Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2014

A JUVENTUDE TAURINA PORTUGUESA NÃO SABE QUE “CRESCER SÃO E MUITO FELIZ” NÃO É O MESMO QUE CRESCER PSIQUICAMENTE EQUILIBRADO

 

 

 

Ou seja, uma criança menor de 18 anos, que frequenta ou pratica touradas, poderá eventualmente crescer sã do corpo (?) e feliz (quanto mais ignorante, mais feliz), mas quando chega a adulto está mentalmente velha, embrutecida e alienada… incapaz de saber distinguir um boi de um palácio.    

 

Isto está comprovado.

 

Basta analisar os aficionados adultos actuais, que cresceram no meio da bosta, do vinho e da violência, para conferirmos que até podem ter saúde física, mas sofrem de perturbações mentais graves.  

 

E quanto à moral… Coitados!

 

Por isso, Juventude Taurina Portuguesa, uma vez mais apela-se para que não se metam a dizer em público aquilo que desconhecem, porque fazem muito má figura.

 

Ficam muito mal na fotografia.

 

Não emprenhem pelos ouvidos, porque os aficionados adultos nada têm a ensinar-vos senão parvoíces e mentiras.

 

Querem transmitir-vos a incultura que transmitiram a eles…

 

Mas isso é coisa de gente antiquada, ultrapassada. Gente que não evoluiu.

 

Vivem num tempo que já não existe, e arrastam-vos para esse mundinho medíocre, e vocês, que não têm o mínimo sentido crítico, deixam-se ir na onda da idiotice, e tornam-se tão alienados quanto eles.

 

E isso é péssimo.

 

A verdadeira Juventude Portuguesa é Culta, e tem capacidade de raciocínio, sentido crítico e lucidez.

 

O que não é, de todo, o vosso caso.

 

https://www.facebook.com/PROTOIRO/photos/a.152331808134547.29215.118555858178809/725156870852035/?type=1&theater

 

publicado por Isabel A. Ferreira às 10:07

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Comentários:
De José Dores a 21 de Fevereiro de 2014 às 12:43
O que se poderá dizer a pessoas/jovens/crianças que foram educadas a pensar assim?! Acho que nem tem assunto possivel, é um pouco como explicar a um individuo de etnia cigana que a sua filha de 14 anios tem direito a escolher com quem quer casar e é muito nova para o fazer, ele foi educado para pensar assim. Nós poderemos achar a comparação desproporcional, mas isso deve-se ao facto de apenas nestes últimos 10/15 anos a cultura de respeito pelos demais animais tenha surgido na nossa sociedade de forma generalizada.

Assim sendo a única coisa que tenho a dizer a estes jovens é que vocês são os últimos a terem sido educados a desrespeitar os demais animais, que isso poderia ser uma expressão cultural portuguesa, mas a cultura é mutável e está constantemente a alterar-se, é uma mudança continua, logo isso não justifica nada, quando apareceu a tourada, nem havia direitos humanos, direitos da criança, direitos dos animais, a vida humana e não humana valia muito pouco nessa sociedade medieval, qualquer problema ou conflito era resolvido através da força fisica e da morte. Hoje é aceite universalmente que a vida humana deve sempre ser preservada, que o desenvolvimento são da criança deve ser preservado, ainda que ela não tenha noção do que lhe estão a fazer ou os seus pais discordem, dai haverem instituições que retiram a tutela das crianças aos pais e finalmente hoje também se sabe que os touros têm sentimentos, sofrem, sentem dor e merecem respeito por tudo isso... nenhuma destas coisas é incontornável, não haverá cultura, tradição, pessoa, grupo, entidade, politico, grupo partidário, etc., que poderá adiar a abolição da tourada para sempre... não sabemos a data, mas sabemos que o fim chegará.

Juventude Taurina Portuguesa, dizermos que somos sãos e muito felizes é muito fácil e lacónico tendo em conta o contexto, isso é algo que se avalia como diz a Isabel, nós veremos se serão pessoas sãs e felizes.
De Isabel A. Ferreira a 21 de Fevereiro de 2014 às 16:09
Grande lição, José Dores.

Obrigada pelo seu precioso contributo.

Espero que estes jovens possam entender esta mensagem e reflictam nela.

Na realidade quem foi educado para ser aficionado, o que poderá ser senão aficionado?

Mas há algo que pode mudar esse estado: o sentido crítico que vamos ganhando ao longo da vida.

Eu fui educada para ser uma boneca dentro de uma redoma de cristal.

E no entanto liberetei-me dessas amarras, quebrei a redoma e saí para o mundo. Não sou mais boneca e vim para o mundo emprestar a minha voz a quem não tem voz.

Já a emprestei ao ser humano desfavorecido.
Agora chegou a vez dos seres não humanos também desfavorecidos.

A libertação é possível.
De Carlos Ricardo a 22 de Fevereiro de 2014 às 05:22
Parabéns, José Dores !!
Pena que a sua dissertação não chegue a essas crianças. Será, certamente, censurada pelos papás tauromáquicos que até os próprios filhos sacrificam quer na parte mental e moral quer na parte física, quando mais tarde os enviarem para as arenas...

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