O Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA) lamenta profundamente a morte de mais uma pessoa, neste caso, a de um homem de 62 anos, durante a realização de uma tourada à corda na ilha de São Jorge. Esta morte é mais uma que vem somar-se à de um homem de 78 anos na ilha da Graciosa, em 2013, e à morte de um homem na ilha do Pico, em 2012. Assim, a trágica estatística das mortes nas touradas à corda na região situa-se, no mínimo, numa pessoa morta por ano.
Para além das pessoas que morrem, o número de feridos graves nas touradas à corda é bastante maior, como indicam os casos que chegam a ser conhecidos apesar de, no geral, raramente serem noticiados. No total, o número de feridos graves e ligeiros nos Açores como consequência das touradas à corda estima-se em mais de 300 em cada ano.
Estes números são necessariamente aproximados em virtude dos feridos e mesmo dos mortos resultantes das touradas à corda, não serem mencionados, na maioria das vezes pela comunicação social. Aliás, é lamentável que, no caso da pessoa recentemente falecida em São Jorge, a comunicação social tenha centrado a notícia exclusivamente nas dificuldades da evacuação médica, que não contestamos, chegando mesmo a não referir, muitas vezes, que a causa primeira da morte foram os ferimentos ocasionados durante uma tourada.
Todas estas mortes inúteis e todos estes numerosos feridos, graves ou ligeiros, poderiam ser facilmente evitados com a definitiva abolição das touradas nos Açores e a sua substituição por eventos culturais que, longe de cultivar a violência e a morte, fomentassem a alegria de viver e o respeito pelas pessoas e pelos animais.
É cada vez mais evidente, nos Açores e em todo o mundo, que está na hora de acabar com esta barbárie absurda e sem sentido, permitindo aos povos evoluir e entrar definitivamente num progresso cultural próprio do século XXI.
Porém, longe deste entendimento, as touradas à corda continuam a receber apoios públicos por parte do governo regional e das autarquias açorianas.
Os governantes fecham os olhos à realidade e parecem varrer os mortos e os feridos para debaixo do tapete.
Mas, ainda são também de lamentar as outras vítimas das touradas à corda: os touros. Infelizmente não são raros os casos de animais que chegam a morrer durante as touradas. São conhecidos casos de touros que morreram de esgotamento e outros que morrem ao embaterem contra um muro. São frequentes também os casos de animais que acabam gravemente feridos, perdendo um ou os dois cornos ao embaterem contra as paredes e muros, ou partindo ossos ao escorregar ou saltar nas ruas. É, ainda, comum ver touros com ferimentos, sangrando e sem que por isso se interrompa a festa.
Apesar de tudo isto, lamenta-se que alguns políticos ainda considerem as touradas como simples “brincadeiras” com os animais.
Partilhando o sentir da maioria da sociedade açoriana, o MCATA considera que não é admissível haver mais nenhuma morte nem mais feridos por causa das touradas à corda.
Por último, o MCATA apela às entidades que têm responsabilidade na matéria para que atuem sem mais demora.
Comunicado do
Movimento Cívico Abolicionista da Tauromaquia nos Açores (MCATA)
03/07/2014
Este vídeo é do ano passado, mas poderia ser da Idade Média ou do ano 2014… Só muda a roupagem… e os acessórios...
Dizem que o homem, que foi colhido por um Touro (que não fez mais do que, legitimamente, se defender do seu carrasco) morreu à espera de transporte.
Pois!
Quem devia transportar e pagar todas as despesas do bolsos deles eram os autarcas que permitem tal "entretenimento" medieval.
Os dinheiros públicos não são para pagar despesas de suicídios legislados.
Então a história desta morte (com a qual ninguém aprendeu nada, como não aprenderam com as outras já existentes) foi uma novela mexicana.
Dizem que (imaginem!) o helicóptero militar usado para estas situações não estava disponível.
Estas situações? E por que haveria de estar um helicóptero militar disponível para transportar um tauricida que se mete a atacar um bovino para se divertir, é ferido, e o povo é que tem de pagar?
O homem ficou gravemente ferido depois de ter sido colhido por um Touro que se defendeu das investidas dos loucos, durante uma tourada à corda, tendo recebido assistência na Unidade de Saúde de Ilha de São Jorge, que, mais tarde, dado o agravamento do quadro clínico, pediu meios para uma transferência urgente para o hospital de Ponta Delgada.
Foi então pedido o tal helicóptero militar, que não estava disponível, por estar em outra missão (não de touradas). Então decidiu-se requisitar (imaginem!) um avião C295, da Força Aérea, mas esta alegou que o aeroporto de São Jorge “não é certificado”.
«Sempre segundo as mesmas fontes, a Força Aérea disponibilizou-se para ir buscar o homem à ilha do Pico, a mais próxima, por o aeroporto ter outra certificação. As autoridades ainda desviaram o percurso de um dos barcos que ligam as ilhas do grupo central dos Açores para fazer a transferência do doente de São Jorge para o Pico, mas o homem acabou por morrer antes de embarcar.» Reza a fonte.
«As autoridades locais, que prestaram estas informações à Lusa garantiram que tudo foi feito para transferir o doente para o hospital.»
O que as autoridades locais, as maiores responsáveis por esta morte, deveriam ter feito, era pôr fim a algo que pertence a um passado remoto e primitivo, quando as gentes locais nada mais tinham para se divertirem, do que usarem e abusarem de animais não-humanos, e reinava uma ignorância desmedida.
Nos Açores, há dinheiro para touradas à corda, mas não há dinheiro para hospitais. Apenas três das nove ilhas do arquipélago têm hospital.
Ao que se vê, o mais importante nestas ilhas, onde a civilização ainda não chegou, é esbanjar milhares de Euros, para as tais touradas. Há gente a passar fome. Mas isso o que interessa?
Em caso de urgência, é a Força Aérea, que tem uma base nas Lajes, na ilha Terceira, que garante a transferência dos doentes.
Só que os casos de feridos e mortos neste divertimento de broncos, tinham de ser tratados à parte, uma vez que recebem dinheiros públicos para se mutilarem e suicidarem, por vontade própria.
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Senhores governantes, ponham a mão na consciência, e façam um acto de contrição, pela culpa que têm nesta, e em todas as outras mortes originadas por este tipo de "diversão" bronca.
Mais um que morreu em nome da estupidez e ao abrigo de leis completamente irracionais.
Fonte:
Mas há mais:
O forcado João Pedro Ávila, dos Amadores da Tertúlia Terceirense, foi colhido por um Touro (que só estava a defender-se dos seus cobardes carrascos), e sofreu forte traumatismo crânio-encefálico com comoção cerebral.
Mais um, para o rol da responsabilidade dos governantes, que permitem estes auto-flagelamentos. E nós todos a pagar.
Isabel A. Ferreira
É deste modo que os animais são amados nos Açores…
Fonte:
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DIZEM QUE É O MANEIO DO GADO “BRAVO”
E que durante o inverno, as ganadarias aproveitam para fazer o “trabalho de casa”, separando o gado, tratando da sanidade animal, mesmo quando as condições atmosféricas são mais adversas.
Que bem tratados e gordos estão estes bovinos…
Fonte:
A Associação Regional de Criadores de Touros da Tourada à Corda em Angra do Heroísmo é liderada desde o início do ano por uma nova geração, composta apenas por filhas de ganadeiros
TRÊS PRECIOSAS CANDIDATAS AO PRÉMIO NOBEL DA INTELIGÊNCIA
ooo
Aqui estão as três preciosas meninas, filhas de ganadeiros açorianos, a defender a tourada à corda, pois claro, que é a única coisa que conhecem desde que nasceram.
Então a Marianinha, que apela à união entre os aficionados para combater os ataques anti-taurinos, diz que «cada um tem a liberdade de gostar ou não, mas a ideia que eles (os anti) transmitem é que não querem que o outro tenha a liberdade de gostar de touradas.»
Mas sabe, Marianinha, é que a tourada não tem nada a ver com liberdade, até porque amarram o bovino com cordas e este não fica com liberdade de se movimentar à vontade dele, ficando à mercê dos carrascos.
Não era esta liberdade?
Ah! Sim, a outra. Mas a outra também não entra aqui. Sabe porquê, Marianinha? Porque torturar um ser vivo não é do âmbito nem da liberdade, nem dos gostos, Mas da Ética, da Evolução, da Cultura Culta, da Civilização...
E sabe que o outro, de que fala, é também o bovino que torturam?
Não ensinaram à menina Marianinha os conceitos de liberdade, de gosto e de respeito? Pois não! Apenas ensinaram que a tortura é uma “tradição religiosa” e pronto. Tem de se fazer para agradar aos santinhos da igreja católica, por ocasião das festas a eles dedicadas.
E sabe, os santinhos devem adorar essa tortura! Quando os torcionários morrerem serão recebidos no céu com muitas palmas e flores, por terem tratado com compaixão os animais não humanos. Vai ser uma festa!
E a Marianinha acrescenta: «Isso é que está mal. Em primeiro lugar, somos humanos, temos de ter respeito pelo próximo e o que acontece é que essas pessoas não respeitam o próximo».
Por acaso a Marianinha sabe o que é ser humano? Também não sabe. Ser humano é ser compassivo, bondoso, caritativo, piedoso, misericordioso, clemente, benevolente, generoso, compreensivo, tudo o que quem tortura bovinos mansos não é.
O senhor padre não ensinou à Marianinha este conceito cristão? Se não ensinou, devia ter ensinado.
E se querem merecer respeito, têm de respeitar o próximo, e o próximo inclui os bovinos, que também são criaturas de Deus.
O senhor padre também não ensinou isto à Marianinha?
Pois… há muito falhanço nos ensinamentos que a igreja devia transmitir aos seus fiéis, e não transmite. E isso é um grande pecado!
Para finalizar, a Marianinha espera esta coisa espantosa: a isenção de taxas para as touradas à corda, já anunciada pela autarquia de Angra de Heroísmo, porque isto é uma mais-valia para os ganadeiros.
Pois claro! Para os ganadeiros. A menina puxa a brasa para a sua sardinha.
E a isenção de taxas para os comerciantes? Para o arroz, o pão e os restantes géneros alimentícios, por exemplo? Não seria mais adequado e não beneficiaria mais gente, gente que passa fome, para que os ganadeiros vivam na fartura?
O que vale é que os ganadeiros não levam para a cova os dinheiros que recebem, mas serão penalizados pela Lei do Retorno, pelo mal que fizeram às criaturas de Deus.
Esta é que é a grande e infalível verdade!
Fonte:
Três grandes cobardes! Isto é o mesmo que bater numa criança a dormir num berço; ou numa velhinha acamada.
Torturar seres indefesos demonstra uma INVIRILIDADE colossal.
Que raça de animais são estes três IRRACIONAIS, que montam três seres racionais e torturam um bebé bovino indefeso?
Não são seres humanos, com toda a certeza.
Há uns tempos atrás um açoriano, que dá pelo nome de Paulo Oliveira, enviou-me o seguinte comentário:
«De Paulo Oliveira a 18 de Setembro de 2013 às 15:40
Acho muito bem que seja contra a tourada á corda, assim como eu sou contra muitas coisas nesta vida, mas acho estranho algumas coisas nestes 12 pontos que enumerou.
Acho que aqui na BRONCOLANDIA nunca ninguém classificou uma tourada como desporto, se são cultura ou não, não sei dizer mas que fazem parte da cultura da Ilha isso não pode ser contestado.
No ponto 3 diz que os touros vivem uma vida de tortura? onde no pasto? no seu habitat? essa não entendi que classifique a tourada como tortura tudo bem agora o caminho destes animais até lá chegarem acho que é ignorância da sua parte.
No ponto 7 diz que prejudica o turismo, aceito mas também quantos recebemos para observar esta tradição? Quando se refere á contribuição para a violência e alcoolismo deve algum estudo que apoie isto ou é o facto de se vender álcool nas touradas?
No ponto 9, pode provar que esses custos são suportados pelos contribuintes?
No 11 quando fala em saúde publica só se corre riscos nas touradas ou se estas vendas ocorrerem fora das touradas passam a ser puras e cristalinas?
Não entendo que interessa que tenha introduzido o costume, ele existe e faz parte da cultura da ilha.
Aceito que seja contra as touradas e a tortura dos animais, mas não é por repetir uma mentira varias vezes que ela se vai tornar realidade. Um abraço e gostava de ter uma resposta sua.»
***
Estes 12 pontos foram enunciados por Jay Nandi, que responde agora ao Paulo Oliveira.
Diga-se que as palavras de Jay Nandi são FEITAS DE SABER, e é importante que se DENUNCIE o que se passa nos AÇORES, para que o mundo saiba e boicote o TURISMO AÇORIANO enquanto “isto” existir por lá…
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Jay Nandi, deixou um comentário ao comentário Ao cuidado dos terceirenses para que aprendam que a tourada à corda é uma violação da dignidade do ser humano e um delito de violência injustificada contra os animais às 13:13, 2013-10-23.
Comentário:
«No ponto 3.º ficou bem explicado porque é que os bovinos criados pela indústria da tourada à corda vivem uma vida de tortura, quer durante as touradas, quer nas ganadarias.
No entanto repete-se: A vida dos bovinos nas ganadarias são tentas (tortura de bebés), ferras (queimadelas com ferros em brasa), separação de bebés das mães à paulada, treinos, abstinência sexual forçada (bovinos machos vivem isolados gerando manadas instáveis, onde imperam as lutas e os consequentes ferimentos e mortes). A maioria dos bovinos não tem acesso a cuidados veterinários. As feridas e ossos partidos nas touradas à corda curam-se ao ar livre por si só. Um touro famoso das touradas à corda da ilha Terceira morreu com problemas cardíacos enterrado no próprio esterco, sem cuidado veterinário algum, em agonia, enquanto era filmado. Como ilustração, aqui fica um bebé bovino a ser torturado na famosa ganadaria açoriana Rego Botelho que custa todos os anos milhões de euros aos contribuintes portugueses!
Quanto ao ponto 7.º, também não é novidade nenhuma que as touradas à corda prejudicam o turismo e contribuem para elevados níveis de violência e alcoolismo. Inúmeros estudos, nomeadamente ao nível das ciências forenses e criminais, estabelecem a relação entre a violência contra os animais e a violência entre humanos.
Allen Brantley, um ex-agente especial do FBI e membro da unidade especial BSU (Behavioral Science Unit) diz mesmo que “Maltratar um animal nunca é apenas um facto lamentável, mas sim um sério alerta de perigo”. Cynthia Hodges, especialista americana em ciências criminais, alerta também para a relação directa entre a violência contra animais e a violência contra seres humanos.
http://www.incasa.org/PDF/2011/animal_human_violence.pdf
Como foi dito, as touradas à corda prejudicam gravemente o turismo da ilha Terceira, já que a violência tauromáquica repele a esmagadora maioria dos estrangeiros, pouco habituados ao culto da violência gratuita contra animais como forma de diversão.
A Ilha Terceira é das que tem menos turistas estrangeiros visitantes no conjunto do arquipélago dos Açores e isso deve-se em grande parte a estas práticas trogloditas de bandos de bêbados atacarem animais pelas ruas.
Os frequentadores das touradas à corda são quase sempre os mesmos e os poucos curiosos que a elas acorrem dificilmente querem repetir a experiência selvática, degradante e indigna à luz dos parâmetros de qualquer pessoa civilizada.
Quanto à relação entre a violência contra os animais e alcoolismo importa referir que existe a mesma lógica de relação directa.
A tortura de bovinos com cordas atrai essencialmente pessoas embriagadas, delinquentes com problemas de integração social e psicopatas insensíveis ao sofrimento dos animais.
Em larga medida, as touradas à corda contribuem para a Terceira se manter no ranking de níveis de alcoolismo. Violência e alcoolismo estimulam-se mutuamente e também aqui não há nada de novo a dizer, que centenas de especialistas já não tenham alertado. No entanto, vamos dar voz aos próprios aficionados envolvidos nas touradas à corda para esclarecer o assunto. José Bertão, delegado municipal de touradas à corda de Angra do Heroísmo, em declarações a um jornal dos Açores diz:
- “Penso que nos ambientes das touradas à corda é muito difícil controlar a venda de bebida. As tascas, que geralmente instalam-se nos limites das touradas, são praticamente invadidas nos intervalos da corrida e os indivíduos que estão a servir não têm capacidade para controlar o fornecimento de álcool, não só a adultos, como a menores. E um pouco vergonhoso, mas acontece. […] O álcool, nomeadamente a cerveja, porque antigamente era mais o vinho, tem a sua função e, na minha opinião, nunca deixará de existir enquanto houver touradas. No entanto, em determinados casos, acho que há abusos. Já andei por alguns países do estrangeiro e nunca vi abusarem tanto do álcool em público como aqui.”
Os terceirenses, não têm nada a ganhar com as touradas, apenas prejuízos derivados dos danos no património público e privado causado pela touradas à corda, e do dinheiro público desviado para meia dúzia de pessoas da indústria tauromáquica, em lugar de ser canalizado para bens e serviços do interesse público dos terceirenses (educação, saúde, etc.). Os valores das taxas pagas pelos organizadores das touradas à corda são anedóticos face aos custos dos prejuízos e subsídios públicos entregues à máfia tauromáquica. Isto para não falar das isenções de taxas e licenças, como acontece nos períodos das festas São Joaninas.
Quanto ao ponto 9.º, que refere que as touradas à corda provocam danos no património público e privado e os seus custos são suportados pelos contribuintes, segue-se uma lista breve dos imensos custos que acarretam as taras de uns poucos doentes:
- Custos em recursos humanos com policiamento e fiscalização municipal;
- Custos com estragos nas vias públicas (calçadas e passeios pedonais);
- Custos com património público destruído e vandalizado (sinais de trânsito, jardins, mobiliário urbano etc.);
- Custos com o património privado danificado (casas e carros);
- Custos financeiros e humanos derivados dos feridos e mortos das touradas à corda, designadamente ao nível do Serviço Nacional de Saúde (SNS);
- Custos económicos decorrentes dos cortes das vias públicas (atrasos e faltas ao trabalho, distribuição de bens etc.).
Os aficionados que provem, que apresentem uma factura que seja comprovativa de danos provocados em touradas à corda reparados pela indústria tauromáquica.
Quanto ao ponto 11º, acerca da venda ambulante durante as touradas à corda, que constitui um perigo para a saúde pública, foi mencionado por ser falso o argumento dos aficionados que dizem que os vendedores dependem das touradas à corda, pois eles podem exercer a sua actividade fora delas.
Não é verdade que exista um grande número de vendedores ambulantes nas touradas à corda. Muito menos é verdade que esses vendedores ambulantes não pudessem vender os seus produtos em outras festas e lugares.
O que os lunáticos aficionados chamam de tascas, trata-se afinal de contas de latas velhas sobre rodas que representam um perigo para a saúde pública. Nem no mais pobre país da África subsariana essas latas sujas e imundas poderiam ser consideradas como tendo peso na economia. Comida e bebida não tem de ser à custa de sofrimento desnecessário dos animais. Seres humanos civilizados comem e bebem sem necessidade de castigar seres inocentes.
Noutros eventos, a venda ambulante de comidas e bebidas, quando feita sem condições, pode de facto acarretar riscos para a saúde pública. Mas no caso das touradas à corda é o pão nosso de cada dia. Dêmos voz aos aficionados, quanto à porcaria a que chamam de tascas das touradas à corda:
“… muitas fazem as bifanas mechem no cabelo depois vao abrir os papo-secos ao tao a soar passem a mao na cara e depois fazem isto ja vi em muitas tascas. […] mesmo as carrinhas em si nunca sao pintadas, as arcas todas sujas, o gelo por vezes vem a cheiras a peixe, ate as vezes as mao de quem tá a servir tao sujas”
Sim é verdade, os aficionados vomitam muita mentira. Sim é verdade, as aldrabices dos aficionados não se tornam verdade por eles as repetirem tantas vezes, porque a triste verdade das touradas à corda está diante dos olhos de todos que a queiram ver.»
Acabámos de receber notícia de mais uma situação trágica que ocorreu por causa das touradas à corda...
Segundo o que nos contaram, ontem 15 Out 2013, na tourada à corda no Porto Judeu, Caminho da Esperança, Angra do Heroísmo (a última desta "época"), um pai levou uma criança para a tourada, sem a presença da mãe.
Este mesmo "pai", deixou a criança em casa de conhecidos e foi para o caminho, para se misturar na multidão da tourada. Segundo quem viu, a criança estava numa varanda, em cima de uma cadeira quando caiu para o caminho, tendo sofrido graves ferimentos. Diz quem viu, que a criança gritava de dores no chão e o sangue lhe saía pela boca... um horror!
São mais importantes os filhos ou as touradas?
Será que desta pobre criança também vão dizer "por morrer uma andorinha não se acaba a Primavera"???...
Será que vai contar como mais um infeliz "acidente" ou como o caso óbvio de negligência de um filho em detrimento de uma pseudo-tradição, bárbara e ultrapassada?...
Até quando???
CHEGA DE TOURADAS!!!
Fonte:
Pobres Touros que caem nas mãos de criaturas sem um pingo de humanidade!
Palavras para quê, se esta imagem fala mais do que mil palavras?
«Apesar da tentativa de proibição por parte de alguns cabecilhas da tortura de bovinos com cordas, os aficionados continuam a publicar imagens decadentes das touradas à corda.
Não podia deixar de ser de outra maneira porque as touradas à corda são pura violência gratuita e isso transparece necessariamente nas imagens captadas nas touradas à corda.
Imagem de um touro a deitar sangue do nariz e da boca durante uma tourada à corda, publicada numa página de aficionados.»
Fonte:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=523479717734761&set=o.228974020492136&type=1&theater
Dedico este texto aos terceirenses fanáticos de touradas à corda, com esperança de que aceitem a realidade (I.A.F.)
Por Vasco Manuel Martins Reis,
(Médico-veterinário, Aljezur, Portugal)
Na tauromaquia são várias as modalidades de abuso de bovinos, tanto em âmbitos privados, como em espectáculos organizados para diversão, desde touradas até garraiadas, vacadas (touradas à corda), etc..
O sofrimento começa na captura e possível “preparação” do bovino para o espectáculo com acções, intervenções para enfraquecer o animal.
Prossegue no transporte causador de pânico, claustrofobia, desgaste, até chegar à arena.
O sofrimento prossegue aqui com susto, provocação por muita gente, ludíbrio por muita gente, violência física por muita gente, esgotamento anímico e físico, ferimentos (por vezes morte). Prossegue depois com mais violência na recolha, no transporte, etc..
Animais são seres dotados de sistema nervoso mais ou menos desenvolvido, que lhes permitem sentir e tomar consciência do que se passa em seu redor e do que é perigoso e agressivo e doloroso. Este facto leva-os a utilizar mecanismos de defesa, ausentes nas plantas. Portanto, medo e dor são essenciais e condições de sobrevivência.
Vacadas e garraiadas e touradas à corda contribuem para insensibilizar, habituar e até viciar crianças e adultos no abuso cruel exercido sobre animais, o que pode propiciar mais violência futura sobre animais e pessoas.
…
A utilização de animais juvenis submetidos à violência de multidões, não pode ser branqueada como “espectáculo que não tem sangue e é só para as crianças se divertirem". Mesmo que não tenha sangue, é responsável por muito sofrimento dos animais.
Contribui, certamente, para a perda de sensibilidade de pessoas, principalmente de crianças, e para o gosto pela cruel tauromaquia. É indissociável de futilidade, sadismo, covardia.
A brincar, a brincar, se viciam pessoas, como sabemos.
São muitas as pessoas conscientes e compassivas que por esta prática de violência e de crueldade se sentem extremamente preocupadas e indignadas e sofrem solidariamente e a consideram anti educativa, fonte de enorme vergonha para o país, lesivo de reputação internacional, obstáculo que dissuade o turismo de pessoas conscientes, que se negam a visitar um país onde tais práticas, que consideram "bárbaras", acontecem!
Muitos turistas aparecem nestes espectáculos por engano e por curiosidade.
De lá saem impressionados e pensando muito negativamente sobre o que presenciaram e sobre a gente portuguesa que, neste nosso permissivo país, tal coisa apoia.
Vasco Manuel Martins Reis,
Médico-veterinário
Aljezur
Portugal
O governo corta na educação e na assistência social e na saúde dos que realmente precisam, e para estes sádicos, que GOSTAM de ser marrados, há tudo e mais alguma coisa…
Esta imagem é brilhante e diz da mentalidade desta espécie de gente: um Touro está a investir contra um sádico, que está ali porque escolheu estar, e um outro, protegido em cima do camião, olha, impávido e sereno, o "espectáculo", e tanto se lhe dá, como se lhe deu que o outro seja ferido ou mesmo dilacerado. Se a vida de um semelhante não vale nada, o que poderá valer a vida de um Touro para gente assim?
«Para os aficionados, as touradas e quejandos, são um vício e nem eles o escondem, antes pelo contrário. Afirmam com orgulho e altivez que tal é algo do qual não podem prescindir, tal como os viciados em drogas.
No entanto, existe uma diferença entre o viciado em drogas e o aficionado, enquanto que o primeiro só prejudica a sua saúde pelo consumo de tais substâncias, o segundo com o seu vício contribui para a tortura e morte de animais.
De um ponto de vista clínico, é óbvio que os aficionados precisam de ser tratados tal como os consumidores de drogas. Ambos sofrem de uma dependência que os debilita e que os faz ser incapazes de conviver numa sociedade que se quer sã.
Num país onde o Estado se arroga de mãezinha de todos os portugueses, onde dita leis do que se deve e não deve fazer em termos de saúde, estas pessoas são um custo acrescido para o sistema.
Sim porque vejamos quanto custa ao SNS o tratamento de aficionados que se põem à frente de touros em touradas à corda, largadas de touros e etc. e que acabam no hospital?
Ninguém apresenta essas contas mas todos nós pagamos. Que raio de país é este que abandona as pessoas de terceira idade à sua sorte, corta nos seus tratamentos e medicamentos, só para citarmos um exemplo e gasta rios de dinheiro a tratar pessoas que se feriram porque estes espectáculos bárbaros continuam a existir e a ser permitidos?
Só num país governado por acéfalos se permite que esta gente continue a beneficiar do sistema.
Prótouro
Pelos touros em liberdade»
http://protouro.wordpress.com/2013/05/15/aficionados-os-viciados-que-abusam-do-sns/
Eis um extracto de um programa da RTP-Açores, onde uma cidadã denuncia o desvio de dinheiro para as touradas, num programa em que o convidado era o Presidente da Associação de Mordomos (ou de Consumidores de Touradas à Corda)
Os terceirenses taurinos continuam a conspurcar a Ilha Terceira com a sua ignorância.