De Lilith Marleen a 4 de Agosto de 2015 às 17:18
"Apesar de não ter as mesmas faculdades de um cérebro mais complexo, o gânglio cerebral é suficiente para reagir a estímulos exteriores e para produzir uma sensação de dor. Somando essa proposição biológica com a proposição ética de que todos os animais merecem viver, independentemente da capacidade que estes têm de sentir dor, é evidente que os caracóis estão enquadrados nesse plano moral que oferece-lhes direitos."
Aqui, quem come carne iria argumentar que não é bem assim, "todos os animais merecem viver", porque os animais também se comem uns aos outros.
Tenho ouvido isto tantas vezes ultimamente, Isabel, nem imagina como estou cansada de explicar que um lobo não tem como cultivar feijões numa horta. Nós, como seres humanos, temos ferramentas que nos permitem retirar da terra tudo o que precisamos para levar uma vida saudável e feliz, usando apenas fontes vegetais. Como tal, isso dá-nos algo que só nós temos e que nos diferencia dos outros animais - o poder de ESCOLHER.
Uma escolha entre uma dieta que faz mal à saúde, que causa sofrimento desnecessário e que está na origem da crise mundial que vivemos tanto a nível ambiental como a nível ético e humanístico, e uma dieta perfeitamente saudável que não causa dor a seres sencientes, que não polui tanto o ambiente nem consome tanta água potável, não emite tanto gás metano para a atmosfera nem causa desflorestação, e que se fosse adoptada por todos os humanos acabaria com a fome no mundo 14 vezes... Só não vê quem não quer ver.
É o pior tipo de estúpido, aquele que o é por opção. Por comodismo, porque "sempre se fez assim" e o que é "normal" é bom, porque é socialmente aceite. E ainda têm a lata de gozar com quem é mais sensível e faz escolhas mais Humanas... Cá para mim é só inveja.
Lilith, subscrevo cada palavra que escreveu.
Realmente, é tão fácil entender por que os animais não humanos se comem uns aos outros...
Mas as mentes humanas não evoluídas não conseguem ver o óbvio.
Também já começo a estar farta desta gente que é estúpida e ignorante por opção.
A esperança está na nova geração, mais aberta, mais propícia ao saber.
Obrigada pelo seu comentário lúcido.
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