviência. É necessário fazer algo? É, mas sejamos inteligentes.

Conta-se por aí (será uma anedota, certamente. No entanto, parece-me suficientemente inspiradora) que um pacato cidadão – perdoem-me, desta vez, os lugares-comuns – ao verificar que a sua garagem estava a ser assaltada, terá ligado às autoridades informando que estava a ser vítima de roubo e que se viessem rápido ainda apanhariam os gatunos. Do outro lado informaram-no desinteressadamente que naquele momento não dispunham de efectivos suficientes e que os poucos que tinham estavam a patrulhar outro local - aquela conversa que já todos conhecemos quando se trata de ajudar o cidadão comum e cumpridor das leis - mas que assim que houvesse algum agente disponível seria enviado de imediato. E desligaram.
Após alguns minutos de angústia, a nossa pobre vítima voltou a telefonar, informando:

- Sou eu novamente. É só para dizer que não precisam ter pressa pois já fui à garagem com a minha arma e já os matei a todos. Obrigado.

Três minutos depois havia uma dezena de carros à porta do prédio com sirenes e luzes a piscar e um batalhão de guardas armados.

Um bom dia, Isabel
De Isabel A. Ferreira a 1 de Setembro de 2021 às 16:48
Obrigada pelo seu comentário, Jorge Orvélio. Na "mouche"
Um bom dia também para si.

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