Comentários:
De Filipe a 9 de Junho de 2015 às 19:12
Recomendo a leitura do seguinte texto:
http://ilcao.cedilha.net/?p=6754

Lembro que o nome de Camões era escrito LVIZ VAZ, portanto, ao escreverem LUIS VAZ, já estão a usar uma grafia diferente. Oh, o desrespeito pela língua de Camões!

Lembro também que a grafia que tanto defendem que não pode e não deve mudar e que, ao ser instituída, está a assassinar a língua Portuguesa, foi amplamente criticada (basta ler o texto de Bernardo Soares) e os argumentos não eram muito diferentes.

Argumentos de Hs que desaparecem, só mesmo na cabeça de gente que critica por ter cão e pelo cão que nem se tem.
De Isabel A. Ferreira a 10 de Junho de 2015 às 12:14
Filipe, agradeço a recomendação do texto, de que gostei bastante.

Camões nasceu LUIZ com Z, e morreu Luiz com Z.
Por isso ninguém tem o direito de mudar o nome de LUIZ de Camões para LUÍS com S.

É bem certo que a Língua Portuguesa evoluiu desde D. Diniz (que também nasceu DINIZ com Z, e morreu DINIZ com Z, e ninguém tem o direito de escrever DINIS com S) o qual oficializou a Língua Portuguesa.

E EVOLUÇÃO não significa DESENRAIZAR a Língua, que é o que este acordo ortográfico 1990, faz.

De PHarmácia passámos para Farmácia. O que mudou não desenraizou a palavra.

Agora, se, por exemplo, escrevermos DIRETOR (que se lê com E fechado, de outro modo está a ler-se MAL), arquitÊto (porque é assim que deve ler-se), SETOR, AÇÃO, FATO, isto é ESTROPIAR A LÍNGUA.

Aqui não há evolução. Há ADULTERAÇÂO.

E ainda há outro detalhe, Filipe: uma LÍNGUA deve impor-se por si própria, não por DECRETO ou para encher os bolsos a EDITORES traidores da Pátria, e sabe-se lá os bolsos de quem mais…

A Língua Portuguesa é uma Língua EUROPEIA, com raízes greco-latinas.

Nada tem a ver com américas ou áfricas ou ásias.

A Língua Inglesa, a Língua Francesa, a Língua Alemã, a Língua Italiana têm PERSONALIDADE PRÓPRIA.

A Língua Portuguesa deixou de a ter, com este malnascido acordo ortográfico 1990, que só interessa aos que são incapazes de aprender a Língua na sua plenitude e complexidade.
De Linguísta a 10 de Junho de 2015 às 13:36
Arquitêto? Não é assim que se lê. Lê-se "Arquitéto". Não diga disparates, minha senhora.
De Isabel A. Ferreira a 10 de Junho de 2015 às 14:50
Ó senhor linguista, vê-se logo que não tem qualquer conhecimento da Língua Portuguesa, se tivesse, saberia por que a palavra ARQUITETO, escrita desta maneira estropiada, se lê arquitÊto.

E arquiteCto, que é como se deve escrever esta palavra, em boa Língua Portuguesa, se lê arquitÉCTo.

É por estas e por outras que este aborto ortográfico tem de ser atirado ao caixote do lixo, que é o lugar onde deve estar. No caixote do lixo.

E os que o defendem devem aprender a Língua, começando pelo alfabeto, e pela origem da palavra ALFABETO.
De Luís não vás a 10 de Junho de 2015 às 22:15
Pela sua lógica, ALFABETO lê-se ALFABÊTO? Já agora, dúvida nunca respondida cabalmente, ABETO lê-se ABÉTO ou ABÊTO?

Essa regra não funciona com tónicas são quase tantas as regras quanto as exceções; é, isso sim, quase geral nas pré-tónicas e, ainda assim, tem exceções.

Quanto ao Vaz, estamos conversadosn basta consultar uma das primeiras edições, salvo erro a segunda, da sua obra maior que a BN disponibiliza para consulta no seu site: verá que nenhuma das grafias usadas nos sécs. XIX, XX e XXI corresponde à que Luís (ou devo grafar LVIS?) deixou para a posteridade.
De Isabel A. Ferreira a 11 de Junho de 2015 às 15:34
Luís, assim não “vás” a lado nenhum.

Se quer entender a minha POSIÇÃO quanto a este ABORTO ORTOGRÁFICO que nos querem impingir (e não a “minha lógica”, porque não se defende uma Língua com lógica), leia este livro, que aconselho vivamente:

«Por Amor à Língua Portuguesa – Ensaio genealógico-filológico, cientifico-linguístico e pedagógico-didáctico, visando a superação crítica do actual Acordo Ortográfico/1990», da autoria de Fernando Paulo Baptista, natural de Viseu, Filólogo em Humanidades Clássicas, pela Universidade de Coimbra.

E talvez... talvez... consiga entender por que se lê alfabÉto, e não alfabÊto…

O que faz falta é dar CONHECIMENTOS à malta… mas isso não interessa ao governo português…

Leia o livro e depois falamos…

E entretanto… “não vás” por aí… Luís...

De João Pedro a 10 de Junho de 2015 às 22:51
Arquiteto lê-se exatamente igual a arquitecto, ou seja, com o E aberto. Para assinalar que uma vogal é fechada usa-se o acento circunflexo. Ou será cicunflêxo?
Assim se fala bom português.
O Português é uma das línguas mais faladas no mundo. Concorda? Terá que reconhecer que isso só acontece porque os Brasileiros falam português, a
língua de Camões.

De Isabel A. Ferreira a 11 de Junho de 2015 às 15:51
João Pedro, "arquiteto" e arquiteCto não se lêem da mesma forma. Aliás o que será um "arquitÊto"????

Quanto ao Português ser uma das línguas mais faladas no mundo.... até pode ser...

Mas não reconheço que a Língua Portuguesa, a Língua de Camões, seja falada ou escrita no Brasil... porque não é.

Eu conheço as duas versões e garanto-lhe que não é a mesma coisa... se fosse, eu não teria de REAPRENDER a Língua de todas as vezes que ia de cá para lá, ou de lá para cá...

E também lhe garanto que nunca mais na minha vida hei-de escrever ATO em vez de ACTO, ou FATO em vez de FACTO.


De Alexandra a 21 de Junho de 2015 às 18:16
De novo, venho aconselhar a leitura ATENTA do Novo Acordo Ortográfico. A palavra "facto" não sofre qualquer "adulteração", para usar as suas palavras.
s
De Isabel A. Ferreira a 24 de Junho de 2015 às 19:44
Não, não sofre qualquer alteração, o faCto.

Mas os acordistas não sabem.
De Alexandra a 21 de Junho de 2015 às 18:08
«Agora, se, por exemplo, escrevermos DIRETOR (que se lê com E fechado, de outro modo está a ler-se MAL), arquitÊto (porque é assim que deve ler-se), SETOR, AÇÃO, FATO, isto é ESTROPIAR A LÍNGUA.

Aqui não há evolução. Há ADULTERAÇÂO.»

Talvez fosse interessante uma revisão do NAO da língua portuguesa (1990)... por exemplo, a palavra "facto" não sofre qualquer alteração.... isso, sim, seria «estropiar» a língua.
Para se ser tão purista há que ter PLENO conhecimento dos factos.

De Isabel A. Ferreira a 24 de Junho de 2015 às 19:48
O acordo (des)ortográfico 1990 é um autêntico ABORTO. Algo de quem nada sabe de nada.

Ponto final parágrafo.
De JoséFins a 9 de Junho de 2016 às 16:26
Muito bem dito, Isabel Ferreira!!!...
Acrescento: quando se poda uma árvore, aparam-se-lhe os ramos e JAMAIS se lhe cortam RAÍZES!!!....
JAFins
De Isabel A. Ferreira a 10 de Junho de 2016 às 14:22
Gostei desta sua comparação.
A Língua poderia ser PODADA, Por que não?

Mas cortando-lhe as raízes a Língua morrerá, e o que restar dela serão troncos que apodrecerão no chão.
De João Castro a 10 de Junho de 2016 às 23:37
Tanto disparate!
Lembro-lhe, a título de exemplo, que antes do AO 90, tínhamos INFLAÇÃO e ACTUAL. Fale-me, agora, um pouco mais sobre essas consoantes não realizadas foneticamente, mas absolutamente indispensáveis para "abrir"(?) as vogais.
De Isabel A. Ferreira a 11 de Junho de 2016 às 15:03
João Castro, faça um favor a si próprio: estude bem as regras mutiladoras do AO90, e as regras do AO45, e os motivos que levaram os sábios de 45 a adaptarem a ortografia, nessa época.

E procure saber também os REAIS motivos dos ignorantes que se atreveram a mexer numa ortografia assente em bases científico-linguísticas (a de 45) para a transformarem numa mixórdia ortográfica sem pés nem cabeça.

Parece-me que o João Castro não é entendido em ortografias, nem em linguística, em genealogia filológica, enfim... Não fale daquilo que não sabe.
Por favor.

Em vez de estará qui a dar-lhe lições de borla, sugiro que leia a seguinte obra:

«Por Amor à Língua Portuguesa» - Ensaio genealógico-filológico, científico-linguístico e pedagógico-didáctico, do filólogo Fernando Paulo Baptista.

E aprenda algo muito importante sobre a Língua Portuguesa. Porque já vi que nem sabe Português, nem acordes.


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