Como disseram?...
Quem se atreve a torturar um ser magnífico como este, que vale muito mais do que todos os exploradores de Cavalos juntos, não merece ser qualificado como espécie humana…
A notícia é de 29 de Julho de 2012
Mas como não vá o diabo tecê-las!...
Não sei se “isto” é a sério, ou se é uma brincadeira de muito mau gosto (mais uma) que a ser verdade, envergonha Portugal, já tão marcado pela ignomínia.
Como se já não bastasse a (falsa) "corrida" de Touros, teremos mais esta aberração de corrida de Cavalos? Algo tão abominável, condenável e ignóbil como a tourada, e que traz grande sofrimento aos Cavalos, seres extremamente sensíveis e muito mais racionais do que aqueles que os exploram, os usam, os montam, os torturam…?
E com a "santa" casa da (i)misericórdia como acólita deste jogo sujo e repulsivo?
Será que Portugal nunca vai evoluir?
Estamos em franco retrocesso em muitas frentes. Tantas frentes...
E ainda mais esta?
Não posso acreditar que "isto" possa acontecer algum dia. Não no meu pobre país, já com tantas misérias morais, sociais e culturais nas "costas"!
Por que têm tanto ÓDIO aos animais ditos não humanos, que são muito mais racionais do que a raça de falsos humanos que os ODEIA?
Que raça será essa?
Esta raça de “gente” não é minimamente sensível ou sensibilizável. Esta "gente" está totalmente formatada para ser cega e indiferente ao sofrimento dos animais ditos não humanos.
Como podemos combater tanta falta de empatia? Tanta ignorância optativa? Este biocídio?
Só existe um modo: marginalizar esta escória social, até fazê-la sentir nojo de si própria e envergonhar-se de assumir socialmente um gozo tão sádico, obsceno, perverso e criminoso como este.
Espero que os governantes portugueses tenham a hombridade (se e que sabem o que isto é) de abolir não só a abominável tauromaquia, como não apoiar a condenável corrida de Cavalos, onde estes seres magníficos são barbaramente torturados.
Mas ainda há mais:
Num país onde existe uma pobreza social profunda (Portugal é considerado o país mais pobre da Europa, onde existem crianças e adultos a passar fome como uns desgraçados) mas também uma abjecta pobreza moral e cultural, o presidente da Liga Portuguesa de Criadores e Proprietários de Cavalos, um tal de Manuel Armando Oliveira, diz esta coisa absurda: para o desenvolvimento desta actividade em Portugal vai ser preciso construir hipódromos, talvez três (Norte, Centro e Sul), com uma dimensão adaptada à realidade portuguesa…
Que realidade portuguesa?
A realidade da pobreza mental portuguesa? Sim, só pode ser.
Portugal não tem qualquer “tradição” das abomináveis corridas de Cavalos.
Porquê isto agora? Quando o mundo está a deixar estes costumes bárbaros, Portugal importa-os. Portugal importa tudo o que é o lixo dos outros.
Os criadores de Touros estão a ver fugir-lhes o “negócio” e querem substituí-lo por Cavalos? Será isso?
Portugal precisa de construir escolas para os políticos aprenderem a Arte da Democracia (para que saibam que o poder emana do povo e para o povo, e não de uma minoria inculta e abetesgada) e não de construir hipódromos para a tortura de Cavalos.
Portugal precisa de evoluir.
A introdução, no país, de uma aberração desta envergadura é um colossal retrocesso.
Até porque os Cavalos também sofrem, e para quem não sabe desta terrível verdade, aqui fica um texto escrito por quem de direito, por já ter trabalhado com eles:
A DOR DOS CAVALOS
«A língua (dos Cavalos) é o músculo capaz de mais movimentos. É um órgão extremamente enervado e sensível. Os cavalos sofrem atrocidades devido aos ferros que lhes metem na boca e que actuam sobre a gengiva da mandíbula, comprimem a língua e muitas vezes a ferem.
Assim, “cavaleiros” mais ou menos ignorantes, mais ou menos brutais, dominam cruelmente os indefesos animais. Há freios de borracha, menos agressivos.
O Hackamore/Serrilha não actua na boca, mas sim sobre o chanfro, o dorso da cavidade nasal. A sua acção pode ser brutal, havendo casos de fractura do osso nasal, quando se faz uso de grande violência.
Menos terrível, até podendo ser agradável para os cavalos, são cavaleiros sensíveis, que fazem uso suave das rédeas e transmitem as suas ordens à montada por voz, por posição do corpo, por pressão das pernas e prescindem de esporas ou fazem uso suave de esporas de extremidade redonda.
Quando o “homem” se põe a explorar animais, provoca-se neles muito sofrimento.» (Dr. Vasco Reis – Médico Veterinário)
E “isto” não é condizente com a espécie humana.
Mas tão-só com a maldita raça do animal-homem-predador, que já devia ter sido extinto há muito, porque o mundo evoluiu.
E Portugal sempre na cauda do mundo…
Fonte:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2692369