João Soares (ministro da cultura) demite António Lamas do CCB e nomeia Elísio Summavielle, um amiguinho de longa data…
Sai um competente, entra um incompetente!
Não é VERGONHOSO?
Pois é.
O ministro da Cultura João Soares | Álvaro Isidoro/Global Imagens
Fonte:
Pois é melhor tapar a cara, sim… senhor ministro…
Isto será um facto consumado ou o novo governo de ANTÓNIO COSTA (também um aficionado de tourada) ainda poderá reverter a situação?
É que em Espanha (berço da selvajaria tauromáquica) estão a abolir esta barbárie em várias frentes e em centenas de municípios, e em Portugal estão a colocar aficionados em lugares-chave da Cultura e do Poder.
Haverá alguma intenção, ou é apenas coincidência?
E é o presidente da República, é o primeiro-ministro, é o ministro da cultura, é o ministro da agricultura e agora o presidente do CCB, fora os muitos deputados da Nação, que estão na Assembleia da República para assegurar a continuidade da selvajaria tauromáquica. E não sou eu que o digo, são os aficionados, que andam muito contentes com tanta representação no Poder, da classe selvática.
Dizem eles, à boca-rota, que a tauromaquia está bem protegida.
Sabemos disso.
E uma militante ferrenha do PSD até diz mais. Diz que «o lobby das touradas é fortíssimo em Portugal. Vai ser muito difícil combatê-lo»… Ela lá sabe o que diz, e por que o diz…
Mas também sabemos disso.
João Soares diz não ter “hostilidades” com António Lamas, mas todos nós sabemos que tem uma afinidade muito maior e intensa com Elísio Summavielle, que já foi (péssimo) secretário de estado da cultura, no tempo em que Gabriela Canavilhas (outra aficionada de selvajaria tauromáquica) era (péssima) ministra da cultura.
Na origem desta nomeação estará a discordância entre António Lamas e João Soares, no que respeita ao projecto de gestão integrada do chamado "eixo Belém-Ajuda", gestão essa que o actual ministro da cultura lamenta “ter sido pouco prudente”…
Pois…
Mas se não fosse isto, seria outra coisa. O que interessa, é colocar amiguinhos em cargos de relevância.
Sempre assim foi. E continua a ser.
Vira o disco e dança-se o mesmo, entre quem entrar no baile do poder.
E o povo português dorme… dorme…
Dorme… dorme… o soninho dos ingénuos...