Temo que, na altura devida, estas questões continuem a ser menosprezadas para influenciar a escolha do voto.
Apesar de ser um objectivo comum a PAN e Bloco, a experiência na Assembleia da República diz-nos que nunca obteremos a abolição por decreto. O caminho terá de ser pela via da asfixia financeira do sector da tauromaquia, acabando com os subsídios públicos às actividades tauromáquicas. O PAN sabe muito bem disto e não ter deixado o Bloco fazer o arrastamento dos seus projectos de lei para a última sexta-feira foi uma jogada política rasteira que acabou por penalizar os mesmos: os animais, claro.
Aguardemos por Setembro para percebermos que resultados sairão da votação dos projectos de lei do Bloco.
Já sabemos que enquanto a Assembleia da República não sofrer uma limpeza geral, nada se conseguirá, nem por decreto, nem sem decreto.
A abolição das touradas é uma certeza. Não seremos nós, nenhum de nós, que acabaremos com elas. Elas acabarão por si próprias, e os aficionados serão os maiores colaboradores para a extinção da barbárie.
Todavia, se a Assembleia da República fosse constituída por POLÍTICOS a sério, elas seriam abolidas por decreto, num ápice.
Lamentavelmente, a AR está cheia de fantoches.
Está nas mãos do povo mandar os fantoches ás malvas, e limpar o recinto onde o Mau, o Mal e o Feio se decidem.
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