Boa tarde, José da Xã.
Agradeço o seu comentário.
Pois tenho a dizer-lhe que a minha gigantesca indignação estende-se também aos cobardes caçadores, bem como a todos os energúmenos que usam e abusam dos animais não-humanos, para bárbaros “divertimentos”, seja em que “modalidade for”: touradas, caça, corridas de Cavalos, rinhas de Galos, corridas de Galgos, tiro aos Pombos, circos, matança pública de porcos, enfim, todos os que andam envolvidos nestas e noutras actividades broncas são gente bronca, trogloditas da pior espécie.
Sei muito bem que a caça e a tauromaquia e as corridas de Cavalos e muitas outras actividades impróprias para serem praticadas pelo Homo Sapiens são uma fonte de receita para o Estado, tal como é a indústria do cigarro, que mata, e depois gasta-se milhares de Euros a tratar os fumadores.
O Estado devia ter vergonha de aceitar estas receitas oriundas de actividades incivilizadas e maléficas. O Estado é um Estado troglodita enquanto tiver trogloditas no poder.
Disse bem, José da Xã, os animais não são só os cães e os gatos, mas os decisores políticos só reconhecem esses como animais. Os outros seres vivos, que mencionou, e mais os Touros, os Cavalos, os seres que vivem nos montados, os Galgos enfim, todos os outros seres vivos que são usados, abusados e torturados para divertir os sádicos trogloditas, para os políticos não são animais, mas sim ervas daninhas. E este modo de tratar a fauna do país só diz da pobreza de espírito dessa gente.
Mahatma Gandhi, o (Grande Espírito) dizia que «a grandeza de uma nação e o seu progresso moral podem ser julgados pela forma como os seus animais humanos e não-humanos são tratados». E em Portugal a maioria dos animais humanos são tratados abaixo de cão, e os animais não-humanos só cães e gatos merecem protecção.
Na minha casa, só para saber, as aranhas têm o seu lugar garantido. As moscas e outros insectos se me entram em casa, abro-lhes as janelas para saírem. As lagartas, que me aparecem nas couves, são postas num lugar apropriado para que se transformem em borboletas, que depois voam pela casa, onde as janelas estão abertas para que possam ir à vida delas. Os caracóis das couves também têm a sua hortinha, para não irem parar ao caixote de lixo. E vivem comigo vários anos.
As touradas são a actividade mais visível, com chorudos subsídios, pagos pelos portugueses que as abominam, e onde os trogloditas se ferem, saem estropiados e morrem, sob o aplauso dos outros trogloditas, e com a cumplicidade dos governantes. E quem paga as despesas do hospital, para onde os levam, somos NÓS.
E tudo isto é absolutamente abominável!